"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 2 de outubro de 2010

Domingo 03 de Outubro


Domingo 03 de Outubro

Você que está lendo este artigo pode ter uma ideia já formada, um conceito já preconcebido — um preconceito — sobre o tema da política.
Talvez você já tenha dito alguma das frases abaixo:

•“Eu não me interesso por política porque só vejo corrupção e escândalos no meio político”.

•“Político é tudo igual — todos são desonestos!”

•“Eu só me interesso um pouco por política na época das eleições”.

•“Depois que elegemos um candidato, não sabemos o que ele faz, como ele está trabalhando, que projetos ele apoia”.

•“Cristão tem que cuidar da sua fé e não se meter em política”.

Gostaria, entretanto, de expor alguns aspectos que considero interessantes para meditarmos.

Vivemos num tempo de crise das instituições políticas: falta ética a muitas pessoas que deveriam representar bem o povo, que deveriam servir bem à Nação; a corrupção espalha-se como um câncer; desrespeita-se a vida humana de forma banal; a violência compõe o cotidiano de qualquer cidade brasileira, como se fosse uma paisagem característica; há um desvio da finalidade política; existe o descaso aos mais necessitados, aos miseráveis.

Creio que você concorda com todas as afirmações acima. Mas também é interessante perceber a ética individual, os nossos valores pessoais, pois sabemos que o coletivo é formado por vários indivíduos, e se quisermos transformar o coletivo, temos que mudar o indivíduo.

Muitas vezes, o cidadão que cobra posturas éticas de seus representantes é o mesmo que dirige numa contramão quando é tarde da noite e a rua está deserta; ou é aquele que vê um saco de batata frita aberto no supermercado e mete a mão no que não é seu e come; aquele cacho de uva bonita e tira uma e come ou ainda é aquele que, ao ser multado por um guarda de trânsito, pede-lhe que retire a multa, que dê um “jeitinho”, ou até tenta suborná-lo.

Como cristãos, não apenas somos chamados a viver com ética, mas, seguidores do “amemo-nos uns aos outros” (I Jo 4, 7a), somos chamados a sairmos de nós mesmos, a voltarmo-nos para o outro, para o coletivo, para o bem público. E isto se concretiza também no votar muito bem, no informar-se, no conversar com os amigos sobre política, no saber o que a Igreja, perita em humanidade, pensa sobre política, no analisar os candidatos e os partidos, no saber quais as funções dos cargos eletivos.

Para quem pensa que Jesus em sua terra não foi um homem político, basta ver as diversas vezes em que ele combateu fortemente a hipocrisia de membros do Partido dos Fariseus:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas” (Mt 23, 23).


Lembre-se de que, no dia 3 de outubro, você, ao votar, estará dizendo para o seu candidato: “Eu apoio o que você pensa, concordo com a sua defesa à vida (ou à morte), quero para mim, para meus filhos, para meu Estado, para meu País o que você quer. Pode ir, que eu assino embaixo!”


Lista de citações bíblicas sobre politica:

1. Tito 3:1
2. Romanos 13:3
3. 1ª Pedro 2:17
4. Romanos 13:6-7
5. 1ª Timóteo 2:1-2
6. Romanos 13:1-2
7. 2ª Coríntios 6:14-15
8. Romanos 13:4
9. Romanos 12:19
10. Romanos 13:1
11. Daniel 2:21
12. Filipenses 3:20
13. Marcos 10:45
14. João 18:36
15. 2ª Coríntios 6:17
16. Apocalipse 17:14
17. Mateus 25:34

Pregadores Sem Medo do Seboche



Eles não se envergonham de abrir a Bíblia em locais públicos para conquistar novos fiéis


Quem nunca encontrou pregadores nas praças, ruas e esquinas, trens e metros anunciando à Palavra de Deus? Eles gritam o nome de Jesus, louvam a Deus, cantam corinhos sem a ajuda de instrumentos, anunciam a salvação e alertam que o fim dos tempos está próximo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, um grupo de pessoas evangélicas criou a “Igreja do Trem. Com a rotina diária de viajar do bairro de Santa Cruz à Central do Brasil, para chegar ao trabalho – um percurso que chega a levar uma hora e quarenta e cinco minutos para ser concluído – eles passaram a se conhecer, fizeram amizade e descobriram que tinham algo em comum: a crença no Senhor Jesus.

Assim, movidos pela sede de louvar, adorar e anunciar a Palavra, eles decidiram realizar cultos completos. Isso mesmo! A estrutura é a seguinte: louvores; pregação; intercessão pelos que se declaram oprimidos; e oração para aqueles que decidem, durante a viagem, aceitar Jesus como único e suficiente Salvador de suas vidas.

Esse tipo de “mobilização para anunciar o evangelho não é privativo do Rio de Janeiro. Está presente em todas as cidades do país. Outro exemplo está na cidade de São Paulo. Entre os vários cultos ao ar livre que é possível se encontrar, está o que acontece na praça Ramos de Azevedo, que fica no centro "nervoso" da cidade.

O culto indica o caminho para uma nova vida em meio ao transtorno cotidiano da cidade. O ponto está localizado entre as praças da Sé e República. De acordo com a ONU, a área é o segundo lugar com o maior fluxo de pessoas no mundo. O primeiro está em Tóquio.

Esses tipos de iniciativas obedecem o ide de Cristo e, sem dúvida alguma, levam a Palavra a toda criatura.

O Misterioso Melquisedeque



Se alguém nos pedisse para citar o nome das pessoas mais importantes do Antigo Testamento, duvido que Melquisedeque estaria em nossa lista. Ele aparece uma vez em Gênesis 14.17-24 e é novamente mencionado em Salmos 110.4. Dificilmente seria considerado um personagem de destaque. Mas o Espírito Santo voltou ao Antigo Testamento e usou essas duas passagens para apresentar uma verdade crucial: o sacerdócio de Jesus Cristo é superior ao de Arão, porque a “ordem de Melquisedeque” é superior a “ordem de Levi”.

