"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Reflexão de Sexta-Feira


“E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu
sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo”. Mateus 16:15-16


Se há uma pergunta que importa acima de qualquer outra é esta
– quem é Jesus para você? Parece óbvio. Imaginamos que todos
que leva o nome de Cristo tem o Senhor em primeiro lugar. Mas,
quando escutamos as conversas, quando olhamos as vidas de muitos,
percebemos a multidão de coisas, muitas delas boas, porém
secundárias, que predominam. Se Jesus é apenas uma idéia de para
onde estamos indo, um elemento na nossa pregação, um ponto de
referência de como vivemos nossas vidas, então não somos os
seguidores que ele está procurando. Você realmente enxergou
Jesus? Max Lucado bem observou que "Muitos têm olhado para Jesus,
mas, poucos o viram... Apenas poucos penetraram a névoa da
religiosidade e o descobriram. Poucos ousaram ficar de pé, olho no
olho, de coração para coração com Jesus e dizer, 'Eu creio que
você é o Filho de Deus'." Você consegue dizer isso? Então
bendito és. Se, honestamente, você ainda não consegue, eu lhe
suplico, continue olhando para Jesus. Continue escutando. Continue
seguindo os passos que ele nos deixou. Ele não está longe. Se
continuar, você o verá. Logo na frente. E você nunca mais vai
querer olhar para qualquer outro. Ele é maravilhoso!

Ele Deixou o Filho Ir


Ele deixou o filho ir

A história de nosso Senhor sobre um filho pródigo ilustra o amor e a graça de Deus para as pessoas desobedientes. A história é sobre a salvação. É o ponto principal da parábola. Mas não podemos evitar ver outras lições grandes e poderosas. Uma lição aqui é de um pai que deixou seu filho ir. Todo pai luta com isso. Chegará uma hora quando nossos filhos farão decisões e escolhas com as quais nós não concordamos. Pais amorosos tentarão convencer seus filhos a fazer de outra maneira. Às vezes, os filhos já decidiram e simplesmente não serão convencidos do contrário. Os pais podem implorar, repetir, pregar, ameaçar, chorar e orar. O pai na história de Jesus, que representa Deus, deixou o filho ir.

“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lucas 15:11-13)

Frequentemente os pais se culpam pelas escolhas insensatas que seus filhos fizeram. Eles se perguntam, “Talvez fomos rígidos demais?” ou “Talvez lhes demos liberdade demais?” O filho mais novo de Lucas 15 cometeu alguns erros grandes. Alguém ousaria culpar Deus pelas escolhas que este filho fez? Deus foi um pai ruim? Deus foi rígido demais? Uma das coisas mais difíceis a fazer é deixar um ente querido arcar com as consequências das escolhas que fez.

É preciso aprender a responsabilidade. Há consequências pelas escolhas. Pode observar que o Pai não correu atrás do seu filho em Lucas 15. Nem mandou dinheiro para ele quando estava humilhado e acabado. O rapaz aprendeu uma lição. Ele percebeu que a vida em casa era melhor do que a aventura no pecado e aprendeu que seu pai era um amigo gracioso e benevolente, isso porque seu pai o deixou ir.

Deixar ir

● Deixar ir não significa parar de se preocupar, significa que não posso fazer pela outra pessoa.

● Deixar ir não significa me isolar da pessoa, é o reconhecimento de que eu não posso controlá-la.

● Deixar ir não é capacitar, mas é permitir que aprenda com as consequências.

● Deixar ir é admitir a impotência, que significa que o resultado não está nas minhas mãos.

● Deixar ir não é cuidar de, mas se preocupar com.

● Deixar ir não é consertar, mas é dar apoio.

● Deixar ir não é estar no meio organizando todos os resultados, mas é permitir que os outros causem seus próprios resultados.

● Deixar ir não é ser protetor, é permitir que o outro enfrente a realidade.

● Deixar ir não é negar, é aceitar.

● Deixar ir é temer menos e viver mais.

–por Roger Shouse

Jovens adultos abandonando o cristianismo bate recorde


Mais do que em gerações anteriores, jovens na casa dos 20 e 30 anos estão abandonando a fé cristã. Por quê?

Sociólogos estão vendo acontecer entre os jovens adultos dos EUA uma grande mudança: o abandono do cristianismo. Uma resposta honesta requer um exame deste “êxodo” e alguns questionamentos sobre os motivos desta mudança.

Estudos recentes trouxeram à luz esta questão. Entre os resultados divulgados pela American Religious Identification Survey [Pesquisa de Identificação da Religião nos EUA] em 2009, um aspecto merece destaque. A porcentagem de americanos que afirmam ser “sem religião” quase duplicou em duas décadas, De 8,1%, em 1990, chegaram a 15% em 2008. Essa tendência não está limitada a uma região. Os “sem religião”, cuja resposta à pergunta sobre afiliação religiosa foi “nenhuma”, foi o único grupo que cresceu em todos os estados americanos, incluindo o conservador “cinturão bíblico” no sul. Os “sem religião” são mais numerosos entre os jovens: 22% dos entrevistados entre 18 a 29 anos alegou não ter religião, em contraste com os 11% de 1990. O estudo também descobriu que 73% deles cresceram em famílias religiosas, sendo que 66% foram descritos pelo estudo como “desconvertidos”.

Outros resultados da pesquisa foram ainda mais desanimadores. Em maio de 2009, durante o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa feita para seu livro American grace, lançado recentemente. Eles relatam que “os jovens americanos estão abandonando a religião em um ritmo alarmante, de cinco a seis vezes a taxa histórica (hoje, 30-40% não têm religião, contra 5-10% da geração passada)”.

