"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 17 de abril de 2010

REFLEXÃO DO SÁBADO


“ E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.
-- Mateus 28:20b


O que é que Jesus acabou de ensinar os discípulos que deviam
fazer? Outros discípulos. Ao fazer outros discípulos o que é que um
seguidor de Jesus deve fazer? Ensiná-lo a guardar todas as coisas
que Jesus o ensinou. Sendo assim, todo discípulo está liberado
(mas, também responsável) para fazer outros discípulos. Alguns
terão mais êxito que outros. Uns terão mais habilidade que outros.
Mas todos devem participar ativamente no processo de ajudar os que
estão ao seu alcance a conhecerem e a seguirem a Jesus. E como é
que fazemos isso? Com a ajuda de Jesus que nos acompanha a cada
passo, a cada etapa. Não há nada que ele nos manda fazer que ele
não vai juntos. Não esqueça disso a próxima vez que você se sentir
só. Chame a Jesus, que ele está bem junto.
hermeneutica.com

João Batista o Primo de Jesus



Os evangelhos nos narram o episódio do Batismo de Jesus como o primeiro encontro de Jesus de Nazaré com João Batista, quando ambos já estão em idade adulta. Certamente, porém, não era o primeiro encontro entre aqueles que eram primos. Ambos foram gerados a partir da revelação da possibilidade diante do impossível: um, filho de uma virgem; outro, de uma que já se considerava estéril.

O primeiro encontro, ainda no útero materno, foi um transbordamento de alegria e louvor. Suas mães eram portadoras de um mistério e, cúmplices, fizeram de seus corpos instrumentos da revelação de Deus à humanidade.

A gestação de ambas seguiu um ritmo paralelo, próximo. Juntas, foram descobrindo, aos poucos, a grandeza da maternidade, a entrega de suas vidas ao Senhor. Maria, já portadora do Filho de Deus, foi visitar sua prima Isabel e, conta a história, a serviu durante sua gravidez.

Manifestava-se na Mãe, o serviço do Filho aos homens e mulheres. Isabel, portadora do Precursor, no primeiro momento daquele reencontro entre as duas primas, anunciou – como mais tarde seu filho o faria – que naquela jovem que chegava estava sendo gerado o Messias: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc 1, 42).

Certamente outros encontros familiares se seguiram àquele primeiro. Brincadeiras de infância, cerimônias, descobertas... Anos se passaram até que nas águas do rio Jordão os primos voltaram a se encontrar. O homem João, após longo período de isolamento no deserto onde vivia uma vida penitências e oração, seguia sua vocação de profeta, e anunciava que o Messias viria.

Batizava nas águas do rio, simbolizando desde já o caminho para o encontro da humanidade com Deus: conversão – misericórdia – amor - serviço. O homem Jesus que chegou às margens do rio queria ser batizado por João porque estava prestes a abraçar aquele mesmo caminho que o primo anunciava.

E, cúmplices do Mistério como suas mães, vêem o céu se abrir e o Espírito do Senhor se manifestar na forma de uma pomba e escutam o próprio Deus falar: “Tu és meu Filho amado, em ti está o meu agrado” (Mc 1, 11).

Água e Espírito se apresentam como sinais de conversão. Um lava, o outro restaura. A água tem sua natureza ligada à geração e à manutenção da vida humana. Simboliza a purificação, o renascimento. O Espírito salva, redime, fortalece, torna divino o que é humano.

João batizava com a água. Era o batismo simbólico do Precursor, cuja liturgia até hoje celebramos. Dizia que depois dele viria um outro – Jesus – que nos batizaria no Espírito. Era o anúncio do maior dos profetas, de que a salvação era chegada através do Espírito de Deus manifestado em Jesus Cristo, que revelaria com sua vida o caminho para Deus: conversão – misericórdia – amor – serviço.

O mesmo caminho anunciado por João Batista. Era Deus revelado àqueles homens que a própria vida uniu por laços familiares e por ideais.

Que possamos também nós seguir este caminho que João Batista e Jesus de Nazaré nos anunciaram. Só assim, estaremos vivendo em plenitude nossa condição de batizados e batizadas, membros do povo de Deus.

Algumas Curiosidades Biblicas - Parte 1


Curiosidades Bíblicas:

A seguir apresentamos diversas curiosidades bíblicas existentes no Novo e Velho Testamento. Esperamos com isto aumentar seu interesse e conhecimento da maravilhosa história da nossa Salvação.

• Maior e Menor Livro da Bíblia:
O maior livro da Bíblia é o livro dos Salmos, com seus 150 capítulos. Já II João é o menor livro da Bíblia, contendo apenas 13 versículos.

• Maior e Menor Capítulo da Bíblia:
Curiosamente, o livro dos Salmos contém tanto o maior quanto o menor capítulo da Bíblia. O maior capítulo é o Salmo 119, com seus 176 versículos. O menor capítulo é o Salmo 117, com apenas 2 versículos.

• Maior e Menor Versículo da Bíblia:
O maior versículo da Bíblia é Ester 8-9, com suas 415 letras. Já o menor está em Êxodo 20-13, com seus extensos 10 caracteres.

• Meio da Bíblia:
O Salmo 118-8 está situado exatamente no meio da Bíblia.

• Contabilidade Bíblica:
A Bíblia possui 773.693 palavras, sendo utilizado para isto 3.566.480 letras. Estas palavras foram organizadas em 31.102 versículos, dentro de 1.189 capitulos.

• Sobre os Livros Bíblicos:
O Velho Testamento foi escrito em Hebraico, enquanto que o Novo Testamento foi originalmente escrito em Grego. Nenhum dos 66 livros da Bíblia recebeu qualquer título na época em foram escritos. Os títulos vieram muitos anos depois que os mesmos já estavam circulando.

• Sobre os Livros Bíblicos - II:
Os livros de Filemom, II João, III João, Judas e Obadias possuem apenas 1 capítulo cada um. Já os livros das Lamentações, Jonas e Naum terminam com um ponto de interrogação. Os livros de Cantares, Ester e Salomão inexistem a palavra "Deus".

• Sobre os Livros Bíblicos - III:
Algumas passagem bíblicas destacam alguns problemas atuais como a conservação da natureza (Deuteronômio 20-19) e os problemas decorrentes do trânsito pesado e veloz, dos cruzamentos entre ruas e os faróis de carros (Naum 2:4).
A Bíblia também relatava a invenção de máquinas muito antes da Revolução Industrial (II Crônicas 26:15).

• Vale a pena ler de novo:
Os Salmos 14 e 53 são idênticos entre si, sendo a única diferença entre eles é a forma em que as palavras foram distribuídas. No Salmo 14 as palavras foram divididas em 7 versículos, enquanto que no Salmo 53, em 6 versículos.

• Ocorrência de algumas palavras na Bíblia:
Na Bíblia, a palavra "imortal" é encontrada apenas 1 vez (I Timóteo 1-17), enquanto que "Cristão" está registrada somente em 3 ocasiões (Pedro 4:16 / Atos 11:26 / Atos 26:28). Já a frase "Não temais!" aparece 366 vezes ao longo da Bíblia.

• Significado de algumas palavras na Bíblia:
A palavra "Bíblia" vem do grego "Biblion", que significa simplesmente "livros". Já a palavra "Evangelho" significa "Boa Notícia". Entretanto, os textos bíblicos esta palavra adquire um outro significado, referindo-se à história de Jesus (suas obras, morte e ressurreição) (Mc. 1.1). Finalmente, a palavra "Apocalipse" vem do grego "apocalipto", que significa "tirar o véu" ou "revelação".

• Relações Bíblicas Condenáveis:
Na Bíblia existem citações curiosas de relacionamentos humanos. Podemos citar que Anrão, pai de Moisés casou-se com sua própria tia (Êxodo 6-20). Já Lameque foi o primeiro bígamo a ser citado na Bíblia, sendo Ada e Zilá o nome de suas esposas (Gênesis 4-19). Já Joquebede, mãe de Moisés, recebeu um salário para criar o próprio filho. (Êxodo 2-8,9,10).

• Mulherengo a toda prova:
Baraque, um dos comandantes do exército de Israel só iria à batalha se uma mulher fosse com ele (Juízes 4-4, 6, 8, 9).

• O mais velho e o mais belo homem bíblicos:
O homem que viveu por mais tempo na face da Terra foi, Matusalém, que morreu com 969 anos de idade! (Gênesis 5: 25-27). Já Absalão era o nome de um homem israelita celebrado por sua beleza (II Samuel 14-25). Dono de uma vasta cabeleira, ele cortava seus cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam (II Samuel 14-25,26).

