"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 9 de janeiro de 2010



“… a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.” (Isaías 61:3)

Você, assim como eu, já teve a sensação de estar passando por um mesmo problema, uma situação difícil, uma luta, uma enfermidade, um desemprego, uma traição, dívidas, mais de uma vez? Parece que a coisa está se repetindo…

E claro, fazemos de tudo para sair delas o mais rápido possível. Oramos, jejuamos, buscamos solução e… ufa! Graças a Deus passou.

Mas, de repente, aparece tudo de novo. Não são exatamente iguais, mas parece que a lição a ser aprendida é a mesma que de outra ocasião. E se for, por quê? O que foi que eu não aprendi da outra vez, para estar nesta situação novamente? O que Deus está querendo me mostrar com tudo isso?

Em muitas ocasiões nós acabamos buscando uma saída mais fácil, ou sem querer pegamos um atalho, e Deus na sua infinita bondade e misericórdia nos permite voltar atrás, ao ponto onde paramos, e aprendermos a lição toda para então seguirmos em frente.

Mas há ocasiões em que toda a lição foi assimilada e houve aprovação. Então porque nos parece que ela está se repetindo? Talvez , Deus esteja simplesmente forjando teu caráter e permitindo que você se torne como um carvalho.

O carvalho é uma árvore usada pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente. Quando querem saber o índice de temporais e tempestades ocorridas numa determinada floresta, eles observam logo o carvalho (existindo no local, é claro), que naturalmente é a árvore que mais absorve as conseqüências de temporais. Quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica! Suas raízes naturalmente se aprofundam na terra e seu caule se torna mais robusto, sendo quase impossível uma tempestade arrancá-lo do solo ou derrubá-lo! Cada tempestade para um carvalho é mais um desafio a ser vencido e não uma ameaça! Numa grande tempestade, muitas árvores são arrancadas, mas o carvalho permanece firme!

Assim somos nós. Quando permitimos que Deus nos trate, Ele nos torna fortes, robustos, inabaláveis, fonte de inspiração e de fortaleza para os cristãos mais novos que precisam de heróis na atualidade, para saberem que Deus continua agindo no meio do seu povo como fazia nos tempos da Bíblia.
Se você está passando por lutas muito grandes por estes dias, pense como o carvalho… é só mais uma tempestade que o tornará mais forte.
Hicthus

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

QUEM ERA SAMUEL?




Mais de mil anos antes do nascimento de Cristo, um jovem cresceu como auxiliar de idoso sacerdote, no Tabernáculo de Israel. Embora a vida no Tabernáculo fosse tão corrupta quanto em todo o resto da nação, aquele jovem, Samuel, aprendeu a conhecer a voz de Deus na sua mocidade, e andou irrepreensivelmente em toda a sua vida, a ponto de chegar a ser um pioneiro espiritual. Ele fundou a linhagem de profetas que iriam tornar-se a única voz verdadeira de Deus para a nação, na perspectiva dos séculos futuros. A corrupção moral que ele testemunhou até na casa de Deus, jamais maculou a sua vida. A maior parte da vida ele serviu tanto como sacerdote quanto juiz. Foi o último dos grandes juizes.

Chamavam-no juiz itinerante, pois ele fazia um circuito em Betel, Gilgal, Mizpá e Ramá, administrando justiça. Ele preencheu um cargo político na maior parte da vida, sem uma única mancha em sua carreira. Sob sua direção como vidente, ou profeta, formou-se a monarquia, e ele ungiu os primeiros dois reis de Israel, Saul e Davi.

Como era a vida na época de Samuel? As escrituras registraram que na época dos Juízes “cada um fazia o que achava mais reto”. Ocasionalmente, subvertida a opressão causada por uma nação vizinha, e levava o povo de volta à adoração do Senhor. Geralmente, durante esses períodos, prevaleciam anarquia, iniqüidade e imoralidade de toda espécie. Eram períodos violentos de transição em toda a nação.