Houve uma queda correspondente na participação em igrejas. Segundo o centro de pesquisas Rainer, aproximadamente 70% dos americanos deixam de se envolver com a igreja entre os 18 e 22 anos. O Grupo Barna estima que 80% daqueles que foram criados na igreja serão “desligados” ao completar 29 anos. David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, descreve essa realidade em termos alarmantes: “Imagine uma foto do grupo de jovens que são membros de sua igreja (ou fazem parte da comunidade de crentes) em um ano qualquer. Pegue um pincel atômico grande e risque três de cada quatro rostos. Este é o número provável de desligamento espiritual durante as próximas duas décadas “.

Em seu livro unChristian [não Cristão], Kinnaman baseou suas descobertas em milhares de entrevistas que fez com jovens adultos. Entre suas muitas conclusões está a seguinte: “A ampla maioria das pessoas de fora [da fé cristã] neste país, particularmente entre as gerações mais jovens, na verdade são indivíduos sem igreja”. Ele relata que 65% dos jovens entrevistados dizem ter assumido um compromisso com Jesus Cristo em algum momento. Em outras palavras, a maioria dos que hoje são incrédulos são antigos amigos e adoradores de Jesus, foram crianças que uma dia o aceitaram.

Para esclarecer o discurso de Kinnaman, o problema hoje não são os “não cristãos”, mas os muitos ex-cristãos. Ou seja, não se trata de um “povo não alcançado.” Eles são nossos irmãos, irmãs, filhos, filhas e amigos. Eles já estiveram vivendo entre nós na igreja.

Em seu recente livro Christians Are Hate-Filled Hypocrites … and Other Lies You’ve Been Told, [Cristãos são hipócritas cheios de ódio... e outras mentiras que lhe contaram], o sociólogo Bradley Wright diz que essa tendência de os jovens abandonarem a fé em números recordes é “um dos mitos” do cristianismo contemporâneo. Wright vai na contramão, dizendo que cada geração é vista com desconfiança pelos mais velhos. Embora reconheça que “não podemos saber ao certo o que vai acontecer”, Wright acredita que a melhor aposta é que a história vai se repetir: “…os jovens geralmente abandonam a religião organizada quando saem de casa e se desligam da família, mas voltam quando começam a formar suas próprias famílias”.

Então, jovens de 20 a 30 e poucos anos estão abandonando a fé, mas por quê? Quando pergunto às pessoas da igreja, recebo alguma variação desta resposta: compromisso moral. Uma adolescente vai para a faculdade e começa a frequentar festas. Um jovem decide morar com sua namorada. Logo, os conflitos entre a fé e o comportamento tornam-se insuportáveis. Cansados de ter a consciência pesada e não querendo abandonar um estilo de vida pecaminoso, optam por abandonar seu compromisso cristão. Podem citar ceticismo intelectual ou decepções com a igreja, mas isso é mais uma espécie de cortina de fumaça para a esconder a verdadeira razão. “Eles mudam de credo para coincidir com suas obras”, diriam os meus pais.

Existe alguma verdade nisso, mais do que a maioria dos jovens que seguiram esse caminho gostaria de admitir. A vida cristã fica mais difícil ao enfrentar muitas tentações. Durante o ano passado, fiz entrevistas com dezenas de ex-cristãos. Apenas dois foram honestos o suficiente para citar questões morais como a principal razão do abandono da fé. Muitos experimentaram crises intelectuais que pareciam, convenientemente, coincidir com um estilo de vida fora dos limites da moralidade cristã.

O que os afastou na maioria das vezes? Os motivos de cada um são particulares, mas percebi nas entrevistas que a maioria foi exposta a uma forma superficial de cristianismo que acabou “vacinado-os” contra uma fé autêntica. Quando o sociólogo Christian Smith e sua equipe examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos, encontraram a maioria deles praticando uma religião que seria melhor descrita como “deísmo moralista terapêutico”. Colocam assim Deus como um Criador distante, que abençoa as pessoas “boas, legais e justas”. Seu objetivo principal é ajudar os crentes a “serem felizes e sentirem-se bem”.

A resposta cristã

As razões para o abandono são complexas. Uma parte significativa tem a ver com a nova cultura que vivemos, e há muito a ser pensado sobre isso. Mas os membros das igreja ainda tem controle sobre pelo menos uma parte do problema: o tipo de resposta dada.

Enquanto ficam perplexos, e com razão, ou mesmo arrasados, quando veem entes queridos se afastarem, não deveriam deixar que a tristeza tome conta deles. Conversei com um pai que estava deprimido ao ver seu filho adulto abandonar a fé. Ele disse que seu filho estava metido “em coisas satânicas”. Depois de uma pequena sondagem, descobri que o filho na verdade era um politeísta. Ele amava Jesus, mas via-o como uma figura em um panteão de seres espirituais. Ou seja, algo muito distante da avaliação de seu pai.

Ao falar com quem abandonou a fé, geralmente os cristãos tem uma dessas duas reaçõesopostas e igualmente prejudiciais: partem para a ofensiva, dando um sermão cheio de julgamento ou ficam na defensiva, não se envolvendo no problema.

Observei durante as entrevistas outro padrão inquietante. Quase todos com quem falei lembraram que, antes de abandonar a fé, eram interrompidos quando expressavam suas dúvidas. Alguns foram ridicularizados na frente de colegas por causa de suas “perguntas insolentes”. Outros dizem ter recebido respostas banais às suas perguntas e foram repreendidos por não aceitá-las. Um deles recebeu literalmente um tapa na cara.

Em 2008, durante a reunião da Associação Americana de Sociologia, estudiosos das Universidades de Connecticut e do Oregon relataram que “a contribuição mais comum para a desconversão dos entrevistados foi os cristãos aumentarem as dúvidas já existentes”. Os “desconvertidos” afirmam ter “compartilhado suas dúvidas crescentes com amigo ou membro da família cristãos, apenas para ouvir respostas banais e inúteis”.