Em Hebreus 7, o autor argumenta que, o sacerdócio de Cristo é superior em sua ordem. Em Hebreus 8, a ênfase é sobre a aliança superior de Cristo; Hebreus 9 enfatiza a superioridade de seu santuário, e Hebreus 10 conclui a seção argumentando em favor do sacrifício superior de Cristo.

O povo de Israel estava habituado ao sacerdócio da tribo de Levi. Essa tribo foi escolhida por Deus para servir no tabernáculo (Ex 29; Nm 18). Arão foi o primeiro sumo sacerdote nomeado por Deus. Apesar de suas muitas falhas, os sacerdotes serviram a Deus durante séculos; mas, agora, o autor de Hebreus afirma que tal sacerdócio acabou! A seguir veremos quais argumentos o autor nos mostra, a fim de provar que a “ordem de Melquisedeque” é superior à de Arão:
O argumento histórico: Melquisedeque e Abraão (Hb 7.1-10)
O relato desse acontecimento encontra-se em Gn 14.17-24, de modo que é importante fazer uma leitura dessa passagem. O autor da epístola aos Hebreus deseja que seus leitores observem vários fatos acerca desse homem misterioso chamado Melquisedeque.

Ele era rei e sacerdote (vs 1) – devemos atentar para o fato que no sistema do Antigo Testamento, o trono e o altar eram separados. As pessoas que tentaram usurpar o sacerdócio foram julgadas por Deus. Todavia, vemos aqui um homem que exercia duas funções: a de rei e a de sacerdote! Arão nunca teve este privilégio. É importante observar que Melquisedeque não era uma “imitação” de sacerdote, antes, era “sacerdote do Deus Altíssimo” (Gn 14.18-22). Seu ministério era legítimo.

Seu nome é sugestivo (vs 2b) – Na Bíblia, muitas vezes os nomes e seus significados são importantes. Hoje em dia, escolhemos os nomes dos nossos filhos sem maior consideração por seu significado, mas não era assim nos tempos bíblicos. Em hebraico, o nome Melquisedeque significa “rei de justiça” – malki: meu rei; tsedek: justiça. A palavra “Salém” – significa “paz” (está ligado a shalom). Portanto o nome Melquisedeque pode ser: “rei de justiça” quanto “rei de paz”. A “justiça” e a “paz” aparecem juntas com freqüência nas Escrituras (Sl 85.10; Is 32.17; Tg 3.17,18; Hb 12.10,11).

Seu histórico familiar é diferente (vs 3) – Melquisedeque era um homem (Hb 7.4), de modo que teve pai e mãe. No entanto, não há registro algum de sua genealogia no Antigo Testamento. Trata-se de algo significativo, pois os antepassados da maioria das pessoas mais relevantes do Antigo Testamento são identificados. Era especialmente importante que os sacerdotes tivessem como comprovar sua linhagem (Ed 2.61-63; Ne 7.63-65). Aqui o autor de Hebreus usa de um argumento baseado no silêncio, mas que, ainda assim, não deixa de ser válido.

Melquisedeque não era um anjo nem uma criatura sobre-humana; também não era uma manifestação de Jesus Cristo no Antigo Testamento. Era um homem de verdade, um rei de verdade, em uma cidade de verdade. Mas, no que se refere aos registros, ele nunca nasceu nem morreu. Nesse sentido, ele é um retrato do Senhor Jesus Cristo, o Filho eterno de Deus. Apesar de Jesus Cristo ter morrido, o Calvário não foi o fim; Ele ressuscitou dentre os mortos e, hoje, vive “segundo o poder da vida indissolúvel” (Hb 7.16). A aplicação é clara: nem Arão nem qualquer um de seus descendentes poderiam afirmar ser “sem genealogia” (Hb 7.3), ter um ministério sem fim nem declarar sacerdote e rei, como Jesus Cristo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Veneno da Serpente


Destilando a morte em pequenas doses

Precisamos ser cautelosos, pois o Diabo está vivo e ativo neste mundo. Com o objetivo de dominar as almas humanas, ele está sempre tentando influenciar as pessoas, destruindo valores morais e espirituais, levando corrupção e caos. Suas mensagens chegam através de duas vias: mundana e religiosa. A primeira é mais notória. A segunda é muito sutil e, portanto, mais perigosa.

Primeira via - mundana

O mal pode chegar através de uma simples conversa (I Cor.15.33; Mt.16.22-23; Sal.140.3), mas existem modos bem mais sofisticados. Os meios de comunicação, além de todo conteúdo positivo que nos trazem, também transmitem o veneno do Diabo em muitas de suas atrações, até mesmo em alguns desenhos animados. Existe um modo de vida sendo ensinado durante 24 horas por dia através de toda espécie de mídia, atingindo a todos, mas principalmente as crianças e adolescentes, cujo caráter está em formação.

Em meio a enredos artísticos bem elaborados, estão inseridas mensagens que estimulam a prostituição, o adultério, a desonestidade, o ateísmo, etc. Trata-se da apologia ao pecado. Não podemos nos alienar nem “sair do mundo” (João 17.15; I Cor.5.9-10), mas precisamos estar conscientes a respeito desse mal para que possamos identificá-lo e vencê-lo. Não significa também que vamos receber tudo o que vier, na tentativa de aproveitar uma parte. Aproveitar um fruto “meio podre”, se é que existe, é uma decisão arriscada. Algumas coisas são totalmente imprestáveis e nossa mente não é lata de lixo. Outras vezes, porém, agiremos como quem come um peixe: separando os espinhos. Não podemos criar regras fixas quanto a isso, mas precisamos buscar do Senhor a sabedoria e o discernimento para cada situação. Por exemplo, não me convém ler livros de bruxaria, mas o que dizer de um romance? Poderei optar por ler ou não, mas, se escolher a leitura, ainda precisarei ficar atento, pois até nos livros mais inocentes poderemos encontrar ensinamentos anticristãos.

