"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 29 de setembro de 2012

Reflexão de Sabado

“Considerem: Uma árvore boa dá fruto bom, e uma árvore ruim dá
fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto”. Mateus 12:33


   Dizem que certo cirurgião plástico operou um traficante notório.
O cirurgião mudou o nariz, tirou cicatrizes e até alterou as
impressões digitais do criminoso. Poucos anos depois, o traficante
foi preso de novo e condenado a 30 anos de cadeia. O cirurgião
conseguiu mudar o rosto e outras partes do corpo, mas não conseguiu
mudar o coração. Por um tempo o criminoso se livrou da polícia, mas
não conseguiu se livrar de si mesmo. Os fariseus tinham toda a
forma externa de homens de Deus. Entretanto blasfemaram o Filho de
Deus quando realizou milagres incontestáveis diante deles. Como?
Porque era do seu feitio. Nenhuma cirurgia ou transplante mudará a
nossa natureza. Você pode seguir a forma, se encaixar no padrão e
se vestir conforme o figurino. Nada disso mudará seu coração. Só
Deus pode fazer isso, e ele só faz por meio de Jesus. Quando Jesus
operar em seu coração, a verdadeira mudança começará - de dentro
para fora. O crucial não é sua aparência, mas o seu íntimo. As
cicatrizes do passado podem até permanecer por um tempo, porém
quando Jesus lhe transformar, o fruto será visível e notório. Você
nunca será o mesmo. E a liberdade que Jesus traz do seu passado e
da sua velha natureza - é para sempre.

“A graça de Deus nos livra do toma-lá-dá-cá”...



pastor Rubinho Pirolapublicou em seu blog um artigo com reflexões a respeito da graça e a dimensão dela na vida dos crentes em Deus.
Segundo Pirola, “se graça fosse somente um favor ofertado a quem não merece, o diabo e seus demônios estariam igualmente debaixo de graça, mas isso não é verdade”.
A condição da graça de Deus, sólida independentemente das escolhas e atos humanos, direciona para um aprendizado, segundo o pastor: “A graça em nós aponta para o amor, para a identidade que temos em Deus. Não é o que fizemos ou possamos fazer, nem o que não fizemos, ou atos nossos de merecimento, mas o que Ele fez por graça, revelando-nos outra possibilidade de vida, outra identidade; antes forasteiros, afastados, agora, um com Ele, estranhos feitos filhos por adoção, por graça, um benefício Dele para cada um de nós”.
O pastor afirma ainda que o favor imerecido aponta na direção oposta de muitas doutrinas pregadas atualmente nas igrejas evangélicas: “A graça nos livra da lei perversa da meritocracia, do toma-lá-dá-cá (como aliás pregam os que querem assassinar tamanha verdade e doutrina). Ela sempre revela o amor de quem a deu e incentiva o amor e a gratidão àquele que dela se beneficia. E mais: tem ainda um caráter ensinador”, pontua Pirola.
No texto, que foi divulgado também pelo Genizah, a graça pode ser vista como resultado da ação divina no ser humano, teoriza o pastor e blogueiro: “É isso. Deus age em nós perdoando-nos, não levando em conta os nossos erros, não porque tolera a bagunça, o erro… deixando o barco correr frouxo. Mas assim age, porque tem um propósito maior – o nosso crescimento”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “A outra face da graça”, do pastor Rubinho Pirola:
