"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
sábado, 7 de agosto de 2010
Feliz Dia Dos Pais
Chegamos ao mês de Agosto, e como é costume neste mês, comemoramos o Dia dos Pais.
É um momento especial onde nos reunimos como família para almoçar juntos e presentear os pais.
Todavia, gostaria de deixar esta mensagem aos pais no sentido de que pudéssemos refletir sobre o que Deus espera de nós como pais. Pensei em alguns pais cujas histórias estão relatadas na Bíblia, histórias das quais podemos tirar lições para nossa responsabilidade paterna atual.
Quero começar com Abraão. Certamente Abraão foi uma influência muito positiva na vida de seu filho Isaque. Ensinou-o a temer a Deus e também lhe ensinou preciosas lições sobre a fé. Todavia, uma coisa que me chama muito a atenção em relação à vida de Abraão e que terminou sendo uma influência negativa da vida de seu filho, foi o fato de por duas vezes Abraão ter mentido, dizendo ser Sara sua irmã, quando na verdade era sua esposa (Gn 12.10-20; 20.1-18). Embora possivelmente Isaque ainda não fosse nascido quando Abraão mentiu quanto à sua esposa Sara, esta atitude de Abraão foi uma influência negativa da vida de seu filho.
Isaque deve ter ficado sabendo deste comportamento de seu pai, pois anos depois,
submetido a uma situação de pressão, Isaque imitou seu pai cometendo o mesmo erro, ou seja, mentindo sobre o fato de Rebeca ser sua esposa (Gn 26.6-11). Através deste
exemplo podemos ver como os filhos imitam os pais em suas ações, tanto positivas como negativas.
Outro pai interessante foi o patriarca Jacó. Teve doze filhos, e seu erro, que lhe
custou muita dor, foi o fato de dar preferência a um de seus filhos, no caso José, em detrimento dos outros. Por causa desta preferência de Jacó em relação a José, os irmãos de José, tomados de ciúmes, o venderam como escravo ao Egito, e simularam sua morte para o pai Jacó que por muitos anos sofreu a perda do filho, achando que este estivesse morto (Gn 37.2-35). Esta história é uma lição para nós hoje. Nós pais, devemos evitar a parcialidade paterna, ou seja, devemos amar a cada um de nossos filhos da mesma maneira, evitando dar preferência para um em detrimento de outro, sob pena de sofrermos muitas dores no futuro.
O exemplo de Josué como pai, é o exemplo do líder do lar que está decidido a levar sua família a servir ao Senhor. Em seu discurso buscando levar o povo a renovar sua Aliança com Deus, Josué disse: “… escolhei hoje, a quem sirvais … Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Infelizmente, temos visto hoje muitos pais que não estão nem um pouco interessados em conduzirem suas famílias de forma firme no sentido de servirem ao Senhor. Esta atitude certamente trará tristes resultados no futuro. Como precisamos de homens com a atitude de Josué em nossos dias!
Samuel, também nos traz uma história a ser considerada. Quando criança, Samuel foi
usado por Deus para repreender o sacerdote Eli quanto à maneira errada que ele criara seus filhos e quanto ao fato de como Eli era negligente em relação aos pecados de seus filhos (1 Sm 3.1-18). Todavia, embora Samuel tenha sido um grande profeta, sacerdote e juiz em Israel, Samuel caiu no mesmo erro que o Senhor lhe tinha usado para repreender o sacerdote Eli, ou seja, falha na criação de seus filhos (veja 1 Sm 8.1-3).
Que como pais, tomemos este exemplo e não venhamos a falhar na criação de nossos filhos para evitarmos dores futuras. Devemos criar nossos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6.4).
Permita-me agora falar sobre Jó, um pai exemplar, um pai sacerdote. Jó é o exemplo de um pai intercessor, que sempre se preocupava com o bem estar espiritual de seus filhos diante de Deus, um pai que orava e clamava por seus filhos. O texto bíblico nos diz: “…
chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia
holocaustos segundo o número de todos eles … Assim o fazia Jó continuamente” (Jó 1.5).
Que à semelhança de Jó, nós como pais possamos ser intercessores de nossos filhos e
verdadeiros sacerdotes de nossos lares!
