"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 16 de julho de 2011

Reflexão de Sábado



“Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra.”
-- Lucas 6:29a


Essa é dura. Não sei se essa palavra é mais difícil para homens
ou mulheres. Mas, eu fui criado na escola do "não levar desaforo
para casa". Eu li essas palavras como jovem e pensei - isso é
impraticável. Porém, algumas coisas precisamos entender. Primeiro,
Jesus não está nos aconselhando a sofrer violência sem defesa. As
autoridades existem para reprimir a criminalidade. É para eles que
devemos recorrer se estivermos em perigo (Rom 13:4). Mas, há
situações em que teremos que enfrentar hostilidade com amor,
sobretudo por nossas convicções Cristãs. Como Darrell L. Bock
observou em seu comentário do Evangelho de Lucas: "O amor é
disponível, vulnerável, e sujeito ao abuso. Oferecendo a outra face
não é tanto uma busca ativa como é um risco natural quando tentamos
alcançar aqueles que reagem com desprezo. A vingança é excluída,
enquanto fazendo o bem aos hostis é comandado. No contexto de
perseguição, oferecendo a outra face significa continuando a
ministrar, mesmo arriscando mais perseguição, como Paulo fez em
Atos 14 e 16". E eu acrescentaria, como Jesus fez em João 18:22-23.
Jesus não só falou, ele fez. Se Jesus fez, então pelo poder dele,
nós podemos também.

Pense

“Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa
viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com a brasa tocou-me a
boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua
iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado”.
-- Isaías 6:6-7


Ao tomar o pão e o vinho durante a Ceia do Senhor, Deus nos diz
que a nossa “iniqüidade foi tirada” e o nosso “pecado perdoado”. O
Deus Santo, na sua graça, fez o que nunca poderíamos fazer: ele
forneceu o Sacrifício perfeito por nosso pecado com seu próprio
Filho. Nossa santidade, nossa retidão e nossa perfeição não são
ganhos pelos nossos esforços aqui na terra, mas pelo único que veio
do altar do céu e nos deu a sua vida para que pudéssemos ser os
justos de Deus (veja 2 Coríntios 5:21).

Pastor e casal que viajava para gravação do novo CD/DVD do Diante do Trono estão entre os mortos de acidente de avião



Um casal que viajava para o show de gravação do 14º álbum do Diante do Trono, “Sol da Justiça”, e o pastor Ivanildo Santos Filho estão entre as vítimas do acidente aéreo, ocorrido na última quarta-feira (13) em Recife. A aeronave da empresa Noar, que saiu de Pernambuco em direção ao Rio Grande do Norte, caiu quatro minutos após a decolagem, causando a morte de 16 pessoas.


Segundo informações de uma conhecida da família, Myrian Guanaes — divulgadas pelo blog Amigos DT –, o casal viajaria apenas na sexta-feira (15), mas resolveu antecipar a viagem por causa do preço da passagem do bimotor. Confira o relato na íntegra:

“Eles viriam para Natal justamente por causa da gravação! Era um casal, acabei de saber… era primo de um amigo meu da igreja… e ele me informou que era o casal que estava vindo pra Natal e aproveitaram o “jatinho” que sairia com destino a Mossoró mas que antes passaria por aqui em Natal. E o proprio não sabia que eles viriam hoje, pois estava tdo acertado pra virem até sexta! Mas como falei, conseguiram um lugar nesse “jatinho” e com preço ainda melhor e vieram. A família esta inconsolada.. Pois ficaram sabendo a pouco que realmente seria quem eles estavam suspeitando! Nossa!! Que triste! Que o Nosso Senhor conforte o coração deles….”

Pastor morre em viagem de trabalho


O pastor Ivanildo Santos Filho, gerente financeiro do grupo “Ser Educacional” viajava para realizar uma inspeção de rotina em uma unidade de Natal (RN). Após a confirmação da morte do pastor, dirigente de uma igreja da Assembleia de Deus em Olinda, o grupo educacional divulgou nota de pesar e afirmou estar prestando assistência à família.

O acidente

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o piloto relatou pane logo após a decolagem. De acordo com dados do centro de controle do aeroporto, o piloto informou 55 segundos após a decolagem que o avião apresentava problemas.

No relato à torre, ele disse que tentaria pousar ainda na cabeceira 36 da pista do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, de onde partiu as 6h51. A intenção era fazer o pouso de emergência no sentido contrário ao da decolagem.

Dois minutos depois, às 6h53min57s, ele retomou o contato com os controladores de voo, dizendo, desta vez, que não chegaria à pista e que tentaria pousar na praia de Boa Viagem. O centro de controle do espaço aéreo de Recife perdeu totalmente o contato com o avião e ele sumiu da tela do radar às 6h54min18s, quatro minutos após a decolagem.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a aeronave acidentada “estava com a manutenção em dia” e que não irá determinar a suspensão dos voos da empresa.

Por Rafael Porto (perfil no G+ Social)

A Calunia



A calúnia, a mentira soez e o aparentado boato (que se propaga com rapidez incrível na ignominiosa tarefa de denegrir o carácter das pessoas) contam-se entre os defeitos humanos que mais contribuem para humilhar as vítimas indefesas e corromper quem se vale desses processos vis.

Inúmeras famílias têm sido destruídas por mentiras forjadas intencionalmente, e amizades sólidas soçobram ante o aríete demolidor de atoardas cobardes.

O engano, a meia-verdade, o juízo temerário e a hipocrisia caracterizam o indivíduo mal formado, o qual sente um prazer mórbido em atirar lama para cima do semelhante, ofendendo a sua honra.

A Bíblia Sagrada admoesta a não falarmos mal uns dos outros. Está assim escrito na Epístola de Tiago 4:11, 12: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga o seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há um só legislador e um juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”
O apóstolo Paulo chega mesmo a dizer: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros” (Gl 5:15).

Como é possível que cristãos murmuradores e maledicentes desprezem o ensino claro dos textos bíblicos supracitados, e de muitos outros que poderiam ser referidos. Será que de cristãos têm apenas o nome? É que juízo infundado, difamação e outras formas de se prejudicar o semelhante são acções detestáveis.

Carlos e João Wesley (a quem Deus usou poderosamente no avivamento espiritual ocorrido no século 18 na Grã-Bretanha) comprometeram-se a observar as seguintes regras, a fim de se manterem alheios a toda a maledicência:

1 – Não falaremos mal uns dos outros.
2 – Se ouvirmos falar mal de alguém, não acreditaremos facilmente.
3 – Logo que for possível falaremos sobre o assunto com a pessoa visada. 4 – Antes de fazermos isso não divulgaremos o mal, nem por escrito, nem oralmente.
5 – Após havermos falado com a pessoa em causa, não falaremos do assunto com alguém.
6 – Não abriremos qualquer excepção a estas regras, salvo se a Palavra de Deus e a nossa consciência a isso nos obrigarem.”

Aí está uma óptima receita espiritual para os indivíduos dominados pelo vício da malícia e da hipocrisia.

Vamos deixar de ver cisco na vista de outrem, ignorando a trave nos nossos próprios olhos?
Vamos desabituar-nos de “coar mosquitos e engolir camelos,” como no-lo adverte nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo?
Vamos deixar de ofender a reputação ou a dignidade das pessoas?
Vamos erguer o caído em lugar de enterrá-lo ainda mais?
Vamos opor-nos à disseminação de boatos, de atoardas, de afirmações sem qualquer fundamento? Vamos ser cristãos a sério?