Aprendemos desde pequenos, que graça é um favor imerecido.
Correto. Mas ainda não de todo.
Tratando-se da Graça de Deus, trazida a nós no seu culminar – no favor de Cristo, na plenitude dos tempos, na entrega do Unigênito Filho de Deus para resolver a nossa questão – existe algo a mais na sua definição.
Se graça fosse somente um favor ofertado a quem não merece, o diabo e seus demônios estariam igualmente debaixo de graça, mas isso não é verdade.
Pensemos bem: Se Deus pode destruir o inimigo, o aproveitador, o acusador das nossas almas e mentes, e não o faz, quer dizer que Ele não o está premiando, beneficiando-o de maneira nenhuma. Há um plano que às vezes nos escapa à razão. Deus que não tem absolutamente no diabo e seus anjos, inimigos à Sua altura, não destruindo-os, não põe-nos debaixo de um favor imerecido, como premia aos Seus filhos. Se assim fosse, teríamos de os expulsar pedindo um favor aos “colegas” ou aos irmãos.
Já pensou?
“Desculpem, xarás, será que me podiam dar a gentileza de irem um pouco pra lá, saindo deste corpo que não lhes pertence? Se fazem favor, companheiros da graça…”
A graça aplicada a eles, não teria um caráter de favorecimento, de beneficiá-los. Ela os poupa sim, para que se cumpra o propósito de Deus. Ela deve trazer a eles o medo, o pavor, certos que devem estar, do final que lhes está preparado.
A graça de Cristo em nós vai além. A graça em nós aponta para o amor, para a identidade que temos em Deus. Não é o que fizemos ou possamos fazer, nem o que não fizemos, ou atos nossos de merecimento, mas o que Ele fez por graça, revelando-nos outra possibilidade de vida, outra identidade; antes forasteiros, afastados, agora, um com Ele, estranhos feito filhos por adoção por graça, um benefício Dele para cada um de nós. A graça nos livra da lei perversa da meritocracia, do toma-lá-dá-cá (como aliás pregam os que querem assassinar tamanha verdade e doutrina). Ela sempre revela o amor de quem a deu e incentiva o amor e a gratidão àquele que dela se beneficia.
E mais: tem ainda um caráter ensinador.
É pela graça que o Espírito Santo trabalha em nós, edificando em cada um que dela bebe, o caráter de Cristo, despertando em nós a gratidão – que nos constrange, que nos força, que nos obriga (2 Coríntios 5:14) a servirmos a Ele – não há outro caminho a seguir.
É o que afirma Paulo a Tito:
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente.” (Tito 2.11-12)
É isso. Deus age em nós perdoando-nos, não levando em conta os nossos erros, não porque tolera a bagunça, o erro… deixando o barco correr frouxo. Mas assim age, porque tem um propósito maior – o nosso crescimento.
E não para que habitemos o céu amanhã, mas vivamos hoje, de maneira sensata, justa e pia (da maneira de Deus!).
Amém! Trabalhe em mim, Senhor! Deixe a Sua graça agir em mim.