Condições que produziam facilmente os homens mais malignos. Porém, dessa era confusa e degenerada, emergiu Samuel, homem íntegro, que andou diante do Senhor como Seu profeta, durante toda a sua vida.

Que problemas semelhantes aos nossos Samuel enfrentou? Os tempos eram perigosos por causa de freqüentes guerras. Naquela época, como hoje, a ameaça de guerra era como nuvem negra que estava sempre suspensa sobre a nação civilização, como nos tempos de Samuel. A tendência de se conformar com o curso dos eventos afetou até os sacerdotes. Naquela época, como agora, era difícil recusar-se a se conformar e “seguir a multidão em fazer o mal.”

Como foi que Samuel resolveu os seus problemas? Samuel significa “Pedido a Deus”, pois a sua mãe Ana era estéril quando pedira um filho a Deus. Com uma mãe que orava, Samuel parecia destinado a ser um homem de oração durante toda a sua vida. Quando os filhos de Eli eram imorais e cobiçosos no Tabernáculo, Samuel estava aprendendo a voz de Deus, e continuou a ser um homem poderoso em oração durante todos os seus anos. Veja I Samuel capítulos 7, 8 e 12:14-23. Embora ele tivesse nascido para o sacerdócio e fosse de família levítica (I Crônicas 6:33-38). É conhecido melhor como o “profeta de oração”. Todos os problemas, então como agora, têm solução diante do trono de Deus.

A vida e as oportunidades de Samuel foram maiores ou menores do que as nossas? O que é que você acha? É difícil responder com segurança. Samuel viveu como jovem em tempos quando a palavra do Senhor era rara (I Samuel 3:1). A vida naquela época não corria no ritmo de hoje em dia, pois Canaã ainda era uma nação agrícola e pastoril. Se as suas oportunidades de cultura eram menores do que as nossas, ele deve ser recomendado por tê-las aproveitado para aprender dos rolos antigos, e ter-se tornado um juiz tão fiel. As comunicações e os transportes daquela época e de hoje, são dois mundos diferentes, mas lembre-se de que as cidades da época de Samuel (Silo, Betel, Ramá, Jerusalém, Gibea), estavam a uma distância média de apenas oito a dez quilômetros uma da outra. O seu mundo era menor.

O CESTO


Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês muito tempo atrás.

Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
- Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.
O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada.

O mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente:
- Aprendi que cesto de junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:

- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?
O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.
O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:

- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.
O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus.

Esta estória ilustra o que o apóstolo Paulo queria transmitir quando escreveu aos Romanos: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2, NVI).
ICHTUS

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ESCOLHEI HOJE: CONTRATO OU ALIANÇA?


Esse é o nosso desafio hoje, escolher a quem iremos servir se os princípios bíblicos ou os ditames e valores da sociedade moderna em nossos dias.

A sociedade busca a sua auto satisfação e seu alvo é “minha felicidade”. Esse tem sido o “deus” que tem recebido adoração da sociedade. Ou serviremos o nosso “eu” ou a Deus , pois no reino de Deus a felicidade não é o alvo mas o resultado do nosso serviço a Ele, anunciar, expandir e obediência são os alvos do reino. Aquele que acaba buscando o resultado e o fim, acaba perdendo os dois, tal como escrito em Mt 8.34-37.


Quando mais olharmos profundamente para a Bíblia iremos perceber que não só estamos distantes como também muitas vezes nos encontramos opostos aos padrões da Bíblia.


O casamento com o valor de contrato tem sido um desses valores que tem destruído e liberado maldição sobre as gerações futuras. O casamento no conceito bíblico está baseado na aliança de sangue

O conceito da Aliança é um compromisso irrevogável, indissolúvel, quebrável somente pela morte. Toda vez que a aliança no oriente é quebrada é punida com morte. No conceito de aliança não depende do desempenho de nenhuma das partes, esta aliança perdura independente do desempenho do parceiro.