Fernando Martinez
www.devocionais.com.br

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Reflexão de Sexta-Feira



“… orem por aqueles que os maltratam.” Lucas 6:28b


Oposição. Provocação. Hostilidade. Você conhece estas palavras?
Talvez elas são mais que simples palavras para você. Talvez são
descrições dolorosas daquilo que você sofre nas mãos de uma pessoa
que devia lhe amar. Uma tapa aqui. Um empurrão ali. Pode não ser
com a mão, mas, com a língua afiada. De qualquer forma - dói. Às
vezes até a alma. O que fazer? Pode reagir. Pode revidar. Sem
dúvida, há um certo gosto de "justiça" nisso. Mesmo que não reaja,
dá vontade de contar para todo mundo o que essa pessoa fez. Mas,
pense em outra possibilidade. Que tal só contar para um? Que tal
contar para o único que pode fazer algo definitivo? Só tem um que
pode não só sarar suas feridas, mas, mudar aquela pessoa para
sempre. Quando você contar para seu Pai, fale de toda sua dor,
derrame toda sua amargura. E depois que ele escutar tudo, peça que
ele ajude esta pessoa a lhe enxergar como o filho que você é. Peça
ao Pai que ele lhe ajude a viver e ser o filho que você é. Tenho
certeza que você começará a olhar para aquela pessoa cada vez mais
como o filho do mesmo Pai que ela também é. E a cura das suas
feridas (e as feridas dela também) já terá começado.

hermeneutica.com

Sem Ovelhas


“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;” (Habacuque 3:17)

Ovelhas são representação de almas, de vidas para serem cuidadas, mas isso é coisa de pastor. Também é simbolo de povo, de familia, de grupo de relacionamento – ovelhas são coletivas, vivem em coletividade. Pensemos que não ter ovelhas represente não ter amigos, família, convívio – simboliza isolamento.

Isso não deveria acontecer com nenhuma pessoa, de ficar sozinho, mas acaba circunstancialmente ocorrendo com muitos. Eu já fiquei fora da minha cidade por alguns meses e me senti solitário, até me adaptar em uma igreja local. Há os que se mudam, seja de cidade ou de país. Outros simplesmente não conseguem encontrar uma igreja local que os agrade. Outros estão colhendo o que semearam na vida e hoje estão sem seus familiares por perto. Cada um tem sua história e lida com ela de sua própria forma, mas para todos uma coisa é comum: todo mundo se sente só quando não está em convívio coletivo. Deus nos fez assim.

Mesmo nestas situações e apesar da solidão, nossa alegria precisa vir do Senhor. Já me senti só em meio a multidões, mas o Senhor é minha fonte. Com o passar do tempo, a ação do Senhor e com as orações, Deus coloca pessoas ao nosso redor, restitui familias destruídas, reenquadra os desencaixados, dá tolerância aos intolerantes e cura os chatos, dos quais já fui o maior. O papel da igreja local nisso é decisivo.

A alegria vem do Senhor quando não temos povo, não temos ovelhas, pois Deus não depende disso para ser Deus. Nós é que dependemos das coisas para nos sentirmos alguma coisa. Nem deveria ser assim, mas o ser humano é assim.

Deus nos permita encontrar nosso lugar na sociedade, nas igrejas, nas familias, nos grupos. Deus nos ensine e capacite a aprender a andar Nele e por Ele mesmo sem isso.

“Senhor, é terrível o sentimento de solidão e não quero me conformar a ele. Te peço que me fortaleça para me alegrar no Senhor estando rodeado de amados ou estando só.”

Mário Fernandez

Fiel é retirado a força de culto e executado a tiros no pátio de igreja


Um crime bárbaro levou terror e medo a cerca de 50 evangélicos, durante um culto, no último domingo, na Igreja Primeiro Amor, no Rio do Ouro, em São Gonçalo. Três homens armados e encapuzados retiraram o ajudante de pedreiro Márcio Jerônimo da Silva Costa, 33 anos, do templo e o executaram com vários tiros, no pátio anexo da igreja.

A ação provocou pânico e correria. Temendo serem alvos de balas perdidas, alguns fieis se esconderam sob bancos e armários. Márcio morreu no local. Os criminosos, que disseram ser policiais, fugiram num carro, de cor e placa não anotados.

A polícia investiga uma suposta participação no crime de traficantes da Favela da Linha. A motivação ainda é desconhecida. Ontem, a igreja permaneceu fechada. O pastor não foi encontrado para falar sobre o caso.

Invasão
De acordo com membros da igreja, os bandidos foram até o banco onde Márcio estava sentado e o levaram até a entrada da igreja. Lá, mais três homens o aguardavam. Após uma breve conversa, o suspeito foi executado com diversas tiros.

Segundo com familiares, Márcio não era frequentador assíduo da igreja. Ele teria ido ao templo acompanhado da mãe.
“O Márcio era reservado e não comentava se estava tendo problemas. Ele não nos falou sobre ameaças ou inimigos”, disse uma prima.

Investigações – Policiais da 75ª DP (Rio do Ouro) investigam a hipótese de vingança. Ainda nesta semana, parentes e amigos da vítima serão chamados para depor. Márcio deixa mulher e dois filhos menores.

Fonte: São Gonçalo

REFLETINDO



"Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas”.
-- 1 Timóteo 5:3


Praticar o amor para com as pessoas que são esquecidas ou
impotentes tem suas raízes no coração de Deus. Um dos primeiros
problemas internos da igreja primitiva tratado com urgência foi o
preconceito e negligência das viúvas gregas em Jerusalém. Era
importante para Deus e para eles! Paulo nos lembra que devemos ter
a mesma preocupação com viúvas hoje! (Note que Tiago estende essa
mesma preocupação para viúvas e órfãos! Tiago 1:27).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reflexão de Quinta Feira



“Abençoem os que os amaldiçoam...”Lucas 6:28a

É uma coisa abençoar quem faz favores, fala bem de nós ou nos
encoraja. Até que dá vontade. "Deus te abençoe também, meu irmão.
Tudo de bom para você e sua família." Quantas vezes e com quanta
facilidade abençoamos "gente do bem"! Não querendo tirar o mérito
destas bênçãos, mas, será que não é parecido com uma troca de
favores? Você faz algo de bom para mim e em troca, eu lhe abençôo.
Você não fez para receber a bênção e eu não faço pensando em
"pagamento". No entanto, não deixa de ser uma retribuição esperada.
Além de ser uma troca, com o tempo começa a ser algo feito sem
pensar. Quando você diz "Deus te abençoe, irmão" você realmente
pensa naquilo que está pedindo? Agora, abençoar uma pessoa que não
só deixou de fazer o bem, mas, fez o mal a você - isso requer
intenção. Sabemos que as chances são grandes de que não haverá
retribuição. Isso não vem de mim. Só pode vir de Deus. Então, na
bênção àqueles que nos fazem mal nós nos tornamos meios pelos quais
Deus faz algo extraordinário. Pode ser que por meio disso ele
abençoe pessoas que de outra forma não seriam abençoadas.
Verdadeiramente, tem algo de grandeza nesse ato. E não é disso que,
no fundo, todos nós queremos fazer parte, algo muito maior do que
nós – algo divino?

Conversão de Julia Paes: Pseudo-Evangélica ou Evangélica?



Julia Paes, cantora e ex-atriz pornográfica que ficou conhecida na mídia secular por namorar com a filha da Cantora Gretchen, disse que sempre foi evangélica, ou segundo um pastor, pseudo-evangélica.

Julia Paes, cantora e ex-atriz pornográfica que ficou conhecida na mídia secular por namorar com a filha da Cantora Gretchen, disse que sempre foi evangélica em entrevista.

Alguns líderes evangélicos apontam que Julia Paes, assim como outros famosos do mundo secular que vem para o Evangelho, entrou para o grupo dos “ex-” (ex-porno, ex-viciado, ex-bandido), no caso da artista, é ex-atriz pornô e ex-namorada de Thammy filha de Gretche.

Depois de suas declarações à Ego, a pergunta que surge entre muitos Cristãos, no entanto, é será que a ex-atriz pornô virou mesmo evangélica?

Segundo ela, sim! Na verdade, Julia Paes afirmou que sempre foi evangélica, mas que agora ela “retornou aos caminhos”.

"Sou evangélica, mas é uma coisa entre Deus e eu. Não preciso necessariamente trabalhar com isso para ser evangélica. Até porque eu já era, só que agora retornei aos caminhos", disse.

Entretanto, suas respostas na entrevista, fazem muitos duvidarem dessa afirmação. A cantora primeiro confimou, depois de rumores, que não vai se tornar uma cantora gospel, mas que vai lançar um DVD de forró.
Além disso, ela afirmou que agora ela está retirando todo o material pornográfico da Internet, mas não porque virou evangélica – pois segundo ela, ela já era – mas sim porque já não ganha mais o dinheiro dessa pornografia.

"Estou tirando todo o material do ar porque meus contratos já venceram e eu não ganho mais dinheiro com isso. Não porque virei evangélica, sempre fui evangélica", disse.

Para o pastor auxiliar da Igreja Casa de oração ágape, Rafael Rocha, existe uma grande diferença entre ser evangélico, estar evangélico e viver o Evangelho, o que ele considera coisas muito distintas.