Este texto foi escrito por Drew Dyck para a Christianity Today. Drew é autor do livro Generation Ex-Christian: Why Young Adults Are Leaving the Faith and How to Bring Them Back [Geração de ex-cristãos: por que os jovens adultos estão abandonando a fé e como podemos trazê-los de volta]

Tradução e edição: Jarbas Aragão. Todos os direitos de tradução reservados.

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reflexão de Quinta Feira


“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem
perder a sua vida por minha causa, a encontrará.”
-- Mateus 16:25



Jesus não nos chama a perder as nossas vidas por uma causa, por
um ideal ou filosofia. Ele nos chama a arriscar as nossas vidas por
ele. Ele disse "Quem perder a sua vida por minha causa, a
encontrará." Não é pelo Cristianismo, pela igreja ou a Bíblia.
É por causa de uma pessoa - Jesus Cristo. Será que só quem
morrer pela fé encontrará a vida? Quantos vão ter que realmente
morrer por Jesus? Ele disse "quem" preferir salvar a vida a
perderá, e "quem" perder a vida por causa dele a encontrará.
Então isso é algo que todos nós precisamos fazer. Como? Você
deita sua vida no altar quando você ignora o desprezo de colegas e
fala para eles da sua fé em Jesus. Você entrega sua vida nas
mãos dele quando você recusa um serviço que traria desonra ao
nome de Jesus. Há mil e uma maneiras de morrer por Jesus e é pela
graça dEle que Ele nos permite escolher a cada dia, a cada hora, a
opção que ele mesmo escolheria. É só quando abrimos mão da
“nossa” vida que realmente começamos a descobrir uma força
– maior que a própria vida – tomando conta de nós. É Jesus
dando vida onde nós entregamos a nossa, o Espírito vivificando
onde nossa alma se rendeu. Tudo que você deixar por causa de Jesus
você encontrará de forma infinitamente superior no caminho da
cruz. Abra mão da sua vida, que Jesus lhe dará outra bem melhor
hermeneutica.com

Foge Com Teu Filho




Quase todo mundo conhece a história do nascimento de Jesus; que não havia lugar para José e Maria nas hospedarias, que Jesus nasceu numa manjedoura, que os anjos anunciaram seu nascimento aos pastores que viviam nos campos e que Jesus recebeu presentes dos viajantes.

Há, porém, uma parte desta história que, apesar de impressionante, é muito pouco conhecida: a fuga deles para o Egito. Como é que eles conseguiram escapar das mãos do Rei Herodes?

Para você entender a profundidade e as implicações deste fato, imagine que você mora num país dirigido por um ditador com poder de vida e morte sobre a população. Imagine, também, que, com a ajuda do governador do seu estado, do prefeito da sua cidade, do exército, da polícia e do serviço de inteligência, este ditador estivesse procurando os seus filhos para os matar, quais as chances deles escaparem com vida?

Era mais ou menos esta a situação da família de Jesus, mas, milagrosamente, eles conseguiram escapar. Por isso, esta história merece a nossa atenção, pois contém lições vitais para as famílias, especialmente para os pais que estão preocupados com a vida e o futuro de seus filhos.

“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.

Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito...

Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo.

Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde esta o menino. E, vendo, eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e; abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.

Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.

Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; e lá ficou até a morte de Herodes...

Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Então se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Rama, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável, porque não mais existem”.

Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel. Mt 2.1-21

Quem era este Herodes, rei terrível? Como se tornou rei dos judeus? O que a história nos conta sobre este homem? Bem, Herodes não era exatamente um rei, mas, sim, um procurador romano (com poderes de um rei).

Foi nomeado Procurador da Judéia em 47 a.C. Nesta época, a nação de Israel estava debaixo do poderio do Império Romano e era costume dos romanos nomear como Procurador alguém do próprio local (desde de que atendesse aos interesses do império romano, é claro).

Mas, apesar de ter cidadania judaica, Herodes não era judeu; ele era edomita, descendente de Edom, um povo que havia sido derrotado e levado à força ao judaísmo por um general judeu, João Hircano, em 130 a.C.

Aproveitando-se dos plenos poderes que Roma lhe concedeu, Herodes resolveu vingar a derrota sofrida pelo seu povo 83 anos antes. E sua vingança foi macabra. Para poder aproximar-se da família de João Hircano, Herodes casou-se com uma das suas descendentes e foi assassinando seus parentes, um por um. Por fim, matou a própria esposa e os filhos que teve com ela, extinguindo da face da Terra aquela importante família de heróis do povo judeu.

Mas, sua loucura não se limitou ao sangue de seus inimigos; mandou matar Antípatre, seu filho com outra esposa, para que ele não dividisse o reino com seu irmão. Matou, ainda, dezenas de outras pessoas. E providenciou para que, após a sua morte, todos os nobres da corte do rei fossem assassinados de uma só vez, para que “não houvesse falta de lágrimas” por ocasião do seu enterro. Era um homem sanguinário, insano e obcecado pelo poder e por vingança.

Ao saberem que este lunático queria matar o menino Jesus, José e Maria não perderam um só minuto. Fugiram para longe, para o Egito, para salvar suas próprias vidas e a vida de seu filho. Mas, a pergunta que eu fiz no início ainda precisa de respostas: “Como é que esta família pobre, com um recém-nascido nos braços, conseguiu escapar da fúria de um rei inescrupuloso como Herodes?”.

Esta história tem muitas lições para nós, pais, pois nossos filhos também estão correndo perigo, se não tão grandes, muito parecidos em alguns aspectos com os perigos enfrentados por José e Maria.

