"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 30 de janeiro de 2010

REFLEXÃO DE SÁBADO


Vocês, orem assim: 'Pai nosso, que estás nos céus! Santificado
seja o teu nome.' " Mateus 6:9



O fato de que Deus é o Pai "nosso" nos lembra que nenhum de nós
segue Deus como filho único. Fazemos parte de uma irmandade. Somos
membros de uma família. Cada filho de Deus é irmão de todos os
outros filhos de Deus. Como qualquer família, podemos passar por
conflitos e diferenças. Mas, se somos filhos do mesmo Pai, "nosso"
Pai, então somos irmãos e temos que resolver nossas diferenças e
conciliar nossos conflitos. Apenas Jesus podia ser chamado filho
único. Se alguém tinha motivos para não aceitar "outros" irmãos,
esse alguém era Ele. E foi Ele mesmo que teve de se sacrificar
para que nós pudéssemos gozar desse privilégio. Se Jesus consegue
nos aceitar, com certeza nós podemos aceitar uns aos outros. Cada
vez que oramos para "nosso" Pai vamos lembrar disso.
Hermeneutica

ESTUDOS SOBRE OS 12 APOSTOLOS - TOMÉ



Tomé, chamado Dídimo

“Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei.” Jo 20:25b

Tomé era o oitavo apóstolo, e foi escolhido por Filipe. Mais tarde ele tornou-se conhecido como “o incrédulo Tomé”, mas os seus companheiros apóstolos não o consideravam um incrédulo crônico. É bem verdade que a sua mente era do tipo lógico, cético, mas ele tinha uma forma de lealdade corajosa que proibia aos seus conhecidos mais próximos considerá-lo como um cético por leviandade.

Quando se juntou aos apóstolos Tomé estava com vinte e nove anos, era casado, e possuía quatro filhos. Anteriormente ele havia sido carpinteiro e pedreiro, mas ultimamente sendo pescador residia na Tariquéia, situada na margem oeste do Jordão, onde o rio flui do mar da Galiléia; e era considerado como o cidadão líder dessa pequena aldeia. Apesar da pouca instrução, possuía uma mente perspicaz e de bom raciocínio; era filho de pais excelentes, que viviam em Tiberíades. Possuidor da única mente de fato analítica dos doze, Tomé era realmente o cientista do grupo apostólico.

A vivência inicial de Tomé no lar havia sido pouco ditosa; os seus pais não eram de todo felizes na vida de casados, e isso teve reflexo na experiência adulta de Tomé. Ele cresceu com uma disposição, bastante desagradável, para a discussão. Até mesmo a sua esposa ficou contente quando o viu juntar-se aos apóstolos; ela sentiu-se aliviada com o pensamento de que o seu marido pessimista estaria longe de casa a maior parte do tempo.

Tomé também nutria um vestígio de suspeita, que tornava muito difícil relacionar-se pacificamente com ele. Pedro havia ficado bastante perturbado por causa de Tomé, a princípio, queixando-se a André, seu irmão, do fato de que Tomé era “mesquinho, desagradável e sempre suspeitando de tudo”.
Entretanto, quanto mais os seus companheiros conheciam Tomé, mais gostavam dele. Descobriram que ele era estupendamente honesto e inflexivelmente leal. Era perfeitamente sincero e inquestionavelmente verdadeiro, mas tinha um pendor natural para encontrar erros em tudo e havia crescido como um pessimista de verdade. A sua mente analítica padecia de uma suspeita aflitiva.

Ele estava rapidamente perdendo a fé no seu semelhante quando ele ligou-se aos doze e, assim, entrou em contato com o caráter nobre de Jesus. Essa associação com o Mestre começou imediatamente a transformar toda a disposição de Tomé, causando grandes mudanças nas suas reações mentais para com os seus semelhantes.
A grande força de Tomé era a sua excelente mente analítica, acompanhada por uma coragem inflexível – depois de ter tomado a sua decisão. A sua grande fraqueza era o seu duvidar suspeitoso, coisa que ele nunca venceu totalmente em toda a sua vida na carne.

Na organização dos doze, Tomé ficou encarregado de estabelecer e ordenar o itinerário; e ele foi um dirigente à altura do trabalho e dos movimentos do corpo apostólico. Era um bom executivo, um excelente homem de negócios, mas limitado pelos seus múltiplos humores; era um homem em um dia e no próximo já se tornava outro.