• Estatura de Golias:
A estatura do gigante Golias, vencido por Davi, era de seis côvados e um palmo, o que equivale a quase três metros de altura! (I Samuel 17:4).

• Sobre o Rei Salomão:
Deus apareceu duas vezes ao rei Salomão (I Reis 11-9). Isto fez com que ele compusesse ao todo 1005 cânticos de louvor a Deus e escrevesse 3000 provérbios! (I Reis 4:32).

• Sobre o Dilúvio:
Segundo a Bíblia, o dilúvio não foi apenas uma grande chuva, mas foi a primeira chuva que veio sobre a terra. (Gn 2:6 ; 7:4). Por causa da imensa quantidade de água despejada sobre a Terra, Noé passou 382 dias na arca com a sua família e os animais durante o dilúvio.(Gênesis 7:9-11 / 8:13-19).

• O poder da oração versus medicina tradicional:
O Rei Ezequias teve sua vida aumentada por 15 anos pelo poder da oração (II Reis 20-1, 2, 3, 4, 5, 6). Em contrapartida, dizem que o Rei Asa morreu porque buscou mais aos médicos do que a Deus.(II Crônicas 16:12).

• O primeiro aposentado:
O primeiro aposentado que relata a Bíblia foi o Rei Joaquim. (Jeremias 52: 33 e 34).

• Nome dos Discípulos de Jesus:
Os nome dos 12 discípulos de Jesus são (em ordem alfabética): André, Bartolomeu, Filipe, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Simão (o Zelote), Simão Pedro, Tiago (filho de Alfeu), Tiago (filho de Zebedeu) e Tomé, (Mateus 10-2, 3, 4). Pedro e João, os apóstolos que mais faziam milagres, eram incultos e totalmente analfabetos (Atos 4:13). Mesmo assim, conquistaram a admiração de muitos pela intrepidez e autoridade que exerciam, mesmo sendo iletrados.

• Para todo mundo ler:
Na cruz em que Jesus foi crucificado, escreveu-se "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus", em três idiomas diferentes: Hebraico, Latim e Grego. (João 19-19, 20).

• Sobre Maria Madalena:
Maria Madalena foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição. (Marcos 16-9).

Quem São Os Samaritanos



O sentido desta palavra na única passagem do Antigo Testamento, 2Rs 17.29, aplica-se a um indivíduo pertencente ao antigo reino do norte de Israel. Em escritos posteriores, significa um individuo natural do distrito de Samaria, na Palestina central, Lc 17.11.

De onde veio a raça, ou como se originou a nacionalidade samaritana? Quando Sargom tomou Samaria levou para o cativeiro, segundo ele diz, 27.280 de seus habitantes, deixando ainda alguns israelitas no pais. Sabendo que eles conservavam o espírito de rebelião, planejou um meio de os desnacionalizar, estabelecendo ali colônias de habitantes da Babilônia, de Emate, 2Rs 17.24, e da Arábia. Estes elementos estrangeiros levaram consigo a sua idolatria.

A população deixada em Samaria era insuficiente para o cultivo das terras, interrompido pelas guerras, de modo que as feras começaram a invadir as povoações e a se multiplicarem espantosamente, servindo na mão de Deus de azorrague para aquele povo.

Os leões mataram alguns dos novos colonizadores.Estes atribuíram o fato a um castigo do deus da terra que não sabiam como apaziguar, e neste sentido pediram instruções ao rei da Assíria, que lhes mandou um sacerdote dos que havia entre os israelitas levados para o cativeiro.

Este foi residir em Betel e começou a instruir o povo nas doutrinas de Jeová, porém, não conseguiu que os gentios abandonassem a idolatria de seus antepassados. Levantaram imagens de seus deuses nos lugares altos de Israel combinando a idolatria com o culto de Jeová, 2Rs 17.25-33. Este regime híbrido de adoração permaneceu até a queda de Jerusalém, 34-41.

Asor-Hadã continuou a política de seu avô Sargom, Ed 4.2, e o grande e glorioso Asenafar, que talvez seja Assurbanipal, completou a obra de seus antecessores, acrescentando à população existente, mais gente vinda de Elã e de outros lugares, 9, 10.

A nova província do império assírio decaia. Josias mesmo, ou seus emissários, percorreram todo o país, destruindo por toda a parte os lugares altos, 2Cr 34.6,7, onde havia altares da idolatria. O culto pagão decrescia sob a influência dos israelitas que ficaram no país, e por causa do ensino dos sacerdotes.

A ação renovadora de Josias foi mais um golpe. Anos depois, alguns dentre os samaritanos, costumavam ir a Jerusalém para visitar o templo e fazer adoração, Jr 41.5. Quando Zorobabel voltou do exílio, trazendo consigo bandos de cativos para Jerusalém, os samaritanos pediram licença para tomar parte na construção do templo, alegando que haviam adorado o Deus de Israel desde os dias de Asor-Hadã, Ed 4.2.

Desde muito que a maior parte dos judeus sentiam repugnância em manter relações sociais e religiosas com os samaritanos, sentimento este Josefo, que, no tempo em que os anos corriam, Ed 4.3; Lc 9. 52, 53; Jo 4.9.

Os samaritanos não tinham sangue puro de hebreus, nem religião judaica. Diz Josefo, que, no tempo em que os judeus prosperavam, os samaritanos pretendiam possuir alianças de sangue; mas em tempos de adversidade, repudiavam tais alianças, dizendo-se descendentes dos emigrantes assírios.

Tendo Zorobabel, Josué e seus associados rejeitado a oferta dos samaritanos para auxiliar a reconstrução do templo, não mais tentaram conciliações com os judeus, antes pelo contrário, empenharam-se em obstar a conclusão da obra, Ed 4.1-10, e mais tarde procuravam impedir o levantamento dos muros por Neemias, Ne 4.1-23.

O cabeça deste movimento era certo Sanabalá Horonita, cujo genro havia sido expulso do sacerdócio por Neemias. O sogro, com certeza, fundou o templo samaritano sobre o monte Gerizim, para servir ao dignitário deposto em Jerusalém. Daqui em diante, todos os elementos indisciplinados da Judéia, procuravam o templo rival de Samaria, onde eram recebidos de braços abertos.

Enquanto durou a perseguição promovida por Antíoco Epifanes contra os judeus, declaravam não pertencer à mesma raça, e agradavam ao tirano, mostrando desejos de que o seu templo do monte Gerizim fosse dedicado a Júpiter, defensor dos estrangeiros. Pelo ano 129 AC João Hircano tomou Siquém e o monte Gerizim, e destruiu o templo samaritano; porém os antigos adoradores continuaram a oferecer culto no monte onde existiu o edifício sagrado.

Prevalecia ainda este costume no tempo de Jesus, Jo 5.20,21. Neste tempo, as suas doutrinas não deferiam muito na sua essência, das doutrinas dos Judeus e especialmente da seita dos saduceus. Partilhavam da crença na vinda do Messias, Jo 4.25, mas somente aceitavam os cinco livros de Moisés. O motivo principal que levou os samaritanos a receber tão alegremente o evangelho pregado por Filipe, foram os milagres por ele operados, At 8.5,6.

Outro motivo, sem dúvida concorreu para o mesmo resultado, é que, ao contrário das doutrinas dos judeus, o Cristianismo seguia os ensinos e os exemplos de seu fundador, admitindo os samaritanos aos mesmos privilégios que gozavam os judeus convertidos ao Evangelho, Lc 10.29-37; 17.16-18; Jo 4.1-42.

Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis

sexta-feira, 16 de abril de 2010

REFLEXÃO SE SEXTA-FEIRA


A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que
vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a
lei. Romanos 13:8


Ele pagou uma dívida e eu sou devedor. Graças a Deus, não devo
a dívida pelo meu pecado, mas devo aos outros o mesmo amor,
respeito e graça com que Deus me tratou!

iluminalma.com

Boa Palavra


Boa Palavra

“Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem.” (Efésios 4:29 NTLH)

Incrível a nossa capacacidade de conversar sobre assuntos e coisas que não edificam em nada. Como eu sempre estive acima do peso, sempre fui gordo. Na infância e adolescência era gordo mesmo, mas até quando melhorei a condição para “fofo” continuava “gordo”.

Até uma certa idade muitos colegas da escola nem sabiam meu nome - eu era o “gordo”. Outros são magros, narigudos, orelhudos, carecas, perna-torta, dentuços - para ficar nos adjetivos da parte física, porque ainda tem os choraminguento, babões, etc.