Sem medo de errar, podemos traçar um verdadeiro paralelo entre os perigos que Herodes representava para o menino Jesus e o próprio Satanás.

A Bíblia descreve o diabo como “o príncipe deste mundo”; um assassino, aquele que “... anda ao redor como leão que ruge, buscando a quem possa tragar”; aquele que veio somente para “matar, roubar e destruir”. Ele já matou e muita gente, e ainda matará.

Valendo-se da inexperiência da juventude e da necessidade natural que eles têm de se integrar a um grupo da sua idade, Satanás está, literalmente, fazendo armadilhas e matando os nossos filhos; eles estão sendo aliciados, alienados, enganados, confundidos, atropelados, acidentados, drogados, estuprados, esfaqueados – todos os dias, centenas morrem. Em porta de bar, bailão, boate, festinha de garagem, briga de rua, briga de gangue, briga de nada, roda de fumo, de álcool, de pó ou de pedra, em discussões e sem discussões, com motivo e sem motivo – todos os dias, centenas morrem.

Todos os dias, nos noticiários, podemos ver as mães “chorando por seus filhos e inconsoláveis porque não mais existem”.

Ficamos em casa com “o coração na mão”, quando eles saem à noite ou quando, mesmo de dia, demoram a voltar para casa.

Mas, a boa notícia que esta história nos traz, é que os pais não precisam ficar passivos nesta história, apenas torcendo ou rezando para que eles voltem são e salvos.

É possível interferir, interagir, participar, de um jeito certo e seguro. Todas as lições desta história incrível podem ser resumidas numa única frase, curta e grossa. A mesma frase que o anjo falou para José em sonho:

FOGE COM TEU FILHO!

Mas, o que significa isso? Significa que não podemos afastar nossos filhos da sociedade, não podemos colocá-los numa redoma de vidro, não podemos escondê-los para sempre debaixo das nossas asas, mas, podemos mantê-los afastados das armadilhas que Satanás já preparou para eles.

Como? Do mesmo jeito que fizeram José e Maria. Preste atenção nos detalhes desta história:

1. JOSÉ E MARIA ESTAVAM LIGADOS EM DEUS
- Maria viu o anjo de Deus e conversou com ele.
- José recebeu preciosas instruções do anjo de Deus, enquanto dormia.

Certa vez fui ao enterro de uma jovem, esfaqueada numa festinha de garagem. Fiquei muito impressionado com tudo, mas, o que mais me choca ainda hoje é quando me lembro do lamento e do remorso de sua mãe, que, chorando, repetia várias vezes: “Meus Deus, que arrependimento... alguma coisa estava me avisando para não deixá-la sair ontem”.

Pais, se liguem em Deus. “Coisa” não fala, não avisa. Quem avisa, é Deus. Quem fala, é Deus. Quem alerta dos perigos que nossos filhos estão correndo, é Deus. É Deus, que ama nossos filhos tanto quanto nós.

Da próxima vez que “alguma coisa” estiver alertando-os, parem, ajoelhem-se, peçam instrução a Deus e, nem que tenham que arrumar uma briga com seus filhos, expliquem para eles o quê vocês estão sentindo e não permitam que saiam para aquele encontro, passeio ou festa.

FOGE COM TEU FILHO!


2. JOSÉ E MARIA ESTAVAM LIGADOS UM AO OUTRO
Havia uma cumplicidade entre eles. Esta cumplicidade aparece desde o anúncio da gravidez de Maria, e fica em relevo quando foi para fugir para o Egito. Já que tinham algo a fazer, fizeram juntos, sem reservas, sem adiamentos, sem ‘mas’ nem ‘porém’, sem opiniões divididas.

Nossos filhos ficam confusos que há duas vozes de comando dentro de casa. Um diz ‘sim’, o outro diz ‘não’. Eles até se aproveitam desta fraqueza do casal, jogam um contra o outro e os manipula para conseguir o que querem.

Pais, sejam mais que marido e mulher. Sejam cúmplices. Formem um time, uma equipe, um exército de dois. Caminhem juntos. Seus filhos se sentirão muito mais seguros percebendo que há união e unidade no casal e não ficarão tentados a manipulá-los. Quando houver um ‘não’, que seja do casal; quando houver um ‘sim’, a mesma coisa.
FOGE COM TEU FILHO!


3. JOSÉ E MARIA ESTAVAM LIGADOS AO FILHO
Deus lhes deu aquela criança para que cuidassem dela até que ela estivesse em condições de enfrentar a vida sozinho. Anos mais tarde, Jesus enfrentou o próprio diabo – e o venceu na tentação do deserto. Antes de sua morte na cruz, enfrentou sozinho Pilatos e o neto de Herodes.

Criá-los é tarefa difícil, mas temos que ser responsáveis por nossos filhos até que eles crescem, em todos os sentidos. Mesmo que algum deles te diga: “-Eu não sou mais criança”, ele ainda é uma criança e não sabe se defender sozinho. Nem Jesus, o próprio Filho de Deus, sabia se defender sozinho enquanto ainda era uma criança.

Nossos filhos são a missão que Deus nos deu na face da Terra. Se os perdemos, além do sofrimento insuportável, teremos que carregar o peso da derrota, pois teremos falhado como pais.

Liguem-se aos seus filhos. Conversem com eles. Ensine-os a enxergar os perigos da vida. Ensine truques a eles, para escapar das armadilhas de Satanás, coisas práticas como, por exemplo: “-Filho, se teu amigo quiser dirigir depois de ter ingerido bebida alcoólica, não entre no carro. Telefone para mim, que eu vou te buscar. Seja a hora que for”. Perca uma hora de sono, mas não perca seu filho num acidente estúpido.