Quando se uniu ao grupo. Tinha inclinação para a melancolia meditativa, mas o contato com Jesus e os apóstolos curaram-no amplamente dessa introspecção mórbida.
Jesus experimentava bastante satisfação com a companhia de Tomé e mantinha muitas e longas conversas pessoais com ele. A presença de Tomé, entre os apóstolos, foi um grande conforto para todos os céticos honestos e encorajou muitas mentes perturbadas a virem para o Reino, mesmo que não pudessem compreender completamente tudo sobre os aspectos espirituais e filosóficos dos ensinamentos de Jesus. A admissão de Tomé no grupo dos doze era uma proclamação permanente de que Jesus ama até mesmo àqueles que duvidam sinceramente.

Segundo a tradição, Tomé foi morto a golpes de machado, a mando do rei Mesdeu, da Índia, onde teria pregado e realizado muitos milagres.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AS DEZ DICAS PARA O LAR



“Que proveito terá o homem, ou mulher, se ganharem o mundo inteiro, mas perderem suas próprias famílias?".

Com o divórcio atingindo uma taxa de 50% e um aumento cada vez maior do segundo salário no lar, a família que conhecemos no passado, ou melhor, aquela estabelecida por Deus, encontra-se realmente, entre as espécies ameaçadas de extinção.

Casamento e família não são idéias muito populares em nossa sociedade. A família, no entanto, foi criada por Deus, muito antes dele estabelecer qualquer outra instituição, antes mesmo da igreja.
Gostaria de sugerir o que chamaria de "DEZ DICAS" para um lar sólido, feliz e que honre ao Senhor.

1. Estabeleça a linha de comando de Deus. A Bíblia nos ensina que, para o Cristão, Jesus Cristo é a cabeça do lar, com a esposa sob autoridade de um marido submisso a Cristo e com os filhos sob responsabilidade de ambos.

2. Obedeçam ao mandamento de amarem-se mutuamente.

3. Demonstrem aceitação e apreciação a cada membro da família.

4. Os membros da família devem respeitar a autoridade de Deus sobre eles e a autoridade que Deus delegou através da linha de comando.

5. É importante que haja treinamento e disciplina no lar - e não somente para o cão da casa.

6. "Curtam-se" mutuamente e separe tempo para que a família toda possa conviver e desfrutar da presença um do outro. Qualidade de tempo não substitui quantidade de tempo. Quantidade de tempo é qualidade de tempo.

7. Não cometa adultério. Adultério destrói o casamento, sendo pecado contra Deus e contra o cônjuge.

8. Cada membro da família deverá trabalhar para o beneficio mútuo da família como um todo. Os filhos devem ter tarefas a serem cumpridas, e a eles deve ser passado que o trabalho enobrece e traz realização.

9. Orem e leiam a Bíblia juntos. Nada poderá unir mais a família do que esse hábito, além de ser a melhor defesa existente contra as investidas de Satanás.

10. Deve haver uma preocupação genuína em cada um dos membros da família, quanto à salvação uns dos outros. Isto deve estender-se além da família imediata, como avós, tios, tias, primos e agregados.

Não há como ser um sucesso aos olhos de Deus, se nossas famílias forem desajustadas e bagunçadas.
Billy Grahan

ESTUDOS SOBRE OS 12 APOSTOLOS - BARTOLOMEU




Bartolomeu ou Natanael, o honesto

“Ao ver Natanael aproximando-se Jesus disse: aí está um verdadeiro israelita em quem não há falsidade.” (Jo 1: 47).

Natanael, o sexto e último dos apóstolos escolhido pelo próprio Mestre, foi trazido a Jesus pelo seu amigo Filipe. Ele tinha sido associado de Filipe, em vários empreendimentos de negócios, e estava indo ver João Batista com Filipe, quando se encontraram com Jesus.

Quando Natanael juntou-se aos apóstolos, ele tinha vinte e cinco anos e era o segundo mais jovem do grupo. Era o mais jovem de uma família de sete irmãos, sendo solteiro e o único esteio de pais idosos e enfermos, vivia com eles em Caná; os seus irmãos e a irmã eram pessoas casadas ou falecidas, e nenhum deles vivia lá. Natanael e Judas Iscariotes eram os dois homens mais bem instruídos entre os doze. Natanael tinha chegado a pensar em estabelecer-se como mercador.