“Qualquer um pode se denominar evangélico, aliás, já ouvimos isto da boca de muitas pessoas duvidosas na última década”.

Para o pastor Rafael, existe hoje o pseudo evangélico, alguém que se auto denomina evangélico, e segundo ele, muito dessas pessoas não estão no mundo mas dentro da Igreja.

“Em nossas Igrejas existe uma porção de gente dizendo ser, às vezes até seu próprio líder, algumas vezes, seu irmão mais próximo e se não tomamos cuidado até nós mesmos”.

O pastor da Casa de Oração ágape, diz não repudiar o fato de alguém se dizer evangélico mesmo não sendo, mas se compadece dessa pessoa e acredita que ela deveria orar mais, e aprender mais sobre Jesus para ensinar.

Fonte: christianpost.com
Julia Paes, cantora e ex-atriz pornográfica que ficou conhecida na mídia secular por namorar com a filha da Cantora Gretchen, disse que sempre foi evangélica, ou segundo um pastor, pseudo-evangélica.

Julia Paes, cantora e ex-atriz pornográfica que ficou conhecida na mídia secular por namorar com a filha da Cantora Gretchen, disse que sempre foi evangélica em entrevista.

Alguns líderes evangélicos apontam que Julia Paes, assim como outros famosos do mundo secular que vem para o Evangelho, entrou para o grupo dos “ex-” (ex-porno, ex-viciado, ex-bandido), no caso da artista, é ex-atriz pornô e ex-namorada de Thammy filha de Gretche.

Depois de suas declarações à Ego, a pergunta que surge entre muitos Cristãos, no entanto, é será que a ex-atriz pornô virou mesmo evangélica?

Segundo ela, sim! Na verdade, Julia Paes afirmou que sempre foi evangélica, mas que agora ela “retornou aos caminhos”.

"Sou evangélica, mas é uma coisa entre Deus e eu. Não preciso necessariamente trabalhar com isso para ser evangélica. Até porque eu já era, só que agora retornei aos caminhos", disse.

Entretanto, suas respostas na entrevista, fazem muitos duvidarem dessa afirmação. A cantora primeiro confimou, depois de rumores, que não vai se tornar uma cantora gospel, mas que vai lançar um DVD de forró.
Além disso, ela afirmou que agora ela está retirando todo o material pornográfico da Internet, mas não porque virou evangélica – pois segundo ela, ela já era – mas sim porque já não ganha mais o dinheiro dessa pornografia.

"Estou tirando todo o material do ar porque meus contratos já venceram e eu não ganho mais dinheiro com isso. Não porque virei evangélica, sempre fui evangélica", disse.

Para o pastor auxiliar da Igreja Casa de oração ágape, Rafael Rocha, existe uma grande diferença entre ser evangélico, estar evangélico e viver o Evangelho, o que ele considera coisas muito distintas.

“Qualquer um pode se denominar evangélico, aliás, já ouvimos isto da boca de muitas pessoas duvidosas na última década”.

Para o pastor Rafael, existe hoje o pseudo evangélico, alguém que se auto denomina evangélico, e segundo ele, muito dessas pessoas não estão no mundo mas dentro da Igreja.

“Em nossas Igrejas existe uma porção de gente dizendo ser, às vezes até seu próprio líder, algumas vezes, seu irmão mais próximo e se não tomamos cuidado até nós mesmos”.

O pastor da Casa de Oração ágape, diz não repudiar o fato de alguém se dizer evangélico mesmo não sendo, mas se compadece dessa pessoa e acredita que ela deveria orar mais, e aprender mais sobre Jesus para ensinar.

Fonte: christianpost.com

ENCORAJANDO A PESSOA NEGATIVA



“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras...” 
Ef 2.10

Toda pessoa tem um conceito de si mesma. A psicologia chama de autoimagem. Algumas têm visão vaidosa (orgulho), enquanto outras se autodepreciam (falsa humildade). Precisamos de visão equilibrada e realista, conforme a Bíblia. Vejamos alguns passos na caminhada a uma autoimagem positiva. 
A autoestima é experiência natural. A expressão amar o próximo como a si mesmo é encontrada cinco vezes na Bíblia. Para Jesus, este é o segundo grande mandamento. Amar a si mesmo não se constitui mandamento, pois a autoestima é subentendida como experiência normal.

A autoimagem positiva é ver a si mesmo como Deus o vê. A Bíblia confirma o conceito de autovalorização sem negar a nossa natureza pecadora. Os escritores do Novo Testamento também nos reconheciam como criação especial de Deus. Somos o objeto do propósito redentor de Deus neste mundo (Jo 3.16). Como povo redimido, temos anjos cuidando de nós (Hb 1.14) e Jesus Cristo preparando um lugar para nós na eternidade (Jo 14.1-3).

cadadia.com

Pastor está entre as vítimas do acidente aéreo que matou 16 pessoas no Recife



Ivanildo Martins dos Santos Filho, 46 anos, estava indo realizar avaliação de rotina na unidade da Faculdade Maurício de Nassau, em Natal

O pastor evangélico Ivanildo Martins dos Santos Filho, 46 anos, era gerente financeiro adjunto do Grupo Ser Educacional e estava indo realizar avaliação de rotina na unidade da Faculdade Maurício de Nassau, em Natal.

Em nota, o Grupo Ser Educacional lamentou o acidente aéreo e informou que está prestando todo o apoio à família do colaborador. A empresa acrescentou que Ivanildo Martins “era um excelente funcionário e vai deixar saudade em todos que o conheciam”.

Ivanildo era pastor da Igreja de Deus no Brasil localizada no bairro de Ouro Preto, em Olinda. Ele era um dos pastores auxiliares da igreja e sempre esteve ligado ao Ministério de Louvor, do qual foi líder durante vários anos.

O pastor Ivanildo deixa esposa e um filho de 16 anos do seu primeiro casamento.

O acidente

O bimotor L410 fazia a linha Recife/Mossoró, com escala em Natal e caiu às 6:55, quatro minutos depois de decolar do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Eram 6:51 quando o piloto informou à Torre de Controle que estava em situação de emergência em situação e tentou fazer pouso forçado, caindo em terreno baldio próximo ao Hospital da Aeronáutica e localizado a 4 km do aeroporto e a 100 metros da praia de Boa Viagem. O acidente não deixou sobreviventes: morreram os dois pilotos e os 14 passageiros.

Fonte: Folha Gospel

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Reflexão Quarta Feira



Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus
inimigos, façam o bem aos que os odeiam.”Lucas 6:27



Amar seu inimigo? Ninguém faz isso facilmente. Tem que ser um
ato de vontade. O verbo "amar" aqui é um imperativo. É uma ordem.
Ela é cumprida não no aconchego de um sentimento florido, mas, na
luta para resgatar um filho perdido de seu Pai. Deus lhe escolheu
para amar um filho dEle? É seu inimigo? Pode ser que na vida
daquela pessoa não haja ninguém melhor que você para comunicar o
amor profundo de Deus. Tem motivos para sentir raiva ou revolta?
Talvez seja por isso que você seja o candidato mais convincente
para comunicar o amor do Pai a essa pessoa. Confie em Jesus. Ele
sabe o quanto custa amar seus inimigos. Você lembra o quanto ele
pagou para amar a mim e a você quando nós ainda éramos inimigos
dele?

Pastor Silas Malafaia abre o jogo sobre Igreja Universal e denuncia esquema de superfaturamento na TV Record



Em entrevista, o Pastor Silas Malafaia abriu o jogo sobre diversos temas diferentes e deu opiniões sobre assuntos polêmicos. O líder evangélico falou um pouco sobre o dízimo rebatendo que a prática seja apenas prevista no velho testamento, afirmou que “a Bíblia só funciona se você acredita” e refutou a ligação entre ofertas e salvação.

Silas falou também da discussão que teve com o Bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, e classificou a rusga como “normal, porque a graça de Deus é multiforme”. Malafaia revela que um dos principais motivos para a discordância com o Bispo é porque antes juntos criticavam a imoralidade na tv e hoje o líder da IURD estaria exibindo o mesmo “lixo moral” que criticava, tendo a Record sido “uma emissora comprada com ofertas e dízimos do povo de Deus”.

