"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 30 de outubro de 2010

Reflexão de Sábado


“O Reino dos céus também é como um negociante que procura
pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi,
vendeu tudo o que tinha e a comprou.” Mateus 13:45-46


É atribuído a Esopo a história do cachorro que, atravessando uma
ponte com um pedaço de carne na boca, viu sua sombra refletida na
água em baixo. Ele pensou que estava vendo outro cachorro com um
pedaço de carne o dobro do tamanho do dele. O cachorro então soltou
seu pedaço e atacou o outro para pegar o pedaço maior. Fazendo
isso, no entanto, ele perdeu os dois pedaços, o dele, porque caiu
na água, e o do outro, porque era apenas uma sombra. Muitos
Cristãos não enxergam o tesouro de valor incalculável que Deus lhes
deu. Correm atrás de "tesouros" aqui, não percebendo que acabarão
perdendo tudo - os bens ilusórios desta vida e os tesouros
desperdiçados do céu. É com as nossas ações que revelamos o que
realmente tem valor para nós. É tão fácil trocar a leitura diária
da Palavra por um passeio nas páginas de uma revista de moda ou
mais um artigo no jornal na Internet. A oração requer concentração
e esforço, enquanto um programa de televisão nos diverte. No
Domingo, o campo, a praia, ou a cama com suas promessas de lazer e
descanso nos chamam. Quais as escolhas que você enfrenta? O perdão
de Deus, que para você um dia valia tudo, hoje está valendo quanto?
O ponto de Jesus não é o preço que nós estamos dispostos a pagar
para entrar no Reino. Não temos como pagar nem retribuir a graça de
Deus. Porém, as escolhas que tomamos hora a hora, dia após dia,
revelam o quanto vale a graça de Deus para nós. Para você, está
valendo quanto hoje?

Teologia das Epístolas -Tes I eII/Timoteo/Hebreus


I TESSALONICENSES

A Volta de Cristo e o Arrebatamento da Igreja

A principal esperança do cristianismo é a volta de Cristo para buscar sua igreja. Paulo ensina aos tessalonicenses acerca da "parusia", deixando evidente que ele mesmo esperava estar vivo para o arrebatamento. Tal ensinamento enfatiza a necessidade de uma vida condizente com a expectativa da segunda vinda. Quem espera Cristo deve estar preparado para recebê-lo. Outro aspecto importante nessa carta é a questão da ressurreição dos que dormem em Cristo. Aparentemente, tal observação teve por objetivo consolar alguns irmãos que haviam perdido seus entes queridos.

II TESSALONICENSES

A Volta de Cristo e o Anticristo

Ao que tudo indica, a primeira epístola gerou algumas dúvidas acerca da volta de Cristo. Os tessalonicenses achavam que Cristo poderia voltar a qualquer momento. Paulo os ensina que o Senhor não virá sem que antes aconteça a apostasia e a manifestação do Anticristo. Nessa epístola, temos um pequeno mas rico e misterioso acervo escatológico.

I TIMÓTEO

Requisitos para presbíteros e diáconos

Entre diversas prescrições de Paulo a seu discípulo Timóteo, é bom ressaltarmos os requisitos determinados para os presbíteros e diáconos. Se todo cristão deve ter uma vida exemplar, o líder deve ser irrepreensível. Tal exigência deve ser observada a fim de dificultar a proliferação dos falsos mestres no meio do povo de Deus. (Evidentemente, não podemos nos esquecer de que o verdadeiro servo de Deus pode cair até mesmo em faltas graves. Entretanto, espera-se essas sejam situações de exceção e, nesses casos, o tratamento deve ser severo, não se negando, porém, o perdão necessário.)

HEBREUS

A superioridade de Cristo

Essa epístola foi escrita para judeus-cristãos. Tem um tom muito severo, semelhante ao estilo mosaico. Seu objetivo é, porém, demostrar a divindade de Cristo e que nele os ideais judaicos tinham sido plenamente personificados. Nesse propósito, o autor se ocupa principalmente com a apresentação do sacerdócio de Cristo e o significado de seu sacrifício. Ele é apresentado como sumo-sacerdote de uma ordem superior : a de Melquisedeque. Cristo é o sacrifício supremo e seu sangue é absolutamente santo. Assim, aqueles que o desprezam e o pisam são chamados de adversários e sobre eles pesa o castigo de cair nas mãos do Deus vivo que é fogo consumidor.

Prof. Anisio Renato de Andrade

Atenção Aos Idosos


"Diante das cãs te levantarás,e honrarás a presença do ancião,
e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor”.Levítico 19:32


O Brasil está envelhecendo. O aumento da população idosa em nosso país é uma realidade visível. Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde - estima-se que nos próximos 15 anos o Brasil será o sexto país do mundo como maior número de pessoas idosas. Possivelmente teremos 32 milhões de idosos. Eles são 30,9% no mercado de trabalho. 25% são responsáveis pela manutenção de suas casas. 80% ganham, em média, um salário mínimo, outros são aposentados ou ganham pensão. Os idosos hoje possuem vida ativa e são consumidores ativos de quase tudo. A expectativa de vida subiu para 73,1 anos no Brasil. As mulheres vivem em média mais de 7 anos do que os homens. Há uma busca da juventude eterna entre os idosos. A qualidade de alimentos, academias, caminhadas, o alto consumo de cosméticos têm melhorado muito a qualidade de vida daqueles que passaram dos 60 anos.

Diante disto, é tempo de abrirmos espaços que os valorizem, descobrindo as necessidades e os desafios da terceira idade.

As Escrituras Sagradas valorizam muito o idoso. Na cultura judaica havia grande respeito por eles, Êxodo 3: 16-17. Em Levítico 19: 32 há a seguinte ordem explícita: “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a presença do ancião, e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor”. A elevada consideração pelo idoso se resume no texto de Provérbios 16: 31: “Coroa de honra são as cãs, quando se acham no caminho da justiça”. Paulo disse: “Não repreendas ao homem idoso, antes, exorta-o como a pai”, 1Tm 5: 1.