Quero encerrar esta reflexão, lembrando de um pai que representa o próprio Deus, que
deve ser nossa inspiração máxima com pai. O pai do filho pródigo, da memorável parábola contada por Jesus, é o exemplo de um pai amoroso, gracioso e perdoador (Lc 15.11-24).
Apesar de seu filho tê-lo desprezado, pedindo sua parte na herança antes de seu
falecimento, e tê-lo abandonado, gastando todo o seu dinheiro de forma dissoluta, o paiesteve de braços abertos para recebê-lo de volta e perdoá-lo quando o filho voltou arrependido.
Esta história ilustra o amor de Deus para conosco, que está sempre pronto a nos receber de volta, mesmo depois de nossos desvios. Que como pais, procuremos imitar o pai do filho pródigo, ou seja, imitar o próprio Deus: que sempre estejamos de braços abertos para acolher nossos filhos e ampará-los em seus momentos de necessidade, de vergonha,de dor e até mesmo de desvio. Que o Senhor Deus nos ajude a sermos pais segundo o seu coração.
Feliz Dia dos Pais e que Deus nos abençoe!
Deus Está Contigo
Quantas vezes na nossa vida não se levantam pessoas caluniando contra nós, e nos injustiçado por inveja, muitas vezes, ou simplesmente por você ser um servo de Deus?
Mas a palavra de Deus nos afirma que Ele jamais nos desampara e jamais esquece de um servo fiel. Nós somos privilegiados por podermos adorar a Deus com toda a liberdade, mas há países que é proibido citarem o nome de Jesus, você corre risco de morte, até. Mas Jesus disse "bem-aventurado sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa", por isso não temos que ficar tristes quando sofremos perseguição por sermos servos de Deus.
Muitos homens da bíblia, grandes profetas, sofreram perseguição e foram injustiçados por servirem a Deus.
Você se lembra de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, os jovens que foram lançados na fornalha, sete vezes mais quente, por serem servos de Deus?
Você se lembra de Jó? Que até a sua própria mulher disse "amaldiçoa esse teu Deus e morre"?
Estevão, que era um homem muito usado por Deus e, a bíblia diz que, ele era homem cheio de fé, e isso incomodou tanto o povo que ele acabou morrendo apedrejado por pregar a palavra de Deus.
Por isso, não se preocupe quando você for perseguido ou caluniado ou coisa desse tipo, porque você não foi o primeiro e nem será o último, mas em tudo isso, Deus diz na sua palavra, no Livro de Jeremias, no capitulo 1 versículo 19 “E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo diz o Senhor, para te livrar”.
Deus está contemplando toda a sua luta, toda a sua dificuldade, Deus está contemplando e preparando o seu galardão. Lembre-se de que nenhuma luta sua aqui na Terra é em vão, o seu galardão está te esperando e está nas mãos do Senhor teu Deus que te livra de todo o perigo e de todas as armadilhas e ciladas o inimigo.
Correndo Juntos
Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para o início da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás.
Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
"Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Por que? Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho.
O que importa é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
O sentido da riqueza
Um dia, um pai de família rica levou seu filho pequeno para viajar pelo interior, com o propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o "status", o prestígio social, queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.
Eles passaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- O que achou da viagem?
- Gostei muito, Papai!
- Você viu a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza?
- Sim.
- E o que você aprendeu?
O filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles tem uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai estava perplexo.
O filho acrescentou:
-Obrigado Papai, por me mostrar o quão "pobre" nós somos!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Gratidão
O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se
aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina.
Os olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. "é para minha irmã. Pode
fazer um pacote bem bonito?"
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: "quanto dinheiro
você tem?"
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os
nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: "isto dá, não dá?"
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu
nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho
certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos."
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um
vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de longos cabelos loiros e maravilhosos
olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim, senhora.
- E quanto custou?
- Ah, falou o dono da loja, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um
assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou: "mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro,
não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!"
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu
à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar -
disse ele:
- Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces da jovem,
enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar.
O alvo
O alvo
O professor Aloisio, era conhecido por suas elaboradas lições praticas. Certo dia, quando Paulo entrou em sua classe, notou que existia um grande alvo na parede e muitos dardos sobre a mesa mais próxima.