Acima de tudo, porém, ensine-os a depender de Deus. Ensine-os a orar, a pedir a proteção divina. Ensine-os que não é vergonha ter fé, mesmo que seus amigos pensem ao contrário.

A maior herança que os pais podem deixar para os filhos é a educação. Eduque seus filhos para a vida profissional, mas, por favor, eduque-os ainda mais para a vida espiritual.
FOGE COM TEU FILHO!


4. JOSÉ E MARIA ERAM REALISTAS
Eles não tinham dúvida alguma de que Herodes iria matar Jesus, se colocasse suas mãos nele.

Muitos casais perderam seus filhos porque não se deram conta que a desgraça pode acontecer em qualquer casa, em qualquer família. Parece que para eles as coisas ruins só podiam acontecer com o filho do vizinho, nunca com os seus filhos, até que um dia...

Pais, acordem! Neste exato momento há um traficante tentando viciar seu filho, e ele não está longe. Talvez esteja lá naquela esquina onde seu filho fica até tarde da noite, ou dentro da escola, na sala de aula ou até mesmo dentro de casa, pela Internet.

Neste exato momento alguém pode estar induzindo seu filho a beber, fumar, cheirar, ‘picar’, ‘transar’, prostituir, roubar, mentir. E, este alguém nem sempre é um estranho. Pesquisas confirmam que a maioria das meninas que sofreram violência sexual na infância foram estupradas por pessoas de confiança da família, incluindo parentes.

O diabo é cheio de truques e tem muitos auxiliares que, em troca de um punhado de moedas ou de um minuto de prazer, irá trair sua confiança e destruir sua família.

Não precisam se transformar em pais neuróticos, mas, sejam realistas! Procurem antever o perigo real de cada situação. Não existe mais ‘festinha inocente’. O mal se espalhou. Você não pode manter seus filhos numa redoma, mas pode – e deve – ensiná-los a ver o perigo para se proteger.
FOGE COM TEU FILHO!


5. JOSÉ E MARIA ERAM OBEDIENTES À VOZ DE DEUS
- Deus disse: “Foge para o Egito”. Eles obedeceram.
- Depois, Deus disse: “Agora voltem, mas, evitem passar pela Judéia e vão morar em Nazaré”. Eles obedeceram, novamente.

Alguns pais estão ligados em Deus e já aprenderam a ouvir sua voz, mas não obedecem. Deus dá uma ordem, mas, eles fazem diferente.

Deixam-se levar pelos pedidos ou pelas reclamações de seus filhos ou ficam preocupados com a opinião dos outros e fazem tudo errado: cedem quando deveriam ser firmes ou proíbem quando deveriam permitir.

Se quisermos salvar nossos filhos temos que aprender que às vezes é preciso “fugir para o Egito”, mas, noutras vezes, é preciso voltar e enfrentar a vida de frente.

Nossos filhos são como nós, aprendem com seus próprios erros. Se eles não enfrentarem certas situações, jamais irão crescer, jamais serão responsáveis e maduros.

Tem pais que adotam um padrão. Uns sempre dizem ‘sim’ aos filhos; outros sempre dizem ‘não’. Isto não é inteligente. Não existe uma resposta pronta para todas as situações da vida. Mas, como saber quando dizer ‘não’ e quando dizer ‘sim’? Peçam orientação a Deus e obedeçam à Sua voz.

Às vezes uma "Retirada Estratégica" é melhor; noutras vezes, "O ataque é a melhor defesa".
FOGE COM TEU FILHO!


6. JOSÉ E MARIA DEPENDIAM DE DEUS
Mesmo que você converse muito com seus filhos. Mesmo que eles tenham aprendido tudo o que você sempre lhes ensinou. Mesmo que você os tenha preparado para as mais diversas armadilhas que o diabo já colocou no caminho deles, sempre haverá um truque novo, um golpe que ainda não foi aplicado, uma conversa ‘fiada’ que eles não conseguirão discernir, uma sedução irresistível, uma situação que você não imaginou e que, devido a inexperiência deles, os deixarão em dificuldade.

Conheci excelentes casais que preparam seus filhos do melhor jeito que sabiam, mas, ainda assim, infelizmente, vieram a perdê-los. Não foi culpa deles. Como eu disse, o diabo tem muitos truques; a maioria destes truques são tão antigos quanto a raça humana, mas, alguns, são novos. E muitos caem.

Por isso eu recomendo aos pais: não confiem apenas no que vocês ‘passaram’ para seus filhos. Mantenham sua própria vida espiritual em ordem. Confiem em Deus. Depositem seus filhos aos pés de Jesus.

Orem por seus filhos; orem pelos amigos de seus filhos; orem por seus relacionamentos amorosos; orem pelos lugares que eles freqüentam; orem pelos filhos dos outros que lá estão também; orem, inclusive, pelos inimigos dos seus filhos.

Depois, deitem e durmam em paz, na dependência de Deus. Uma vez que vocês os tenham colocado nas mãos de Deus, creia de todo o coração que o Pai está no comando.
FOGE COM TEU FILHO!

Conclusão
Como José e Maria conseguiram salvar seu filho das mãos de Herodes, este terrível rei?
- Eles estavam ligados em Deus.
- Eles estavam ligados um ao outro.
- Eles estavam ligados ao filho.
- Eles eram realistas.
- Eles eram obedientes à voz de Deus.
- Eles dependiam de Deus.

Façamos o mesmo!
Venha, vamos pedir sabedoria e disposição a Deus. Vamos pedir que Ele nos ensine quando devemos "Fugir com nossos filhos" e quando devemos enfrentar as situações que a vida nos impõe.

Deus seja louvado!

Autor: Pr Franco

Doação de Sangue



Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave.

Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.

Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la.

Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não.

Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.

O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:
- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou:
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?

