quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ana leva o menino Samuel ao Sacerdote Eli



Elcana, marido de Ana, não contrariou a decisão de ela levar o menino Samuel para sempre, à casa do Sacerdote Eli.

O único pedido de Elcana foi para que Ana só levasse o menino para sempre quando ele desmamasse. Pois, enquanto ele se alimentasse do leite materno, o ideal era que ficasse mais tempo perto da mãe.

Com o leito materno a criança tem condições de crescer com mais força. Além de ficar livres de muitas doenças que atacam os recém-nascidos, principalmente os mais fracos.

Ana, por sua vez, como boa esposa que devia ser, não contrariou o pedido de Elcana dizendo: “Não, eu vou levar o menino agora”, “Preciso levar ele agora, pois assim prometi ao Senhor Deus.” Nada disso, Ana aguardou pacientemente o dia em que desmamasse o menino.

Enquanto isso, o bebê crescia e se fortalecia. Segundo a Bíblia, ele crescia em graça e em beleza.

A mãe, certamente, ficava orgulhosa por ver seu filho crescer forte e sadio. Imagine a criança brincando no colo dela. Se esperneando, remexendo o corpo com graciosidade e agilidade. Imagine também, o que Ana pensava sobre o dia de se separar dele, de uma vez.

Por fim, chegou o dia em que Ana desmamou o menino. Decerto passou alimentá-lo com sopinha de legumes e mingaus. Supomos isso porque a Bíblia não explica como era a alimentação do bebê logo após ser tirado do peito.

A Bíblia diz, no entanto, que era o menino ainda muito criança. Portanto, não sabia andar nem falar.

Mesmo assim, Ana decidiu que era hora de levar seu filho à casa de Eli. Desse modo, aprontou o menino. Juntamente com ele levaria um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho.

Deve ter sido muito difícil para ela fazer isso. Porque, qual mãe teria coragem de pegar seu filho recém-nascido e leva-lo a uma casa estranha, na certeza de que nunca mais poderia tê-lo perto dela?

Todavia, talvez Ana e Elcana juntos, degolaram o novilho e levaram o menino à casa de Eli.

Ao chegarem lá, Ana disse ao sacerdote:

- Tao certo como vive a tua alma, meu Senhor, eu sou a mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor Deus.

Ela explicou:

- Por este menino orava eu, e o Senhor Deus me concedeu a petição que eu lhe fiz.

Ana disse mais:

- Pelo que também agora eu o entrego ao Senhor. Por todos os dias que viver pertencerá ao Senhor.

E mulher e marido adoraram ali o Senhor. Depois foram embora.

1 Samuel 1.24-28

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