Iniciada a aula, o professor Aloisio disse aos alunos para desenhar um retrato de alguém que eles não gostavam ou de alguém que lhes aborrecia... e ele permitiria aos alunos lançar dardos naquele retrato daquela pessoa. Uma garota sentada ao lado de Paulo desenhou um retrato de uma menina que lhe roubara o namorado. Outro amigo desenhou um retrato de seu irmão mais novo. Paulo desenhou um retrato do próprio professor Aloisio, colocando muitos detalhes em seu desenho, até desenhando espinhas em seu rosto.
A turma alinhou-se e começou a lançar dardos, com muito riso e balbúrdia. Alguns dos alunos lançaram seus dardos com tanta força que seus alvos estavam completamente destruídos. Paulo esperou ansiosamente por sua vez... e ficou muito decepcionada quando o professor Aloísio, por causa do limite de tempo, pediu aos alunos para retornar à suas cadeiras.
Enquanto Paulo sentava pensando sobre o quão brava ela estava por não ter tido a chance de lançar dardos em seu alvo, o professor Aloisio removeu o alvo da parede.
Debaixo do alvo havia um retrato de Jesus...
Um silencio inquietante caiu sobre a sala quando cada aluno viu o mutilado retrato de Jesus; buracos e marcas cobriam Seu rosto e Seus olhos estavam perfurados.
O professor Aloisio disse apenas estas palavras,
- Tanto como vocês fazem aos seus irmãos, vocês fazem à ele.
Nenhuma outra palavra era necessária; os olhos de cada aluno focavam apenas o retrato de Cristo. Os alunos permaneceram em suas cadeiras... até que o sino tocou. Então eles lentamente deixaram a sala de aula, num silêncio jamais observado na turma.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
José na casa de Potifar
Texto: Gn. 39.1-23
A realidade de José era bem diferente dos seus sonhos, mas ele continuava
fiel ao Senhor.
1- José demonstrou compromisso pessoal com Deus.
Estando longe da sua terra e da sua família, José não tinha quem o vigiasse no que se refere
ao seu comportamento, mas ele continuava fiel, pois tinha uma experiência pessoal com Deus.
2- José viveu uma contradição: um servo de Deus servindo a um ímpio.
Isto pode parecer inaceitável, contrário à expectativa e ao conceito de prosperidade,
mas José não reclamou. No futuro tudo seria corrigido pois ele se tornaria governador.
3- José foi um escravo exemplar.
Ele poderia viver revoltado e fazer as coisas de qualquer maneira, mas trabalhava com excelência
(Ef.6.5-8). O servo de Deus precisa fazer o melhor onde quer que esteja: na escola, no trabalho, em casa, etc.
Quem é fiel no pouco será fiel no muito (Lc.16.10).
4- José foi um escravo próspero.
Isto não combina com alguns conceitos de prosperidade. Ser próspero é ser bem sucedido,
mesmo que não sejamos ricos. José seria também um prisioneiro próspero e exemplar.
5- José resistiu à tentação.
O pecado poderia colocar tudo a perder. José poderia morrer antes de chegar ao governo.
Mas isto não aconteceu. Ele resistiu. Sendo homem, fugiu de uma mulher. Isto é contrário à
mentalidade mundana. Hoje, sua masculinidade seria questionada. José foi fiel a Deus.
6- José sofreu uma injustiça.
Ele foi acusado de adultério e Deus não interferiu para impedir sua prisão injusta.
É provável que ele tenha orado, mas Deus não respondeu. Por quê? A prisão fazia parte
do caminho para o palácio.
7- Deus estava com ele.
Este foi o segredo da vitória de José. Caminhando com Deus, José chegou ao palácio do Egito.
Precisamos andar com Deus para alcançarmos vitória e chegarmos ao céu.
O Jovem Rei Amom
"Tinha Amom vinte e dois anos quando começou a reinar, e dois anos reinou em Jerusalém... E fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, como fizera Manassés, seu pai. Porque andou em todo o caminho em que andara seu pai, e serviu os ídolos... Assim, deixou ao Senhor, Deus de seus antepassados, e não andou no caminho do Senhor. E os servos de Amom conspiraram contra ele e o mataram." (II Reis 21.19-23).