De que vale uma conversa neste tom? O que acrecenta na vida das pessoas? Ser cristão deveria incluir isso de forma natural, nos privando do interesse de ficar falando sobre coisas e pessoas que nada edificam. Fico enlouquecido quando ouço duas pessoas “comentando” o que uma terceira fez, ainda mais se ela está ausente.

Porque não têm esta disposição para elogiar o que de bom foi feito e salientar as virtudes? Por que somente as mancadas têm popularidade para frequentar nossas rodinhas?

Se isso mudar dentro da igreja muda na sociedade, tenho convicção. Nunca ouvi falar de uma pessoa sendo impopular ou rejeitada por ser mais calada, recatada em seus comentários, que poupa suas críticas, que só fala o que realmente acrescenta na vida das pessoas. Ao contrário, sua fama costuma ser de alguém que só fala o que vale quebrar o silêncio.

E se estas pessoas forem os cristãos, aí sim seremos sal e luz em um mundo que jaz no maligno.

Não estou dizendo que seja fácil ou simples mudar uma cultura estabelecida, mas é necessário inclusive para nossa sobrevivência como igreja neste mundo, do contrário qualquer outro grupo será mais agradável de frequentar. Ou mais seguro.

“Pai, ensina-me a conter meus comentários ao nível daquilo que realmente acrescenta alguma coisa. Tira de mim o desejo de falar o que não presta, não edifica e não abençoa.”
ichtus

Adote Seu Filho




Um rapaz, filho de um advogado famoso por seus livros na área de Direito, compareceu ao tribunal, acusado de falsificação de cheques. O juiz, um velho amigo de seu pai, dirigiu-se a ele dizendo com rispidez: “Rapaz, você se lembra de seu pai? Você o tem desonrado”.

“Lembro-me perfeitamente”, respondeu o jovem, com bastante calma. E prosseguiu: “Quando eu o procurava para lhe pedir conselhos ou companhia, ele sempre respondia: ‘Vá embora, menino, eu estou ocupado’. Assim, meu pai terminou de escrever os livros e aqui estou eu” (David Merkh).

Quando os pais se omitem na tarefa de educar os filhos, é certo que alguém assumirá esse papel. Num terreno o¬nde nada se cultiva, o mato não demora a tomar conta. Às vezes, mesmo tomando os cuidados necessários, o mato brota e sufoca as plantas.

Uma recente campanha contra as drogas, tinha como tema: “Adote seu filho, antes que um traficante o faça”. Uma frase dura, mas bem próxima da realidade. E não apenas traficantes, mas diversos outros “pais adotivos” podem levar filhos e filhas para longe do caminho ideal.

As palavras do livro de Deuteronômio, capítulo 6, versículo 6 e 7, por isso, são atualíssimas: “Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixam de ensiná-las a seus filhos”. Mas notemos que Deus pede primeiro aos “adultos” que guardem as suas leis. Então, pede que as ensinemos aos nossos filhos. Os pais devem ser os primeiros a conhecerem a vontade de Deus e tê-la presente em suas vidas, para que possam transmiti-las com amor e alegria aos seus filhos, educando-os no caminho do Senhor e livrando-os das mãos de falsos “pais adotivos”, que certamente irão prejudicá-los.

“Adote” o seu filho! Ensine a ele a vontade de Deus. Nada substitui a educação vinda dos pais na vida de uma criança, tendo sempre como exemplo o amor de Deus, que deu o seu próprio Filho para morrer em favor de todos nós.

“Ame o Senhor, o seu Deus, de todo coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse com eles quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” Dt 6:5-7

A Tesoura e a Agulha


A tesoura e a agulha

Desde pequena, a moça se acostumara a conviver com tecidos, tesouras, agulhas e linhas de diversos padrões e cores. Sua mãe, exímia costureira, sustentava toda a família com muito trabalho e honestidade.

A moça casara com um frio empresário que gastava as energias com os negócios e dava muita importância ao que ela nem sempre julgava essencial.

Já estava acostumada a ver o marido cortar os passeios com os filhos por um almoço de negócios, já não agüentava ouvir o marido falar em cortes, mudanças precipitadas... Isso sem falar nas inúmeras vezes que foi cortada ao tentar argumentar, discutir os problemas do cotidiano...

Numa rara noite em que todos estavam em casa, a caçula começou a implicar com o irmão.

O pai, sempre ocupado, não suportava o barulho e sem querer ouvir ou entender a situação mandou as duas crianças para o quarto, sem conversa.

A mulher simplesmente pegou sua caixinha de costura com alguns retalhos e chamou o
marido:

- Agora não, meu bem!

- Agora sim, querido!

O homem percebendo que não tinha escolha, sentou-se e ficou olhando os retalhos, a agulha, a tesoura, carretéis de linha sem nada compreender.

- Meu bem, para que serve a tesoura? - perguntou brandamente a mulher.

- Para cortar, aparar...

- E a agulha?

- Para costurar, ora!

- Você consegue fazer uma colcha de retalhos só cortando?

- Na verdade não faria de jeito nenhum - não sei costurar, lembra?

- Não estou brincando! Você já viu ou soube de alguma costureira que costura sem linha e agulha, só com tesoura?

- Claro que não, meu amor.

- Minha mãe me falou um dia, quando meu pai nos deixou, que nossa família era como uma colcha de retalhos. Cada um de nós era um retalho colorido. Para que nossa
colcha fique sempre bonita precisamos usar a agulha e as linhas.

- E daí?

- Daí que você só sabe usar a tesoura. Corta nossos momentos de lazer, corta a minha palavra, corta o diálogo com as crianças. Você só separa, separa...

- Eu?

- Sim. Aprenda a unir nossa família. Aprenda a unir o seu trabalho à nossa família, unir os seus amigos aos meus... Qualquer dia você perceberá o quanto nos cortou de sua vida e talvez seja tarde.

O marido nada disse - sinal de que ia pensar, refletir. Mudanças demandam tempo.

- Não vou mais falar sobre isso. Só quero que você pense, tá? Estou no quarto das crianças. Vou costurá-las porque não quero dois retalhos tão importantes de minha vida separados. Boa noite!

- Boa noite.

Dali a meia hora o marido entrou no quarto em que brincavam as crianças, enquanto a mulher costurava uma bonita colcha de retalhos.

A cena enterneceu o homem e o fez juntar-se aos três. Abraçou-os e os levou para jantar.

Enoque e Elias



Em tempos de guerras, terremotos, doenças incuráveis, a vida se torna cada vez mais frágil.

A Bíblia nos relata acerca de dois homens que não experimentaram a morte: Elias e Enoque. Muitas vezes, ouvimos uma pregação sobre Elias, o representante dos profetas de Deus, que desafiou e venceu os profetas de Baal (1 Reis 18). Porém, você deve está se perguntando: Mas quem foi Enoque?

Muito pouco sabemos sobre ele. Nasceu há aproximadamente 620 anos após a criação de Adão, sétima geração, foi o filho de Jarede e o pai de Matusalém (Gênesis 5:18-21). Matusalém foi o avô de Noé e também o homem que mais viveu sobre a Terra: 969 anos Gênesis 5:27). Todos eles fazem parte da genealogia do Senhor Jesus (Lucas 3:37).

Enoque vivia no meio de uma sociedade corrupta e perversa, porém foi um exemplo para qualquer cristão: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si" (Gênesis 5:24). O Novo testamento também se refere a uma profecia de Enoque (Jd 14).

Aquele que usa a fé viva agrada a Deus. Está escrito: "Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:5-6).

Não desanime, nunca duvide, jamais desista! A fé é uma arma inigualável nas mãos daqueles que a praticam. O profeta Elias quando estava para subir aos céus (sem conhecer a morte), "...disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada de teu espírito... Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho" (2 Reis 2:9-11).

Não basta, portanto, ter fé, também é preciso saber pedir. Quando te apresentares a Deus, peça coisas grandes! Porque o nosso Deus possui a chave do céu e do inferno, da vida e da morte (Apocalipse 1:18)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

REFLEXÃO - QUINTA-FEIRA


“batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,”
-- Mateus 28:19b

A palavra "nome" está no singular. É num só nome que as pessoas
devem ser batizadas. Mas, este nome tem três partes e representa
três: Pai, Filho e Espírito Santo - o Deus único que é três em um.
Tal como os três, embora distintos, são unidos, nós somos unidos a
eles também pela obra redentora de Jesus e nossa fé nEle. Como
Paulo observou, "fomos sepultados com ele (Jesus) na morte por meio
do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos
mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova."
(Romanos 6:4). Unidos a Cristo, somos unidos a Deus Pai e Espírito
Santo. Não é de se admirar que somos chamados de nova criatura.
Glórias a Deus!

