Muito em breve chegará o “Dia do Senhor”, o dia em que toda a rebelião, desde o Eden será julgada por Deus. Toda a iniquidade e toda a desobediência, todas as contas serão ajustadas, tudo o que está errado será colocado em seu devido lugar. O profeta Joel fala a respeito deste dia, e a respeito dele mesmo pouco sabemos, apenas que era filho de Petuel.
“Joel” parece ter sido um nome comum, só no Antigo Testamento encontramos treze indivíduos com esse nome. O autor do livro parece ter vivido em Jerusalém e em especial pertencia a Juda, o Reino do Sul. A data tradicional de sua composição é 835 a.C., mas os críticos a questionam alegando que o livro não faz menção alguma de reis de Israel ou de Judá. Enquanto outros sugerem que o livro foi escrito em um período que a monarquia não exercia controle político. Foi o que aconteceu nos primeiros anos de Joás, ocasião em que o sumo sacerdote Joiada governou até que o rei atingisse idade apropriada (2 Rs 11-12; 2 Cr 22.10-24.16)
Para os críticos a frase: “em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém” (3.1) está associada aleatoriamente com o cativeiro babilônico, e com os do período de Filipe II, rei da Macedônia, pai de Alexandre, o grande. Assim, datam o texto como obra do ano de 350 a.C. O argumento é defendido levando em consideração que no período pós exílio já não havia reis em Israel. Caso este argumento esteja correto é Joel é sucessor de Isaías e Amós, sendo assim ele é quem cita os profetas e não o contrário.
As evidências em favor da data que antecede Isaías e Amós são mais favoráveis.
O livro de Joel destaca o poder e a soberania de Deus e introduz uma maldição sobre a terra, advinda do próprio Deus, “O Dia do Senhor”. A descrição da terrível praga de gafanhotos e a devastação causada por essas criaturas significa apenas o prenúncio da quegada deste juízo. O autor destaca que todos devem abandonar seus pecados e voltarem-se o mais rápido possível para Deus, que e bondoso para salvar todo aquele que invocar seu nome (Joel 2.32).
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