A fragilidade do homem



  Esses dias tive a oportunidade de assistir novamente um filme de 1998 chamado “Impacto Profundo”. Nesse filme, um astrônomo mirim descobre que um cometa de 11 km está em rota de colisão com a Terra. O filme retrata duas tentativas de interferir na órbita do cometa, na primeira a tentativa de instalar ogivas nucleares no interior do cometa; na segunda, mísseis russos foram disparados em direção ao cometa, porém, ambas tentativas sem sucesso. No final, o grupo de astronautas destacados para a missão toma uma atitude radical: com algumas ogivas nucleares na nave, eles resolvem combater o cometa com a própria nave, o que minimizou as conseqüências do impacto do cometa com a Terra.
            Independente da opinião sobre a possibilidade disso acontecer, uma coisa é certa: somos extremamente frágeis em nossa estrutura, seja em nossos corpos, seja em nosso planeta; estamos vulneráveis. Mas, e quanto à nossa alma? Que segurança temos? Se pensarmos friamente sobre isso, ao homem não sobra nenhuma esperança! Não estou sendo fatalista, mas desde que recebemos o pecado como herança o homem aprendeu a andar por um único caminho: o caminho que leva ao inferno.
            Se estamos debaixo dessa fragilidade, o que poderíamos fazer para alcançar a segurança? Sabemos pela Palavra; há apenas um caminho: a graça de Deus por intermédio de Seu filho Jesus Cristo.
            Mas o meditar nessa fragilidade deveria nos fazer agarrar à nossa fé mais do que tudo. Se em algum momento sentimo-nos capazes ou autossuficientes, devemos voltar nossos olhos às Escrituras e entender a nossa real situação. Veja as palavras do salmista quanto à situação:
“Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.” (Sl 39:4)
            O despertar dessa realidade só pode vir de Deus; o homem que vive sua vida longe da graça de Deus permanece no cume de seu orgulho e não percebe sua fragilidade; e o homem que vive sob a graça de Deus deve, por dever, pedir em orações, súplicas e lágrimas esse mesmo despertamento: “Mostra-me minha fragilidade, Senhor!”.
O famoso sermão pregado por Jonathan Edwards em 1741 (Pecadores nas mãos de um Deus irado) atravessa nossa soberba como uma espada afiada. Nele, Jonathan Edwards apresenta o verso 35 do capítulo 32 do livro de Deuteronômio: “... a seu tempo, quando resvalar o seu pé” como um alerta aos ímpios sobre quão perto estão do abismo que consumirá suas almas eternamente. É fortemente apresentado a ideia de como, a qualquer tempo, os ímpios podem ser consumidos pela vingança do Senhor: “Eu insistiria agora num exame maior das seguintes palavras: não há nada, a não ser a boa vontade de Deus, que impeça os ímpios de caírem no inferno a qualquer momento.”
Se pudermos fazer um paralelo com a situação do filme mencionado acima com o que acontece com o ímpio, veremos que é a mesma situação, ambos encontram-se em perigo, como escreveu Edwards. Ambos estão a um passo do abismo e não há nada neles mesmos que possam fazer para mudar essa situação; se não for a graça de Deus, ambos estão sujeitos ao perigo e à destruição.
Davi apresentou a fragilidade do homem nos salmos de forma impactante. Se mergulharmos no salmo 39, veremos que a intenção de Davi, inspirado pelo Espírito Santo, é mostrar a efemeridade do homem. No verso 11 do capítulo 39 ele enfatiza isso: “Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniqüidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade.(Sl 39:11). Todo homem é vaidade! Não apenas o ímpio, mas todos. Estamos o tempo todo debaixo de uma chuva de vaidades que procuram ocupar o lugar de Deus em nosso coração; em nosso tempo. Os programas de televisão, amigos, trabalho e até a nossa família pode nos privar do tempo com Deus, da comunhão através da oração.
Obviamente, aqueles que estão sob a graça de Deus e foram chamados à salvação sabem que devem atentar para essa situação e fugir das futilidades do mundo. Mas é sempre conveniente a exortação de que, se Satanás tem soprado em nossos ouvidos a rebeldia de forma camuflada, devemos lembrar de quão frágeis somos; de como a salvação é algo raro, único e devemos fazer firme nosso chamado, como Pedro escreveu em sua segunda carta: Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.” (II Pe 1:10).
Sejamos firmes, constantes e fujamos de tudo aquilo que não tem aparência de mal, mas que em si traz a capacidade de sugar nosso tempo e nos envolver de tal forma que nos esqueçamos o quanto precisamos da comunhão íntima com Deus.
Esquadrinhemos nossa mente completamente pela Palavra, não descansaremos, nem tenhamos sossego até que nossa fragilidade seja claramente exposta e então, percebendo-a, correremos tão avidamente aos cuidados do Senhor, que dessa forma sim seremos fortalecidos por Aquele que tem todo o poder.  
Somos frágeis, não corramos o risco de nos afastar Daquele que é nossa força, nosso abrigo; se negligenciarmos o abrigo que o Senhor tem para nós através da comunhão, alegando que somos fracos e o poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza, estamos sendo preguiçosos e heréticos, usando texto fora de contexto para apoiar nossa apatia ou provar nossa dislexia. Busquemos ao Senhor enquanto podemos achar, invoquemos enquanto Ele está perto.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reflexão Sexta-Feira

  “Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será
perdoado, mas quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado,
nem nesta era nem na que há de vir”. Mateus 12:32