Será que Jesus encontraria ventre em nossos dias?


Será que Jesus encontraria ventre em nossos dias?

Jesus, segundo as escrituras, nasceria de uma mulher (Is 7,14). Aprouve a Deus escolher o ventre de uma virgem para trazer seu Filho ao mundo. O meio seria uma mulher, virgem, judia e, principalmente, disposta a oferecer seu maior tesouro, seu ventre, a fim de que a obra de Deus se realizasse.

Alguém que se dispusesse nas mãos do Senhor, sem reservas, sem "senãos", alguém realmente disposto a se dar, a abandonar tudo em "prol" da causa de Deus.

Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. (Lc 1,38) Dando um salto de quase dois mil anos no tempo, imaginemos de que maneira esta revelação seria recebida por nós, homens e mulheres dos dias atuais.

Qual seria nossa reação se um Anjo dissesse que nosso "maior tesouro" deveria ser entregue a Deus para ser usado para um propósito específico. Imaginemos algumas

respostas: "Seu Anjo, me desculpe, mas eu estou completando meus estudos, é o último ano, infelizmente eu não poderei atendê-lo, quem sabe o ano que vem... ou talvez o próximo.. o Senhor entende, não?" diria a estudante responsável.

"Anjo, estou trabalhando muito, meu chefe esta pegando no meu pé, estou sem tempo para nada, correndo feito um doido, mas, eu lhe prometo, terminando este período estarei a sua disposição" afirma nosso querido trabalhador.

"Querido Anjo, eu estava numa dificuldade de arrumar um bom emprego, agora que achei um, o Senhor me pede um negócio desse.

Já imaginou o que vão pensar de mim se eu aparecer com aquela "barriguinha," grávida no serviço, aí é que minha chance de me dar bem profissionalmente acaba de uma vez, quem sabe depois da promoção, quando eu finalmente estiver estabilizada, a gente volte a conversar, me desculpe, não leve a mal", diria a nossa jovem. "Senhor Anjo, bem que eu gostaria.

O senhor conhece o meu coração, eu adoraria. Seria a coisa mais bonita da minha vida.

Porém, acabei de comprar a casa dos meus sonhos, é modesta, mas esta faltando apenas pagar algumas prestações, fazer alguns reparos, comprar móveis, ufa! Estou cansado só de pensar em tudo o que tenho de realizar.

Ah, se precisar da minha casa, dependendo o dia, marcando com antecedência a gente pode conversar. Até!", responderia sorridentemente a senhora.

"Oi Anjo, tudo bem, estou meio com pressa não leve a mal, eu tô correndo, atrasado, tô com um monte de coisas na cabeça para resolver, depois a gente se telefona, ou me mande um e-mail, eu vou estar em casa a noitezinha, vê se me liga hein, não esquece, tchau" diria o homem cheio de compromissos e afazeres.

A pergunta continua:

Será que Jesus encontraria um ventre disposto a acolhê-lo?

Um Galão de Leite



Eram aproximadamente 22 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:

"Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obedecê-lo"

Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:

"Pare e compre um galão de leite".

Ele balançou a cabeça e falou alto: "Deus? É o Senhor?".

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.

Porém, novamente, surgiu o pensamento:
" Compre um galão de leite".

"Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite".
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...

Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e >reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:

"Vire naquela rua". Isso é loucura... - pensou - e, passou direto pelo retorno.

Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto :

"Muito bem, Deus. Eu farei". Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo:
"Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua".

O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.
"Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?".

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente, ele abriu a porta...

"Muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa,contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:

"Quem está aí? O que você quer?"

A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.

"O que é? ".

O jovem entregou-lhe o galão de leite. "Comprei isto para vocês".

O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para Cozinha. O homem seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:

"Nós oramos.Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.

Orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite".

Sua esposa gritou lá da cozinha:
"Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... você é um anjo?"

O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.

Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.

Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.

Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Entrevista com Ex Bozo SBT


Obrigado Pastor Arlindo Barreto por sua gentileza em nos atender e nos dar essa entrevista para a Folha Pimentense e ao blog glademirstocco.blogspot.com e a toda população de Pimenta Bueno em Rondonia e também demonstrar que és um verdadeiro homem de DEUS... deveriamos de ter Mil e mil Arlindos Barretos, com certeza o Brasil e o Mundo seria diferente. DEUS O ABENÇOE HOJE E SEMPRE...

“Sou repleto pela maior de todas as alegrias”

Após marcar a geração dos anos 80, Arlindo Barreto, o palhaço Bozo, continua fazendo a alegria da garotada. Só que agora com um toque a mais: ele leva a alegria de Cristo Jesus

O escritor inglês, Gilbert K. Chesterton, disse certa vez que a alegria é o extraordinário segredo do cristão. É, porém, um segredo que não deve ser mantido secreto; pelo contrário, é preciso divulgá-lo. Seguindo este mesmo raciocínio do escritor, existe, no Brasil, um divulgador da “alegria”. Com o lema “Sempre rir”, Arlindo Barreto, mais conhecido como Bozo – O maior palhaço do mundo, há mais de 20 anos consegue arrancar sorrisos e boas gargalhadas de milhares de pessoas.
E para quem achava que o antigo palhaço havia se aposentado, se enganou. Arlindo Barreto – hoje pastor auxiliar na Igreja Batista Brasileira de Orlando – continua levando alegria aos corações. Alegria esta que desde 1986, foi preenchida com um toque mais do que especial. Foi neste ano que Arlindo aceitou a Cristo como o seu único Salvador. E de lá para cá, sai pelo Brasil e pelo mundo afora a contar o seu testemunho.
Durante 10 anos, pelo SBT, Arlindo apresentou o Programa do Bozo. A velha roupa azul e o inconfundível cabelo vermelho marcaram a geração dos anos 80. Sempre na companhia de “Papai-Papudo” (Gilberto Fernandes, o Gibe, ator das “pegadinhas” do programa Topa Tudo Por Dinheiro – SBT), e da Vovó Mafalda – personagem vivida pelo ator Valentino Guzzo (falecido em 2000) –, o programa era audiência certa fazendo a alegria da criançada.
Quando questionado a respeito de como surgiu à oportunidade para representar o papel do palhaço Bozo na televisão, Arlindo Barreto é direto: “Eu havia me disposto a fazer o mais difícil para um ator: fazer rir!”.
É assim a vida deste “palhaço” de Deus que ama o que faz e mostra o seu lado cristão transformado e restaurado para a Glória de Deus.
Nesta entrevista, Arlindo Barreto fala sobre a programação atual da TV brasileira, sobre sua vida e conversão e sobre seus principais projetos.

Folha - Quais suas referências quando criança? Havia alguém na sua família que estava ligado ao circo?

Arlindo Barreto - Não. Minha mãe foi a grande atriz de TV , cinema e teatro , Márcia de Windsor.

Folha - Quem te inspirou a começar na carreira de palhaço?
Arlindo Barreto - Comecei como ator de novelas, tais como; "Gina", "Maria, Maria", "Sítio do Pica-Pau Amarelo", "Os Imigrantes", "Cara a Cara", "Dulcinéia vai à guerra". Fui para o cinema, fiz 25 longas-metragens, mas aceitei o desafio de fazer as pessoas sorrirem. Achei que fazer chorar era muito fácil. O circo é um desafio para o artista. Nem todos conseguem interpretar no picadeiro, que tem 180 graus, alguns 360. Ali, você tem que fazer sorrir ou sua carreira é encerrado. Assim, comecei devagar. Fui para o trapézio primeiro, depois fui aramista, globista, domador e passei a ser o palhaço auxiliar provocando risos na platéia, e depois, diretor artístico do circo Wostok. Isso foi em 1979.
Folha - Como foi a escolha? "Você será o Bozo!" Como foi este processo?

Arlindo Barreto-O Bozo foi criado nos EUA há mais de 40 anos, por Larry Harmon, que fundou a Larry Harmon Pictures tornando-se um personagem de muito sucesso. Sílvio Santos viu, gostou e decidiu abrir uma concorrência para candidatos ao papel. Eu fui, pois queria vestir a roupa daquele que chegou a ser o maior palhaço do mundo, quebrando um paradigma na TV brasileira e ser o primeiro ator, aquele que seria a babá eletrônica da década de 80, brincando ao vivo com as crianças. Fiz os testes e fui aprovado por unanimidade pela empresa americana detentora dos direitos autorais e pelo SBT.