O envelhecimento começa a partir dos 30 anos de idade e, a cada ano, há perda de 1% das funções orgânicas. São alterações, em seu início discretas, normalmente imperceptíveis, que vão aumentando progressivamente, porém não causam insuficiência de órgão ou sistema. O ritmo da diminuição das funções orgânicas varia de um órgão para outro e de pessoa para pessoa. Duas pessoas não envelhecem da mesma forma.

O envelhecimento não pode ser encarado com pessimismo e falta de propósitos. Abraão, com quase cem anos, viu o cumprimento da promessa divina: “E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha prometido. E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado”, Gn 21: 1-2.

A Igreja, como comunidade terapêutica, é um lugar onde as pessoas e os relacionamentos são mais importantes do que os programas ou atividades. Portanto, a igreja pode ajudar o idoso a viver melhor, a se relacionar melhor, a ter vida mais integrada com as outras faixas etárias, nos momentos apropriados.

Temos condições de desenvolver dentro das Igrejas locais vários programas que contemplem a melhor idade em suas necessidades, considerando seus interesses e necessidades peculiares. Isso melhorará sua auto-estima, seu relacionamento com Deus, sua vida espiritual, sua disponibilidade para tarefas, dentro da igreja, que condiz com sua faixa etária. Os pastores e lideranças locais podem encorajar mais esses servos de Deus.

Devemos preservar a auto-estima e os laços afetivos de nossos idosos, pois conhecemos um Evangelho que é para todos os homens, sem discriminação, sem exclusão. Este Evangelho dignifica o ser humano e traz novas perspectivas de vida. A Igreja é o Corpo de Cristo onde todos são importantes e têm como fazer suas contribuições. Os dons e os talentos que Deus dá não envelhecem. Ao contrário, convivem com a possibilidade de que o tempo de atividade traga aperfeiçoamento. Os idosos têm importante contribuição a dar em nosso meio: “Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes”, Sl 92: 14.

Os irmãos da melhor idade estão de parabéns pela vida cristã já desenvolvida dentro das igrejas. Aqueles que um dia buscaram conselhos para vida e agora são conselheiros da vida. Que o Senhor esteja a assisti-los todos os dias.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Reflexão de Sexta-Feira

Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve
compaixão deles e curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os
discípulos aproximaram-se dele e disseram: [UTF-8?]“Este é um lugar
deserto, e já está ficando tarde. Manda embora a multidão para
que possam ir aos povoados comprar [UTF-8?]comida”. Respondeu Jesus:
[UTF-8?]“Eles não precisam ir. Dêem-lhes vocês algo para [UTF-8?]comer”.
-- Mateus 14:14-16



Os discípulos tinham toda razão. Eles não tinham como
alimentar uma multidão. E era justamente isso que Jesus queria que
eles enxergassem. Só assim é que poderiam ver e sentir
pessoalmente o quanto precisavam do Senhor. Às vezes nós somos
tão práticos em nossas soluções e Jesus tão inconveniente.
Amar e orar por um inimigo não faz sentido. Não é a solução
que eu procuraria. Voltar a face para quem lhe ferir não é uma
reação lógica. Seria sua solução? E quando Jesus nos ordena a
fazer isso pensamos - como é que eu vou cumprir essa palavra? Se
você pudesse, você não precisaria de Jesus! Tente pensar agora
em algo difícil ou até impossível para o qual Deus está lhe
chamando. Quando você identificar seu desafio peça para Jesus lhe
mostrar como deixá-lo nãs mãos dEle. Isso não significa
esquecer ou ignorar o desafio. Significa apenas confiar no Senhor.
A resposta de Jesus pode ser de curar a enfermidade, ou deixá-la
continuar. Pode ser de tirar da sua vida aquela pessoa que lhe
perturba, ou deixá-la ficar. Pode ser de remover aquele espinho na
sua carne, ou de deixá-lo lhe incomodar. Seja qual for a resposta
de Jesus, se seu desafio lhe levar a continuar olhando para ele, um
dia você verá que o que você mais precisava não era o milagre
que você pediu. O milagre você já tinha. Era Jesus. E você
tinha ele porque nenhum outro seria suficiente. Só assim é que
alguns de nós finalmente descobrimos o quanto precisamos de Jesus.
Isso sim, é um milagre.

hermeneutica.com

Teologia das Epístolas -Efésios/Filipenses/colossenses



EFÉSIOS
A unidade e espiritualidade da igreja

A epístola aos Efésios não trata de questões cotidianas de uma igreja específica. Paulo atinge o ápice da espiritualidade de seus escritos nessa carta (sem querer desvalorizar as demais). Em Efésios temos a descrição da igreja ideal : sem divisões; posicionada e ativa nas regiões celestiais; subjugando as hostes malignas, provendo-se da armadura de Deus e cheia do Espírito Santo, falando através de salmos, hinos e cânticos espirituais.

FILIPENSES
A relação do cristão com as tribulações

No Novo Testamento temos alguns ensinamentos subliminares que, na prática, são importantíssimos. Um deles é que o cristão passaria por tribulações neste mundo. Essa é uma promessa cujo cumprimento ninguém vindica. Entre outras coisas, a carta aos Filipenses fala sobre tribulações, tendo por base as de Paulo. Ele ensina sobre a superação da tribulação e o regozijo permanente fundamentado na oração e nos pensamentos justos e retos.