O conceito do casamento sempre foi seguido pela igreja levando em consideração o conceito de aliança. Mas hoje percebemos que a igreja tem abraçado os valores e padrões do contrato nos casamentos e ao fazê-lo, estamos participando de uma destruição maciça da sociedade e arruinando os casamentos e famílias.

Este tem sido o maior responsável pelo desvio ocorrido nas famílias, ao invés de trazermos a benção trazemos a maldição para as famílias. Não podemos abençoar o que Deus não abençoou e não podemos amaldiçoar o que Deus abençoa.


Esta realidade está tão forte no meio da sociedade seja ela cristã ou não, que se casamos, e amanhã deixamos de cumprir o que prometemos, eu te abandono e buscarei outra pessoa que me faça feliz e cumpra as promessas que você não cumpriu.


Algo que deveríamos pensar profundamente é que o maior impacto ocorre no coração de uma criança, devido o tipo de relacionamento existente na vida de seus pais, vivendo no casamento o valor de contrato liberando um grande medo de abandono no coração dela. Não é difícil de perceber como este sentimento se aloja no coração da criança, se a mensagem contrato apresentada pelos pais diz: “ Se você me faz feliz e não cumpre suas promessas então te deixarei e buscarei outra pessoa”; - o coração da criança pensará: “imagine o que pode acontecer comigo se eu não a fazer feliz”.



Quando os pais acabam tomando o valor de contrato e não o de aliança, praticam o novo casamento e o divórcio, dão acesso legal para o inimigo na vida de seus filhos. E seguindo para segunda geração o mesmo processo de desvio familiar se não for interrompida este processo alcançará as demais gerações tornando um círculo vicioso de destruição familiar.

www.armasinvenciveis.blogspot.com

Como Deus usa satanás para fazer a obra do céu?


Como Deus usa satanás para fazer a obra do céu?

Deus usa satanás para:

1. Aperfeiçoar os fieis. Todos temos a doença do mal.

Deus, que amava Paulo e odiava o orgulho, protegeu Paulo contra o pecado. E ele usou satanás para isso.
Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de satanás, para me atormentar.
(2 Coríntios 12.7)

Não nos é dito qual é a natureza do espinho, mas nos é dito qual é o seu propósito – manter Paulo humilde. Também nos é revelado a sua origem – um mensageiro de satanás. O mensageiro poderia ter sido uma dor, um problema ou uma pessoa que fosse um tormento. Não sabemos. Mas sabemos que o mensageiro estava sob o controle de Deus. Por favor, observe o que Paulo diz a seguir:

Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: “A minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Coríntios 12: 8,9)


Satanás e suas forças foram simplesmente ferramentas nas mãos de Deus para fortalecer um servo.
Outro exemplo do diabo como servo de Deus é a tentação de Jó.

Satanás não tem poder, exceto aquele que Deus lhe dá.
Mesmo quando parece vencer, satanás perde.

2. Despertar os que dormem.

há momentos em que o coração fica tão duro e os ouvidos tão insensíveis que Deus nos leva a sofrer as conseqüências de nossas escolhas. Nesse caso, o demônio foi liberado para atormentar. Se Saul não bebia do cálice da bondade de Deus, que passasse então um tempo bebendo do cálice da fúria do inferno: “Que ele seja levado ao desespero para que possa ser trazido novamente para os braços de Deus”.2

Outro exemplo de tal ação é o caso de Himeneu e Alexandre, dois discípulos que naufragaram na fé e influenciaram os outros de modo negativo. “Os quais entreguei a satanás”, diz Paulo para Timóteo, “para que aprendam a não blasfemar” (1 Timóteo 1.20).
Por mais drástico que pareça, Deus, na verdade, permitirá que uma pessoa vivencie o inferno na terra, na esperança de despertar a fé dessa pessoa. O amor santo faz a escolha difícil que consiste em levar o filho a sofrer as conseqüências de sua rebeldia.