Folha - Como era viver sabendo que era o palhaço mais famoso e adorado do público?
Arlindo Barreto - Muito cansativo e incomodo, pois o programa durava das 8h00 às 18h00. Batemos o recorde de permanência no ar, recebemos cinco troféus Imprensa, três discos de ouro, medalhas da paz, título de Embaixador da Boa Vontade pela UNESCO. Consegui uma galeria de prêmios invejável e isto sim, foi muito gratificante.
Folha - Qual o lado bom e o ruim da fama?
Arlindo Barreto - Bom é ter a certeza de ter realizado um trabalho bem feito e ser reconhecido por isto. Ruim é sentir o a inveja que causa em alguns o sucesso.
Folha - Você trabalhou muito tempo como ator na Rede Globo. Com base nisso você poderia nos dizer se rola droga no meio artístico?

Arlindo Barreto - Sim, existe, mas não menos que no meio universitário policial, político, empresarial etc...

Folha - Nós ouvimos falar de artistas que fazem pacto com o diabo para fazer sucesso. Você sabe alguma coisa sobre isto?

Arlindo Barreto - Conheci alguns artistas, delegados de polícia e muitos políticos que também fizeram este pacto.

Folha - Qual é a religião que predomina no meio artístico?

Arlindo Barreto - Católica Romana e Espiritismo

Folha - Você acha que recebeu todo o reconhecimento possível das pessoas?

Arlindo Barreto - Sim e até hoje recebo.

Folha - Hoje o Bozo (personagem) seria um palhaço triste por estar fora da TV?

Arlindo Barreto - Não. Estou fora da TV (em frente das câmeras) porque quero, pois creio que o que eu tinha a fazer lá fez e alcançou tudo que um dia planejei...


Folha - Você guarda alguma mágoa das pessoas que conviveram com você na televisão?

Arlindo Barreto - Não guardei mágoas. Sou grato a Deus por saber que estas pessoas foram instrumentos Dele, para que eu pudesse realizar as proezas que realizei.

Folha - Se houvesse um convite, você voltaria a fazer TV como Bozo?

Arlindo Barreto - Depende de quem e como seria este programa. Para fazer aquilo que fiz(e muito bem) teria que ser algo novo,tremendo e muito criativo. O momento histórico que o nosso País vive é propício para que a mídia seja assolada pelo ‘lixo cultural’ que estamos vendo, mas tudo isso é na verdade a pré-anunciação de uma nova fase de programas maravilhosos que estão por vir. Quando aceitei o amor de Cristo, em meu coração, eu já visualizava o descalabro que iríamos passar nos anos seguintes na televisão. Com muita tristeza, tive que queimar as pontes que me ligavam ao passado. Fui convidado diversas vezes, contudo, não me achava com o revestimento espiritual suficiente para não me contaminar com os fortes apelos que existem lá.

Folha - Como era o seu relacionamento com os outros palhaços? Existiam ciúmes deles?

Arlindo Barreto - Eles sempre me respeitaram porque sabiam que eu era a locomotiva que puxava o programa.

Folha - O que ou a quem você credita a quase extinção dos palhaços na TV?

Arlindo Barreto - Falta de talento e gente competente. Ou será porque esgotei o assunto(rs,rs,rs)?

Folha - Como foi a troca da máscara pelos púlpitos (apesar da máscara)?

Arlindo Barreto: Eu Já havia alcançado tudo àquilo que acreditamos ser a verdadeira fonte da alegria: muita cultura, fama, prestígio, dinheiro e uma família muito bonita, e nada disso conseguiu preencher o vazio existencial que havia em meu ser. Márcia de Windsor, minha querida mãe, morre. O Brasil chora a morte desta atriz maravilhosa (mineira) que marcou com beleza, elegância e dignidade a carreira de atriz. Eu sofri um choque. Tentei afogar a saudade do meu peito com bebida e o resultado foi pior. Usei a cocaína para fugir da depressão e fiquei dependente, afastei as pessoas que eu mais amava. Sofro um terrível acidente. Em 1986 fui levado praticamente sem sangue para o hospital, e na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) recebo a visita de um pastor que anuncia as Boas Novas do Evangelho de Jesus para mim. Ali, recebi a Jesus como meu único Senhor e Salvador e sou repleto pela maior de todas as alegrias (Hb. 1.9).

Folha - Como Sílvio Santos e o SBT receberam a notícia de que você havia aceitado a Jesus como o seu salvador? E como tem sido a sua vida ministerial desde então?

Arlindo Barreto: Para um judeu, como o Sílvio Santos, deve ter sido loucura de a minha parte querer fechar uma porta milionária atrás de mim. A verdade é que eu não me interessei em saber a opinião dele. Ouvi o chamado de Deus e fui! Não fiquei sentado no banco da igreja onde fui discipulado muito tempo. Ingressei na Faculdade Teológica da Igreja de Deus (onde, atualmente, sou professor de evangelismo e comunicação), graduei-me em educação cristã e como Bacharel em teologia, recebi o título de Doutor Honoris Causa em Ciências da Religião, submeti-me ao concílio da Convenção Batista Brasileira e, aprovado com excelência, fui ordenado pastor, membro da Ordem dos Pastores Batistas do Estado de São Paulo. A partir do momento em que me apresentei como obreiro aprovado diante do trono de Deus, recebi das mãos do Senhor Jesus os projetos missionários mais audaciosos já realizados em nosso País: a Tenda da Esperança ou Projeto Romeiros, que é um fantástico projeto de evangelização para os povos romeiros, em lugares onde a idolatria em nosso país é máxima. Viajamos por Juazeiro do Norte, Canindé, Bom Jesus da Lapa, Aparecida do Norte, Trindade e todo o sertão nordestino, levando o amor de Deus de forma palpável, concreta, por meio de atendimentos médicos, odontológicos, psiquiátricos e farmacêuticos gratuitos, em unidades móveis, totalmente equipadas. Durante o dia sob a lona da tenda, à noite o Evangelho de Jesus Cristo é apresentado de forma alegre e criativa por um pastor que é um ‘palhaço’ – um homem que Deus levantou para falar sério a muitas pessoas que se dizem sério, mas que andam fazendo palhaçada com as coisas de Deus. Em São Paulo, como pastor da CBESP, fui o coordenador do Projeto Hidrovia Tietê, evangelizando as populações ribeirinhas ao longo dos 2.500km do rio Tietê, coordenando estrategicamente um exército de médicos, dentistas, psiquiatras, veterinários, assistentes sociais, evangelistas e pastores. Realizei cruzadas evangelísticas levando milhares de pessoas aos pés do senhor Jesus, e proclamando o Evangelho a milhões de pessoas em nosso País. Ministro cursos de evangelização criativa (A Arte de Evangelizar com Arte) nas igrejas de todas as denominações, e tenho dezenas de discípulos e centenas de “filhos na fé” em todo o Brasil, graças a Deus. Como pastor Presidente do Ministério dos Artistas de Cristo no Brasil, gravei CDs e vídeos dedicando integralmente os direitos de intérprete e autoral a instituições filantrópicas evangélicas como: Lar Batista de Crianças, Recanto dos Avós, Jocum, Junta de Missões Nacionais...

Folha - Você coordenou um “barco-hospital” chamado “Luz do Tietê”, que levava voluntários da área de saúde para as populações ribeirinhas do rio Tietê. Conte-nos um pouco sobre este belíssimo trabalho.

Arlindo Barreto: Ser responsável pela coordenação de um Barco Hospital Missionário, coordenando equipes de saúde, centenas de evangelistas e pastores e obreiros de várias denominações foi um grande desafio para mim e para a minha família. Mantive o tempo todo, íntima comunhão com Deus buscando descobrir qual a estratégia mais adequada para cada cidade ribeirinha. Ao longo dos 2.5000km do rio Tietê, eu me deparei com populações inteiras colocadas não só as margens do rio, mas também de todos os benefícios sociais, culturais, econômicos e espirituais. O Barco Hospital Luz do Tietê era um “Cavalo de Tróia” no qual tomávamos as cidades para o Senhor Jesus, levando a população local a ansiar pela plantação de uma igreja local. O projeto foi tão bem aceito que ganhou notoriedade através do Jornal Nacional (TV Globo) que apresentou uma matéria exclusiva intitulada “Um barco com nome de poesia – Luz do Tietê” para 45 milhões de brasileiros, além do especial “Gente que faz” no Globo Repórter. Mundialmente, os canais Sony (EUA) e BBC (Inglaterra) divulgaram nosso trabalho para todos os cantos de nosso planeta.