- Porque ela é minha amiga.

[Fato relatado como verídico]


Ninguém tem maior amor do que este,
de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
João 15.13

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Reflexão Quarta Feira


Então Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser
acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”
-- Mateus 16:24



Há uma diferença entre um crente e um discípulo. Ao confessar
Jesus, Pedro se mostrou um crente (v. 16). No entanto, ele ainda
não compreendia o que era ser um discípulo. Jesus afirmou nestes
versículos que ele não somente iria à cruz, mas que este também
seria o caminho de cada discípulo. Para alguns vai ser um caminho
quase tão árduo quanto a Via Dolorosa. Para outros será bem mais
ameno. Da mesma forma que Pedro não quis admitir o que Deus havia
posto para Jesus, nós ou nossos amados podemos achar a mesma coisa
sobre o caminho que o Senhor traçar para nós. Mas, há uma cruz
no caminho de cada Cristão. É nossa e nós precisamos tomá-la.
Você já viu a sua? Você já cansou de carregar? A cruz não é
algo imposto sobre nós. Não é uma enfermidade ou familiares
incômodos. A cruz é algo que nós tomamos voluntariamente no
nosso caminhar atrás de Jesus. Se estiver na dúvida sobre a sua,
peça a Jesus. Ele lhe mostrará. A sombra da cruz atravessa o
caminho de cada discípulo. Você a verá cada vez mais claramente
à medida em que você olhar em direção à Luz.

Carta de um Pai ao Filho



Amado Filho,


O dia em que este velho já não for o mesmo, tenha paciência e me compreenda.

Quando eu derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.

Se quando conversa comigo, repito e repito as mesmas palavras e sabes de sobra como termina, não me interrompas e me escute. Quando era pequeno, para que dormisse, tive que contar-lhe milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.

Quando estivermos reunidos e, sem querer, fizer minhas necessidades, não fique com vergonha e compreenda que não tenho a culpo disto, pois já não as posso controlar. Pensa quantas vezes quando menino te ajudei e estive pacientemente a seu lado esperando que terminasse o que estava fazendo.

Não me reproves porque não queira tomar banho; não me chames a atenção por isto. Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos que tive que inventar para tornar mais agradável o seu banho.

Quando me vejas inútil e ignorante na frente de todas as coisas tecnológicas que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário para não me machucar com o seu sorriso sarcástico.
Lembre-se que fui eu quem te ensinou tantas coisas.
Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem com o faz, são produto de meu esforço e perseverança.

Quando em algum momento, enquanto conversamos, eu chegue a me esquecer do que estávamos falando, me dê todo o tempo que seja necessário até que eu me lembre, e se não posso fazê-lo não fique impaciente; talvez não fosse importante o que falava e a única coisa que queria era estar contigo e que me escutasse nesse momento.

Se alguma vez já não quero comer, não insistas. Sei quando posso e quando não devo.

Também compreenda que, com o tempo, já não tenho dentes para morder, nem gosto para sentir.

Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar, dá-me sua mão terna para me apoiar, como eu o fiz quando começou a caminhar com suas fracas perninhas.

Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, não te enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.

Trate de compreender que já não vivo, senão que sobrevivo, e isto não é viver.

Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que deve percorrer.

Então pense que com este passo que me adianto a dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, porém sempre contigo.

Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim. Dá-me seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando começaste a viver.

Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho, te peço que me acompanhe para terminar o meu.
Dê-me amor e paciência, que te devolverei gratidão e sorrisos com o imenso amor que tenho por você.

Atenciosamente,

Teu Velho


Autor: Levi da Silva Barreto

Fontes de Vida


“Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo, do lado direito da casa, do lado sul do altar.” (Ezequiel 47:1 ARA)

Deus é a fonte de toda vida, em todas as suas formas e expressões, a qualquer tempo e em qualquer intensidade. Falou em vida, a fonte é o Deus Eterno Todo-Poderoso, Aquele que vive para sempre. Entre muitos outros, este texto nos mostra isso.

Templo é uma figura para habitação de Deus, tanto no Antigo Testamento como no Novo. No Antigo a figura era um prédio e no Novo é o nosso corpo físico. Rio é fluir de águas, que em toda Bíblia é figura para vida e para o Espírito de Deus (que por vezes também é figurado por fogo). Aliás, fogo e água são muito relacionados em outros sentidos e aplicações. Neste texto, o rio que proporciona vida até o Mar Morto vem de debaixo do limiar do templo.

Isso nos leva a pensar que a vida de Deus flui da Sua presença. Se no Novo Testamento o templo de Deus é nosso corpo, como diz 1 Coríntios 6, o que devemos deduzir? Deverão acaso fluir rios de água de vida de debaixo de nós. SIIIIIIIIIM!!

Ao termos conosco o Espírito Santo, somos o templo de onde flui vida para um mundo perdido, sem vida, condenado a morrer. Somos nós que estamos aqui como baldes de água num deserto, cumprindo papel de semente de Deus neste mundo árido e sem vida. Temos de assumir nosso papel de anunciadores do Reino de Deus, especialmente no sentido de deixar fluir o rio de Deus na sociedade, na família, nas empresas, nas escolas, nos condomínios, nos bairros, nas estradas, nos shoppings, no comércio de rua, nas favelas e nas mansões, nos carrões e nos ônibus. Nossas atitudes, nossas palavras e nossas vidas são a bica por onde este rio deverá fluir.

Se falamos de vida, semeamos vida. Se perdemos tempo falando deste mundo, enterramos o rio. Se vivemos em retidão e santidade, anunciamos o rio. Se profetizamos, anunciamos cura, impomos a mãos, oramos, expulsamos demônios – não estamos fazendo nada mais do que aquilo que deveríamos fazer, afinal estes sinais seguem aos que creem. E nós? Vamos crer e fluir com o rio ou apenas ficar lendo e escrevendo?