Lembre-se de que a disciplina deveria resultar em misericórdia, não em miséria. Alguns santos são despertados por tapinha no ombro, enquanto outros precisam de um safanão na cabeça. Satanás recebe o chamado. Ele também é convocado para

3. Ensinar a igreja.

Talvez a ilustração mais clara de como Deus usa satanás para cumprir seus propósitos seja encontrada na vida de Pedro. Veja a advertência que Jesus lhe faz: “Simão, Simão, satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos” (Lucas 22.31,32).

O propósito deste teste é prover um testemunho para a igreja. Jesus estava permitindo que Pedro passasse por uma provação para que ele pudesse encorajar seus irmãos. Talvez Deus esteja fazendo o mesmo com você. Deus sabe que a igreja precisa de testemunhos vivos do seu poder. Sua dificuldade, sua doença, seu conflito estão preparando você para que seja uma voz de encorajamento para seus irmãos. Tudo que você precisa é lembrar destas palavras:


Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados alem do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. (1 Coríntios 10.13)

Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem. (Genesis 50.20)

(Max Lucado)
Extraido do blog armas invenciveis

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

QUE ERA JOÃO MARCOS?



João Marcos foi um jovem do Novo Testamento que fracassou miseravelmente na sua primeira oportunidade de servir a Cristo, porém, mais tarde, recuperou-se tornando-se um maravilhoso ministro da igreja primitiva, e autor de um dos Evangelhos. João Marcos era um cristão da segunda geração. A sua mãe era devota. Muitas vezes, contudo, as crianças podem ser criadas em um lar cristão e freqüentar a igreja, mas não ter, pessoalmente, uma experiência real. O primo de João Marcos, Barnabé, era um apóstolo; todavia, João Marcos desertou a companhia apostólica de Paula e Barnabé, quando as circunstâncias eram adversas. Mais tarde, João Marcos tornou-se o ministro do qual Paulo escreveu: ”me é útil para o ministério”. Sem dúvida, nenhuma derrota precisa ser final ou irrevogável.

Como era a vida na época de João Marcos? Ao lermos os Evangelhos e o livro de Atos, temos um quadro da vida no Império Romano durante o primeiro século da Igreja.

Que problemas semelhantes aos nossos João Marcos enfrentou? João Marcos enfrentou o que todos enfrentamos: a dificuldade interior de resolver os nossos próprios problemas, e não fugir deles. A juventude precisa enfrentar as responsabilidades da vida, bem como inúmeras cousas desagradáveis e difíceis.

Como foi que João Marcos resolveu os seus problemas? Da mesma forma como devemos resolver os nossos. Se fugirmos deles, precisaremos voltar e enfrentá-los. Algumas vezes é mais difícil enfrentá-los da segunda vez do que da primeira. Se buscarmos em oração a ajuda do Senhor, e se tivermos um amigo fiel como Barnabé ao nosso lado, conseguiremos resolvê-los.

A vida e as oportunidades de João Marcos foram maiores ou menores do que as nossas? João Marcos tinha uma vantagem sobre a maioria de nós outros. Ele pôde ouvir, de primeira mão, os apóstolos e profetas da época neotestamentária. Pôde conversas com os que haviam conhecido pessoalmente ao Senhor Jesus, e ouvido as Suas Palavras, ou haviam sido curados por Ele. Como resultado, João Marcos foi capaz de escrever a maravilhosa história de Cristo, no seu Evangelho.

TENHO FOME!!!



Por Daniel Grubba

Eu não consigo entender como a sociedade moderna e globalizada se tornou cínica e insensível para com os que sofrem. Alias, dá para entender sim. Uma sociedade capitalista orientada basicamente pela busca ilimitada da realização do desejo de consumo, realmente não deve ter muito tempo para olhar para os milhões de seres humanos ao redor do mundo que gritam: Tenho fome!* Além do tempo que deve ser usado somente para própria satisfação, ajudar os pobres miseráveis também não é viável economicamente para o progresso do sistema de livre mercado.