Folha - Que outros projetos você desenvolve?

Arlindo Barreto: Ser um pastor (Ministro de Artes) dentro das especificações bíblicas para meu rebanho.

Folha - Quantos CDs você gravou logo após a sua conversão?

Arlindo Barreto: Sete CDs cujos direitos autorais e de intérprete, doei para o sustento de obras filantrópicas evangélicas.

Folha - Gostaria que comentasse sobre o Curso de Evangelismo Criativo que você ministra.

Arlindo Barreto: Trata-se de um Workshop com duração de 8 horas (3h na sexta e 5h no sábado) para todos que desejam alcançar almas para o Senhor Jesus. Neste curso estudamos as seguintes estratégias: mágicas (truques ótico-mecânicos) usados para prorrogação da atenção da platéia; esculturas e balões (bexigas) na ilustração da mensagem; jogos dramáticos para ilustrar e manter a atenção do público; exercícios práticos de desinibição – improvisação e criatividade; arte de contar histórias com artimanhas; coreografia aplicada ao evangelismo; evangelismo on line. Turmas de no mínimo 35 e máximo de 50 alunos. Ainda será feita uma abordagem criativa na visitação e consolidação das almas alcançadas para Jesus. No final do curso, poderá ser feita uma cruzada com o “Maior Palhaço do Mundo”, na qual serão aplicadas todas as estratégias estudadas.

Folha - Fale da atuação de sua família em seu ministério.

Arlindo Barreto: Meus filhos, David e Diego, são meus discípulos e formam a dupla de evangelistas de crianças, conhecidas nacionalmente como os “Ministros da Alegria”. Minha filha Stacy é uma bailarina e levita graciosa, conhecida com a minha ‘secretária’ particular para assuntos eclesiásticos esporádicos. Minha esposa Elizabete é minha,amante companheira , ajudadora ,produtora e retaguarda na intercessão. Eu e minha família servimos e serviremos sempre ao Senhor Jesus com alegria, doando nosso tempo, talentos, influência, bens e riquezas.

Folha - O Senhor Conhece Pimenta Bueno Rondônia?

Arlindo Barreto - Infelizmente ainda não. Oro para que isto aconteça em 2011

Folha - Deixe uma mensagem a Pimenta Bueno e em especial a todos aqueles que não experimentaram do amor de Deus em sua vida.

Arlindo Barreto: Ao contrário do que muitos pensam, nunca cobrei nenhum centavo de qualquer igreja ou instituição evangélica para realizar cruzadas, congressos... Viajo de ônibus, hospedo-me na casa de irmãos e se por ventura recebo alguma oferta, deixo naquela instituição o meu dízimo de agradecimento ao nosso amado Senhor Jesus. Todas as igrejas ou instituições evangélicas que quiserem a nossa presença entrem em contato conosco. Será um prazer para nós. Para agendar um evento,enviar um e-mail para pastor@arlindobarreto.com.br ou através do site www.arlindobarreto.com.br

Deus seja Louvado!

Fotos Bozo - Pastor Arlindo Barreto





Estrelas do Mar



Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.

Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.

Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.

Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.

"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.

Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".

O escritor espantou-se.

"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.

Que diferença faz?

Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.

"Para essa aqui eu fiz a diferença..".

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.

Sejamos a diferença!

Enviado por Arlindo Barreto

terça-feira, 13 de abril de 2010

REFLEXÃO DE TERÇA-FEIRA


“O espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
-- Mateus 26:41b

O contraste que Jesus está fazendo não é o dualismo
espiritualista entre o corpo físico e o espírito, nem entre o
Espírito Santo e o espírito carnal (Gal 5:16-18). A luta a qual
Jesus se referiu é entre a vontade humana convertida e a velha
natureza. A vontade dos discípulos era de serem solidários a Jesus,
tanto é que momentos antes todos juraram estarem prontos para ir
até a morte por ele (26:33-35). No entanto, Jesus sabia que esta
vontade não seria o suficiente. O ser humano precisa de uma força
maior. Dentro dele não há força nem vontade o suficiente para
resistir à tentação. É por isso que ele precisa da oração, esse
meio pelo qual ele se mantém ligado a Deus. Paulo falou da sua luta
pessoal entre sua vontade e a vontade carnal (Rom 7:15-25). O
alerta para ficar vigilante é ecoado ao longo do NT (1 Cor 16:13; 1
Tess 5:6; 1 Pedro 5:8), sendo freqüentemente ligado à oração (Efé
6:18; Col 4:2; 1 Pedro 4:7). Você já se viu perdendo esta luta? Ao
contrário das batalhas físicas, a guerra espiritual depende muito
mais de tempo "parado", na postura de rendido, ajoelhado em oração,
como Jesus exortou os discípulos (26:41a). Não é "lutando" que
venceremos, mas, suplicando a Deus que Ele lute. Cada um tem sua
modesta parte na guerra espiritual. No entanto, nem isso
cumpriremos, se não for pela força de Deus. Vá para o Senhor dos
Exércitos, o Todo Poderoso, o Vencedor, o Alfa e o Omega, que
determina o começo e o fim de todas as coisas. Busque sua força
nEle. Ela será o bastante para tudo que lhe cabe. E tudo que não
lhe cabe, você saberá a Quem pertence.
hermeneutica.com

Receber e Dar



Deus fez coisas lindas neste universo que oferece ao homem exemplos gloriosos. Como o caso do Mar da Galiléia, embora este Mar seja um lago de água doce, ele é tão grande que se parece realmente com o mar. Daí o nome Mar da Galiléia.

Em Israel há dois mares bem conhecidos e sua alimentação provém do mesmo rio que é o Jordão, contudo os dois mares são totalmente distintos um do outro.

O Mar da Galiléia que também é conhecido por lago de Genezaré ou ainda lago de Tiberíades é de água doce e contém muitos peixes. Seu litoral está tomado por cidades e aldeias lindas.As colinas que rodeiam o mar são férteis e verdejantes.

Já o outro mar que é o Mar Morto é famoso pela sua grande quantidade de sais minerais. Não tem peixes e nem vida vegetal. Seus arredores são desertos sem nenhuma plantação.

O Mar Morto é uma região de aspecto muito triste. O porquê desta diferença é fácil de se explicar: O Mar da Galiléia recebe pelo norte as águas do rio Jordão com toda a sua carga de vida e fertilidade. Porém não guarda para si esta fertilidade.

As águas seguem seu curso rumo ao sul, ou seja, é dando que se recebe, o Rio Jordão fornece as águas para formar o Mar da Galiléia e este Mar as devolve ao Rio Jordão.

O Mar da Galiléia recebe a água do Hermon e das colinas do Golan. Abundante em águas e vegetação. Este Mar não vive só para si, ele reparte tudo que recebe do clima.
No entanto, o Mar Morto é totalmente diferente.

Recebe igualmente a água do Rio Jordão, mas retém esta água só para si. Não possui saída. Enquanto as águas se evaporam, todos os sais minerais em suspensão se acumulam no enorme recipiente fechado. A excessiva saturação é estéril. Não permite vegetação alguma, não tem vida. Se jogar um animal lá, certamente morrerá.

Eis a diferença: o mar da Galiléia recebe o Jordão, mas não o retém. Para cada gota que entra, há outra que sai. Há um grande equilíbrio entre o receber e o dar. O outro mar é mais avarento, acumulando sua renda com ganância, sem nenhuma generosidade, cada gota que recebe ele a retém para si.
O Mar da Galiléia dá e vive. O outro mar não dá nada. Ele se chama mar Morto. Se alguma pessoa cética lesse esse e-mail, certamente diria que se acontece isso é porque a natureza quis, e não conseguiria falar mais do que isso.

Eu concordaria, mas colocaria os meus porabéns da seguinte forma: agora vamos parar de pensar no Mar da Galiléia, vamos pensar em outra história real que é a nossa vida. Existem muitas coisas no universo que Deus fez para nos servir como exemplo.

Eu acredito que Ele tenha feito desta maneira para que desperte em cada um de nós as mudanças que são necessárias serem feitas na nossa vida, como por exemplo, tirar de dentro da gente o que já está morto, isto é, deixar fluir a energia que movimenta a vida: o receber e o dar.

