"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Morte de Esrevão


“...Senhor Jesus, recebe o meu espírito! ...Com estas palavras adormeceu”.
Atos dos Apóstolos 7:59-60


O pensamento de Saulo voltou-se para Estevão, que condenado à morte por supostas blasfêmias, e longe de se sentir injustiçado e recebendo sobre si pedras e mais pedras, ferido de morte, e quando parecia que ia definitivamente sucumbir, Estevão clama em altos brados: “Senhor, não lhes imputes o pecado que estes cometem matando-me”. E serenamente adormeceu.

Esta última atitude de Estevão foi como se um raio tivesse atingido Saulo. A comparação da morte de Estevão, que via diante de si, muito diferente das mortes dos seus mestres que Saulo testemunhara inúmeras vezes. A morte de Estevão fora de uma serenidade chocante, mesmo para um homem experiente e frio como Saulo, pois literalmente Estevão adormecera, e não há nada mais sereno e tranqüilo do que o adormecer.

Para fugir da realidade que agora se acercava dele, Saulo iniciou uma perseguição sem precedentes contra os crentes da Igreja em Jerusalém, dispersando-os todos, exceto os apóstolos.

Os dias passavam rápido para Saulo, que se ocupava em aterrorizar os crentes que ali restavam. Porém, as noites eram tenebrosas para Saulo. Ele fazia de tudo para não ter de ir para o repouso necessário, pois cada vez que sozinho no silêncio o seu pensamento não conseguia fugir de Estevão. Saulo estava em profundo conflito consigo mesmo.
Ele definitivamente teria de tomar uma decisão. A fé de Estevão demonstrada por ocasião da sua morte havia abalado o arrogante Saulo, algoz dos crentes em Cristo.

Recuar significava para Saulo, perder todos os privilégios e deferências, mas a atitude de Estevão...

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