Silas Malafaia também diz que a Record hoje pratica concorrência deslegal ao inserir o dinheiro da igreja sem impostos na emissora através dos programas da Universal durante a madrugada: “Está superfaturado, todo mundo sabe disso”, segundo ele isso acontece porque o “dinheiro da igreja que paga o espaço na madrugada é muito maior do que vale aquela madrugada”. O Pastor fala do fato de que a Igreja Universal pagou cerca de R$40 milhões por mês apenas em 2010 a Record para ter seus programas sendo exibidos durante a madrugada, segundo as contas da própria emissora.

O pastor também falou mais uma vez sobre a PL 122, classificando-a como inconstitucional e afirmando já haver um plano para que vários pastores preguem contra a homossexualidade se o projeto for aprovado. Silas também desmente Marta Suplicy e diz que não houve demonização do projeto, “demonizaram não, é que nós pressionamos tanto que todo mundo sabe das aberrações que está lá dentro, e eles não querem”, afirma.

Quando perguntado sobre seus medos, Malafaia revela: “tenho medo de pecar, envergonhar minha família e decepcionar o povo de Deus” e afirma não ter medo de retaliações e notícias plantadas. Ele diz também que não pensa e nem tem como comprar um canal de televisão no momento e deixa claro que seu principal objetivo é expandir sua igreja no Brasil, a Vitória em Cristo. Sobre seus sonhos ele diz que gostaria de liderar a maior denominação evangélica do Brasil, estar no horário nobre da tv e ter um programa na Rede Globo, “Quem não sonha grande? Pequeno já basta eu”, diz.

Fonte: Gospel+

Sem Mantimento



Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;” (Habacuque 3:17)

Eu nunca passei fome por falta de comida em toda minha vida, para Glória de Jeová. Mas já comi o último ovo, o último bife, o último pão e gastei o último dinheiro – incontáveis vezes. No dia seguinte o Senhor provisionou de uma ou de outra forma e nunca nos faltou nada, nem a mim nem a meus familiares. Mas a realidade de alguns é de constante escassez e de falta.

Não posso dizer qual é a sensação de louvar a Deus com a barriga vazia, não passei por isso e seria hipocrisia se dissesse algo. Mas conheço a realidade e sei que nada é fácil quando estamos numa pior. Não ter mantimento é tão básico que nos faz sentir mal pelos outros. Tenho tentado suprir as necessidades de irmãos e queridos que atravessam desertos financeiros, mas nossos recursos também são limitados. Mas entre eles, tem um irmão em especial que adora, que louva e que exalta ao Senhor com dois dias comendo banana. Nada mais do que banana. Mais de 40 anos de idade, um filho de 5 anos.

A alegria que devemos ter no Senhor pela abundânica e pelo suprimento deve se estender até quando não temos mantimento. A alimentação é a essência da vida humana, junto com o ar e a água, mas mesmo a sua falta está sob controle do Pai. É uma palavra dura, eu sei. Mas o Senhor é soberano sobre a falta de comida, sim.

Independente dos motivos que nos levam a uma eventual escassez de pão, nosso desafio é focar nossa alegria no Senhor. Não estou dizendo que quando o suprimento chegar a alegria não deva aumentar, por que vai mesmo. Mas não se deixar desfocar do Senhor no momento de dificuldade é o real desafio – Ele é Soberano.

“Pai, trabalha em mim para que o Senhor seja minha alegria independente de ter abundância de pão para repartir ou de não ter nem para mim. É difícil, por favor, preciso de Tua ajuda.”

Mário Fernandez

terça-feira, 12 de julho de 2011

Reflexão Terça Feira


“Ai de vocês, que agora riem, pois haverão de se lamentar e
chorar.” Lucas 6:25


Os magos procurando o recém nascido rei dos judeus sentiram
profunda alegria ao verem a estrela (Mt 2:10). O homem que achou o
tesouro oculto no campo vendeu tudo que tinha, transbordando de
alegria (Mt 13:44). O discípulo se alegra, sabendo que seu nome
está escrito no livro da vida (Lc 10:20). Jesus deixou seu gozo a
seus discípulos (João 15:11). Aqueles que riem de Jesus e seus
seguidores um dia lamentarão. Aqueles que conhecem a alegria do
Senhor serão felizes para sempre.

Sem Uvas



“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;” (Habacuque 3:17)

A videira (vide) é a árvore que produz uvas, de onde se faz o vinho. Isso tem dois símbolos mais evidentes, entre outros: a videira é Cristo e os ramos os crentes; a uva representa o vinho que representa festividade, comemoração, celebração, alegria. Vou me ater ao segundo aspecto, por opção.

Quando faltam motivos de comemoração, nossa tendência é de tristeza, de depressão e de uma falta de esperança preocupante. Somos levados pela negatividade e só falamos disso, chegando à murmuração num passo. Permita-me dizer-lhe que a murmuração é o oposto do louvor e portanto quem murmura não louva genuinamente. Precisamos conseguir olhar além e encontrar no Senhor e no Seu Reino todo motivo necessário para comemoração, independentemente desta vida nos mostrar algo neste sentido ou não. Tenho conversado com pessoas tão desanimadas, tristes, desiludidas, deprimidas – e por causa disso não se alegram no Senhor. Não permita que as circunstâncias ao seu redor se tornem o seu deus…

Em compensação, tenho o privilégio e a alegria de conviver com pessoas que estão em situações que só de pensar me dá nó no estômago. Gente que as enchentes levaram a casa estão adorando, pais de família desempregados dirigindo louvor, evangelistas sem dinheiro sequer para pegar um ônibus continuam a pregar, pastores comidos de câncer que não desistem de treinar seus liderados. São pessoas que entenderam e literalmente encarnaram sua missão neste mundo, portanto sua alegria é e está no Senhor, nada mais, apesar de tudo ao redor. É um grande exemplo para nós. E note: nem tudo é financeiro, há as enfermidades e desafios emocionais.

Nosso desafio é adorar, agradecer, alegrar-se e exultar no nosso Deus em meio às situações e circunstâncias desfavoráveis.

“Senhor, não permita que eu me esconda por detrás de circunstâncias negativas para me esquecer do tanto que Tu já fizeste em minha vida e minha familia.”

Mário Fernandez

Cantora evangélica ganha ação por plágio contra o padre Marcelo Rossi



Associação Brasileira de Música e Artes reconheceu que a cantora evangélica Marinalva Santos é autora de “Noites traiçoeiras”.

A cantora piauiense Marinalva Santos, 39 anos, ganhou ação por plágio contra o padre Marcelo Rossi. A Associação Brasileira de Música e Artes reconheceu que a cantora evangélica é autora da música “Noites Traiçoeiras” e que a canção foi plagiada pelo padre.

Em 2009, a cantora esteve no Jornal do Piauí denunciando que a música foi plagiada. Ela contou que a canção foi feita inspirada em um salmo e para comemorar aniversário de uma igreja Assembleia de Deus em Uberlândia.

O pastor Francisco Felipe Cordeiro, que é marido e empresário da cantora, informou ao Cidadeverde.com que a música já rendeu um milhão de cópias ao “padre cantor” e que a agora os direitos autorais vão para a piauiense.

“Entramos com ação e apresentamos todos os documentos a Associação Brasileira de Música e Artes. A partir desta segunda-feira, todos os direitos autorais vão para Marinalva”, garantiu o pastor.

Ele ressaltou que a cantora tentou um acordo com a assessoria do padre Marcelo Rossi, mas a proposta foi recusada. “Nós tentamentos acordo com ele (Marcelo Rossi), mas não deu certo e a proposta que ofereceu em dinheiro foi rejeitada”, disse o pastor sem revelar o valor em dinheiro.

Para comemorar a vitória, a cantora que já compôs mais de 100 músicas, vai fazer uma festa em Santana do Piauí.

Fonte: Cidade Verde / Folha Gospel

Igrejas endurecem regras para casamento



Padres exigem cheque-caução contra o tradicional atraso da noiva e proíbem até músicas de filmes ou novelas.

Para se casar hoje em uma tradicional igreja católica, não basta à noiva dizer o “sim”. Em alguns casos, é preciso ir a 12 missas, com visto de presença dado pelo padre, pagar multa por atraso e deixar de lado canções hollywoodianas.

Por respeito à religião ou para coibir excessos, ao menos 11 igrejas na capital e no interior, entre as mais procuradas para casamentos, criaram restrições na cerimônia.

Uma máxima entre as paróquias é quebrar uma tradição: o atraso da noiva.