Amom tinha apenas vinte e dois anos de idade e já era rei. O que mais um jovem poderia querer? E se quisesse mais alguma coisa, tudo estava ao seu alcance: riquezas, mulheres, prestígio, honra, etc. Talvez muitos jovens desejariam estar em uma posição como aquela. Amom poderia muito bem ser considerado, sob o ponto de vista mundano, um homem realizado, bem sucedido. Entretanto, o texto nos diz que Amom fez o que parecia mal aos olhos do Senhor e deixou o caminho de Deus. De que adianta ter tudo na vida e não servir a Deus? Como disse Jesus: "De que adianta ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?" Qual será a vantagem de conseguirmos tudo o que o coração e os olhos desejam se, ao mesmo tempo, deixamos de fazer a vontade de Deus ou ignoramos a sua pessoa?
O rei Amom preferiu abandonar ao Senhor e seguir aos ídolos. Ele achou que, sendo rei, poderia fazer o que quisesse. Muitos têm essa atitude hoje e dizem: "Eu faço o que quero, e ninguém tem nada com isso." Amom se esqueceu de que existe um Rei nos céus e que todos nós somos seus servos. A conseqüência veio logo. Seu reinado durou apenas dois anos. O rei foi assassinado. O Diabo está oferecendo uma "boa vida" para todos. É verdade que ele pode dar algumas coisas e alguns prazeres. Entretanto, a duração disso é muito pequena. No caso de Amom, foi apenas dois anos. Às vezes, as pessoas pensam em "aproveitar" a vida e buscar ao Senhor apenas na velhice. Amom morreu aos vinte e quatro anos. Não teve a oportunidade de envelhecer. O tempo de buscar ao Senhor é hoje.
A Bíblia nos apresenta um balanço da vida desse rei. As cartas às sete igrejas da Ásia, no Apocalipse, também apresentam esse tipo de análise. O Senhor mostra ali aspectos positivos e negativos daquelas igrejas. Sobre Éfeso, ele diz: "Conheço as tuas obras, teu trabalho, tua paciência... Tenho, porém, contra ti, que deixaste o teu primeiro amor." (Apc.2). Da mesma forma, haverá uma avaliação da vida de cada ser humano que passou pela terra. Vemos naquele texto, aspectos positivos da vida de Amom, mas os aspectos negativos foram muito mais significativos. Seu êxito material foi o máximo, mas seu fracasso espiritual também foi absoluto. De que adiantará chegarmos diante de Deus com uma lista das nossas realizações financeiras, culturais, sociais, sentimentais, se desprezamos o caminho do Senhor e não cumprimos a sua vontade?
Esse é um tema para nossa reflexão, afim de fazermos um ajuste em nossas prioridades. Primeiro o reino de Deus, sua vontade, seu caminho; depois, as outras coisas, desde que elas não venham a nos tirar da presença do Senhor.
O Diabo nos oferece um reino terreno e passageiro, como ofereceu ao próprio Jesus (Mt.4). Deus, porém, nos oferece um reino eterno e inabalável. Podemos até ser desprezados nesse mundo ou mesmo deixar de ter tantas coisas que gostaríamos, mas aguardamos um novo céu e uma nova terra, onde receberemos do Senhor nossa recompensa eterna.
Anísio Renato de Andrade
Quem é generoso progride na vida
“Quem é generoso progride na vida; quem ajuda será ajudado.” (Provérbios 11:25 NTLH)
Ouvi há pouco tempo de um dos pastores mais bem-sucedidos deste tempo que o mundo não precisa mais de exemplos de prosperidade, mas ainda carece muito de exemplos generosidade. Concordo totalmente com ele.
Pois no momento em que dar é melhor que receber, não precisamos querer ganhar tanto. Se estamos neste mundo como peregrinos, não precisamos acumular tanto. Se encaramos tudo como perda por causa de Cristo, podemos ter menos e dar mais.
A maioria dos membros de igrejas cristãs, não vou entrar no mérito se convertidos ou não, não entendeu esse recado. E se eu fosse para o meu chefe para pedir aumento dizendo “chefe, meu missionário na África precisa de mais recursos, por favor aumente 15% meu salário”. E se eu, quando tiver lucro nos meus negócios, comemorasse dizendo “aleluia, mais 35 refeições para nossa creche”. E se, em vez de trocar de carro agora, eu esperasse mais um ano e abençoasse alguém?