:
   Dizem que pessoas que trabalham em contato direto com o lixo,
como aquelas que vasculham os lixões das grandes cidades, perdem o
senso de olfato. Chegam ao ponto de não perceberem mais o mau
cheiro do lixo. Um processo semelhante ocorre com a consciência. Ao
longo das nossas vidas Deus nos chama de diversas maneiras.
Pregações, aulas e a leitura da Bíblia falam junto com as nossas
consciências. Um parente nos exorta a ir à igreja, atender ao
convite de Deus e seguir a Jesus. Somos chamados e alertados, pois
há bênçãos e perigos nesta vida e Deus quer que atentemos para
ambos. Se, no entanto, ao longo de uma vida uma pessoa ignora os
convites e as exortações do Senhor, chegará ao ponto em que nada,
nem o próprio Espírito de Deus irá persuadi-la. Infelizmente,
algumas das pessoas que mais correm este perigo são aquelas que
mais ouviram a voz do Senhor. Podemos chegar ao ponto de perder a
sensibilidade para aquela voz e deixar de escutá-la. O ponto de
Jesus nesta passagem era que, os que rejeitassem Jesus, que apenas
conheceram pelos olhos e ouvidos, seriam perdoados. Pois, poderiam
não ter confiado no que viram e ouviram. Mas, rejeitar o Espírito,
que fala ao íntimo e sonda a consciência, seria uma rejeição
imperdoável, pois seria o ponto em que o homem não mais escuta
Deus, nem em seu próprio coração. William Barclay tinha razão
quando escreveu "O pecado contra o Espírito Santo é o pecado de tão
freqüentemente e tão constantemente rejeitar a vontade de Deus que,
no final, ela não pode ser mais reconhecida, mesmo quando
plenamente revelada." É com razão que gerações de Cristãos têm
temido este pecado. De todos é o mais temível, porque acomete
aqueles que perderam a sensibilidade para Deus, embora se
considerem os maiores servos dele. Se você ainda estiver ouvindo a
voz de Deus hoje, na sua consciência e no seu coração - atente para
o que ele está lhe dizendo.

Qual a decisão mais difícil que você já tomou ?


 Deuteronômio 30:19 João 14:6
 Na vida temos que tomar várias decisões,muitas delas difíceis,mas nenhuma é mais importante do que a decisão de buscar conhecer a Deus ou não. O texto de Deuteronômio 30:19 compara essa decisão a escolher a vida e a morte,a benção e a maldição. Por aí vemos a importância dessa decisão.
Colocado dessa forma fica mais fácil decidir: você quer escolher vida ou morte ? É lógico que a opção de qualquer pessoa que não enfrenta uma séria crise que a desanimou é pela vida. Alguns gostariam de morrer para acabar com o sofrimento,a dor,não para acabar com a vida. Todos querem vida.
Mesmo querendo a vida muitos tem escolhido a morte por não saberem que a vida está em Jesus. Escolhem a morte por ignorância.
Se você quer decidir pela vida:
1) Saiba que a vida está em Jesus. Ele é a vida.
Você pode se distrair com outras coisas,pode preencher seu tempo com várias atividades até ficar cansado(a) e não pensar sobre a vida;pode participar de muitas coisas que tragam alegria,mas nunca terá a sede de vida saciada por estas coisas.
A vida está em Jesus.
2) Se quer ter vida busque a Jesus. Aproxime-se Dele.
Estudar a Bíblia ajuda a conhecê-lo melhor. Ler sobre Ele é muito bom, mas para se ter vida é preciso ir a Ele,conversar com Ele. Orar (conversar com Jesus) é o modo de aproximar-se Dele.
3) Abra a porta e deixe Jesus entrar. Receba-o em sua vida.
Em Apocalipse 3:20 Jesus diz que está a porta e bate. Se ouvirmos a Sua voz e abrirmos a porta Ele entrará.
Jesus não obriga ninguém a recebê-lo, a aceitá-lo, você tem que decidir abrir a porta ou não.
Conclusão: Você quer vida ? Buscar a Jesus,aproximar-se Dele e recebê-lo em sua história são os primeiros passos para isso, não são os únicos mas são os primeiros. Você quer dá-los ? Quer a vida ? Quer a Jesus ? Levante a mão, vamos orar.
Fonte: IMM