“Senhor, ensina-me a ser fonte de água de vida.”

Mário Fernandez

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reflexão Terça Feira


Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus
discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e
sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos
chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e
ressuscitasse no terceiro dia. Então Pedro, chamando-o à parte,
começou a repreendê-lo, dizendo: “Nunca, Senhor! Isso nunca te
acontecerá!” Jesus virou-se e disse a Pedro: “Para trás de
mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não
pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. Mateus 16:21-23



Num momento Pedro é elogiado pela fé que declarou (vv.18-19).
Logo em seguida ele é reprovado por Jesus por uma declaração que
aparentemente foi motivada por amor ao Senhor. Será que Jesus não
foi muito duro com Pedro? A fé de Pedro, fundamental na conversão
dele e na edificação do Reino, era num Jesus que ele ainda não
conhecia por completo. Muitos de nós cremos num Deus que é uma
parte revelação divina e grande parte fantasia nossa. É o Deus
da nossa imaginação. Entretanto, se vamos crer num Deus vivo,
cujos pensamentos, caminhos e propósitos vão muito além do nosso
entendimento, precisamos estar preparados para ter a nossa fé e a
nossa razão desafiadas. Precisamos estar preparados para
surpresas. E nem toda surpresa que Deus envia é agradável. Oswald
Chambers disse que "Se escolhemos sofrer, alguma coisa está
errada; mas, escolher a vontade de Deus, mesmo que signifique
sofrer, é uma coisa totalmente diferente." Era isso que Jesus
estava escolhendo. E Pedro ia interferir nesta escolha. Você tem
"amigos" assim? Chambers nota que "As pessoas que nos fazem bem
nunca são aquelas que empatizam conosco. Os que empatizam nos
enfraquecem." Seguir o chamado de Deus em sua vida vai lhe custar
caro? Vai ser difícil? Tem sofrimento adiante? Tem também alguém
tentando lhe dissuadir? Escute as palavras de Jesus para Pedro.
Pedro não queria servir o inimigo. Mas, o inimigo queria usá-lo
para fazer de Jesus o seu servo. Será que sofrimento pode levar ao
bem? Parece que Pedro mudou de idéia. Leia 1 Pedro 4:19 para ver o
que ele pensava mais tarde. Confie sua alma a seu fiel Criador, e
que Ele lhe abençoe.

hermeneutica.com

Aprendendo a Lidar Com Falsos Profetas



D.M. Lloyd Jones costumava dizer que todo falso ensinamento deve ser odiado e combatido. O Novo Testamento nos ensina que assim fez nosso Senhor e todos os apóstolos, e que eles se opuseram e advertiram as pessoas contra seus ensinos falsos.

Infelizmente nos dias de hoje, parte da igreja de Cristo fundamentado numa percepção distorcida das Escrituras Sagradas, afirmam que o espírito de amor cristão é absolutamente incompatível com a denúncia crítica e negativa dos erros da igreja. Ora, o Senhor Jesus Cristo denunciou os falsos mestres e as suas distorções doutrinárias. Ele os denunciou como "lobos vorazes, sepulcros caiados" e guias cegos". O apóstolo Paulo ao tratar de alguns destes sem titubeios afirmou: "o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia". Entretanto, fundamentados numa espiritualidade piegas, algumas pessoas continuam defendendo a causa que não devemos julgar o próximo, até porque Cristo nos mandou que amássemos uns aos outros.

Talvez ao ler este artigo você esteja a pensar: Isso mesmo quem somos nós para julgar alguém? Não foi o Senhor que disse que não devemos julgar para que não fôssemos julgados?

Prezado amigo, quando o Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7:1-6), Ele não estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo. Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer o discernimento, que, diga-se de passagem, é o dom mais ignorado, e talvez o mais odiado hoje em dia.

Cristo julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e doutrinariamente distorcido (Mt 23:1-36). Se o julgar não é o papel de um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então dos crentes de Béreia? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de acordo com a sã doutrina.

A questão é que os adeptos da promiscua teologia da prosperidade, fazem do juízo temerário uma interpretação conveniente, onde aliado ao ensinamento de que não se deve tocar no ungido do Senhor, propaga-se a doutrina do amor que não denuncia.

Isto posto afirmo que a Igreja do Senhor, possui um compromisso com verdade e que a verdade deve prevalecer em todos os momentos e circunstâncias.



Pastor Renato , conferencista e escritor com nove livros publicados e dois no prelo. Pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Brasil.

A Fome


“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores.” MT 24:6-8

A cada 3 segundos uma pessoa morre de fome no planeta e mesmo assim o número de pobres não pára de crescer. Calculam os estudiosos que já chegamos a 307 milhões de famintos nos países menos desenvolvidos. E é provável que até 2015, quando a grande maioria de nós ainda estará viva, 420 milhões de pessoas estejam vivendo abaixo da linha de pobreza. Cerca de 815 milhões de pessoas em todo o mundo são vítimas da subnutrição e o flagelo da fome atinge 777 milhões de seres humanos nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição e 11 milhões nos países ricos.A fome é responsável por mutilações graves, falta de desenvolvimento de células em bebês e até cegueira por falta de vitaminas. Segundo a FAO, 54 milhões de pessoas passam fome na América Latina, houve uma redução de 42 milhões para 33 milhões na América do Sul, mas 19% da população da América Central mal encontram o que comer.Dos 32 milhões que literalmente passam fome no Brasil, metade vive no meio rural e outros 65 milhões se alimentam de forma precária. (1)

Um exemplo bem claro de pobreza extrema é São Gonçalo, município do Grande Rio, que possui 106,9 mil cidadãos em situação de miséria, de acordo com dados do IBGE. São pessoas que chegam a ganhar menos de um quarto de salário mínimo por mês. O número de indigentes em São Gonçalo, bem como os que vivem abaixo da linha da pobreza segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), chega a 130 mil”. (2 )

Além disso, boa parte desta população só fazem duas refeições completas por semana. Ora, por favor, para e pense comigo: Estou falando de uma cidade com mais de um milhão de habitantes, à 30 minutos da capital Fluminense, e que tem em sua população pessoas que vivem absoluto estado de miséria.