COLOSSENSES
Suficiência de Cristo

Os colossenses estavam em situação similar aos gálatas. Em Colossos estavam em destaque as questões filosóficas, o ascetismo e o culto aos anjos. Tudo isso era usado como pretexto para dominações humanas sobre a igreja. Paulo chama a atenção para a divindade de Cristo, sua obra na cruz, e as riquezas que temos nele. Desse modo, Paulo ridiculariza todos aqueles falsos mestres que se manifestavam entre os colossenses. Cristo é apresentado como divino, supremo e suficiente. E "se já ressuscitastes com Cristo", não precisais de rudimentos mundanos nem práticas ascéticas para completar a vida cristã.

Os Homens dos Últimos Dias


Em sua segunda carta a Timóteo, no capítulo 3, o apóstolo Paulo fala a respeito dos homens dos últimos dias, aos quais se refere como "homens maus" (v. 13).

No início do capítulo, são relatadas diversas características dessas pessoas, que passamos a enumerar :

- São egoístas: Amam a si mesmas acima de todas as coisas. Em função do proveito próprio desprezam a Deus e ao semelhante.

- Avarentos: Idolatram o dinheiro.

- Presunçosos: Se orgulham de algo que , de fato , não são.

- Soberbos: Julgam-se superiores aos demais.

- Blasfemos: Proferem palavras ofensivas contra Deus.

- Desobedientes aos pais... e , consequentemente , insubmissos a todo tipo de autoridade.

- Ingratos.

- Profanos: Manifestam desrespeito ao que é sagrado.

- Sem afeto natural.

- Irreconciliáveis: são incapazes de perdoar.

- Caluniadores: Proferem falso testemunho contra o próximo.

- Incontinentes: Não têm controle sobre seus impulsos e desejos.

- Cruéis: Têm prazer em causar sofrimento aos outros .

- Sem amor para com os bons.

- Traidores.

- Obstinados: Não aceitam correção nem conselho . Não desistem de suas práticas pecaminosas.

- Orgulhosos: Incapazes de um ato de humildade. Incapazes de pedir perdão ou praticar uma ação humilde; Incapazes de servir; Incapazes de pedir ajuda . Enfim, o orgulhoso evita qualquer situação que possa parecer humilde ou de rebaixamento.

- Mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus.

Todas essas práticas malignas trazem conseqüências terríveis. No versículo 13, diz que essas pessoas irão de mal a pior, enganando e sendo enganadas . Nota-se, nesse texto, o princípio da semeadura e da colheita. Todo o mal praticado voltará multiplicado sobre aquele que o praticou . E a pior conseqüência de uma vida pecaminosa é a perdição eterna.

Na seqüência do texto, Paulo se refere a Timóteo como uma pessoa diferente das citadas anteriormente. "Tu porém , tens seguido a minha doutrina ."(v.10). " Tu porém , permanece naquilo que aprendeste."(v.14). Timóteo era um cristão autêntico e por isso tinha uma vida diferente da vida dos ímpios.

Essa diferença se baseava em dois fatores fundamentais:

- O exemplo de Paulo para Timóteo (v. 10).

- O conhecimento das Escrituras Sagradas (v.15).

Que possamos também ser pessoas diferentes , cheias da Palavra de Deus pois, quem assim vive, na prática da vontade do Senhor , terá conseqüências abençoadas em sua vida e acima de tudo, a salvação eterna. Que possamos refletir sobre nossas vidas e tomar o rumo certo. Ainda há tempo. Não perca sua oportunidade.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Reflexão de Quinta Feira


Então perguntou Jesus: “Vocês entenderam todas essas coisas?”
“Sim”, responderam eles.
-- Mateus 13:51



A palavra traduzida como “compreender” ou “entender” é um termo
chave neste capítulo. Em vv. 13-15 é o que separa os discípulos do
povo que ouve, mas que não pratica. É o que separa as pessoas
representadas pelo primeiro e o último solo (vv. 19 e 23). Ambas
escutam, mas apenas uma entende. Agora Jesus precisa saber – vocês
entenderam? É bom saber explicar vários ensinamentos, ou ter o
conhecimento das línguas originais para fazer uma exegese exemplar.
Pode ser útil saber defender certas posições doutrinárias com
vigor. Há pessoas que conseguem fazer estas coisas, mas pelo seu
comportamento e atitudes revelam que não compreendem o que Jesus
ensinou sobre o caráter do Reino. Entender Jesus exige nosso
esforço, pois as nossas mentes não se inclinam naturalmente à
orientação do Espírito. Por isso é necessário algo mais. Precisamos
rogar a Deus para que Ele nos dê a compreensão que precisamos.
Quando você abrir sua Bíblia, peça a Deus uma mente aberta para
aprender. Quando você escutar uma pregação ou aula, ou ler um
estudo, ore a Deus para compreender o que Ele está querendo lhe
dizer. Deus dará sabedoria a quem pedir (Tiago 1:5). Mas, não se
esqueça de pedir.

Teologia das Epístolas - I Coríntios / Gálatas


I CORÍNTIOS

A Igreja

A Igreja é citada a primeira vez por Jesus em Mateus 16. Em Atos, temos o relato histórico dos primeiros dias da igreja. Em Coríntios temos o início do que conhecemos como base doutrinária da igreja. Em resposta a questionamentos dos coríntios, Paulo lhes escreve para admoestar e ensinar. Nessa epístola, Paulo toca em diversas questões sobre o a igreja e o culto cristão.
Dons espirituais

Um dos assuntos que mais se destacam em I Coríntios é a questão dos dons espirituais. Sem esses ensinamentos de Paulo, estaríamos ignorantes acerca dos dons, o que, aliás, é o que Paulo quis evitar. Na teologia do Velho Testamento, vimos que Deus falava através dos profetas. Na teologia das epístolas, vemos que Deus fala através dos seus diversos ministros e também através de dons espirituais. Notamos porém, que, no Velho Testamento, Deus ia revelando-se através dos profetas. Hoje, as profecias e outros dons não se destinam a revelar Deus ao homem. Tal revelação atingiu seu ápice em Cristo. Os dons hoje destinam-se a edificar, consolar e exortar, trabalhando com o conhecimento de Deus que já foi revelado anteriormente.