Não estou pregando voto de pobreza nem espírito de miséria, mas equilíbrio. Generosidade não é passar fome para atender aos demais, mas tem muito a ver com não deixar os outros passando fome se posso atender. O texto diz que o generoso progride, em algumas traduções usa palavras como “prosperará” e em outras “engordará”. O sentido é o de repartir o que tem com quem não tem.
Generosidade deve ser amar mais às outras pessoas do que às coisas que possuo, inclusive dinheiro. Não preciso ter limite para meus ganhos, mas preciso ter limite para quanto preciso para viver - generosidade acima da ganância. Preciso ter limite sobre o preço cobrado para ganhar mais - santidade acima da ganância.
Afinal, se é dando que se recebe, ter bom coração (generoso) quase é algo egoísta. Só não conte com Deus para fazer barganha, Ele não é disso.
“Pai, eu quero ser mais generoso do que sou, suprindo os necessitados com o que puder. Ensina-me a ser como Jesus, que nem duas túnicas tinha.”
Pr Daniel Nunes Romero
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Noé...
NOÉ, ANTES DO DILÚVIO
(Gênesis 5.28 – 7.12). Vamos voltar na história. Havia passado 1.536 anos depois da criação de Adão. Adão já tinha morrido há 606 anos. Como os homens e mulheres viviam muitos anos e tinham muitos filhos e filhas, certeiramente havia milhões de pessoas sobre a terra.
Essas pessoas desenvolveram civilizações avançadas, mas havia um problema terrível. Todos herdaram o pecado de Adão, que ele tomou para si no jardim do Édem. Tornavam mais pecadores continuamente e pensavam em coisas perversas todo o tempo, fazendo que a terra se enchia de violência.
Enquanto Deus olhou para essa cena má, disse, "Vou destruir toda a carne que existe sobre a terra com um dilúvio". Deus decidiu, porém, salvar algumas poucas pessoas para repovoar a terra. Deus estava planejado isso por gerações, e tinha um homem que Ele tinha guardado para essa tarefa ainda antes do seu nascimento, e tinha cuidado justamente para esse propósito. O nome desse homem era Noé. Deus cuidou que os antepassados de Noé tinham se casado apenas com a linhagem sanguínea de Sete. Então, Noé vinha de gerações puras, pois achou graça aos olhos de Deus.
Noé teve três filhos: Sem, Cão e Jafé. O plano de Deus era salvar esses quatro homens e suas esposas para povoar a terra depois do dilúvio. Então, Deus instruiu Noé a construir uma arca com madeira de gofer. Essa grande embarcação carregaria Noé, seus filhos e amostras de todos os animais que viviam sobre a terra, durante o dilúvio. A arca teria 137 metros, quase um quarteirão e meio. Teria 23 metros de largura por 14 metros de altura. Tão alta quanto um prédio de quatro andares.
Deus disse a Noé para começar a construção quando tivesse 480 anos, aproximadamente 20 anos antes de nascer seus filhos e disse-lhe que teria 120 anos para construir essa grande embarcação antes que o dilúvio viesse.
Quero repetir uma verdade que é óbvia nas Escrituras. Noé não recebeu graça por causa de seus feitos, mais ele os fez porque Deus tinha dado a Noé essa graça.
NOÉ E O DILÚVIO
(Gênesis 7 e 8). Saltamos no tempo para 1.656 anos depois da criação de Adão. A terra estava repleta de violência por causa da iniqüidade do homem. Deus tinha avisado que destruiria a terra com um dilúvio, mas poucas pessoas creram nisso, porque nunca tinha chovido sobre a terra. A terra tinha sido molhada até então apenas por uma garoa.
Houve um homem chamado Noé que acreditou em Deus. Trabalhou durante 120 anos construindo um grande navio ou barco chamado arca, até que a concluiu. Noé tinha agora 600 anos e, certo dia, Deus disse: "Noé, pegue tua família e todos os animais como eu tenho ordenado e coloque-os na arca, porque daqui a sete dias mandarei um grande dilúvio". Então Noé foi trabalhar. Pegou catorze representantes de todos os animais e aves limpos, sete machos para sete fêmeas e os colocou na arca. Pegou também quatro representantes de cada animal não limpo e os pôs na arca, dois machos para duas fêmeas. Esse trabalho demorou sete dias e, quando terminou, Deus fechou as portas da arca e a selou.