Ao menos três igrejas exigem dinheiro ou cheque-caução. Caso a noiva respeite o horário, o valor é devolvido.

É o caso do Mosteiro de São Bento, no centro da capital, e da catedral e da Nossa Senhora de Fátima (Estigmatinos), em Ribeirão.

Na catedral, a medida parece ter surtido efeito. Segundo o padre Francisco Zanardo Moussa, todos os cheques-caução (de R$ 800) foram devolvidos, porque as noivas foram pontuais.

“Antes, já houve atrasos de até 40 minutos. Prejudica a própria celebração”, diz.

Outras regras são para preservar prédios históricos. “Já tivemos decorador que usou pregos nos bancos centenários para fixar arranjos”, disse a cerimonialista Alessandra Paciullo, responsável pelos eventos no mosteiro.

Velas em arranjos nos corredores foram proibidas na Igreja Matriz do Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais, para evitar danos aos quadros de Candido Portinari.

A igreja criou “uma lista enorme de regras”, segundo palavras do próprio padre Pedro Ricardo Bartolomeu.

Uma delas antecede a cerimônia. Além do curso de noivos, o casal deve assistir a 12 missas-o padre carimba o papel ao final. “Uma obrigação do cristão é a missa dominical. Não é exagero, é questão de compromisso.”

Músicas de filmes ou novelas são criticadas. O mosteiro na capital só permite canções sacras ou clássicas.

E o veto vai além. Na Cruz Torta, no Alto de Pinheiros, o padre Renato Cangianelli proibiu a canção “Also Sprach Zarathustra”, mais conhecida pelo filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”.

“Sempre coloco a música aos noivos e pergunto do que se lembram. Todos dizem: macacos.”

Algumas das regras “cortam” o sonho de noivas como de Carla Borges Oliveira, 32, que planejava um número maior de padrinhos (leia texto abaixo).

PROFANO

Outra tradição, a de jogar arroz nos noivos, é vista como superstição.
“Deve-se separar o sagrado do profano. Além de superstição, é jogar alimento no chão”, afirma o padre André Batista de Oliveira, do Mosteiro de Nossa Senhora do Divino Espírito Santo, de estilo gótico, em Claraval (MG).

A veste sensual das madrinhas já provocou alvoroço na igreja Nossa Senhora do Brasil, uma das “top” paulistanas. “Por causa da moda, as pessoas perdem a noção de que estão em um local religioso”, defende o padre Michelino Roberto.

Para as esquecidas, há echarpes de diferentes cores disponíveis na igreja.

Segundo os religiosos, cabe a cada diocese ou arquidiocese criar regras para casamentos em suas paróquias.

Fonte: Folha de São Paulo / Folha Gospel

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Reflexão Segunda-Feira



“Mas ai de vocês, os ricos, pois já receberam sua consolação.”
-- Lucas 6:24


Jesus não está condenando riqueza por si só, nem exaltando a
pobreza em si como virtude. Ele está nos alertando de que a escolha
por riqueza ou bens materiais no lugar do Reino de Deus é um mau
negócio. Toda a recompensa que teremos se dará aqui - e mais nada.
Quem sai desta vida com alguma coisa? Tudo que podemos acumular
aqui e tudo que iremos desfrutar em poucos anos acabará. Nossa
escolha pelo Reino pode trazer prejuízo e perda aqui. Mas, acumula
tesouro incalculável no lugar para onde iremos passar eternidade.
Como diz aquele lindo cântico: “aquele que a ti escolher um tesouro
maior terá”.

Entrevista com juiz Jeronymo Pedro Villas Boas; ou: Aula para os ministros do STF


por Patrícia Drummond / Zuhair Mohamad (O Popular)

O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas esteve no centro das atenções do Brasil por causa da polêmica decisão de anular uma união estável entre doi shomens. Segundo ele, a medida foi adotada por causa da falta de previsão constitucional para este tipo de situação. Para o magistrado, o Supremo Tribunal Federal não pode modificar a Constituição, tarefa que cabe ao Poder Legislativo. Admite que, caso a lei seja alterada, pode rever a forma de atuar nessa situação.



Jeronymo Pedro Villas Boas , de 45 anos. Exerce a magistratura há quase 20 anos. É atual vice-presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) em Goiás e diretor de assuntos institucionais da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego). ReproduçãoEle provocou polêmica em nível nacional quando decidiu anular a união civil selada por um casal homossexual em Goiânia – a primeira no País, depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu sobre a questão. O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas garante que não se trata de decisão pessoal ou baseada em princípios religiosos, já que é pastor evangélico e frequenta cultos: “Ato de casamento entre pessoas do mesmo sexo não é apto a gerar família, no conceito natural e constitucional atual. Amanhã, mudando a lei, eu, como juiz, vou me submeter à Constituição”, argumenta. Ele insiste na valorização do Poder Legislativo constituído no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores como agentes do debate e da transformação.

PERFIL:
Jeronymo Pedro Villas Boas
Jeronymo Pedro Villas Boas , de 45 anos. Exerce a magistratura há quase 20 anos. É atual vice-presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) em Goiás e diretor de assuntos institucionais da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego). Antes de assumir a 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Goiânia, atuou na Vara da Família e também na Auditoria Militar.

Laisa Cristina – O magistrado acha que anulando a união estável de casais gays vai mudar alguma coisa realmente? Acha que isso vai diminuir a quantidade de homossexuais no mundo?

Não se trata de achar que uma decisão judicial pode mudar comportamentos. O juiz decide de acordo com a sua livre consciência e sob o aspecto, o foco do caso concreto. A decisão é uma decisão individualizada, para um caso singular, que chegou ao meu conhecimento pela imprens. A partir desse momento, como juiz de registro público, eu avoquei o ato, para controle do ato concreto e não de todos os atos que tenham sido praticados. Por um simples fator: porque esse ato, como a mídia divulgou, teria tido a forma de um casamento; houve um reconhecimento de união com os contornos de formação de família. Como pessoas do mesmo sexo não formam família, segundo o que está ordenado no sistema legal brasileiro, eu pedi cópia do ato ao tabelião para fazer o controle de legalidade. Não se trata, então, de decidir para impactar a sociedade a favor ou contra esse tipo de relacionamento, porque, na vida privada, as pessoas são livres para se determinarem na forma que entenderem.

Demerval Junior – A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), da qual o senhor é vice-presidente em Goiás, poderia tomar alguma atitude concreta – como a que o senhor sabiamente tomou – a fim de chamar a atenção da população para o absurdo que foi, na prática, o Supremo Tribunal Federal (STF) como que declarar inconstitucional um item da própria Constituição Federal e, por isso, agir como o Legislativo? Caso afirmativo, quais seriam essas atitudes? O senhor pretende sugei-las àquele organismo?

A AMB não é parte no processo que está em curso no Supremo. Não se trata de uma ação iniciada como reclamação de descumprimento de preceito fundamental. Nestes autos, a AMB não participa, não tem interesse processual para fazer recursos ou intervir. A AMB não se envolve nesse tipo de questão enquanto entidade, porque ela envolve (um conjunto de) juízes. Não há interesse da AMB. Pelo que soube, a AMB emitiu uma nota, reforçando a autonomia do juiz de julgar conforme suas convicções. É isso o que regime democrático garante. A intenção da AMB é, portanto, garantir que cada juiz, independentemente do tipo de decisão que ele dê, tenha liberdade e o faça na sua esfera de conhecimento, desde que de acordo com a Constituição e as leis. O juiz é mero aplicador de leis constitucionais.

Marco Aurelio Alves Vicente – Gostaria de saber a opinião do magistrado em relação ao Projeto de Lei nº 122, que trata, segundo os seus idealizadores, do combate a homofobia.