O fato é que, consumir para "ser", acumular e ostentar para crescer diante dos demais, são as principais prioridades para os que "dormem no barulho" desta ideologia da morte.

O teólogo argentino Enrique Dussel traduz para nós o que é o grito da dor, e o que isto implica em termos práticos. Ele diz:

"O grito de dor como o "Tenho fome!" exige uma resposta peremptória. A resposta que traz como obrigação a responsabilidade: ser responsável ou tomar ao seu cargo aquele que clama e a sua dor. Nessa responsabilidade se fundamenta a religião autêntica e o culto, e o traumatismo que sofre aquele que se arrisca pelo Outro que clama é no sistem a glória do infinito. "Tenho fome!" é a revelação de que o suco gástrico molesta ou sensibiliza as paredes internas do estômago. Esse ácido que produz dor é o apetite; o "desejo" de comer. Este desejo carnal, corporal, material é já o desejo do Reino dos Céus em sua significação mais real: é a insatisfação que exige ser saciada.

Quando se trata da fome de um povo, habitual, a fome da probreza, é o lugar onde surge a palavra profética. Esse é o carnalismo ou adequado materialismo que Jesus coloca como critério supremo do Juízo: "Tive fome e me destes de comer (Mateus 25.35)".


Nota: Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo", adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

QUEM ERA DANIEL?




Daniel foi um dos moços de sangue nobre ou real, que foram levados à Babilônia por ocasião do primeiro cativeiro, durante o reinado de Joaquim (Daniel 1:2).

Ele tinha, naquela época, cerca de dezoito anos. Nada se sabe de sua família, mas aquele jovem andou com Deus e tornou-se um dos maiores profetas de todos os tempos.

Tornou-se um grande estadista, ocupando essa posição durante mais de setenta anos. Tinha mais de noventa anos de idade quando foi colocado na cova dos leões, por Dario. Quando já estava na Babilônia, havia cerca de quinze anos, embora muito jovem, ele adquiriu tal fama por sua fé e intercessão como profeta de Deus, que Ezequiel o compara, na Palavra de Deus, com Noé e Jó, apresentando os três, como os maiores intercessores de todos os tempos. Leia cuidadosamente Ezequiel 14:13-20.

Embora ele tenha enfrentado dificuldades como cativo de guerra, logo na mocidade, ele foi um dos maiores e mais puros caracteres da historia. Como estadista, influenciou as grandes civilizações que começaram uma nova ordem de cousas na história do mundo.

Como era a vida na época de Daniel? A vida de Daniel diferiu da maioria dos seus contemporâneos, pois ele viveu no palácio e foi uma figura pública durante um período de setenta anos ou mais. As tentações, conflitos e pressões se fazem sentir sobre os jovens que servem a Deus em qualquer geração. As invenções modernas e o progresso tem tornado as nossas vidas luxuosas, em comparação com o melhor que os reis antigos possuíam. Pelos menos, Daniel gozou do que havia de melhor em seus dias.

Que problemas semelhantes aos nossos Daniel enfrentou? A tentação de contemporizar com a ordem mundana é sempre a mesma, bem como a luta íntima entre o espírito e a carne. Nessas batalhas, Daniel foi mais do que vencedor. Em todos os sentidos ele foi um não-conformista, e um homem íntegro.

A vida e as oportunidades de Daniel foram maiores ou menores do que as nossas? Em muitos sentidos, Daniel parece que enfrentou, por ser cativo de guerra, maiores desvantagens do que nós. Contudo, devemos lembrar que Daniel viveu e participou dos grandes impérios (Babilônico e Persa), que estabeleceram o curso da civilização mundial.