Segunda via - religiosa

Quando Satanás tentou Eva, ele usou as palavras de Deus com uma alteração mínima, mas suficiente para inverter o sentido original. “Foi assim que Deus disse? Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gn.3.1). Uma pequena quantidade de veneno foi o bastante para aniquilar a vítima: o ser humano.

Na tentação de Cristo, o inimigo usou novamente as palavras de Deus, alterando-lhes o contexto e propósito (Mt.4.1-11). Ainda hoje, ele continua operando da mesma forma. Quantas são as distorções de textos bíblicos que acabam se transformando em doutrinas estranhas ou dando origem a falsas religiões! Jesus disse: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus...” (Mt.16.6-12). Ele se referia à doutrina daqueles religiosos que distorciam a lei de Moisés, criando tradições que anulavam o propósito original da lei. Por exemplo, o mandamento “honra teu pai e tua mãe” foi anulado pela tradição (Mt.15.1-9). Muitos fariseus se recusavam a cuidar de seus pais sob o pretexto de já terem levado uma oferta ao templo. Assim, transferiam ao corpo sacerdotal a responsabilidade pelo cuidado dos pais. Tal costume religioso, chamado “corbã”, tinha um fundamento lógico e podia até funcionar. Porém, a ordem de Deus não foi aquela. A desobediência tinha sido, portanto, institucionalizada pela religião.

O fermento é semelhante ao veneno, no que diz respeito à sua eficácia. Uma pequena quantidade é suficiente para levedar toda a massa (I Cor. 5.6-8; Gál. 5.9). O problema é que nós o consideramos inofensivo e, quando percebemos, já fomos contaminados. O “fermento” doutrinário ou pecaminoso tem sempre algo de humano e carnal, mas, em última análise, seu “fornecedor” é o Diabo.

O antídoto – a palavra de Deus

A serpente perguntou: “Foi assim que Deus disse?”.

Precisamos conhecer a palavra de Deus, a bíblia, para que possamos responder com autoridade às irônicas perguntas ou sugestões do maligno. Jesus nos deu o exemplo, trazendo em seus lábios a expressão exata daquilo que “está escrito”. A palavra de Deus nos limpa, renova a nossa mente, eliminando os efeitos de toda mensagem maligna. Porém, se não sabemos o que Deus disse, como poderemos refutar as filosofias mundanas, heresias e tentações que grassam à nossa volta? A ignorância a respeito das Escrituras não serve como argumento para inocentar alguém diante de Deus. Houve grande dificuldade para que a bíblia fosse escrita e chegasse até nós. Agora, será que a preguiça e o desinteresse serão dificuldades suficientes para justificar o fato de muitos não lerem a bíblia? Conhecendo a palavra de Deus, estaremos prontos para responder àqueles que nos questionarem sobre a razão da nossa fé (I Pd. 3.15). Estaremos aptos também a identificar o veneno da serpente quando ela nos atacar (II Cor. 11.3). Entretanto, o conhecimento é apenas a primeira parte da questão. Eva sabia muito bem o que Deus havia dito. O que lhe faltou foi obediência. Temos o antídoto, mas ele será inútil se não for aplicado. O inimigo procura nos matar espiritualmente, mas, fortalecidos pela palavra do Senhor, teremos “vida, e vida em abundância”.

Fé Na Biblia, Por que?



bíblia é um livro incomparável, o mais vendido do mundo, o maior best-seller de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 2000 idiomas e dialetos. Isto se justifica pelo valor que a humanidade lhe atribui e pela fé que nele deposita. A bíblia é tão reconhecida como sagrada que, quando não havia imprensa, milhares de cópias desse livro eram feitas manualmente. Só do Novo Testamento os arqueólogos já encontraram mais de 5000 cópias, entre pergaminhos e papiros. Para termos um elemento comparativo, da obra de Platão foram encontradas apenas 7 cópias manuscritas.

Grande parte da humanidade acredita na bíblia. Entretanto, como podemos afirmar que é verdade o seu conteúdo?

Nós, cristãos evangélicos, a temos como base principal das nossas convicções e fonte dos nossos argumentos referentes à espiritualidade. Contudo, o que podemos responder quando alguém questiona a veracidade das Sagradas Escrituras? Usar um versículo bíblico não vai resolver o problema. O testemunho interno só tem valor para os crentes. Os incrédulos dizem que a bíblia é um livro como outro qualquer, foi escrita por homens e, afinal, “papel aceita tudo”.

Precisamos de evidências extra-bíblicas para demonstrar sua credibilidade. Por quê acreditamos na bíblia? Apenas porque nos foi ensinado dessa forma? É assim que tudo começa, mas, se for só por isso, poderíamos crer também no Alcorão, no Livro do Mórmon, no Evangelho Segundo Allan Kardec e outros. O que a bíblia tem de especial?

Fato é que os referidos livros e outros tidos como sagrados, citam a bíblia ou a tomam como base para elaboração de doutrinas e dogmas, mesmo que muitos deles se distanciem da essência bíblica. Se a Bíblia é tão importante, a ponto de ser usada por religiões fora do cristianismo e do judaísmo, este é um elemento a favor da sua veracidade e superioridade. Mas, ainda assim, a pergunta persiste: por quê acreditamos na bíblia?

Um aspecto importante a se observar é a validade permanente das Sagradas Escrituras. Os livros didáticos perdem sua utilidade de um ano para o outro, mas a bíblia é sempre atual, embora já tenha mais de 2000 anos. Lendo-a hoje, aprendemos lições tão específicas e diretas como se aquele texto tivesse sido escrito para nós agora. Esta característica parece testificar a favor da origem divina da Bíblia. Contudo, tal argumento ainda não tem poder de prova. Por quê cremos na bíblia?