Jesus não deu, ele próprio, nenhum apelido a Natanael, mas os doze logo começaram a referir-se a ele em termos que significavam honestidade e sinceridade. Ele era “sem artifícios”. E essa era a sua grande virtude; ele era tanto honesto, quanto sincero.

A fraqueza do seu caráter era o seu orgulho; ele era muito orgulhoso da família, da cidade, da própria reputação e da nação; e tudo isso seria louvável, não fosse levado tão longe. Natanael, contudo, era inclinado a ir aos extremos nos seus preconceitos pessoais. Ele estava disposto a prejulgar os indivíduos de acordo com as suas opiniões pessoais. Ele não demorou a fazer a pergunta, mesmo pouco antes de conhecer Jesus: “Pode alguma coisa boa vir de Nazaré?” (Jo 1: 46).
Entretanto, Natanael não era obstinado, mesmo no seu orgulho. Ele era rápido em reverter os próprios pensamentos, uma vez que olhasse no rosto de Jesus.
Sob muitos pontos de vista, Natanael era o gênio ímpar dos doze. Ele era o filósofo apostólico e o sonhador, mas era o tipo do sonhador prático.

Alternava estações de profunda filosofia com períodos de um raro humor bufão; quando estava com o humor certo, Natanael era provavelmente o melhor contador de histórias entre os doze. Jesus gostava muito de escutar Natanael discorrer sobre as coisas, tanto as sérias quanto as frívolas. Natanael, aos poucos, foi levando Jesus e o Reino mais a sério, mas nunca encarou a si próprio com seriedade excessiva.
Natanael teria ido da Arábia à Pérsia, porém foi na Armênia onde o apóstolo melhor cumpriu sua missão de evangelizador.

Quando chegou à Armênia, encontrou uma nação inteiramente pagã, que adorava divindades gregas. Diz a tradição que o discípulo levou a fé cristã ao rei Polímio, sua esposa e mais doze cidades. Por causa disso foi condenado à morte pelos sacerdotes não cristãos da região. Conta-se que teria sido decapitado após terem tirado a sua pele. Outra versão de sua morte diz que foi apedrejado e depois crucificado.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ESTUDOS SOBRE OS 12 APOSTOLOS - FILIPE




Filipe, o curioso

Disse Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse Jesus: você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês depois de tanto tempo? Quem me vê, vê o pai. Como você pode dizer: mostra-nos o pai?” (Jo 14: 8-9).

Filipe foi o quinto apóstolo escolhido, tendo sido chamado quando Jesus e os seus quatro primeiros apóstolos estavam no caminho de volta, vindos do local em que João batizava no Jordão, para Caná da Galiléia. Já que vivia em Betsaida, Filipe conhecia Jesus há algum tempo, mas não lhe tinha ocorrido que Jesus era realmente um grande homem, até aquele dia no Vale do Jordão em que ele disse: “Siga-me”. Filipe foi também, de certo modo, influenciado pelo fato de André, Pedro, Tiago e João haverem aceitado Jesus como o Salvador.

Filipe estava com vinte e sete anos quando se juntou aos apóstolos; ele havia se casado recentemente, mas não tinha filhos até então. O apelido que os apóstolos deram a ele significava “curiosidade”.

Filipe estava sempre querendo que tudo se lhe fosse mostrado. Ele nunca parecia ver longe, diante de qualquer questão. Ele não era necessariamente obtuso, mas faltava-lhe imaginação. Essa falta de imaginação era a grande fraqueza do seu caráter. No evangelho de João vemos a seguinte passagem quando Jesus lhes manda dar de comer a uma multidão: “Filipe lhe respondeu: Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço.” (Jo 6:7). Jesus fez aquilo para testá-los e Filipe não passou nesse teste.

Quando os apóstolos estavam organizados para o serviço, Filipe foi feito intendente; o seu dever era zelar para que nunca lhes faltassem suprimentos. E ele cuidou bem do almoxarifado. A sua característica mais forte era a minuciosidade metódica; era tanto matemático quanto sistemático.

Filipe vinha de uma família de sete filhos, três meninos e quatro meninas. Ele era o segundo, e depois da ressurreição ele batizou a sua família inteira no Reino. Toda a família de Filipe era de pescadores. O seu pai era um homem muito capaz, um pensador profundo, mas a sua mãe era de uma família bastante medíocre.