Antes de tudo, eu digo que a homofobia é um conceito dúbio. Tem apenas o sentido de rotular pessoas que pensam diferente daqueles que pretendem uma liberalização dos comportamentos morais. No Brasil, não há o discurso do ódio, não há discurso contra aquelas pessoas que têm comportamento homossexual. Tanto que há uma liberdade muito grande para que essas pessoas frequentem locais, participem de reuniões, estejam inseridas na sociedade, trabalhem em órgãos públicos e empresas privadas, sem qualquer discriminação. Ontem (na quarta-feira), por exemplo, eu saí do Senado e pude observar uma pessoa travestida de mulher entrando no Senado para trabalhar; é funcionária do Senado e não tem o seu acesso, ali, vedado, por quem quer que seja, porque as pessoas, no Brasil, são livres. Agora, esse não é o foco da discussão. O que existe é a discussão se a relação entre duas pessoas do mesmo sexo – que é fática, pois ela existe -, se essa entidade é ou não família. Na minha concepção, a família só se forma a partir de um núcleio básico, formado entre homem e mulher, e somente a relação entre homem e mulher é capaz de gerar filhos ou prole. E o Estado protege a família porque, ao proteger a família, garante a sua subsistência como Estado. Porque o Estado não foi constituído, não foi construído para durar apenas uma geração. Se o for, não há problema alguma em trabalhar o conceito de família para qualquer outro tipo de relação (que não a relação entre homem e mulher).

Armando Acioli – Em dois sucessivos artigos publicados na segunda quinzena de maio em O POPULAR, intitulados Decisão Arbitrária e Imoral e Legalizar o Descaramento?!, analisei, com argumentos constitucionais, jurídicos, éticos, morais e bíblicos, o procedimento avesso e contraditório do Supremo Tribunal Federal. Entendo que V. S. foi até generoso com o Supremo, que vem agindo na contramão da honra nacional e da respeitabilidade da família brasileira. Como a maioria do Congresso está alugada ao Executivo centralizador, V.S. não acha que as instituições sérias do País, inclusive a Associação dos Magistrados do Brasil, devem se mobilizar para recorrer ao Tribunal Internacional de Haia, a fim de anular a espúria comparação do Supremo?

Há, hoje, uma mobilização do Congresso para discutrir a PEC 3211, de proposta de um deputado federal, que pretende ampliar o controle de atos normativos pelo Senado para alcançar o Poder Judiciário. Embora eu veja com reservas essa PEC, porque ela pode vir a ferir a autonomia do Poder Judiciário, não entendo que o Senado ou a Câmara dos Deputados estejam sem atitude quanto à questão. O problema é que há um ponto de sensibilidade muito forte, porque nós não temos claro na Constituição ou na prática constitucional até onde vai a autonomia, o limite de cada poder. Os poderes, como são constituídos no sistema brasileiro, não mantêm funções puras, eles são híbridos. O Executivo tem o poder de lançar medida provisória, o Legislativo baixa decreto, o Judiciário, além de julgar, baixa atos normativos… Então, há uma miscelânea de funções que cada poder exerce dentro da sua competência. O STF não está dentro do conceito de soberania nacional, submetido à Corte de Haia, de modo que não há como levar essa questão a um tribunal internacional. Há como, ainda, essa questão voltar à pauta do Supremo, porque o acórdão não foi ainda publicado. E creio que, assim que ele seja publicado, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que está habilitada nos autos como assistente e que tem interesse recursal, deva exercer um recurso de embargos naquele processo. Se ele vai ser admitido ou não, é uma questão do Tribunal, que tem autonomia para analisá-lo.

Boadyr Veloso Júnior – Segundo o ministro relator Ayres Brito “as normas constitucionais não distinguem o gênero masculino e feminino”, razão pela qual somente estaria vedado o reconhecimento da união estável homoafetiva como entidade familiar se a Constituição expressamente o proibisse. No silêncio reside o consentimento sistemático da ordem constitucional. Tal fundamentação não cria um precedente, no mínimo, problemático? Ora, se as normas constitucionais não distinguem “por gênero”, também não o fazem “por número” de parceiros. Sob este prisma, a decisão do STF também abre a via para o reconhecimento do núcleo poligâmico (um homem e várias mulheres ou vice-versa) como entidade familiar. O senhor não acha que, para evitar imbróglios judiciais desta envergadura, a palavra final sobre o assunto deveria ser entregue – via plebiscito – nas mãos do povo brasileiro, ao invés de delegada aos nobres Congressistas e Ministros do STF?

Tenho dito que, onde passa um boi, passa uma boiada. A decisão do STF tem um foco imediato de ampliar o conceito de família instituído pelo artigo 226 da Constituição Federal para alcançar os núcleos de convivência entre pessoas do mesmo sexo. E com fundamentação um pouco eclética, porque, pelo que eu li dos votos declarados, além do voto do relator, a fundamentação que o STF busca é de garantir a dignidade da pessoa humana e de igualdade de todos perante a lei. Parece que o Supremo não se atentou (para o fato de) que o Brasil recepcionou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, no seu artigo 16, expressa que núcleo familiar é aquele constituído por homem e mulher, e que este núcleo é a célula-base da sociedade. Este é o teor daquela norma. A partir da emenda constitucional 45, de 2004, nós temos hoje, no sistema jurídico nacional, a expressão forte e firme de que a família só pode se constituir a partir de um homem e de uma mulher. Quando você dilata o conceito, evidentemente que está possibilitando que outras maneiras de se formar núcleos de convivência possam ter o mesmo alcance de proteção do Estado, como se família fosse. Não só a família poligâmica, como também a poliândrica. Esses tipos de relacionamento, dentro da nossa cultura cristã e da nossa cultura fundamentada na moral que a sociedade brasileira, ao longo de sua existência, sedimentou, não constituem família, mas, dentro de um conceito que se amplia, um dia, quem sabe, isso possa ser incluído, a partir de decisões judiciais. O que tenho afirmado é que o Poder Judiciário não pode legislar, isso é tarefa eminentemente legislativa. Por que falo isso? Porque a forma de acesso de um juiz no Brasil à magistratura é feita por meio de concurso público. E ele é aferido por uma série de provas e avaliações que buscam saber se ele conhece o Direito. O parlamentar tem uma outra forma de acesso, que é via voto popular. Ele tem de ter um partido político, esse partido político tem de ter um programa, ele tem de se submeter a um processo de candidatura, precisa ser votado, essa votação tem de ser legítima para que ele seja diplomado, para que, só aí, possa assumir o cargo de deputado. No Congresso, deputados e senadores vão discutir as propostas, vão debater as propostas, vão formar comissões técnicas, vão fazer audiências públicas, vão ouvir pessoas, vão ouvir seus eleitores, até o momento em que um projeto seja votado, aprovado, promulgado, publicado e, de fato, vire lei. O processo é diferente daquele em que um juiz, monocraticamente, ou um grupo de juízes, num tribunal, decide ou decidem uma questão para valer para todos. No sistema democrático, a lei vale quando ela advém do Parlamento. O Judiciário não pode legislar, não pode acrescer ponto nem vírgula na Constituição. A constituição é aquilo que ela é. E a constituição é uma constituição formal, que foi escrita, e material, porque há um conjunto de valores que determinou que aquela constituição fosse escrita daquela maneira.

O senhor, então, não é favorável ao plebiscito para decidir esse tipo de questão…

A população decide questões como essa com o voto em seus deputados e senadores. O Parlamento é o órgão que deve debater, discutir e formular leis para resguardar ou não direitos não só desse teor, como também relacionados a outras questões, como, por exemplo, o aborto e a eutanásia, que são questões que estão surgindo no Brasil e estão em debate no mundo todo. Eu creio que o Judiciário pode vir e agir nos casos concretos, pode fazer a discussão de preceitos, de aplicabilidade, de constitucionalidade ou não de alguns preceitos, mas nunca como legislador. Não cabe referendo nem plebiscito nesse caso. Isso sim, geraria um discurso, um debate discriminatório. A minoria formada por homossexuais tem representates eleitos, que estão discutindo democraticamente esses direitos no Parlamento. E isso é muito bom para a democracia, porque esse debate vai produzir as condições para o Congresso legislar. Por isso, volto a afirmar: chegou o momento, na história do Brasil, de o Congresso Nacional, de as Assembleias Legislativas, de as Câmaras de Vereadores serem valorizados como órgãos que ditam e que fazem leis. Porque a sua formação é plural, é democrática, ali há essência de democracia. Dentro do Parlamento é que essas questões surgem e são discutidas.

Carolina Pereira – Levando em consideração a teoria tridimensional do direito, do jusfilósofo Miguel Reale, em que todo fato que passa a ser valorizado na sociedade deverá ser normatizado, o senhor considera que a união homoafetiva necessita de urgente normatização, mesmo que através de pronunciamento judicial para suprir lacuna legal, ou o senhor considera desnecessário tal posicionamento legal acerca do tema?