A fé cristã tem seus aspectos misteriosos e inexplicáveis (ITm.3.9), mas ela não é cega nem ingênua. Pedro disse que deveríamos estar preparados para expor as razões da nossa esperança (IPd.3.15). A nossa crença tem fundamento racional e lógico, embora não se limite a esses parâmetros.

Para quem não crê como nós, podem ser úteis os achados arqueológicos que vêm confirmando relatos bíblicos.

Por exemplo:

- Os desenhos e escritas no templo de Carnac, Egito, contam a vitória do Faraó Sisa contra o reino de Judá há 3000 anos, mencionado em 1 Reis 14:25,26.

- A Pedra Moabita, exposta no Museu do Louvre, em Paris, fala sobre a rebelião do Rei Mesa, de Moabe, contra Israel, relatado em 2 Reis 1:1; 3:4-27.

- A Crônica de Nabonido, exposta no Museu Britânico, descreve a queda da antiga Babilônia, da mesma forma que ocorre em Daniel 5:30,31.

Existem muitas outras descobertas científicas que correspondem ao relato bíblico. No que tange ao Novo Testamento, os livros de história geral trazem diversas confirmações, principalmente relacionadas ao Império Romano. Portanto, o pesquisador sincero e imparcial deverá admitir que o aspecto histórico da bíblia tem sido confirmado, embora ainda não se tenha provado, cientificamente, a sua totalidade. Porém, vejamos outros argumentos.

O propósito dos escritores bíblicos não era acadêmico. Por isso, utilizaram linguagem popular. Não obstante, algumas afirmações científicas que a bíblia traz são exatas e extremamente avançadas para a época em que foram escritas (Por exemplo: Jó 26.7; Is.40.22). Tais elementos parecem indicar uma origem sobrenatural para as Sagradas Escrituras, demonstrando que seus escritores, embora humanos, foram inspirados por Deus.

Talvez a maior prova da veracidade bíblica para o incrédulo seja aquela que se refere ao povo de Israel. Sua existência hoje, depois de ter sido perseguido com fúria, é um milagre. Seu retorno à Palestina depois de quase 2000 anos, é outro prodígio divino.

Israel ficou fora do mapa durante muito tempo, mas, sendo citado no livro de Apocalipse (7.4; 11.2; 20.9), em conexão com os fatos do fim do mundo, era imperioso que aquele povo voltasse a ser um Estado. Isto aconteceu em 1948.

Afinal de contas, muitas profecias mostravam que o povo judeu voltaria para a sua terra. (Dt.30.1-10; IRs.8.46-52; Jr.18.5-10; Jr.16.15-16; Jr.29.12-14; Ez.36.33; Os.11.10; Ez.6.8; 11.17; 20.34,41; 28.25. Nee.1.9; Is.43.5; 56.8; Mq.2.12; Zc.10.8). O cumprimento de tais promessas é uma prova contundente de que a bíblia é verdadeira.

Se é verídico o seu aspecto histórico e profético, somos levados a considerar com muita seriedade o restante de suas questões espirituais. Nesse âmbito, nada melhor que a experiência pessoal.

O que a bíblia diz funciona. Ela diz que, em nome de Jesus, enfermos seriam curados, demônios seriam expulsos, e pessoas seriam transformadas e salvas. Isso tem acontecido inúmeras vezes.

O que a bíblia diz funciona. Portanto, podemos concluir que ela é a Palavra de Deus. Nenhum homem poderia produzir os efeitos que ela produz ou prever os fatos que ali estão escritos.

Cabe, então, a cada um de nós, um posicionamento em relação à bíblia. Não é suficiente tê-la em nossas estantes ou bibliotecas. Precisamos nos dedicar à sua leitura e estudo, pois através dela conhecemos o Senhor Jesus Cristo e, por meio dele, chegamos ao Pai celestial.

A bíblia fala sobre o princípio do universo, como nenhum outro livro, mas ela fala também sobre o futuro, inclusive sobre a eternidade. O conhecimento bíblico não pretende satisfazer a curiosidade humana, mas nos conduzir a salvação, livrando nossas almas do inferno e garantindo nossa entrada no reino dos céus.


Fonte de dados arqueológicos:

http://www.geocities.com/companheiroscristaos/02Acreditar.html

http://www.suaescolha.com/features/bible.html#1

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Lugar Errado



“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.” (Mateus 28:6 ARC
)

Muitas pessoas ainda procuram a Jesus no lugar errado, por exemplo, na cruz ou no sepulcro. Ele não está mais naquela cruz, pois ressuscitou. Também não está mais no sepulcro, pelo mesmo motivo. Vamos entender isso de forma mais clara e mais profunda.

Procurar Jesus na cruz é ignorar tudo que aconteceu depois da crucificação. É o comportamento de Tomé, tão criticado por alguns que o têm por um incrédulo. Toda vez que ignoramos promessas como “estarei convosco todos os dias”, ou se desdenhamos coisas como “estes sinais seguirão os que crerem”, ou ao negligenciar mandamentos como “ide por todo mundo”, o que fazemos é exatamente parar o cronômetro da história na cruz. Mas isso não invalida tudo que Jesus de Nazaré fez neste período, apenas nos deixa à margem. O prejudicado, portanto, é apenas e tão somente quem tem este tipo de conduta. Está buscando Jesus na cruz, pois estou falando de pessoas que oram, que afirmam crer nele, estão nas nosssas igrejas, dão dízimo. Apenas não conseguem ir adiante da cruz.