Filipe não era um homem de quem se podia esperar que fizesse grandes coisas, mas ele era um homem que podia fazer coisas pequenas de um modo grande, fazia-as bem e aceitavelmente. Apenas umas poucas vezes, em quatro anos, ele deixou de ter comida à mão para satisfazer as necessidades de todos. Mesmo as muitas demandas de emergência que resultavam da vida que viviam, raramente o pegaram desprevenido. O serviço de intendência da família dos apóstolos foi administrado inteligente e eficientemente.

Filipe teve um papel importantíssimo entre os apóstolos: o de levar o Evangelho para além dos judeus. Falava grego fluentemente e tinha contato freqüente com os pagãos, como os episódios narrados em Atos 8.

Segundo a tradição teria pregado ainda na região da Frigia, na Ásia Menor. Conta-se que Felipe foi condenado á morte por um líder romano por combater o culto à serpente, comum entre os habitantes daquela região. Teria sido crucificado de cabeça para baixo.

CACHORRO VELHO




Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..

O cachorro velho pensa:

-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ....

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:

-Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.

O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

- Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca!
E o leopardo, furioso com o macaco, faz dele um lauto almoço.

Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ESTUDOS SOBRE OS 12APOSTOLOS - TIAGO


Tiago, filho de Zebedeu – o primeiro mártir

“Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para maltratá-los, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.”
At 12: 1- 2


Apóstolo de Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galiléia. Era casado, tinha quatro filhos, e vivia próximo dos seus pais, nos arredores de Cafarnaum, em Betsaida. Escolhido para ser um dos Doze apóstolos de Cristo, ele e seu irmão João, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus.

É sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, André e seu irmão mais novo João. Também pescador e filho de Zebedeu e de Salomé, estava com o irmão nas margens do lago Genesaré, quando Jesus os chamou. Testemunhou a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37), a transfiguração (Mc 9:2-13) e a agonia de Jesus no Getsêmani (Mc 14:32).

Tiago, filho de Zebedeu é quase sempre mencionado ao lado de João. Os dois, juntamente com Pedro, teriam sido os discípulos mais próximos de Jesus. Embora estivessem sempre perto do Senhor, seu gênio forte, às vezes, se sobressaia. Num dado momento, um povoado samaritano se recusa a receber Jesus e os discípulos.

Tiago e João sugerem: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para acabar com eles?” (Lc 9: 54). Jesus lhes ensina uma grande lição: “vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são, pois o Filho do Homem não veio para destruir vida dos homens, mas para salvá-los.” (Lc 9:55).

Conta-se também que após a morte de Jesus, permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, sendo executado por ordem do rei Herodes Agripa (At 12:2), depois da execução de Estevão em 35 d.C, diácono grego e exaltado pregador cristão e personagem de grande importância na história do apóstolo Paulo. Foi, portanto, o primeiro mártir entre os apóstolos de Cristo.

O HOMEM QUE TRAIU JESUS



Após ter sua alma prensada, sentir sozinho a agonia da alma e o terror da noite. Após sofrer a angustia do cálice amargo que teria que beber e derramar a sua alma em oração ao Pai, foi confortado por um anjo.
Agora, corajosamente levanta-se para enfrentar a sua hora, a hora de enfrentar a morte na cruz, desperta os discípulos e diz: “Vamos,levantem-se o traidor se aproxima”.

Mas quem era o traidor?

O nome dele era Judas Iscariotes. Muitos tentaram entender o porque Judas traiu Jesus.

As razões que se supõe são as seguintes:

Judas teria traído a Jesus por má índole e foi usado pelo diabo.

Judas teria traído a Jesus porque era membro de um partido político, de nome Zelotes, e esperava que Jesus libertasse o povo de Israel através de uma revolução, e quando isso não aconteceu resolveu entregar Jesus à morte.

Judas teria traído a Jesus porque era um gnóstico e entregou Jesus para que fosse morto e assim libertasse o espírito de Jesus que estava preso pelo corpo físico de Jesus.

Judas era um mercenário e traiu Jesus porque amava o dinheiro (Mt 26.14-16)
O que sabemos, é que as Escrituras dizem que o diabo entrou no coração de Judas (Jo
13.27)

Diz também que Judas era o filho da perdição (Jo 17.2).