Caro leitor, nos últimos dois séculos a população mundial passou de 1 bilhão, para 7 bilhões de pessoas. Na verdade temos em nosso planeta uma enorme multidão que precisa comer, morar, vestir, se aquecer, se deslocar. Como bem disse o Senhor Jesus a multiplicação de pessoas famintas aponta exclusivamente para a aproximação do fim. Contudo ainda que saibamos que a fome sempre existiu em nosso planeta é inquestionável de que nos últimos tempos um numero cada vez maior de pessoas tem morrido em virtude dela.

De fato não sabemos quando Cristo vai voltar, entretanto, as Escrituras são absolutamente claras em afirmar que devemos estar atentos aos sinais que antecedem a sua vinda. E como bem disse nosso Senhor a fome seria marca indelével deste tempo.

Pr. Renato Vargas
1- http://www.cfappm.ma.gov.br/pagina.php?IdPagina=1300

2- Jornal O Fluminense em 27/06/2005

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reflexão Segunda-Feira

“E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão
vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você
ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar
na terra terá sido desligado nos céus”. Então advertiu a seus
discípulos que não contassem a ninguém que ele era o Cristo.
-- Mateus 16:18-20



O que Jesus estava comunicando a Pedro nesta passagem tem sido
alvo de um debate interminável. Mas uma coisa sabemos, a fé de
Pedro foi elogiada e reconhecida por Jesus. Sendo de Pedro ou
qualquer outro discípulo, esta mesma fé em Jesus é fundamental
para a edificação da Igreja. Porém, precisamos sempre lembrar
que a pedra angular é Jesus (21:42). Às vezes podemos ficar
preocupados com a Igreja, achando que o futuro dela depende de
nós. Lembremos que ela foi fundada na pessoa de Jesus Cristo e
edificada por Deus. Nenhum tirano, nenhum exército, nenhum
movimento religioso ou secular, por maior ou mais fanático que
seja, destruirá a obra de Deus. E isso é verdade, não por causa
dos homens e mulheres que a compõem, mas, por causa de Jesus - que
é o Senhor dEla. Graças a Jesus que ele nos deu a fé nEle que
precisamos para fazer parte da igreja, e sobretudo, parte dEle pela
eternidade.

Largar o Peso Todo




Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. I S. Ped. 5:7.

A seguinte anedota pode ser fictícia, mas ilustra um fato. De acordo com a história, quando um montanhês completou seu septuagésimo quinto aniversário, um piloto de avião ofereceu-se para levá-lo a um passeio aéreo e sobrevoar as terras onde ele havia vivido. Apreensivo a princípio, o idoso senhor finalmente aceitou o convite.

Depois que ele retornou à terra firme, um de seus amigos perguntou:
- E daí, o senhor não ficou com medo, Tio Dudley?
- Não, não cheguei a ter medo. Sabe, eu não larguei todo o meu peso no banco do avião!

Nós sorrimos, mas não é assim que acontece conosco muitas vezes? Não confiamos completamente em Deus e podemos ser comparados ao homem que se arrastava ao longo de uma estradinha carregando um pesado fardo às costas.
Um fazendeiro passou por ele de carroça e ofereceu-lhe carona. O andarilho aceitou.

Depois de algum tempo, o fazendeiro observou que o homem havia erguido o seu fardo. Quando o fazendeiro insistiu para que ele o colocasse no assoalho da carroça, o homem teria respondido: "Não creio que o pobre cavalo agüente sozinho."

Tire As Sandalias

Há lugares em que precisamos estar com nossos pés bem calçados, mas, na presença de Deus, precisamos estar sem as sandálias, proteção humana para os pés.

Moisés chegara ao momento mais importante de sua vida; Deus queria falar-lhe e usá-lo para tirar Israel da escravidão do Egito. Quanto ele deu alguns passos para se aproximar de uma sarça em chamas, lugar de onde Deus lhe falava, recebeu a ordem: "tira as sandálias dos pés!" (Ex 3:5).
Mais tarde Josué também recebeu uma ordem semelhante quando o Anjo do Senhor desejou falar-lhe (Js. 5:15). O que deduzimos destas duas passagens bíblicas é que Deus quer que nos humilhemos e demonstremos toda reverência a Ele quando deseja comunicar-nos Sua vontade. Tirar as sandálias também nos leva a pensar em purificação, visto que ela acumula as impurezas dos caminhos por onde passamos. No Tabernáculo o Sumo Sacerdote se purificava, vestia roupas alvejadas e tirava as sandálias para entrar no lugar Santíssimo, lá descalço à presença de Deus. Por isso, diz o livro Eclesiastes: "Guarda o teu pé quando entrares na Casa de Deus!" (Ec. 5:1).

O que as sandálias significa para nós? Significam nosso orgulho, nosssa impurezas, nossas auto-defesas? Temos que entrar na presença de Deus passando primeiro pelo altar de bronze, queimando ali todos os nossos pecados e também pela grande pia de purificação.

Tirar as sandálias é deixar fora do lugar de culto a Deus tudo aquilo que impede a nossa comunhão com Ele, pois diz a Palavra: "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós pra que vos não ouça" (Is. 59:2)

Pastor Felipe Dias

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