Nenhum homem no mundo de hoje poderia ter a influência no futuro da civilização como a que Daniel teve. Nos primórdios da civilização o poder e a influência foram concentrados em uma região, e nas mãos de uns poucos.
Isto não pode acontecer hoje.

ACATAIS COM APREÇO...


“... Acateis com apreço... os que trabalham entre vós... que os tenhais com
amor e em máxima consideração...” (I Ts 5:12-13)

Certa igreja estava precisando de um pastor.
Os membros daquela igreja exigiam que quem fosse o pastor tivesse “N” qualidades e não admitiam falhas. Um dos presbíteros escreveu uma carta como se tivesse recebido de um candidato e a leu perante conselho da igreja:

"Senhores, sabendo que o púlpito de sua igreja está vago, gostaria de candidatar-me ao cargo de pastor.

Tenho muitas qualificações que, penso, irão apreciar.
Tenho sido abençoado com o PODER na pregação e tenho tido bastante sucesso como
escritor.
Alguns dizem que sou bom administrador; algumas pessoas, contudo, tem alguma coisa contra.

Tenho mais de 50 anos de idade. Nunca fiquei no mesmo lugar. Tive que
deixar uma cidade, porque a obra causou tumulto e distúrbios. Tenho que admitir que
estive na cadeia, 3 ou 4 vezes, mas não por más ações. Minha saúde não é muito boa,
embora eu consiga trabalhar muito. Tenho exercido minha “profissão” para pagar as
despesas.

As igrejas em que tenho pregado, são pequenas, embora localizadas em várias
cidades grandes. Eu não tenho tido comunhão com os líderes religiosos das diversas
cidades o¬nde tenho pregado. Para falar a verdade, alguns deles me levaram às barras do tribunal e me atacaram física e violentamente. Eu não sou bom para manter arquivos de registros.

Muitos sabem que eu esqueci a quem batizei. Todavia se os senhores quiserem
me aceitar, esforçar-me-ei ao máximo, mesmo que seja obrigado a trabalhar para custear o meu sustento."

Depois de ler esta carta diante do conselho, o presbítero perguntou aos
oficiais se estavam interessados neste candidato.

Eles ficaram indignados com tal petulância e replicaram que ele jamais serviria para aquela igreja. Eles não queriam um homem enfermo, contencioso, turbulento, um ex- presidiário “descabeçado”. E ainda mais.

A apresentação deste candidato era até um ''insulto'' para a igreja.

Depois perguntaram ao irmão que trouxera a carta se ele sabia quem era o
candidato e ele respondeu que por eles serem muito exigentes, e se acharem tão bons
estavam cegos para tantos homens de Deus que havia disponíveis para servirem como pastor naquela igreja, por isso ele tinha feito o perfil do apostolo Paulo e enviado para a comissão avaliadora para mostrar que nem Deus era tão exigente como aqueles irmãos líderes da igreja.

Você já demonstrou qual o valor seu pastor ou líder tem pra você?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

VOCÊ JA VIU UM PASSARINHO DORMINDO?




Você já viu um passarinho dormindo num galho ou um fio sem cair?
Como é que ele consegue isso?
Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço.

O segredo está nos tendões das pernas do passarinho.
Eles são construídos de forma que quando o joelho está dobrado
o pezinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar até que ele desdobre o joelho para voar.

O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa
É uma maravilha, não é???
Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho.
Mas, não é tão diferente de nós.

Quando nosso "galho" na vida precária, quando tudo está ameaçado de cair,
a maior segurança, a maior estabilidade de nós vem de um joelho dobrado,
dobrado em oração.

Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que te fazem
perderem a fé, desanimar de caminhar, não caminhe mais sozinho Jesus
quer te fortalecer e caminhar contigo por toda sua vida é ele quem renova
suas forças e sua Fé.

Se Deus nosso Pai cuida de um passarinho, imagina o que não fará
por nós que somos filho.
Basta Você crer.