Ex-matador e agora pastor, Cabo Bruno é assassinado na volta de culto



Nascido Florisvaldo de Oliveira, ele ficou mais conhecido como “cabo Bruno”, ex-policial militar que ficou preso entre 1983 e 2012. Ele se converteu na prisão, virou pastor e se casou com uma das voluntárias de evangelização da penitenciária. Durante seu tempo na cadeia, ajudou a construir uma capela. Também passou a pintar telas e chegou a fazer exposições de suas obras.
Acusado e condenado por participação em mais de 50 assassinatos na década de 1980, ele integrava um esquadrão da morte. Condenado há 117 anos, quatro meses e três dias de prisão, Florisvaldo cumpriu 27 anos e se beneficiou com o indulto pleno, não precisando cumprir o restante da pena.
Mas 34 dias após deixar a cadeia, o agora pastor Florisvaldo foi morto a tiros, na noite dessa quarta-feira (26), na frente da casa onde morava, no bairro Quadra Coberta, em Pindamonhangaba (SP).
O crime ocorreu quando ele voltava com a mulher e um cunhado de um culto na cidade vizinha de Aparecida, quando foram surpreendidos pelos criminosos em frente à casa da família.
“Segundo testemunhas, eram dois homens que chegaram a pé e atiraram somente contra ele (Florisvaldo). Não foi anunciado assalto. Havia um carro próximo do local, possivelmente utilizado pelos atiradores na fuga. Não temos pistas ainda sobre a autoria. Provavelmente foi um crime de execução, porém isso ficará agora a cargo da Polícia Civil investigar”, explicou o tenente Mário Tonini, da 2ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar.
O pastor morreu no local. Nada foi levado dele ou das demais pessoas, por isso a perícia não tem dúvida que se tratava de um assassinato encomendado. O assassinato foi registrado no Distrito Policial Central de Pindamonhangaba, onde será investigado.
Com informações Folha de S. Paulo

Mais de 32 milhões de Bíblias foram distribuídas em 2011



A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) divulgou esta semana que em 2011 mais de 32,1 milhões de exemplares da Bíblia foram distribuídos em todo o mundo. O número aponta para um crescimento de 11,2% em relação a 2010 onde 30 milhões de exemplares foram distribuídos segundo dados das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU).
O maior crescimento foi observado na África e nas Américas, foram mais de 3,6 milhões de livros a mais que no ano anterior. Para chegar às esses números, a SBU trabalha com os dados das 146 Sociedades Bíblicas que existem ao redor do mundo, podendo assim anotar e analisar a distribuição das Escrituras.
A SBB distribuiu em 2011 mais de 6.783 Bíblias completas, número 14,54% maior que em 2010. A empresa também trabalha com outros tipos de literatura bíblica, como Novos Testamentos, livretos com os Evangelhos, Seleções Bíblicas e outros que se forem somados com as Bíblias completas resultam em mais de 242 milhões de exemplares.
A quantidade dessas literaturas bíblicas que também são distribuídas ao redor do mundo também cresceu, foram 337 milhões em 2010 e 350 milhões em 2011. Somando os dois tipos de exemplares é possível chegar ao número de 381 milhões de Bíblias completas e seleções, atingindo 5,4% da população mundial.
A marca de crescimento foi comemorada tanto pela SBB como pela SBU que tem como principal objetivo levar a Palavra de Deus para todas as pessoas, podendo promover o desenvolvimento espiritual, ético, social e ainda falar de salvação.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Reflexão Quinta feira

“Por esse motivo eu lhes digo: Todo pecado e blasfêmia serão
perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será
perdoada”.Mateus 12:31