A lição de liderança que o Mar da Galiléia deixa para nós: ele age como um líder, quando toma a frente do processo, chama para si a responsabilidade e faz o que precisa ser feito, liderança por exemplo. Ele sabe vender muito bem a idéia de que quando se recebe gratuitamente tem que se passar adiante, isto é, temos que repartir.

E o Mar da Galiléia também sabe trabalhar em equipe, pois, distribui suas águas a outros rios, não se consegue nada sozinho.
Gostaria que você refletisse muito sobre este assunto e logo após respondesse uma única pergunta que vou lhe fazer, porém você precisa ter coragem de respondê-la não para mim, mas para você mesmo.

Hoje, agora neste momento da sua vida Espiritual, Pessoal e Profissional como você está vivendo:
como o Mar Morto, retendo tudo para si ou como o Mar da Galiléia que não é egoísta, recebe mas, dá?

Fé Na Biblia...



A bíblia é um livro incomparável, o mais vendido do mundo, o maior best-seller de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 2000 idiomas e dialetos. Isto se justifica pelo valor que a humanidade lhe atribui e pela fé que nele deposita. A bíblia é tão reconhecida como sagrada que, quando não havia imprensa, milhares de cópias desse livro eram feitas manualmente. Só do Novo Testamento os arqueólogos já encontraram mais de 5000 cópias, entre pergaminhos e papiros. Para termos um elemento comparativo, da obra de Platão foram encontradas apenas 7 cópias manuscritas.

Grande parte da humanidade acredita na bíblia. Entretanto, como podemos afirmar que é verdade o seu conteúdo?

Nós, cristãos evangélicos, a temos como base principal das nossas convicções e fonte dos nossos argumentos referentes à espiritualidade. Contudo, o que podemos responder quando alguém questiona a veracidade das Sagradas Escrituras? Usar um versículo bíblico não vai resolver o problema. O testemunho interno só tem valor para os crentes. Os incrédulos dizem que a bíblia é um livro como outro qualquer, foi escrita por homens e, afinal, “papel aceita tudo”.

Precisamos de evidências extra-bíblicas para demonstrar sua credibilidade. Por quê acreditamos na bíblia? Apenas porque nos foi ensinado dessa forma? É assim que tudo começa, mas, se for só por isso, poderíamos crer também no Alcorão, no Livro do Mórmon, no Evangelho Segundo Allan Kardec e outros. O que a bíblia tem de especial?

Fato é que os referidos livros e outros tidos como sagrados, citam a bíblia ou a tomam como base para elaboração de doutrinas e dogmas, mesmo que muitos deles se distanciem da essência bíblica. Se a Bíblia é tão importante, a ponto de ser usada por religiões fora do cristianismo e do judaísmo, este é um elemento a favor da sua veracidade e superioridade. Mas, ainda assim, a pergunta persiste: por quê acreditamos na bíblia?

Um aspecto importante a se observar é a validade permanente das Sagradas Escrituras. Os livros didáticos perdem sua utilidade de um ano para o outro, mas a bíblia é sempre atual, embora já tenha mais de 2000 anos. Lendo-a hoje, aprendemos lições tão específicas e diretas como se aquele texto tivesse sido escrito para nós agora. Esta característica parece testificar a favor da origem divina da Bíblia. Contudo, tal argumento ainda não tem poder de prova. Por quê cremos na bíblia?

A fé cristã tem seus aspectos misteriosos e inexplicáveis (ITm.3.9), mas ela não é cega nem ingênua. Pedro disse que deveríamos estar preparados para expor as razões da nossa esperança (IPd.3.15). A nossa crença tem fundamento racional e lógico, embora não se limite a esses parâmetros.

Para quem não crê como nós, podem ser úteis os achados arqueológicos que vêm confirmando relatos bíblicos.

Por exemplo:

- Os desenhos e escritas no templo de Carnac, Egito, contam a vitória do Faraó Sisa contra o reino de Judá há 3000 anos, mencionado em 1 Reis 14:25,26.

- A Pedra Moabita, exposta no Museu do Louvre, em Paris, fala sobre a rebelião do Rei Mesa, de Moabe, contra Israel, relatado em 2 Reis 1:1; 3:4-27.

- A Crônica de Nabonido, exposta no Museu Britânico, descreve a queda da antiga Babilônia, da mesma forma que ocorre em Daniel 5:30,31.

Existem muitas outras descobertas científicas que correspondem ao relato bíblico. No que tange ao Novo Testamento, os livros de história geral trazem diversas confirmações, principalmente relacionadas ao Império Romano. Portanto, o pesquisador sincero e imparcial deverá admitir que o aspecto histórico da bíblia tem sido confirmado, embora ainda não se tenha provado, cientificamente, a sua totalidade. Porém, vejamos outros argumentos.

O propósito dos escritores bíblicos não era acadêmico. Por isso, utilizaram linguagem popular. Não obstante, algumas afirmações científicas que a bíblia traz são exatas e extremamente avançadas para a época em que foram escritas (Por exemplo: Jó 26.7; Is.40.22). Tais elementos parecem indicar uma origem sobrenatural para as Sagradas Escrituras, demonstrando que seus escritores, embora humanos, foram inspirados por Deus.

Talvez a maior prova da veracidade bíblica para o incrédulo seja aquela que se refere ao povo de Israel. Sua existência hoje, depois de ter sido perseguido com fúria, é um milagre. Seu retorno à Palestina depois de quase 2000 anos, é outro prodígio divino.

Israel ficou fora do mapa durante muito tempo, mas, sendo citado no livro de Apocalipse (7.4; 11.2; 20.9), em conexão com os fatos do fim do mundo, era imperioso que aquele povo voltasse a ser um Estado. Isto aconteceu em 1948.

Afinal de contas, muitas profecias mostravam que o povo judeu voltaria para a sua terra. (Dt.30.1-10; IRs.8.46-52; Jr.18.5-10; Jr.16.15-16; Jr.29.12-14; Ez.36.33; Os.11.10; Ez.6.8; 11.17; 20.34,41; 28.25. Nee.1.9; Is.43.5; 56.8; Mq.2.12; Zc.10.8). O cumprimento de tais promessas é uma prova contundente de que a bíblia é verdadeira.

Se é verídico o seu aspecto histórico e profético, somos levados a considerar com muita seriedade o restante de suas questões espirituais. Nesse âmbito, nada melhor que a experiência pessoal.

O que a bíblia diz funciona. Ela diz que, em nome de Jesus, enfermos seriam curados, demônios seriam expulsos, e pessoas seriam transformadas e salvas. Isso tem acontecido inúmeras vezes.

O que a bíblia diz funciona. Portanto, podemos concluir que ela é a Palavra de Deus. Nenhum homem poderia produzir os efeitos que ela produz ou prever os fatos que ali estão escritos.

Cabe, então, a cada um de nós, um posicionamento em relação à bíblia. Não é suficiente tê-la em nossas estantes ou bibliotecas. Precisamos nos dedicar à sua leitura e estudo, pois através dela conhecemos o Senhor Jesus Cristo e, por meio dele, chegamos ao Pai celestial.

A bíblia fala sobre o princípio do universo, como nenhum outro livro, mas ela fala também sobre o futuro, inclusive sobre a eternidade. O conhecimento bíblico não pretende satisfazer a curiosidade humana, mas nos conduzir a salvação, livrando nossas almas do inferno e garantindo nossa entrada no reino dos céus.


Fonte de dados arqueológicos:

http://www.geocities.com/companheiroscristaos/02Acreditar.html

http://www.suaescolha.com/features/bible.html#1

O gadareno



A cidade de Gadara, (cidade dos gadarenos), uma cidade opulenta e rica de Decápolis, a uns 10 Km para sudeste do mar da Galiléia, essa região também era chamada de terra dos gerasenos, provavelmente pelo motivo de existir ali uma cidade menor chamada Gerasa.

Existia em Gadara um homem endemoninhado que vivia pelos sepulcros, andando dia e noite clamando pelos montes e sepulcros, ferindo-se com pedras (Marcos 5: 1 a 6 – Mateus 8: 28). Com certeza causava pavor entre os seus e entre os moradores dessas cidades. Um homem completamente louco, possesso por espíritos imundos e malignos, um transtorno para todos.

Um dia Jesus Cristo chegou lá e onde Jesus chega tudo muda (quando Jesus chegou ao sepulcro de Lázaro, esse ressuscitou, quando Jesus chegou a Jericó o cego foi curado, etc).

Quando aquele homem viu Jesus correu ao seu encontro adorando-o e clamando: “Que tenho eu contigo Jesus Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que me não atormentes”. Vejam a ousadia do espírito imundo em dizer a Jesus não me atormentes.