Ressurreição

O capítulo 15 de I Coríntios é a maior fonte sobre ressurreição. É bom lembrarmos que a ressurreição de Cristo é o "cartão de visita" do cristianismo. Existem muitas religiões no mundo, muitos profetas e líderes. Entretanto, nenhum deles ressuscitou, a não ser Cristo. Este é o selo de autenticidade do cristianismo, diante do qual, todas as outras religiões caem por terra. Observemos que a ressurreição era o tema principal da pregação dos apóstolos em Atos. Sabemos que a morte de Cristo é a solução para nosso estado pecaminoso. Porém, se ele não ressuscitasse, sua morte não teria nenhum valor. Paulo disse : Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e ainda permaneceis em vossos pecados.

GÁLATAS

Graça x Lei

Em Gálatas, Paulo toca na ferida da época. Os tempos do Novo Testamento foram de transição entre o judaísmo e o cristianismo. Tal transcurso não foi indolor nem suave. Pelo contrário, foi difícil e traumático. Os judeus perseguiam os cristãos em geral. Por outro lado, muitos judeus-cristãos queriam impor aos cristãos gentios a prática da lei mosaica. Na epístola em questão, Paulo não usa de meias palavras. Ele declara que "aqueles que querem se justificar por meio da lei, da graça têm caído". Além disso, os gálatas deveriam se manter na liberdade alcançada por meio de Cristo. A lei representava escravidão. A graça representava libertação. Nessa exposição, Paulo usa como alegorias as personagens do Pentateuco: Sara e Hagar.

A Liberdade cristã

A liberdade é um dos maiores anseios humanos. Ela é também um grande risco quando mal interpretada e mal utilizada. Torna-se, portanto, imperioso que saibamos o significado da liberdade para a qual Cristo nos libertou. Em tempo, Paulo advertiu aos Gálatas que não usassem da liberdade para dar ocasião à carne, porque, tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Estando livres da lei mosaica, não estamos livres do princípio que deve reger nossa vida : o amor cristão.

Obras da carne x Fruto do Espírito

Em tom de advertência Paulo mostra que a liberdade é um ambiente onde podem ser cultivados bons ou maus propósitos. Tudo depende do princípio que rege nossas atitudes. Em Gálatas 5, temos a discriminação das obras da carne e do fruto do Espírito. Esse texto nos leva a refletir sobre o sentido do cristianismo. Muitos pensam que, depois de levantarem a mão aceitando a Cristo, tudo está resolvido, e só precisam esperar que a porta dos céus lhes seja aberta. Não obstante, Paulo chama nossa atenção para a vida prática.

O cristianismo deve ser demonstrado em nossa maneira de viver. Paulo fala acerca do "andar em Espírito". Este é o modo de vida comprometido com os princípios cristãos e movido pela presença do Espírito Santo em nós, mediante voluntária submissão à sua vontade.

Anísio Renato de Andrade

Deus Está No Controle de Tudo


Um homem conheceu um menino numa viagem de avião, ao observá-lo numa sala de espera, enquanto aguardava o vôo.

Na hora do embarque o menino foi colocado na frente da fila p/ achar o seu assento.
Por coincidência, o homem sentou-se ao lado do garoto. Puxou conversa e o menino foi cortês. Depois ficou colorindo um livro. Não demonstrava nenhuma ansiedade.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que, fez balançar-se muito, assustando os passageiros. O menino parecia encarar tudo com naturalidade e continuou a colorir seu livro.
Uma das passageiras ao lado perguntou-lhe
- Você não está com medo?
- Não.
- Meu pai é o piloto!

Essa resposta serve para fazer a gente pensar! Existem situações na vida que lembram o avião na turbulência. A sensação é q estamos pendurados no ar sem nada para sustentar.

Na tempestade pare, pense e acredite que Nosso PAI É O PILOTO
Estamos nas mãos de Deus, ele está no controle

Técnico do Flamengo, Luxembrugo proibe pastor e cultos evangélicos entre os jogadores



Desde que chegou ao Flamengo, Vanderlei Luxemburgo mudou o time, testou jogadores, conseguiu duas vitórias e dois empates e fez uma barração religiosa: o técnico suspendeu os cultos evangélicos que eram realizados nas vésperas dos jogos no Rio, quando o Pastor Fernando, da comunidade evangélica Até Aqui Nos Ajudou o Senhor, fazia uma roda de oração com palavras motivacionais no hotel que serve de concentração para o time. Com isso, o encontro agora acontece numa igreja e com o auxílio da tecnologia, com mensagens de texto de celular e através da internet.

“Quando muda o técnico, os jogadores pedem autorização. O Diego (Maurício) chegou a falar com o Isaías (supervisor de futebol)… O Vanderlei disse que liberando a presença de um pastor, daqui a pouco vão querer levar pai de santo, padre… Eu entendi, ele foi coerente, quis organizar”, afirma o pastor Fernando.

O veto acontece justamente no momento em que mais jogadores passaram a buscar conforto e apoio nas palavras de Deus e conversas motivacionais. Juan e Correa são os novos integrantes do grupo, que já contava com Marcelo Lomba, Diego Maurício, Diogo, Paulo Vitor, Deivid e Val Baiano, entre outros. Na base da fé e da confiança que ganhou de Luxemburgo, Val Baiano fez gols e desencantou.

“Os encontros estão acontecendo na igreja. Depois do culto, reservo um momento em separado para os jogadores do Flamengo, com orações e conversa”, afirma o pastor.