Procurar Jesus no sepulcro é o que fazem os que se intitulam céticos, racionalistas, ateus, ou simplesmente não aceitam nada sobrenatural. Tudo tem de ter lógica, tem de ser científico, tem de fazer sentido. A ressurreição é um ato sobrenatural de Deus e não de fazer sentido racional. Não crer nisso o deixa historicamente no sepulcro. Mas igualmente, não muda a verdade dos fatos e tão somente coloca à margem os que assim procedem. Há pessoas assim dentro de nossas igrejas, mas muito mais fora delas. A própria constituição da igreja e seu cotidiano é incompatível com este tipo de coração.

O que faremos então? Vamos manter Jesus na cruz? Ou sepultado? Não sou companheiro para isso. Meu Jesus ressuscitou, não está mais ali. Creio nas promessas, nos milagres, nos sinais, no sobrenatural de Deus. O mesmo poder que ressuscitou a Cristo age em mim hoje e é pelo Seu Santo Espírito.

Mário Fernandez

A Onde Estão Os Abisais


Gosto muito de Davi. É um dos meus personagens favoritos do Antigo Testamento. Isso por que sua história não omite seus sucessos e seus fracassos e em todos os episódios de sua vida encontramos lições preciosas. Detenho-me aqui num momento curioso, registrado em 2 Samuel 21.15-17.

Davi guerreiro, entusiasmado, bravo, corajoso, toma posição à frente de seus soldados e vai à luta contra os filisteus: não era uma batalha fácil, e homem de Deus se esgotou. Davi se cansou e, enquanto ainda ofegava, o gigante Isbi-Benobe procurou feri-lo. Na situação em que Davi se encontrava, nem seria necessário usar a lança de 300 siclos de cobre. Bastava um golpe com a espada virgem do gigante.

Davi morreria, sem escapatória. Foi aí que Abisai entrou em cena. O amigo de Davi protegeu o Rei matando o gigante. Tal episódio me faz refletir um pouco sobre nossa jornada ministerial. Por vezes somos desafiados em batalhas tão sombrias que nos deixam exaustos. Isso mesmo! Não somos robôs, por isso nos cansamos. O ativismo nos cansa, a correria, as pressões e até mesmo os cultos nos cansam em algum momento. É impressionante como em nosso cansaço os discípulos de Isbi-Benobe aparecem.

Eles se proliferam em velocidade assustadora. Pessoas que querem se aproveitar da nossa fragilidade para minar nossa estrutura. É muito mais fácil encontrar um Isbi-Benobe que um Abisai. A batalha nos mostra o quanto precisamos de amigos. Não podemos nos isolar em nossos gabinetes, nos fechar no nosso “mundo santo” e viver esta individualidade bruta que insiste em caracterizar nossa geração.

Precisamos de Abisai, pois Isbi-Benobe já o temos em fartura. A “espada virgem” do inimigo está bem ali, nos cercando, aguardando nosso momento de fragilidade, aquele momento em que nada podemos fazer senão nos render ao pecado. “O perigo mora ao lado”. Isbi-Benobe procura com insistência “apagar a lâmpada de Israel”. Se muitos pastores tivessem um Abisai ao lado, certamente não teriam sido surpreendidos pelo inimigo. Sei de homens de Deus que se expuseram ao fracasso por não terem ao lado alguém que lhe ajudasse, lhe protegesse.

As vezes a nossa vaidade pastoral é que nos afastam dos sinceros Abisais. Precisamos cultivar em nossos relacionamentos amizades que nos ajudem a atravessar os momentos críticos. Não podem ser amizades que nascem do dia pra noite. São amizades cultivadas ao longo de vivências. Procure ao seu redor identificar seus verdadeiros Abisais. Talvez você tenha mais de um, ponto pra você! Mas se não tiver algum, procure imediatamente construir relacionamentos que lhe transmita segurança.

Cerque-se de pessoas honestas, sinceras e também corajosas. Amigos que não estão interessados nos favores que poderão usufruir desta amizade. Antes, devem ser amigos que estejam aptos a te socorrer em qualquer instância. Amigos de verdade. Ainda existem “Abisais”, e eles podem estar tão perto quanto longe. Cabe-nos convocá-los para estar conosco na peleja.

Pr. Jabes Alencar
Presidente do CPESP e do CIMEB
Presidente da Assembléia de Deus Bom Retiro

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Cavalo e a Mula



“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Salmo 32:8-9).

Eu considero cavalos animais maravilhosos, e já tive o prazer de andar de cavalo em algumas ocasiões. Mas são animais que demonstram alguns comportamentos que, do ponto de vista humano, não indicam grande inteligência. Sem querer ofender os leitores que possam ser apaixonados por cavalos, sabemos que o cavalo é um animal que, deixado só, tem algumas limitações. Se não tiver ninguém para o guiar, um cavalo é capaz de atravessar uma estrada ou ficar parado no meio dela, sem perceber o perigo de um carro ou caminhão que esteja chegando em alta velocidade. Talvez seja este o motivo do uso de cavalos, ao longo da história, como animais de guerra. Sem perceber o perigo, obedecem os cavaleiros que os guiam ao coração da batalha.

Cavalos e mulas são animais muito úteis ao homem devido à sua força física e à possibilidade de serem dominados e guiados. Mas, se não tiverem freio na boca, são imprevisíveis. É este fato que Davi destaca no seu comentário no Salmo 32:9 quando nos aconselha a não imitar o comportamento destes animais.

O conselho de Davi nos alerta a examinarmos a nossa atitude em relação à instrução e correção. Há grandes diferenças nas atitudes de pessoas quando se trata de aprender as lições importantes na vida. Consideremos algumas destas diferenças e maneiras de aprender.

Aprender por Ouvir

Podemos aceitar a instrução que ouvirmos. Numa sala de aula, é comum encontrar alguns alunos que aprendem facilmente quase tudo que o professor fala. Pessoas que aprendem desta maneira geralmente se comportam conforme a autoridade dos seus superiores – sejam pais, patrões ou o próprio Senhor. Quando são avisadas de algum perigo, param para evitar a dor ou a tragédia. Quando alguém lhes ensina como cumprir uma determinada tarefa, obedecem sem questionamento.