Há um integrante da Suprema Corte Argentina que faz um comparativo importante na sua obra de direito penal. O legislador vê, primeiro, os fatos. Valora esses fatos, para saber se aqueles fatos todos que estão no meio social são dignos ou não da sua apreciação para se tornar lei, e, como lei, ter eficácia para toda a sociedade. A tarefa do legislador é justamente essa: saber se esses fatos do cotidiano, se essas relações, a maneira como elas ocorrem, estão necessitando que sejam disciplinadas. O olhar do juiz é inverso: ele, primeiro, olha para a lei, que foi feita pelo parlamentar. Depois, ele avalia a sua normatividade e, depois, dá aplicação concreta a essa lei, segundo os fatos. Um juiz não pode olhar, primeiro, os fatos. A quantidade de litígios envolvendo esse tipo de caso é muita pequena no Brasil. Estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo o próprio ministro Fucs, diz que não chega a 60 mil o número de casais homossexuais no Brasil. O Código Civil já confere segurança, por meio da escrituração, para que (esses casais) estejam resguardados em caso de eventual separação, de dissolução da sociedade ou de morte, sendo que alguns autores até recomendam que esses parceiros façam testamento para evitar problemas futuros de cunho hereditário. Eu tive a oportunidade de julgar um caso desses, como juiz de família, assegurando a uma parceira o direito de meação no inventário. Talvez tenha sido uma das primeiras decisões no Brasil, nesse sentido, quando eu era juiz em Morrinhos, em 1997 ou 1998. Garanti a ela o direito de participar na herança. As duas tinham um comércio, uma microempresa, e todo o patrimônio estava em nome da que falecera. De modo que não é uma questão de negar os direitos das pessoas homossexuais, mas, sim, de dizer que a relação entre dois homens e duas mulheres não forma uma família, porque não há condição natural de este núcleo gerar filhos.

Carolina Pereira – Um dos princípios norteadores do Direito de Família é o da Liberdade ou não intervenção, constante do artigo 1.513 do Código Civil. O senhor não vê a sua decisão como uma afronta à esse princípio, fundamentando-se em impossibilidade de formação de prole? Qual o fundamento para a decisão ex officio neste caso?

Há muito o direito civil foi constitucionalizado no Brasil. A visão antiga de que as normas que regulam o direito civil estavam acima da Constituição já se perdeu no tempo. O nosso sistema jurídico é um sistema constitucional. O intérprete, ou o juiz que aplica uma lei, não aplica com o olho apenas naquele preceito, ele tem de ver o conjunto do ordenamento jurídico e, principalmente, os princípios que determinam a existência da quela norma ou daquele preceito. O juiz, ao concretizar a aplicação da lei, deve fazer uma ponderação para saber qual princípio, naquele momento histórico, deve atuar com maior força, e ter como base um princípio da Economia que se chama princípio da taxatividade negativa. Ele determina que o princípio de menor força recue para que que aquele que tem uma maior força atue. Só que, aquele que recua, condiciona o princípio de maior força… É nesse balanço, na razoabilidade de aplicação do preceito, que um juiz deve manter a sua decisão, formar a sua opinião e concretizar a aplicação da lei. Neste aspecto, não é a norma de autonomia de vontade que determina o que forma a família no Brasil. O que determina a formação da família no Brasil é a norma constitucional, que, taxativamente, diz quais os tipos de relação formam família e merecem proteção do Estado, e, também, o núcleo moral da sociedade, a constituição material. A liberdade e a autonomia absolutas de comportamento encontram limites no sistema brasileiro. Nós sabemos, e isso é básico, que a liberdade de um termina onde começa a liberdade de outro. Há um equilíbrio.

Josiane Coutinho – O senhor esta a serviço de um estado laico, ou que pelo menos deveria ser. Se o senhor é pastor evangélico como afirmar que sua decisão não possui fundamentalismo religioso?

As pessoas têm de compreender que o Estado não é um ente figurativo. O Estado Brasileiro, de modo algum, é laico; o Estado Brasileiro é aconfessional. Num primeiro momento da história brasileira, com a Constituição escrita em 1823 e promulgada em 1824, a Constituição do Império, o Brasil se tornou um estado confessional. A Igreja Católica Apostólica Romana era a igreja oficial no Brasil. Vivíamos um momento em que o Estado e a Igreja formavam um bloco administrativo. A partir de 1836, quando o Império começa a se degradar no Brasil, aquele Estado escravocrata, que não admitia a liberdade religiosa, que não admitia cultos em locais privados e com aspecto de templo, porque a Igreja oficial existia, começa a se diluir e inicia-se um movimento no Brasil para estabelecer-se a República, que vem em 1889, e muda o regime político brasileiro. Nós saímos do Império e entramos na República com uma concepção diferente de relação entre Estado e Igreja. Rui Barbosa, que era senador, mas, antes disso, funcionava como consultor de um governo provisório de Deodoro da Fonseca, escreve um decreto chamado 119-A, que estabelece a separação entre Estado e Igreja e admite a possibilidade de as religiões se organizarem como entidades privadas. Ao fazer isso, a República não laicisiza o Estado, ela torna o estado aconfessional. O que acontece hoje, sob a ótica da atual Constituição, é que o Estado não pode intervir na autonomia privada das entidades religiosas, não pode ditar normas para o culto e não pode subvencionar as igrejas. Mas não existe essa separação imaginária entre a Igreja e o Estado. O Estado tem uma relação muito próxima com a Igreja ainda, e com todas as religiões. Há uma participação intensa entre os governos e as diversas religiões que se formam. Porque a sociedade brasileira é religiosa. Se você buscar os censos do IBGE, vai ver que a maioria do povo declara uma crença, uma fé, uma religião. A Constituição da República é uma constituição da sociedade; se a sociedade é religiosa, a República possui, na sua formação, princípios religiosos. De modo que esta visão de um Estado laico, que acha que um juiz não pode ser pastor ou membro de um centro espírita, é algo muito pequeno. A convicção de fé em um Deus, um Ser Inteligente e Criador, é algo natural e algo da essência humana, ressavaldo o direito daqueles de não crer Nesse Deus. Não fico constrangido de ser juiz e pastor. Eu fico honrado em ser pastor e honro a magistratura. Não julgo sob preceitos religiosos; minhas decisões são jurídicas e fundamentadas na Constituição. Estão dizendo que afrontei o STF. Eu admito que não afrontei a Constituição.

Robson Jaime de Matos (via e-mail) – Lendo a reportagem sobre o juiz Jeronymo Villas Boas, no aspecto que ele diz que casais homoafetivos não formam uma família pois não podem gerar prole, reflito: um casal formado por homem e mulher, se um deles for estéril, também não formam uma família? O juiz irá cancelar este tipo de casamento?

Isto é um sofisma. É evidente que tenho a consciência de que existem casais que, por problemas de infertilidade ou por opção de não conceber, não geram filhos. O que estou dizendo, e isso é muito claro, é que somente esse tipo de relação (entre homem e mulher) gera a condição natural de procriação. E que o Estado tem interesse em proteger a família formada entre homem e mulher porque o Estado, como resultado da organização da sociedade, tem a intenção de perenidade. O fato de um casal heterossexual não gerar filhos não descredencia ou desfaz o argumento. O que estou dizendo é que somente a relação entre homem e mulher forma uma família, e que dela é que advém a prole que perpetua a existência do Estado. Aliás, o conceito não é meu, é de George Del Vecchio, uma aula em 1920, na Univversidade de Roma. É um dos maiores filósofos do Direito do século passado, que estudou na sua essência a genesis do Estado.

João Camargo Neto – O senhor tem alguma filiação partidária? Se candidataria a algum cargo público caso fosse convidado por alguma liderança política? Se fosse detentor de mandato, qual seria sua principal bandeira?