Apesar da proibição de Luxemburgo, o religioso não cria polêmica e elogia o treinador rubro-negro. “Ele é o cara, um fera, técnico de verdade mesmo”, afirma Fernando.

Além dos encontros na igreja, o pastor troca mensagens pela internet e SMS de celulares com os jogadores. “Às vezes, quando eles estão no ônibus da delegação indo para o jogo, mandam um SMS dizendo que estão com Deus”, destaca o pastor.

Os jogadores que buscam forças na palavra evangélica costumam escrever mensagens religiosas no Twitter para propagar sua fé. Mas o pastor Fernando faz um alerta. “Digo que não tem essa de Deus faz tudo… os jogadores têm que fazer a parte deles”, ressalta.

Fonte: Terra / Gospel+

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Reflexão Quarta Feira


Ele lhes disse: “Por isso, todo mestre da lei instruído quanto
ao Reino dos céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro
coisas novas e coisas velhas”. Mateus 13:52



Jesus não está dizendo que o escriba do Reino (o "mestre da lei"
dotado de dons do estudo e ensino da Palavra) estará sempre
trazendo “novidades”. No entanto, cada geração vai descobrir
verdades no Evangelho que a geração anterior talvez tenha esquecido
ou perdeu de vista. Muito do que Jesus pregou parecia “novo”
naquela época. Mas, era tão antigo quanto “a lei e os profetas” no
qual Jesus fundamentou todo seu ensino. Como naquela época, ainda
hoje, o homem vai sedimentando suas tradições e engessando a
Palavra de Deus por interpretações e aplicações que, embora
próximas à vontade do Senhor, não são perfeitas. Daí, aqueles que
se consideram os "guardiões" dessas interpretações querem
protegê-las como se fossem a própria Palavra - algo que elas não
são. Alguém sabiamente disse que "O Evangelho não envelhece, os
nosso métodos de comunicá-Lo nem tampouco devem." Jesus demonstrou
esta verdade em seu ensino com seu uso de parábolas e alegoria.
Estas "novas" histórias comunicavam a "velha" verdade da Palavra de
Deus. Quem tem o dom de mestre tem a responsabilidade de ensinar,
sendo aceito ou não, parecendo “os velhos caminhos” ou parecendo
“novidade”. Se este for seu dom, que Deus lhe ajude a ser fiel à
Palavra de Deus e ao mesmo tempo comunicá-la de forma que ela seja
ouvida e abraçada por seus contemporâneos. Que Deus lhe faça um bom
mestre.

hermeneutica.com

Vamos Tenha Bom Ânimo




Com certeza, a vida é um deserto que se inicia já no ventre da mãe. Mal temos consciência de existência e entramos em guerra para sobreviver, dentro deste contexto, existem muitas batalhas e nem em todas conseguimos vitórias.
Contudo, em algumas pessoas, a derrota os abala de tal maneira que ela fica inerte. Parece que tudo contribui para o fracasso, a vontade de manter-se perplexo e estático diante de tudo, muitas das vezes parece prevalecer.
A vida nada faz por nós, o tempo espera nossa recuperação. Nesta luta pela qual passamos cotidianamente, temos que nos recuperar lutando, ainda que por vezes o fracasso nos alcance.
Disto tudo, é importante lembrar algo. Deus concedeu a nós a vitória final. Erga a cabeça e se recupere lutando, pois a vida continua e o tempo não para, para você.

“Não to mandei eu? Esforça-te, e tem [bom ânimo]; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares. Js 1: 9;

Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei. Is. 41: 13

Teologia das Epístolas - Romanos



Em Cristo, a revelação divina teve seu apogeu. A partir da sua ascensão, iniciou-se o período da Igreja. Esse novo tempo desenrolar-se-ia com base nos ensinamentos de Cristo. Entretanto, nem tudo o que ele ensinou foi escrito e nem tudo o seria necessário foi ensinado porque as circunstâncias do momento não o exigiam. Nessa lacuna entra o ministério dos mestres do Novo Testamento, iluminados e inspirados pelo Espírito Santo. Assim surgiu a teologia das epístolas, que procuraremos, brevemente, expor. Serão abordados apenas alguns tópicos, entre os mais relevantes.

Cada dia da semana publicaremos uma epístola

ROMANOS

A justiça de Deus

A graça apresentada através de Cristo poderia ser interpretada por alguns como liberação geral em relação às exigências divinas. Entretanto, contra essa idéia estão as considerações paulinas acerca da justiça divina. O amor de Deus não invalida sua justiça nem a diminui.

É interessante a seguinte questão. Sendo Deus onipotente, porque ele não poderia salvar a humanidade sem que Cristo morresse ? Porque ele simplesmente não decretou o perdão dos pecadores pela autoridade da sua palavra ? A resposta a essa questão é a justiça de Deus. Segundo esse princípio, o pecado não pode ficar impune. Alguém teria que pagar a pena. Aí entrou a obra de Cristo na cruz.

O Pecado

O Velho testamento não entrou muito fundo na questão do pecado. Dentro daquele contexto, o pecado era a transgressão da lei. Em Romanos, porém, temos uma exposição profunda acerca do pecado. Paulo apresenta a origem do pecado em Adão. O pecado é apresentado como um princípio transgressor que rege as ações malignas do ser humano. Essas ações denominam-se pecados, que são manifestações daquele princípio.

A morte de Cristo

Paulo não só fala a respeito do pecado, como também mostra o antídoto. A morte de Cristo é apresentada como a solução divina para o problema do pecado humano. Tal solução é abordada até seu alcance mais profundo : "O pecado não terá domínio sobre vós." A morte de Cristo, segundo a epístola aos Romanos, não foi apenas um ato em nosso favor, mas um fato que nos envolve. Nós morremos juntamente com Cristo, fomos sepultados com ele e também ressuscitamos dentre os mortos. Tal participação na morte de Cristo nos leva a viver em novidade de vida, além de termos sido perdoados por Cristo.