Pessoas que aprendem por ouvir, sem questionar as instruções dadas, podem enfrentar problemas quando seus guias não são bons. Jesus avisou deste problema: “Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39). Deus nos ensina a respeitar a autoridade dos outros em várias esferas de atividade humana. Filhos devem obedecer aos pais (Efésios 6:1). Mulheres devem ser submissas aos seus maridos (Efésios 5:22). Cristãos devem ser obedientes aos presbíteros que os governam na igreja (Hebreus 13:17; 1 Timóteo 3:5; 5:17). Todos nós devemos respeitar e obedecer aos governantes que exercem autoridade sobre nós (1 Pedro 2:13-17). Mas não devemos nos submeter à autoridade humana quando as instruções dos homens contradizem as ordens de Deus. Nestes casos, devemos lembrar das palavras de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).

Aprender pelos Exemplos dos Outros

Um bom professor de matemática não somente fala como solucionar os exercícios. É normal mostrar aos alunos alguns exemplos para reforçar as instruções verbais. Pelo exemplo dos outros, uma criancinha aprende andar, falar e colocar o garfo na própria boca. Aprende chutar uma bola ou fazer carinho numa boneca. Mesmo se ninguém falasse, os exemplos seriam suficientes para aprender muitas coisas importantes na vida.

Exemplos servem para nos instruir sobre a vontade de Deus. Jesus demonstrou a humildade e o serviço e disse: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15). Paulo disse: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1 Coríntios 4:16).

Até exemplos negativos servem para nos instruir. Paulo cita os erros dos israelitas no deserto e diz: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1 Coríntios 10:6). Uma pessoa que chega perto de um precipício pode aprender da placa que adverte sobre o risco de cair (aprender por ouvir), ou pode aprender do exemplo de alguém que continuou adiante e caiu (aprender pelo exemplo dos outros).

Há o perigo, portanto, de seguir maus exemplos. O reinado de Jeú, rei de Israel, foi manchado porque “...não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel...” (2 Reis10:29). Hoje, nós precisamos resistir a tentação de andar “segundo o curso deste mundo” (Efésios 2:2). Não devemos participar dos erros do mundo, concorrendo à devassidão (1 Pedro 4:3-4). A pessoa que aproxima-se do precipício, ignora a placa de aviso e não dá importância para o cadáver daquele que já caiu, corre grande risco de cair e morrer, também.

Aprender pelos Nossos Próprios Erros

Uma outra maneira de aprender envolve a experiência própria. Às vezes, por não ter a oportunidade de receber instrução, ou pela teimosia de não aceitá-la, cometemos erros e sofremos as conseqüências deles. Uma criança pode recusar as instruções da mãe sobre o perigo do fogão quente, e pode até ignorar a dor do irmão que já se queimou. Mas, depois de colocar a própria mão na boca acessa, geralmente aprende a não repetir este erro.

O filho rebelde da parábola de Lucas 15 é um exemplo deste tipo de aprendizagem. Ele saiu de casa e se entregou ao pecado. Mas, quando chegou ao fundo do poço, ele reconheceu os erros e voltou arrependido para a casa do pai dele (Lucas 15:11-24).

Não Aprender as Lições que Precisamos

O pior caso é a tendência de muitas pessoas a recusarem a aprender a sabedoria. Estas pessoas não ouvem as palavras de instrução. Não imitam bons exemplos dos outros. Não aprendem das falhas dos outros, nem dos seus próprios erros. Como cavalos e mulas, são “obedientes” somente quando forçados a fazer alguma coisa. Falta-lhes o caráter para tomar decisões boas e agir da forma certa mesmo quando ninguém está olhando. Tais rebeldes jamais teriam a força de caráter de José para resistir à imoralidade longe de casa onde “ninguém precisaria saber” (cf. Gênesis 39:7-9). Estas pessoas teimosas não chegam perto de Daniel, que decidiu não se contaminar numa terra estranha (Daniel 1:8).

Aplicações

Devemos aprender as lições e fazer as aplicações em todos os aspectos das nossas vidas. Mas quero sugerir duas aplicações específicas deste estudo:

1. Filhos em Relação aos Pais

Jovens, vocês têm muitas escolhas na vida. Uma das mais importantes é a decisão de como tratar a instrução dos pais. Podem ouvir e obedecer, aprendendo de bons exemplos e evitando os erros dos outros. Ou podem ser teimosos e rebeldes, rejeitando a orientação daqueles pais que querem seu bem. Mas não se enganem! As suas escolhas trarão conseqüências!

2. Todos em Relação a Deus

Ainda mais importante é a nossa disposição em relação à palavra de Deus. Devemos aprender das instruções que ele nos dá, aplicando as lições dos muitos exemplos que encontramos nas Escrituras e, às vezes, na experiência da vida. A pessoa que obedece como um cavalo, somente quando dominada por força, jamais terá o privilégio da comunhão com Deus.


Escutemos as palavras de Davi: “Não sejais como o cavalo ou a mula”.

Balança Enganosa



“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer” (Provérbios 11:1). Este ditado, escrito há 3.500 anos, precisa ser aplicado por todos nós nos dias de hoje. Vamos considerar três aplicações:

(1) Honestidade no comércio. O significado deste provérbio vem do comércio. Uma das maneiras mais antigas de enganar clientes é por meio de uma balança enganosa. Até hoje, orgâos como o Inmetro tem o objetivo de proteger o cidadão do engano de comerciantes sem escrúpulos. Quando você paga o valor de um quilo de feijão, você não quer levar para casa apenas 800 g. Quando vendemos produtos, devemos ser honestos. Quando trabalhamos para receber pagamento, devemos cumprir o horário e as tarefas combinados.