Analisando o perfil de Judas segundo os Evangelhos, chegamos às seguintes conclusões

1 – ELE EXPERIMENTOU MOMENTOS ESPECIAS DE GRAÇA, MAS NÃO EXPERIMENTOU A GRAÇA ESPECIAL.

Ele esteve com Jesus por quase três anos. Ele não escolheu estar com Jesus, mas Jesus o escolheu para ser um dos amados discípulos.
Ele fora enviado junto nas muitas missões, para pregar o Evangelho e realizar milagres.
Ele escutou as palavras de Jesus e viu todos os milagres que Jesus fez.
Ele sentiu de perto o amor de Jesus.
Porém, mesmo experimentando demonstrações especiais da graça, não experimentou a graça expecial. Não provou da graça, não viveu a graça.

2- ELE DESFRUTOU DE GRANDE BENÇÃOS.,MAS NÃO SE DEIXOU ABENÇOAR.

Judas, dispunha dos mais elevados privilégios religiosos possíveis. Ele foi escolhido para ser um Apóstolo de Jesus.
Ele viu e ouviu o que nenhum dos personagens do Antigo Testamento viram ou ouviram.
Mesmo assim, seu coração não foi mudado, nem sua vida foi mudada. Ele se apegava ao
pecado, ao seu jeito de ser, seu gênio e apesar de ter a benção ao seu alcance, não
quis ser abençoado.

3 – ELE FEZ UMA GRANDE CONFISSÃO DE FÉ, MAS NÃO VIVEU SUA CONFISSÃO.

Judas Iscariotes havia dito sim a Jesus. Ele havia feito a confissão que cria em Jesus.
Fosse ele um cristão dos tempos da Igreja, ele teria feito a declaração do Credo
Apostólico.
Ele falava como um discípulo, agia como um discípulo, pregava como um discípulo, mas na essência não era um discípulo de Jesus.
Ele não parecia um traidor, mas o seu coração não era convertido.
Por isso, não podemos nos enganar, precisamos ter uma conversão verdadeira.

4- ELE SEGUIA O CAMINHO CERTO PELOS MOTIVOS ERRADOS E SABIA O QUE ERA CERTO, MAS FEZ
TUDO ERRADO.
Judas seguia a Jesus, O caminho, verdade e a vida (Jo 14.6). Judas seguia a Jesus a luz do mundo (Jo 8.12). Judas gostou do Evangelho, gostou das verdades do Evangelho, mas não se converteu ao Evangelho, não se deixou mudar, transformar pelo Evangelho.
Muitas pessoas, hoje, estão fazendo a mesma coisa. Estão sempre ouvindo as Palavras de Jesus, mas não vivem as Palavras de Jesus.
A hipocrisia dominava o coração de Judas. Ele foi amado por Jesus, mas com um beijo o traiu.
Quando ele chega Jesus diz a ele: amigo, o que você veio fazer?.
Podemos dizer que ele começou fazendo o certo, mas terminou no erro.
Judas amou o erro, mesmo sabendo a verdade. Vendeu-se à perdição eterna, mesmo sabendo o caminho do céu.

APLICAÇÕES PARA NOSSA VIDA
1 – Precisamos viver a graça e não apenas experimentar a graça.
2 – Mais do que receber bênçãos, precisamos ter a benção. Você precisa ser uma pessoa

3 – Mais do que nossa confissão, precisamos viver o que confessamos.
4 – Precisamos seguir o caminho certo pelo motivo certo. A glória de Deus.
CONCLUSÃO
Precisamos examinar nossa fé. Precisamos analisar nossa vida com Deus.
Como estamos vivendo nossa fé, nosso cristianismo, pois Judas se perdeu, mesmo estando muito perto de Jesus.

No caminho para cruz, onde Jesus pagou por nossos pecados, ele foi traído por Judas.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SALDO NA CONTA DO TEMPO




Imagine que você tem uma contracorrente e a cada manhã você
acorde com um saldo de $ 86.400,00. Só que não é permitido
transferir o saldo para o dia seguinte.

Todas as noites o saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz? Você irá gastá-lo cada centavo, é claro.

Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando. Este
banco se chama TEMPO.

Todas as manhãs, é creditado para cada um 86.400 segundos. Todas as noites, o saldo é debitado como perda. Não é permitido acumular esse saldo para o dia seguinte.

Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia evaporam. Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.