Ao juiz é vedado, na Constituição e eu obedeço a Constituição, a atividade político-partidária. Eu não tenho filiação partidária. Tive, antes de adentrar na magistratura. Não tenho pretensão nenhuma de candidatura, porque fiz uma opção pela magistratura, por vocação. Eu não sou magistrado por interesse, por … , por não ter competência para ter outro emprego, eu sou magistrado porque optei por isso. Ao mesmo tempo em que passei neste concurso, passei para também em outros concursos, inclusive do Ministério Público do Distrito Federal, e optei por seer juiz enm Gouiás. Creio que bandeiras, sonhos, o homem deve ter. Construir uma sociedade fraterna, onde as pessoas se respeitem e tolerem umas às outras, onde as premissas do amor se sobreponham ao ódio, é um dos meus sonhos. Porque tenho filhos, e espero que as gerações futuras tenham capacidade de resolver melhor os problemas sociais, principalmente os relacionados às drogas, contra a degradação da família, contra a degradação dos valores que norteiam uma sociedade sadia. As pessoas que t~em uma orientação sexual diferente, que optam pela homossexualidade, têm os mesmos direitos de viver em sociedade e em fraternidade com os demais membfros dessa sociedade. O que eu estou dizendo, nas minhas decisões, é que ato de casamento entre pessoas do mesmo sexo não é apto a gerar família, no conceito natural e constitucional atual. Amanhã, mudando a lei, o legislador constitucional alterando a Constituição, eu, como juiz, vou me submeter à Constituição.

Mazukielves E Kleber Morais – O direito à vida e à liberdade é somente para pessoas heterossexuais? Somos iguais perante a lei dos homens, visto que, perante o entendimento do magistrado, não somos iguais perante a Lei de Deus?

A questão não é relacionada à igualdade, mas até onde vai o direito da minoria ou das minorias, compreendendo minorias como grupos sociais que têm interesses comuns e que se pautam por comportamentos que não são o da maioria da sociedade. Acredito, em minha formação jurídica, que o Estado não deve se colocar ao lado da minoria, como afirmou o ministro Fucs. O Estado é árbitro de conflitos e deve se pautar pela neutralidade quando trata de questões que envolvem grupos minoritários em conflito com grupos majoritários. É preciso valorizar o Parlamento como local de debate dessas questões. Não é o Judiciário que dita esse tipo de norma, é a sociedade, elegendo os seus representantes. É o Parlamento que vai criar as condições para que algo torne-se ou não constitucional, torne-se ou não legal, e, como lei, se torne algo que seja exigido de toda a sociedade.

Edilberto De Castro Dias – Quais as razões jurídicas e competência da Vara Municipal para a anulação de oficio do Contrato particular entabulado pelas partes e porque não foi oportunizado prazo para apresentação de defesa para os mesmos assegurando a ampla defesa e o contraditório ?

Um juiz de registro público faz controle de legalidade de ato notorial, individualizado. Porque? Para que estes registros se pautem pela segurança dos próprios interessados. A relação não se faz entre o juiz e aquele que fez a escritura, a relação se faz entre o juiz e o tabelião que praticou o ato, porque o tabelião pode se negar a fazê-lo. Quando ele faz, o ato está sujeito a controle do juiz de registro público. O juiz faz o controle e notifica o tabelião, e o tabelião é quem notifica os interessados naquele ato que foi revogado ou não, para que os interessados usem dos instrumentos jurídicos nas ações jurídicas que têm interesse. Vale, aqui, explicar algo: um casal heterossexual, para ter uma união estável reconhecida, declarada, não basta ir a um cartório e registrar uma escritura. O casal tem de buscar o Judiciário, fazer uma ação de declaração de existência de sociedade de fato, passar por um período de prova, levar testemunhas para serem ouvidas pelo juiz, o Ministério Público precisa atuar como fiscal dos requisitos necessários, para por fim, vir uma declaração de um juiz afirmando que aquela união constitui uma união estável de fato. Eu fui juiz de família muito tempo em Goiânia. Só depois dessa sentença é que esse casal, heterossexual, pode abstrair do seu relacionamento todos os direitros, inclusive para converter essa união em casamento. Não é ir lá no cartório e declarar. Então, o ato, nesse sentido, padece de legalidade. A minha interpretação não faz discriminação nenhuma.

Eduardo Valderramas (via Twitter) – Por que o interesse em agir de ofício? Quantos processos tem sob gestão? Age de oficio nos demais processos?

Um juiz tem de agir de ofício. Se tiver notícia de outros atos, vou agir de ofício. E não se trata de volume ou de quantidade de processos que tenho em curso. Tenho cerca de 80 mil processos em curso, a minha vara está razoavelmente em dia, eu sou um juiz que trabalha, que leva trabalho para a casa. Cuido dos meus deveres, sou representante de classe. E exerço outras atividades na minha vida privada. Acordo 5 horas da manhã todos os dias e vou dormir às 2 horas da manhã, trabalhando, dignificando o cargo que exerço. De modo que eu não tenho constrangimento nenhum de pedir uma escritura de ofício e fazer o registro dela. Não fiz isso para aparecer. Não ia divulgar isso para a imprensa. A notícia vazou porque uma jornalista tirou cópia do ato no cartório. Não sou um juiz que vou para a mídia, nunca fui. Poucas notícias existem sobre mim e já decidi muitas questões polêmicas.

Macilene Oliveira – Repetem à exaustão que ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função da sua “orientação” sexual. Dr. Jerônymo, não corremos o risco de a “modernidade” exigir o reconhecimento da união entre um homem e um animal?

De modo algum. Enganam-se aqueles que acham que o STF não é um órgão sério. O Supremo é um órgão sério, consciente dos seus deveres, decidiu uma questão por unanimidade, com balizas jurídicas. Respeito o discurso, a decisão, o voto de cada um, embora divirja na minha esfera de jurisdição da orientação do Supremo, porque penso e tenho uma compreensão de família diferente e não acredito que a Constituição proteja esse tipo de relacionamento. A esse ponto não chegaremos no Brasil, porque o Brasil é um país de sociedade cristã.

Como é que o senhor avalia a adoção de uma criança por casais homossexuais?

Esse interesse é ilegítimo. Se a pessoa quer constituir prole, quer criar uma família natural, ela tem de buscar um relacionamento heterossexual.

Não foi, mesmo, uma decisão pessoal?

A minha decisão não tem cunho discriminatório, ela não se deu por critérios pessoais, não é contra a relação que os dois declarantes possuem e que, independentemente dessa minha decisão vai continuar existindo e que eu respeito. Essa é a maneira que eles determinaram para viverem juntos. Não faço isso de forma íntima, contrária aos princípios deles; não é a minha maneira de existir. Se eu tivesse esse sentimentos, não julgaria.

(O Popular)

As Conseqüências da rejeição a Cristo


Por:Pb. Valdinei Fernandes

Números cap. 21 vs. 4 a 6
4 - Então partiram do monte Hor, pelo caminho do Mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se naquele caminho.
5 - E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.
6 - Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel.


No Livro de Números cap. 21 vs. 4 a 6, quando lemos nos parece mais um castigo de Deus pela desobediência do povo, a velha murmuração por falta de pão e água.

Mas aqui já estão no deserto a quase quarenta anos e não tinham entendido ainda o plano do Senhor, um povo obediente e submisso que confiasse unicamente em Deus para entra na terra prometida.

Por todo esse tempo foram sustentados pelo maná que o Senhor mandava todos os dias do céu, um pão que não lhes custava nada, nem sangue nem suor, nem dor nem lágrimas, era simplesmente levantar de manhã e estava lá sobre a areia pronto para ser recolhido e assim saciar a fome. Não era como no Egito que tinha sua comida diária mas viviam em escravidão, apanhavam quando não cumpriam as metas estabelecidas por faraó, sem direito a nada somente com deveres a cumprir.

Mas desta vez a reclamação é diferente, observem a parte final do versículo 5, “e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil”, aqui acontece o que o inimigo da nossa alma mais almeja, quando rejeitamos a garça de Deus, o maná o pão tão vil, quer dizer sem importância, que pra nada serve,observem a maneira como eles tratam o que havia os sustentado por quase quarenta anos.

Então acontece o V. 6. ” Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel”.
É assim que acontece conosco, quando rejeitamos a Cristo nosso Salvador o pão vivo que desceu do céu (João cap. 6, v. 35), o inimigo da nossa alma tem a oportunidade de nos ferir e até nos matar como aconteceu com o povo no deserto.

O que me entristece hoje, é que temos tudo e ainda reclamamos da vida que Deus nos proporcionou, esquecendo do sacrifício de Cristo na cruz que não nos custou nada e nos garante a vida eterna.

Que a nossa vida possa sempre estar escondia em Cristo, pois quem rejeita a Cristo Hoje será rejeitado por Ele no dia do juízo. Ah! E este juízo para a igreja esta muito próximo, será num piscar de olhos, lembre-se do arrebatamento “Maranata vem Senhor Jesus”.
Amém.

Pb. Valdinei Fernandes
http://pbvaldineifernandes.blogspot.com

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