(2) Honestidade na vida cotidiana. Mentiras fazem parte da vida de muitas pessoas, mas o servo do Senhor precisa ser diferente. Devemos imitar Deus, e ele jamais mente (Efésios 5:1; Hebreus 6:18). Cristãos são novas criaturas e, “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo” (Efésios 4:25). Jamais devemos seguir o “pai da mentira”, que é o diabo (João 8:44).

(3) Honestidade na religião. É uma triste ironia ver tantas pessoas alegando pregar a palavra de Deus – a Verdade – quando fazem ao contrário. Muitos hoje distorcem as Escrituras para enganar os ouvintes. Persuadem pessoas a vender suas casas e doar o dinheiro para uma igreja para enriquecer seus líderes, pregam doutrinas diluídas sobre a salvação, apoiam casamentos ilícitos, etc. “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores” que “andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1:10-11; cf. 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:2).

Deus abomina os mentirosos!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Nunca Só


Outro dia eu ouvia o tradicional hino, cuja letra diz que nunca caminharemos sozinhos. Fiquei a imaginar o nosso privilégio como diletos filhos de Deus.

O de nunca caminhar sozinhos. Jamais.
Lembro de Estevão, na sua hora mais aguda a adormecer sereno e tranqüilo para estar no instante seguinte diante do seu Senhor.

Como esquecer de Gideão e a sua maior conquista? Como poderiam trezentos e cinqüenta homens derrotar um exército inteiro? Recordo-me de José, vendido como um traste velho por qualquer trocado, depois de ser jogado na cova e de ouvir a fria conspiração dos seus irmãos? Ou ainda de Neemias, triste diante do rei por causa da situação da sua cidade querida. A tarefa de Neemias era impossível diante dos olhos humanos, mas na graça e no poder do Senhor, e enfrentando toda a sorte de provocação e escárnio, saiu-se vitorioso.

Estes e tantos outros um dia depararam-se com situações extremamente inusitadas, e as venceram todas porque ao seu lado estava o Senhor. Você mesmo, querido leitor, quantas vezes já não se sentiu sozinho? Olhou ao seu lado e não viu ninguém, e por isso se achou desamparado. Ou ainda diante de certas circunstâncias como o da viúva de Naim, caminhando para sepultar o seu único filho.

Porém, a Esperança estava no seu caminho, e as suas lágrimas transformaram-se em alegria e regozijo. O Senhor lhe devolvera o filho amado. Já pensaram no privilégio desta mulher, e que esta podia ser a sua história?

Quantas vezes nos pegamos a pensar ou mesmo a buscar um modo de sair de situações embaraçosas, caóticas, delicadas...
Quantas vezes nos vemos em meio a conflitos pessoais, indecisos entre fazer ou não fazer, hesitantes entre ir ou ficar.
Quantas vezes na nossa viagem desejamos estar em Casa já ao lado do Senhor, contudo ainda temos caminho a trilhar.
Quantas vezes sentimo-nos solitários, como que querendo uma explicação ou mesmo um pequeno vislumbre de luz a nos mostrar que embora sentindo-nos solitários, jamais estaremos sozinhos, pois Ele, Ele mesmo, o Senhor estará conosco...

As histórias contadas destes homens, personagens reais, buscam mostrar-nos que diante de qualquer situação por pior que seja, sempre haveremos de encontrar o Senhor a nos amparar, sempre...

... o nosso Deus, a pelejar por nós.

Deu Uma Biblia ao Asassino de Seu Marido


Veja que grande gesto de amor, dar uma Bíblia a um assassino, ao assassino de seu marido, veja só:

"NOVA YORK (Estados Unidos) - Sandro Pumarejo, caixa de uma loja de jóias em Manhattan, foi assassinado por David Andrango, colega de trabalho que estava roubando jóias no valor de 10 mil dólares. Condenado à prisão perpétua por um tribunal, recebeu uma Bíblia de presente da viúva, Noel Pumarejo, que o convidou a ler porque pode "salvar sua alma." O assassino foi condenado à prisão perpétua na Corte Criminal de Manhattan. Em vez de tomar a atitude tradicional de outros membros de famílias das vítimas que chegam a insultar ou tentar atacar as pessoas condenadas nos tribunais, ela deu a Bíblia para o assassino.

"Acabei de ler a Bíblia que eu estou te dando. Este livro pode salvar sua alma. Deus te abençoe David ", disse a viúva ao assassino para a surpresa dos presentes, incluindo o próprio juiz que impôs a sentença.

Depois de ouvir a sentença, o assassino disse que está ciente de que não pode devolver a vida à vítima e que não pensou antes de agir. Agora, perdi meus filhos e minha família", disse o assaltante, que chorou diante de todos no tribunal.

Pumarejo também contou sua história de como "Deus tocou nela e no marido" e eles creram na mensagem do Evangelho.

"Eu senti uma dor aguda no meu coração no dia em que ele morreu, mas sei que ele está no céu e que um dia estaremos juntos".

Numa demonstração de perdão e amor ao próximo, ela disse que não se importa com a condenação do assassino do marido e que anseia que ele se converta.

Fonte: P. Estreias. Edição: ProtestanteDigital.com"

A Bíblia diz, irai-vos, mas não pequeis. Mas que força é esta, e que amor que é este que leva uma mulher, diante do assassino de seu marido, que ela tanto amava, que ela amava tanto de todo coração, fazer ela ir lá e dar de presente ao assassino uma Bíblia, na esperança que em um dia se converta? É o puro e verdadeiro amor de Deus!!!!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Lutas e Vitorias


“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” (Romanos 8:18)

Você já leu alguma vez uma passagem bíblica e ficou se perguntando:

- Por que isso está aqui?