Invista então no que for melhor. Na saúde, na felicidade, no trabalho e no sucesso. O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

Para você perceber o valor de um ANO, pergunte a um estudante que foi reprovado e o que está repetindo-o. Para você perceber o valor de um MÊS, pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuro. Para você perceber o valor de um SEGUNDO, pergunte a alguém que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de um MILÉSIMO DE SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que ganhou a medalha de uma olimpíada.

Valorize cada momento que você tem! E Valorize mais porque você deve dividir com alguém muito especial. Especial o suficiente para gastar o seu tempo com você. Lembre-se que o tempo não espera por ninguém.

O ontem é história. O amanhã é mistério. O Hoje e uma dádiva. Por isso é chamado PRESENTE!!!

ESTUDOS SOBRE OS 12APOSTOLOS - MATEUS


Mateus – de publicano a evangelista

“Por que vocês comem com cobradores de impostos e pecadores? Jesus Respondeu: Eu não vim para chamar justos, mas pecadores ao arrependimento.” Lc 5:32.

Apóstolo de Cristo escritor do primeiro dos três evangelhos sinóticos (os outros são os de Marcos e Lucas). Em hebraico seu nome é o mesmo que Matias ou Matatias, significando “presente (mathath) de Javé (Iah)” ou “dom de Deus”. Embora não fizesse parte do circulo mais íntimo de Jesus, Mateus marcou por imprimir seu nome no primeiro dos quatro evangelhos da Bíblia.

De acordo com o seu próprio Evangelho (9:9-13), seu nome original era Levi, filho de Alfeu, e foi chamado por Jesus junto ao mar da Galiléia, em Cafarnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas. Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas.

Após aceitar o convite de Jesus para segui-lo, Mateus oferece um grande banquete para um bom número de pessoas (Lc 5: 27-30), o que mostra que era um homem abastado e que diferentemente do jovem rico (Mc 10: 17-22), não se apegou as riquezas e seguiu Jesus.

Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de tesoureiro dos apóstolos. Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de Tomé, o Novo Testamento oferece informação escassa e incerta sobre ele.

Da sua atividade após o Pentecostes, conhecem-se somente as admiráveis páginas do seu evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de primeiro evangelho, nele há mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio: apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

QUE SABEDORIA É ESSA?



Jeremias capítulo 8 descreve os motivos de Deus em castigar o povo de Jerusalém. Através deste profeta fiel, Deus condenou o povo por desviar da verdade, seguindo os falsos ensinamentos dos líderes religiosos. Esses líderes e seus seguidores cegos se exaltavam, dizendo: "Somos sábios, e a lei do SENHOR está conosco" (8:8). A mesma coisa continua acontecendo hoje. Há muitas pessoas religiosas que se acham seguras na sua confiança nas doutrinas dos homens. Acreditam que estão salvas, e que estão em comunhão com Deus. Mas, se a palavra que guia suas vidas não é de Deus, tais sentimentos de segurança não passam de auto-engano.

Deus respondeu aos "sábios" de Jerusalém: "Os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria é essa que eles têm?" (8:9). Havia em Jerusalém pessoas cultas e bem informadas na sabedoria do homem. Algumas dessas pessoas conheciam bem as palavras das Escrituras, mas não as aplicavam na vida. Estudavam para achar maneiras de "jeitosamente" rejeitar a palavra de Deus (Marcos 7:9). Desafiaram ousadamente os fiéis servos de Deus e conseguiram enganar muitas pessoas, mas não tinham poder para mudar a palavra do Senhor (veja o exemplo de Hananias em Jeremias 28).

Muitas pessoas, hoje em dia, confiam nas afirmações ousadas de líderes religiosos. Como filhotes de passarinhos que deixam as mães escolher e mastigar sua comida, algumas pessoas confiam em pastores e padres para escolher e preparar seu alimento espiritual, e engolem tudo sem examinar nada. Essas pessoas esquecem que a salvação é individual. Quem segue os enganadores também será perdido. O próprio Jesus disse: "Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14).