A justificação pela fé

Como podemos nos ver participantes da morte de Cristo e de sua ressurreição ? Como podemos usufruir dos efeitos da cruz ? Através da fé. Em Romanos, Paulo exalta o significado da fé e a coloca como condição essencial para a salvação. As obras da lei são colocadas em segundo plano. Até a experiência de Abraão é evocada como exemplo de imputação de justiça por meio da fé e não das obras.

Essa Teologia das Epístolas esta publicada:
http://www.anisiorenato.com/teologia8.htm
Aluno : Anísio Renato de Andrade
Professor : Pr. Waltensir Leocádio da Silva
Período : Sexto - Curso : Bacharel em Teologia Ministerial
Data : 1 de novembro de 1996 - Local : Belo Horizonte - MG

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Reflexão Terça Feira


Quando fixei os seus limites e lhe coloquei portas e barreiras? Quando lhe disse: Até aqui você pode vir, além deste ponto não?”Promessas

Buscar crescer em estatura, em ensinamento, e durante o processo fazer a obra sem parar, pois Deus não tem fronteiras.

Conhecemos a Deus, mas `as vezes muitos argumentos nos impedem de ir adiante. O que nos falta para realizarmos a obra de Deus? Será que Deus nos impôs barreiras ou limites de conquistas, ou somos nós que nos bloqueamos e deixamos de avançar?
Deus quer abrir nossos olhos para fazermos Sua obra da melhor forma. É tempo de ganharmos as almas por onde andarmos, e fazermos discípulos, pois a Palavra de Deus não é apenas para algumas pessoas e outras não, mas sim para todos. A Palavra é quem toca os corações gerando transformação, modificando raízes e fazendo crescer os frutos.

Hoje é dia de refletirmos, porque `as vezes julgamos fazer muito para o Senhor, e será que realmente estamos dando para Ele o nosso melhor tempo e melhor dedicação?
Deus é um Deus de grandes coisas! Ele quer fazer nosso jardim crescer e prosperar gerando frutos doces, protegido por muros fortes. Deus quer alcançar muitas vidas que estão ao nosso redor, por isso precisamos estar atentos para sermos Seu instrumento levando a salvação para todos que nos cercam, para que estas pessoas também façam o mesmo por outras, e assim o Reino de Deus será estabelecido na Terra.

Não coloque limites a si mesmo. Creia que você pode ir além!

A Cidade



Quando Deus criou o primeiro casal, o colocou no paraíso (significa “jardim” na língua persa). A decisão catastrófica ocorreu quando eles cederam à tentação de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus os expulsou do jardim e eles começaram sua busca pelo sentido da vida, levantando torres e construindo cidades. “Caim fundou uma cidade”, informa o texto bíblico.

Muitos anos depois, Deus convocou Abraão a deixar a cidade de Ur dos Caldeus, entre as mais modernas do mundo antigo. Peregrinou na terra prometida alojando-se numa tenda, mas esperava uma “cidade que tem alicerces cujo arquiteto e edificador é Deus” (Hb 11.10). Essa cidade deve ter sido a Nova Jerusalém.

H. Drummond nos surpreende, ao afirmar que o cristianismo é distinto de todas as outras religiões porque é a “religião de cidades... sua esfera é a rua, o mercado, a vida do empregado no mundo. De fato, o novo mundo do Apocalipse se apresenta para nós em forma de uma imensa cidade. A vida da cidade é intensa, real e comunitária” (The Greatest Thing in the World). Na cidade, quem desejar pode se isolar, ou ter muitos amigos.

O Espírito Santo desceu sobre os 120 discípulos na cidade. A primeira igreja foi plantada na cidade. Atos narra o sucesso do Evangelho correndo a largos passos pelas cidades de Jerusalém, Damasco, Antioquia, Tessalônica, Corinto, Éfeso e Roma.

Deus planejou enviar seus embaixadores às cidades de onde o conhecimento da verdade salvadora se espalharia pelas zonas rurais. A dinâmica da mensagem em Éfeso foi tal que, em apenas dois anos “todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor” (At 19.10).

Mas nem tudo é belo e atraente na cidade. Tem seu lado sombrio. Nela, proliferam a competição, a busca frenética do poder, do dinheiro, de ter em vez de ser. Na cidade, a prostituição, as drogas e a violência contaminam a atmosfera. Creio que muitos concordariam que é mil vezes mais fácil sentir a presença e ação de Deus no campo do que na confusão de prédios e ruas congestionadas. Não foi por meio de um arbusto em chamas que Deus se revelou a Moisés?

No congresso de evangelismo, Lausanne II, em Manila (1989), um palestrante, Os Guiness, citou Abraão Kuyper, primeiro ministro da Holanda, “Não há uma polegada sequer de qualquer esfera da vida sobre a qual Cristo não diz: “Meu”. É isto que torna a modernidade tão difícil”. Precisamente na cidade, a modernidade nos confronta com a força de um Tsunami. Mas sobre a cidade, Deus tem vontade de revelar seu poder transformador, dizendo: “Isto é meu!”.

Se o nosso destino final é de fato uma cidade, não seria de primordial importância aprendermos a viver de forma cristã na cidade? Não seria alvo digno do Senhor da igreja, nos esforçar na transformação da comunidade na qual ela se encontra, num reflexo do modelo da Nova Jerusalém?

Richard Baxter, dedicado pastor da igreja de Kidderminster, Inglaterra (séc. XVII), foi o instrumento da mudança na reputação da cidade. De pior, passou a ser considerada a mais santa do país. A contagiosa influência de um pastor santo como Baxter tem poder para mudar um bairro, uma cidade ou um país. Em vez de escândalos abalarem a igreja, roguemos a Deus por líderes que consigam implantar o modelo da Nova Jerusalém no meio dos homens engavetados na cidade poluída e escura, carecendo da luz de Deus.