Jesus imediatamente ordenou ao espírito imundo que deixasse aquele homem, perguntando, qual o seu nome? Legião é o meu nome porque somos muitos, o espírito imundo pediu a Jesus permissão para entrarem em uma manada de porcos, nem os porcos aceitaram, precipitaram no mar preferindo a morte (Marcos 5: 7 a 13).

Assim que os habitantes daquelas terras souberam, pediram a Jesus que se retirassem de seus termos (Marcos 5: 17). O homem agora liberto queria ir também com Jesus, mas Jesus disse lhe: “Não, mas vai anunciar aos teus quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti”, e ele partindo tornou-se um evangelizador anunciando a Cristo em Decápolis e demais vizinhança.

Um dia saberemos o resultado do trabalho desse verdadeiro missionário ordenado diretamente por Jesus.

Aprendemos com isso que devemos anunciar as grandezas de Cristo mesmo aos mais incrédulos e profanos, permanecendo fiéis aos ensinos de Cristo sem nos misturar com seus costumes e misérias, permanecendo na doutrina e nos bons costumes que deve habitar entre o povo de Deus.

Jesus se retirou para outra banda do mar continuando Sua obra. Não façais igual aos gadarenos mas faça como os discípulos de Emaús: Fica conosco Senhor (...)

Jesus veio para libertar, curar, salvar perdoando pecados e realizando a obra redentora. Por mais difícil que seja o teu problema, Jesus tem a solução.
Não perca a oportunidade de ter Jesus contigo.

Creia em Cristo, leia a Bíblia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

REFLEXÃO DE SEGUNDA-FEIRA


carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a
justiça; por suas chagas, fostes sarados.
-- 1 Pedro 2:24

Ele carregou os nosso pecados. Ele não apenas os carregou; ele
sofreu a penalidade que nós merecíamos. Sua angústia foi a nossa
cura. Seu sofrimento foi a nossa justificação. Como poderíamos
jamais pensar em voltar ao pecado depois que Ele sofreu tanto para
suportar a punição?
iluminalma.com

Humor Legal

Paz, Tinha guardado em meus arquivos essas tirinhas de humor
não me lembro da onde tirei para dar os créditos, mais amém
se alguem souber, favor colocar nos comentarios




História da Bíblia




Origens

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias.

Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.

O Antigo Testamento em Hebraico

Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia.

Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos.

O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré.
Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto .

O Novo Testamento em Grego

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado.

A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

Traduções

A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego.

Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia.

Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.

Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus").

Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.

Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos.

Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós.

Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.
As Primeiras Escrituras Impressas

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos.

Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental.

Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra.

Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

Fonte: http://www.sbb.org.br

A jornada de fé


A jornada de fé

“Em toda jornada de fé, há um momento crucial em que tudo o que cremos passa por uma prova de fogo. A nossa caminhada com Deus começa pela fé e deve prosseguir da mesma maneira”.

Um novo começo

Após 13 anos de silêncio, Deus voltou a falar com Abrão, quando seu filho, Ismael, era adolescente. Deus muda o nome de Abrão para Abraão (que quer dizer “pai de multidões”) e Sarai para Sara (“princesa”) e reafir¬ma a sua promessa dizendo: “Aben¬çoá-la-ei e dela te darei um filho...” (Gn 17.16.)

Abraão não acreditou que Deus poderia lhe fazer pai, aos 100 anos, e a Sara, mãe, aos noventa anos. Então, ele riu e anelou que Ismael ti¬vesse o direito da primogenitura, mas a aliança de Deus era com Abraão e Sara.

Sara teve Isaque, o filho da pro¬messa, e Ismael, o filho da serva Agar, fora expulso do convívio deles. Mas Deus, consolou o coração de Abrãao, que se entristecera por ter de rejeitar Ismael e lhe disse que, também dele, faria uma grande nação, porque ele também era descendente de Abraão. Sara teve Isaque, o filho da promessa, e disse: “Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.” (Gênesis 21.6.)

Creio que foi um marco supremo na vida desse casal. Deus concedeu mais uma chance para conserto e po¬der voltar ao plano original. Era o fim dos erros e do riso. Era o momento de levar Deus a sério. Como tem sido sua jornada com Deus, você o tem levado a sério?

Após receber este mover de Deus e ser instruído pelo Senhor, Abraão não contou a Sara – sua esposa. Como é comum a muitos homens, Abraão acertou com Deus, mas agiu como “agente secreto espiritual” em algo extremamente importante na vida do casal. Optou em ficar calado, talvez para não preocupá-la.

Mas Deus não permitiu que ele ficasse em silêncio e foi visitar, com mais dois anjos, a tenda de Abraão na cidade de Manre (hoje Hebrom). No diálogo entre Abraão e o Senhor que acontecia do lado de fora da ten¬da, Sara ouviu a conversa e começou a rir (já era avançada em idade, 90 anos).

O motivo era o que o próprio Deus dissera a Abraão: [...] “Certa¬mente voltarei a ti, daqui a um ano; e Sara, tua mulher, dará à luz a um filho...” (Gn 18.10.) Deus perguntou a ele o motivo do riso de Sara. Mas Abraão permaneceu mudo de espan¬to, impossibilitado de reagir.
O cumprimento da promessa

O tempo passou e Sara engravi¬dou, um milagre! Nasceu um menino e lhe deram o nome de Isaque, “filho da promessa”. A fé foi fortalecida. O dia do nascimento de Isaque foi mar¬cado por uma grande festa de um pai que se sentia o mais feliz da terra.

Da linhagem de Isaque, outro milagre, Jesus Cristo, filho de uma mulher sem a interferência do seu marido na gra¬videz. Entraria, então, para a história humana e celestial, a fé de Abraão.

O desafio final

Nos vinte anos que se seguiram, Isaque foi motivo de grande alegria para o casal. Eles o viram crescer e tornar-se um jovem formoso, porém viria o desafio final. “Acrescentou Deus: ‘Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocaus¬to, sobre um dos montes, que eu te mostrarei’.” (Gn 22.2.)

Holocausto significaria a morte do filho. Este pedido de Deus era inapro¬priado para Abraão, ainda mais em se tratando da forma com que Isaque fora gerado. Não era um momento de alegria, mas de dor e tristeza. Ele, porém, fez uma decisão no coração e cumpriu fielmente.

Se Isaque era filho de um milagre, o Autor do milagre saberia o que estava pedindo e que, de alguma forma, a promessa seria cumprida.

Abraão selou seu jumento, ajun¬tou lenha e partiu em viagem. Tinha ele 120 anos de idade e aquele não era o momento de duvidar do cum¬pridor maior de promessas – Deus.
Abraão cria no cumprimento da pro¬messa dada a ele pelo Senhor.

Em toda jornada de fé, há um momento crucial em que tudo o que cremos passa por uma prova de fogo. A nossa caminhada com Deus começa pela fé e deve prosseguir da mesma maneira.

Um Deus provedor

No momento do holocausto, Isa¬que perguntou ao pai Abraão, onde estava o cordeiro e ele simplesmente responde: [...] “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocaus¬to...” (Gn 22.8.) Isto que é fé! Abraão sabia que Isaque era a promessa en¬carnada e por isso ele diz que o Senhor proverá. Isaque de livre e espontânea vontade permitiu que o pai o amar¬rasse e o deitasse no altar. Poderia ter resistido, mas não o fez.

Quando Abraão estava prestes a cumprir a solicitação de Deus, o eter¬no bradou: [...] “Abraão! Abraão! [...] Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me ne¬gaste o filho, o teu único filho.” (Gn 22.11-12.) Neste momento, o Senhor enviou um cordeiro para ser sacrifica¬do no lugar de Isaque.

Vinte séculos mais tarde, Deus colocaria seu único filho na mesma situação de Isaque. Só que, desta vez, não houve intervenção do céu. Deus havia prometido desde o princípio do mundo que Jesus seria oferecido como o sacrifício final para a reden¬ção do homem.

Como tem sido a nossa jornada de fé? Qual tem sido o nosso relacio¬namento com Deus? Está disposto a colocar tudo no altar do sacrifício? Há algo em sua vida difícil de entregar a Deus?

Deixar de entregar-lhe parte de sua vida vale a pena? Que impli¬cações práticas uma entrega total nas mãos de Deus teria em minha vida?

Deus está esperando de nós a mesma atitude de Abraão: fé, com¬promisso, entrega total. Nada em nossa vida pode ser mais importante do que fazer a sua vontade, isto é, quebrantamento.

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