¬por Dennis Allan

ESTUDOS SOBRE OS 12APOSTOLOS - JOÃO


JOÃO – O DISÍPULO AMADO

“Eles ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheceram que eram discípulos de Jesus”. (At 4:13)

Um dos 12 apóstolos de Cristo e nascido em Batsaida, na Galiléia, autor do quarto evangelho, três epístolas e o Apocalipse e conhecido como o discípulo que Jesus amava foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ao lado de Maria, ocasião em que lhe foi confiada a tarefa de cuidar da mãe de Jesus.
Pescador e filho do também pescador Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que auxiliavam os discípulos de Jesus, juntamente com o irmão mais velho, Tiago o Maior, foi convidado a seguir Jesus, logo depois de Pedro e André.

Um dos mais jovens apóstolos de Cristo, ele e seu irmão, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo de Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Os dois foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus "vocês beberão do cálice que estou bebendo e serão batizados com o batismo com que estou sendo batizado" (Mc 10:39b) deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio.

Esteve em Jerusalém e depois por ocasião do Concílio dos Apóstolos, que se realizou em Antioquia. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização (At 8:14-15). Mudou-se para Éfeso, onde viveu o resto de sua vida, morreu e foi sepultado. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu o quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, e as epístolas, três cartas aos cristãos em geral.

De acordo com o livro de Atos, quando acompanhou Pedro na consolidação dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos cristãos gentios. Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, onde narrou as suas visões recebidas de Cristo e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final.

O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação: o verbo que se fez carne e veio dar a vida aos homens.

domingo, 24 de janeiro de 2010

REFLEXÃO DE DOMINGO


"Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa."
Mateus 6:2


Sabemos que o Cristão não deve se preocupar com tesouros aqui. Longe de nós a cobiça e o consumismo desenfreado do mundo. Muitos discípulos conseguem se livrar dessas tentações. Mas, há outra cobiça que às vezes vem e estraga tudo. É a cobiça pelo reconhecimento. Dizemos que temos fé em Deus. Mas, na questão do reconhecimento revelamos aonde realmente está a nossa fé. Ao invés de esperar pela recompensa que Deus nos promete, queremos uma porção aqui. Queremos a atenção de nossos amigos, colegas e irmãos. Queremos um pouco de pagamento adiantado nas promessas de Deus. Se não conseguimos esperar a recompensa que Deus está guardando para nós, então tudo que teremos é isso aqui. Perderemos o que Deus está guardando para nós. Qual recompensa você acha será maior?

Hermeneutica.com

A VIDA NAS MÃOS DE DEUS


Porque te esquecerás dos trabalhos e te lembrarás deles como das águas que já passaram. (Jó 11.16)

Quando reconhecemos em Deus a nossa salvação, a nossa força, e voltamos para Ele e entregamos a nossa vida, a nossa família, e tudo o que nos pertence, então por pior que seja a situação que estivermos passando, isto independente da natureza do problema, logo teremos solução, e dentro de muito pouco tempo, não lembraremos mais dos trabalhos, aflições, e dificuldades que passamos, porque o Senhor transformará tristezas em alegrias, enfermidades em saúde, misérias em prosperidade e abundância, separações em união, ódio em amor, tudo muda e passamos a viver de uma forma abundante.

Mas isto só pode acontecer quando verdadeiramente entregamos as nossas vidas nas mãos Dele, o que infelizmente poucos estão fazendo, porque na maioria, estão sendo religiosos, e freqüentadores de igrejas, fazedores de campanhas e promessas, pessoas que falam e proclamam o Nome de Deus, mas praticam os ensinamentos e preceitos de homens, pessoas que tentam comprar a benção, achando que só por ofertar na igreja ou dizimar já as tornam dignas de receber as bênçãos e as tornares imunes ao mal; pessoas que escolhem quais os mandamentos devem cumprir, ou seja, só serve o que lhe é conveniente; pessoas maldosas que não sabem o que é realmente é o perdão, pois escolhem o que devem perdoar. “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15.8,9).

Vivemos uma igreja que prega uma prosperidade que não se encontra na Bíblia, e um povo preguiçoso que não lêem a palavra de Deus, possivelmente para não descobrir a vontade de Dele, preferem viver na ignorância. Devemos agir de forma contrária, porque se queremos resolver os nossos problemas de uma vez por todas, a tal ponto que só lembraremos deles como águas passadas, devemos conhecer e praticar a Palavra de Deus, devemos entregar a nossa vida à Ele, e dizer não só de boca , mas de coração, a minha vida é tua Senhor.
Que Deus te abençoe.
Pr Henrique
www.guilherme-caminhandocomcristo.blogspot.com

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