De cima é fácil identificar uma cidade pela mancha de luz que passa por debaixo do avião. Milhares de luzes juntas dão a impressão de uma luz espalhada numa grande área da terra. Seria assim que a cidade corrompida pela pecado poderia ser modificada? Não espere pelos políticos, nem pela legislação, nem uma maior proliferação de policiais. A mudança da cidade ocorre pelas luzes que vidas santas produzem. Jesus declarou: “É impossível esconder uma cidade construída sobre um monte”. Mas uma cidade sem luzes se esconde, sim! Portanto, candeias colocadas em lugares apropriados iluminam a todos que estão na casa e transformam a cidade numa mancha de luz gigante.

Assim, não podemos imaginar a beleza da Cidade de Deus que os herdeiros da salvação ocuparão. Todos se amarão perfeitamente. O fruto do Espírito dominará todos os relacionamentos. No presente gozamos das primícias do Espírito para experimentar a sombra dessa realidade.

Fonte: www.revistaenfoque.com.br

A Morte de Esrevão


“...Senhor Jesus, recebe o meu espírito! ...Com estas palavras adormeceu”.
Atos dos Apóstolos 7:59-60


O pensamento de Saulo voltou-se para Estevão, que condenado à morte por supostas blasfêmias, e longe de se sentir injustiçado e recebendo sobre si pedras e mais pedras, ferido de morte, e quando parecia que ia definitivamente sucumbir, Estevão clama em altos brados: “Senhor, não lhes imputes o pecado que estes cometem matando-me”. E serenamente adormeceu.

Esta última atitude de Estevão foi como se um raio tivesse atingido Saulo. A comparação da morte de Estevão, que via diante de si, muito diferente das mortes dos seus mestres que Saulo testemunhara inúmeras vezes. A morte de Estevão fora de uma serenidade chocante, mesmo para um homem experiente e frio como Saulo, pois literalmente Estevão adormecera, e não há nada mais sereno e tranqüilo do que o adormecer.

Para fugir da realidade que agora se acercava dele, Saulo iniciou uma perseguição sem precedentes contra os crentes da Igreja em Jerusalém, dispersando-os todos, exceto os apóstolos.

Os dias passavam rápido para Saulo, que se ocupava em aterrorizar os crentes que ali restavam. Porém, as noites eram tenebrosas para Saulo. Ele fazia de tudo para não ter de ir para o repouso necessário, pois cada vez que sozinho no silêncio o seu pensamento não conseguia fugir de Estevão. Saulo estava em profundo conflito consigo mesmo.
Ele definitivamente teria de tomar uma decisão. A fé de Estevão demonstrada por ocasião da sua morte havia abalado o arrogante Saulo, algoz dos crentes em Cristo.

Recuar significava para Saulo, perder todos os privilégios e deferências, mas a atitude de Estevão...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reflexão de Segunda Feira


“O Reino dos céus é ainda como uma rede que é lançada ao mar e
apanha toda sorte de peixes. Quando está cheia, os pescadores a
puxam para a praia. Então se assentam e juntam os peixes bons em
cestos, mas jogam fora os ruins. Assim acontecerá no fim desta era.
Os anjos virão, separarão os perversos dos justos e lançarão
aqueles na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes”.

-- Mateus 13:47-50


Jesus comeu e conviveu com publicanos e pecadores. Alguns se
converteram e outros não. Ele comeu e conviveu com fariseus, muitos
dos quais em seus corações o odiaram. Alguns se converteram e
outros não. Até entre os apóstolos, pelo menos um parecia um
verdadeiro discípulo, mas não se converteu. No mundo e na igreja
veremos coisas chocantes. Alguns que pensávamos serem Cristãos
maduros farão coisas terríveis. No início da igreja, havia quem
parecia grande servo do Senhor, mas, deixava Satanás tomar conta do
seu coração, como Ananias e Safira. Nada disso é surpresa para
Deus, nem significa que sua Igreja é falsa ou falha. O Senhor lança
uma grande rede ao mar da vida. Dentro dela cairão muitos. Mas, nem
todos são realmente bons. Só no fim da vida é que veremos a
separação definitiva. E certamente haverão muitas surpresas.
Naquele dia veremos quem estava na rede, mas com seu coração ainda
no mundo. Para quem realmente entende a parábola, fica uma pergunta
no ar - que tipo de peixe sou eu? Isso nada tem a ver com
ministérios ou títulos, com obras ou dons. É a maior pergunta para
o maior de todos os dias. Se houver dúvidas em seu coração, fale
com Jesus. Peça ajuda a ele para alcançar o arrependimento ou
concluir as mudanças que precisam acontecer dentro de você. Aquele
dia está chegando e Deus lhe deu plena liberdade de escolher para
onde você seguirá daquele momento em diante. Aproveite. Você ainda
pode decidir se estará dentro ou fora para sempre.

As Armas da Nossa Guerra



E um crente anda armado? Segundo a Bíblia, sim. Mas, antes que alguém saia correndo para comprar uma pistola automática, quero esclarecer esse negócio. Não estamos falando de arma de fogo.

Há um tipo de arma indispensável na vida do seguidor de Cristo. Antes de falar dela, quero falar de um certo ambiente onde é muito necessária. Imagine-se acordando um dia e achando sua casa bem no meio de um bombardeio. Granadas explodindo ao seu redor, metralhadoras vomitando projéteis para todas as direções e gente alvejada gritando em desespero mortal... qual seria sua reação? Levantaria tranqüilo, tomaria um demorado banho, depois um gostoso café e sairia direto para o serviço ou para a escola? Certamente sua primeira reação seria a proteção e a preservação de sua família.