Bem há algumas semanas, no meu período devocional, peguei minha bíblia e fui ler buscando sinceramente algum texto de consolo e conforto, pois estamos passando por lutas. Com aquele sentimento de que parecia que um balde de problemas despencou sobre nós de uma única vez, pensando comigo: “Bom, Deus sabe o que estamos passando e de como estou me sentindo, ele certamente vai falar comigo através de sua palavra e me trazer consolo, me renovar o ânimo…” Só para deixar claro eu não pego a bíblia e faço algum tipo de “sorteio” para ver o que Deus vai falar, eu sigo um cronograma ou um livro de devocional.

Neste dia, seguindo meu livro de estudos, o texto era no livro de Juízes, aliás, a semana toda era em Juízes, e o texto era basicamente ordens do Senhor para que o povo entrasse na terra, guerreasse com o povo que lá estava, matasse todos inclusive os animais e tomasse posse da terra. Bem, não foi bem isso que eu imaginava quando me sentei para fazer a devocional. Eu esperava consolo, ânimo, conforto; não uma leitura de sucessíveis guerras, matanças, destruição. Mas a palavra de Deus diz que ela é apta para ensinar, então vamos lá, o que Deus quer me ensinar com este texto? Fala aí, Deus, o que tu tens aqui para minha vida neste dia de hoje? E Deus falou.

Deus havia prometido ao povo de Israel que saiu do Egito uma terra que seria deles, uma terra onde brotava leite e mel, onde eles teriam fartura, riquezas, onde eles se tornariam uma grande nação. Ele prometeu a Josué que estaria com eles todo o tempo, mas eles teriam de conquistar a terra, teriam de lutar, derrotar os gigantes que lá estavam e vencê-los.

Hoje não é diferente para nós. A promessa que temos da parte de Deus é que ele estará conosco todo o tempo, mas nós também teremos lutas, teremos nossos gigantes para derrotar, temos um inimigo que está ao nosso redor pronto a nos devorar. E o que temos da parte de Deus é a Palavra de Jesus que nos diz: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). Ele nunca nos prometeu uma vida sem problemas, tribulações, lutas, mas disse que tivéssemos ânimo, pois assim como Ele, venceríamos.

Meus queridos, tenho aprendido que sem guerras, sem lutas não há vitórias, não há como dizer que venceu a doença sem ter ficado doente, ter passado pela enfermidade, não há como ter vitórias financeiras sem que tenhamos passado pela bancarrota, pela escassez, não há como ter vitórias sobre o pecado sem que tenhamos passado pela tentação e vencido. Vitória vem depois da luta, glória depois da batalha vencida, mas em todo tempo contamos com a presença constante do Senhor conosco, com sua força, direção, cuidado, presença.

Quando Deus está conosco, no final seremos sempre vitoriosos, mesmo que perdendo uma batalha, até mesmo nas vezes que experimentamos dores, se estamos com Jesus, somos vitoriosos. Aprendi que não somente quando passamos por lutas e saímos vitoriosos é que Deus esteve conosco, não. Muitas vezes, mesmo na derrota, somos vitoriosos por aquilo que aprendemos, somos vitoriosos porque saímos diferentes de quando entramos, porque nosso caráter foi moldado para mais próximo do caráter de Jesus, somos vitoriosos porque aprendemos mais uma lição, somos vitoriosos porque Jesus foi glorificado através de nós.

Sandra Torres

Ele Deixou o Filho Ir




A história de nosso Senhor sobre um filho pródigo ilustra o amor e a graça de Deus para as pessoas desobedientes. A história é sobre a salvação. É o ponto principal da parábola. Mas não podemos evitar ver outras lições grandes e poderosas. Uma lição aqui é de um pai que deixou seu filho ir. Todo pai luta com isso. Chegará uma hora quando nossos filhos farão decisões e escolhas com as quais nós não concordamos. Pais amorosos tentarão convencer seus filhos a fazer de outra maneira. Às vezes, os filhos já decidiram e simplesmente não serão convencidos do contrário. Os pais podem implorar, repetir, pregar, ameaçar, chorar e orar. O pai na história de Jesus, que representa Deus, deixou o filho ir.

“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lucas 15:11-13)

Frequentemente os pais se culpam pelas escolhas insensatas que seus filhos fizeram. Eles se perguntam, “Talvez fomos rígidos demais?” ou “Talvez lhes demos liberdade demais?” O filho mais novo de Lucas 15 cometeu alguns erros grandes. Alguém ousaria culpar Deus pelas escolhas que este filho fez? Deus foi um pai ruim? Deus foi rígido demais? Uma das coisas mais difíceis a fazer é deixar um ente querido arcar com as consequências das escolhas que fez.

É preciso aprender a responsabilidade. Há consequências pelas escolhas. Pode observar que o Pai não correu atrás do seu filho em Lucas 15. Nem mandou dinheiro para ele quando estava humilhado e acabado. O rapaz aprendeu uma lição. Ele percebeu que a vida em casa era melhor do que a aventura no pecado e aprendeu que seu pai era um amigo gracioso e benevolente, isso porque seu pai o deixou ir.

Deixar ir

● Deixar ir não significa parar de se preocupar, significa que não posso fazer pela outra pessoa.

● Deixar ir não significa me isolar da pessoa, é o reconhecimento de que eu não posso controlá-la.

● Deixar ir não é capacitar, mas é permitir que aprenda com as consequências.

● Deixar ir é admitir a impotência, que significa que o resultado não está nas minhas mãos.

● Deixar ir não é cuidar de, mas se preocupar com.

● Deixar ir não é consertar, mas é dar apoio.

● Deixar ir não é estar no meio organizando todos os resultados, mas é permitir que os outros causem seus próprios resultados.

● Deixar ir não é ser protetor, é permitir que o outro enfrente a realidade.

● Deixar ir não é negar, é aceitar.

● Deixar ir é temer menos e viver mais

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