Fora da arca os relâmpagos começaram a reluzir e o trovão começou a rugir. A chuva caiu em abundancia e a água subiu da terra. Havia água em todo lugar. A chuva caiu por quarenta dias e quarenta noites continuamente até que todas as montanhas estivessem cobertas e tudo na terra tivesse morrido. A terra ficou sob água por 150 dias, e depois a água começou a baixar.
Então, certo dia, Deus ordenou que a água começasse a secar, infiltrando-se na terra. Noé soltou um corvo e um pombo. O pombo retornou, então Noé sabia que havia ainda muita água para sair da arca. Na segunda vez, o pombo retornou com uma folha de oliveira. Na terceira vez, não retornou. Então Noé soube que a terra estava seca. Ao todo Noé ficou na arca um ano e dez dias.
História do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O que é um hipócrita?
Um hipócrita é uma pessoa que finge e exibe uma religião sem servir a Deus de coração. Mateus 23 fala do povo que limpava o exterior da taça mas deixava o interior sujo. Eles eram como sepulcros caiados, que pareciam belos e adornados, mas por dentro estavam cheios de ossos de mortos e imundície. Jesus disse, "Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniqüidade" (Mateus 23:28). Há muitos religiosos hipócritas, homens que tentam impressionar os outros com uma fina camada externa de santidade, mas se o interior for visto, ali há pensamentos impuros e motivos impróprios. A religião hipócrita não alcança favor diante de Deus.
Por outro lado, alguns crêem que evitar a hipocrisia justifica o pecado. Eles serão abertamente irreligiosos e pecaminosos, dizendo que não são hipócritas quanto a isso, e que não vão afirmar ser o que não são. De algum modo enganam a si mesmos ao pensarem que há algum mérito especial no pecado aberto. Certamente, não se deve louvar alguém quando ele não tem bastante desejo de agradar a Deus para, pelo menos, servi-lo exteriormente. É errado ser pecador por dentro enquanto se reveste de uma aparência externa de retidão. Mas não é nada melhor deixar a demonstração e ter um exterior pecaminoso também. O homem tem que limpar o interior e o exterior, tanto um como outro.
"Que Sabedoria é Essa?"
Jeremias capítulo 8 descreve os motivos de Deus em castigar o povo de Jerusalém. Através deste profeta fiel, Deus condenou o povo por desviar da verdade, seguindo os falsos ensinamentos dos líderes religiosos. Esses líderes e seus seguidores cegos se exaltavam, dizendo: "Somos sábios, e a lei do SENHOR está conosco" (8:8). A mesma coisa continua acontecendo hoje. Há muitas pessoas religiosas que se acham seguras na sua confiança nas doutrinas dos homens. Acreditam que estão salvas, e que estão em comunhão com Deus. Mas, se a palavra que guia suas vidas não é de Deus, tais sentimentos de segurança não passam de auto-engano.
Deus respondeu aos "sábios" de Jerusalém: "Os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria é essa que eles têm?" (8:9). Havia em Jerusalém pessoas cultas e bem informadas na sabedoria do homem. Algumas dessas pessoas conheciam bem as palavras das Escrituras, mas não as aplicavam na vida. Estudavam para achar maneiras de "jeitosamente" rejeitar a palavra de Deus (Marcos 7:9). Desafiaram ousadamente os fiéis servos de Deus e conseguiram enganar muitas pessoas, mas não tinham poder para mudar a palavra do Senhor (veja o exemplo de Hananias em Jeremias 28).
Muitas pessoas, hoje em dia, confiam nas afirmações ousadas de líderes religiosos. Como filhotes de passarinhos que deixam as mães escolher e mastigar sua comida, algumas pessoas confiam em pastores e padres para escolher e preparar seu alimento espiritual, e engolem tudo sem examinar nada. Essas pessoas esquecem que a salvação é individual. Quem segue os enganadores também será perdido. O próprio Jesus disse: "Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14).
por Dennis Allan
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