“Como faz bem dobrar os joelhos diante d'Ele! o coração transborda...
Aos poucos uma leveza vai tomando conta de nosso coração. Dobrar os
joelhos é sentir-se criatura diante do Criador!
Que humildade!
Quanto desejo de amor."

QUEM ERA DAVI?




Quem era Davi? Aproximadamente três mil anos atrás, um moço tornou-se rei de seu povo, com a idade de trinta e três anos. Ele já havia enfrentado grandes perigos e adversidades, tendo lutado com leões e ursos quando era pastor de ovelhas, e tendo derrotado um gigante filisteu que tinha 2,70 metros de altura, depois do que vivera vários anos como fugitivo e marginal por causa da inveja do seu rei. Esse moço, Davi, ainda bem jovem já era compositor, músico, guerreiro e estrategista militar. Mais tarde, ele iria governar as doze tribos de Israel durante quarenta anos, e expandir o seu reino do Rio Eufrates até às fronteiras do Egito. Reconhecido como o maior rei da história de Israel, ele também é chamado “o doce cantor de Israel”, e nas Escrituras, é chamado profeta de Deus. Acima de todas estas cousas, ele era um homem profundamente espiritual, chamado por Deus, e homem segundo o Seu coração. Ele era intensamente humano, e exibia a ampla gama de expressões morais de que o coração humano é capaz. Ele alcançou as alturas e chegou às profundidades. Davi significa “amado”; era homem belo, embora de pequena estatura; forte, corajoso e prudente no falar.

Como era a vida na época de Davi? Tanto nacional como religiosamente, os tempos eram caóticos. Davi teve pleno contato com a época violenta em que vivia. Lutou com animais selvagens no deserto, enquanto, na qualidade de rapazote, cuidava das ovelhas; lutou nos exércitos de Israel como jovem, e esquivou-se da perseguição do rei invejoso, que deseja matá-lo. Como fugitivo nas montanhas, ele aprendeu a manejar os homens, e tornou-se um líder. A vida era cheia de perigos, e os homens expressavam as suas emoções de maneira primitiva e às vezes violenta. Não obstante, houve maravilhosa revelação e comunhão com Deus na vida de Davi e de Samuel, seu contemporâneo.

Que problemas semelhantes aos nossos Davi enfrentou? Davi foi ungido para ser o Rei de Israel, quando não passava de um garoto, mas muitos anos se passaram antes que ele se tornasse rei. É difícil os jovens enfrentarem adiamentos e revezes. Porém, muitas vezes, decepções e lutas também são o nosso quinhão. Davi enfrentou estas cousas, e nós também as enfrentamos. Ele constantemente enfrentou um inimigo que era maior que o Golias, que matou quando moço. Esse inimigo era a sua própria natureza carnal. Muitas vezes é difícil fugir “das paixões da mocidade”.

Como foi que Davi resolveu os seus problemas? Muitas vezes Davi buscava o Senhor em oração e louvor, quer estivesse enfrentando inimigos, concupiscência ou culpa, quer tivesse problemas para os quais não podia encontrar solução. Em momentos de desânimo, está escrito que “Davi fortaleceu-se no Senhor”. Quando lemos os Salmos, muitos dos quais foram escritos por Davi, estamos lendo as orações e louvores de homens que não eram capazes de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor.

A vida e as oportunidades de Davi foram maiores ou menores do que as nossas? Quando uma nação está erguendo-se, ou caindo, apresentam-se as grandes oportunidades de fama, riqueza e grandeza. É a hora de crise quem exige um Tiradentes, ou D. Pedro I. Tempos de crise, que tais testemunharam o aparecimento dos profetas do Antigo Testamento. Em uma hora de necessidade assim, surgiu Davi. Não é verdade que hoje nós também estamos vivendo em uma época de crise e de transformação para toda a civilização? Quem pode dizer que esta época não é ainda mais desafiadora do que o tempo em que Davi viveu?

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