Agora pense no texto de Efésios 6.11-18. Você não vê, mas essa guerra está acontecendo ao seu redor, todos os dias. Você não vê, mas isso não quer dizer que ela não exista. Numa linguagem espiritual o apóstolo Paulo escreve que o mundo é um campo de batalha (6:12). Você já atentou para esse fato, essa realidade?

Essa batalha não é física, ela é espiritual. Negar essa realidade bíblica não altera o fato de que vivemos cercados por forças espirituais todos os dias, o tempo todo. Essa é a razão porque Paulo diz que precisamos ser \"fortalecidos NO SENHOR e na força do seu poder\" (6:10) e devemos nos proteger com \"TODA a armadura de Deus\" (6:11,13). Cada parte dessa armadura tem seu valor, sua importância, no campo espiritual.

O cinto (6:14). Essa peça firma a armadura ao corpo do soldado. Isso fala do apego e forte envolvimento com a Palavra de Deus. Ela é poderosa para anular os enganos do inimigo, nos envolvendo e firmando em Deus.

A couraça (6:14). Essa parte da armadura protege o peito, o coração. Aqui o coração é protegido pela justiça de Deus contra todo o mal.

Os calçados (6:15). Isso fala de andar no evangelho, de testemunhar da verdade transformadora. À medida que anda, o soldado de Cristo avança conquistando parentes, amigos e conhecidos enredados pelo engano do inimigo, diminuindo e enfraquecendo suas fileiras.

O escudo (6:16). A fé é o escudo do cristão contra \"todos os dardos inflamados do maligno\". A fé anula e desfaz os intentos de medo, dúvida, desespero, desânimo que o inimigo espiritual lança contra nós diariamente.

O capacete (6.17). Parte que protege a cabeça. Isso fala de guardar a mente, os pensamentos, em Cristo Jesus nosso salvador.

A espada (6:17). A única arma ofensiva que o cristão precisa utilizar é a palavra de Deus. Foi essa espada que Jesus brandiu no deserto contra o diabo, depois de passar 40 dias em jejum e oração. Ele não usou nada além da palavra: “... está escrito, satanás...” (Mt 4.1-10). O diabo teme a Palavra de Deus na boca do crente.
Você já percebeu que todas as partes dessa armadura falam de Cristo? Ele é a verdade, a justiça, a fé, a paz. Cheios dele, revestidos de Deus. Ele é nossa armadura. Todos os dias devemos nos revestir de Cristo, conscientemente, intencionalmente.

Você não pode lutar sozinho contra as forças espirituais. É necessário usar a armadura que Deus oferece, e reconhecer que está num campo de batalha espiritual, pondo em prática uma vigilância constante. Em seu livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” C.S. Lewis nos conta que o diabo chefe ensinou ao diabo aprendiz que uma das armas mais eficazes contra os crentes é a distração. De fato, a distração tem deixado os crentes expostos no campo de batalha. O que mais tem distraído você na luta espiritual? Creio que uma das maiores distrações que o inimigo tem conseguido nos impor é nos levar a ficar ocupados com nossos programas, mas não termos tempo para a leitura e meditação da Bíblica acompanhada de oração (Ef 6.18).

Armados e Vigilantes




Estamos numa guerra espiritual que não se restringe aos momentos de oração, mas é ininterrupta, encerrando-se apenas no dia em que Jesus voltar. O Diabo tem uma série de estratégias. Corremos o risco de identificar algumas e cair nas outras. O fato é que ele não desiste. Nossa vitória de hoje não eliminará o ataque de amanhã. Pelo contrário, ele poderá ser mais sofisticado. Portanto, não podemos relaxar.

Se você não cair numa cilada, ele tentará outra.

Se você não cair na rua, ele colocará tropeços dentro de casa ou dentro da igreja.

Se você não é atingido pelos inimigos, ele tentará usar seus amigos.

Se você não se deixa levar pela prostituta, ele enviará a mulher adúltera.

Se você estiver acima dos erros por ignorância, ele usará a sabedoria humana (lógica e filosofia).

Se você reconhece logo a mentira, ele usará a própria verdade (distorção da bíblia e acusação).

Se você não se torna mundano, ele vai empurrá-lo para uma religiosidade vazia.

Se você resiste à prática da maldade, ele tentará levá-lo às práticas bondosas: caridade sem Cristo (João.12.5).

Pensando em todas estas armadilhas, pode parecer que não exista possibilidade de escape para o cristão, mas não é assim. Cristo venceu Satanás em todos os níveis (Mt.4.1-11) e nós também venceremos, se conhecermos e utilizarmos as armas que o Senhor colocou à nossa disposição (Ef.6.10-18).

O fundamento da nossa resistência é:

- Fé em Deus; compromisso com ele (salvação); conhecimento e prática da sua Palavra.

A bíblia traz ao nosso conhecimento as realidades espirituais conquistadas por Cristo para nós, isto é, nossa posição espiritual. Sabendo isto, nossa fé será uma arma de defesa eficiente contra vários ataques do maligno.

O conhecimento da palavra, juntamente com a fé e o compromisso, produzirão diversas virtudes espirituais em nós. Podemos resumi-las em duas palavras: justiça e verdade.

Um cristão cheio de fé, cheio da palavra, justo e verdadeiro, torna-se um guerreiro eficaz contra o Diabo. Deve, porém, ser vigilante, pois, se “dormir”, suas armas serão inúteis (Mt.13.25; ITss.5.6).

O Senhor nos manda vigiar e orar. A oração busca a proteção divina. A vigilância trata da parte humana no combate.

Nosso inimigo é persistente e astuto, mas o Senhor nos capacita para sermos mais do que vencedores.

“Ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso Deus os acusava dia e noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte” Ap.12.10-11.

Prof. Anísio Renato de Andrade

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