   Muitos Cristãos sinceros já se perguntaram se cometeram a
blasfêmia contra o Espírito. Preocupam-se com isso por temor ao
Senhor. Eles têm dúvidas porque sabem que estão sujeitos a pecar e
temem a possibilidade de ficar afastados do Senhor pela eternidade.
Isso é o contrário da reação dos fariseus e a razão pela qual eles
corriam o risco de ficar sem perdão. Momentos antes eles atribuíram
ao diabo uma obra do Espírito (v.24). E não foi por falta de
conhecimento ou ignorância. Eram homens educados e espertos. Como
Jesus acabou de mostrar, a acusação deles era um absurdo. Só havia
uma explicação: eles estavam rejeitando O Messias deliberadamente.
Com isso, eles cometeram um pecado imperdoável ao rejeitar o único
que podia perdoar – Jesus. Qualquer pecado não-arrependido, por
menor que seja, não será perdoado (Lc 13:1-3). E qualquer pessoa
que rejeita Jesus, o único capaz de perdoar, coloca-se numa
situação igualmente sem perdão. Se a pessoa se arrepender depois, e
reconhecer Jesus como Salvador e pedir perdão, certamente ele o
dará. Como João afirmou, Jesus nos perdoará “de toda injustiça” (1
João 1:9). Não há pecado nem pecador que ele não perdoe, a não ser
aquele que recusa reonchecê-lo como Senhor e Salvador. Se este não
for seu caso, não há porque temer que você tenha cometido a
blasfêmia contra o Espírito. Como certo sábio uma vez explicou, seu
próprio temor ao Senhor nessa questão é a melhor prova de que desse
pecado você não é culpado. Se houver algo do qual você precisa se
arrepender, leve para Jesus na confiança de que ele veio levar seu
pecado, todo seu pecado - e um dia levará você daqui para seu lar
celestial.

Mãe enfrenta cinco abortos e um câncer para dar à luz: “Minha bebê é um milagre, e Deus é o responsável”



Uma mulher que enfrentou cinco abortos e um câncer cervical deu à luz recentemente e credita o feito a um milagre divino. Amy Newton, uma inglesa de 28 anos tornou-se notícia no mundo todo após revelar sua história ao jornal The Sun.
Em 2010, Amy e seu marido Michael, de 30 anos, resolveram que era o momento de ter um filho, e num espaço de um ano, Amy sofreu cinco abortos, o que a levou a pensar que nunca engravidaria.
Quando engravidou pela sexta vez, em novembro de 2011, Amy foi diagnosticada com um câncer cervical. Sua gestação estava na nona semana, e como parte do tratamento, um pedaço de seu útero deveria ser removido.
O fato ganhou contornos dramáticos pois o procedimento cirúrgico específico para a retirada de parte do colo do útero havia sido realizado apenas duas vezes em mulheres gestantes no Reino Unido. Mesmo assim, os médicos do Hospital de Nottingham realizaram a cirurgia, que foi bem sucedida: “Os médicos retiraram grande parte do meu útero e havia uma grande chance de eu não seu capaz de suportar o bebê”, testemunhou a jovem.
Ao jornal inglês, já com sua filha no colo, Amy declarou que sua fé a ajudou a enfrentar a gravidez de risco: “Eu nunca deixei de acreditar que minha bebê sobreviveria, até que ela nasceu em 18 de julho. Ela é um pequeno milagre, e Deus é o grande responsável por esta causa”, relatou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Você tem agido feito um idiota?


Ao se manifestar como um ser trino (Pai, Filho e Espírito), Deus propõe a base relacional cujo modelo torna-se indispensável a todos os homens.  O Criador não é composto por 3 pessoas que unidas são um único Deus. Ele é um único Deus que se manifesta na forma de 3 pessoas. Quanto a nós, cabe a obrigação de vivermos em comunidade para sermos a manifestação visível de tal unidade. De nos casarmos para experimentar como é na prática “sermos um” com outra pessoa. E encarnarmos diariamente o ser noiva de Cristo.
Obviamente não temos facilidade em compreender tamanha unidade. Mesmo com as escrituras recheadas de exemplos dizendo que somos um só corpo, que quando um sofre, todos sofrem, que devemos dar a vida uns pelos outros. A real é que só queremos nos lembrar desta conversa quando convém. No restante do tempo é cada um por si.
O que me incomoda, por exemplo, é a diligência dos cristãos anencéfalos (e estes não são poucos) em condenar ao inferno, chamar de filho do diabo ou julgar como desconhecedores da verdade, todo aquele que apresenta um ponto de vista diferente em algum aspecto. Sim, a culpa de sermos chamados de intolerantes é exatamente deste tipo de “crente”. Curiosamente, aqueles que possuem um mínimo de fundamentação intelectual (não necessariamente teológica), ou pelo menos TEMOR na leitura das escrituras (ainda que seu conhecimento seja raso), estes tais se prontificam a tentar entender as discórdias. Em caso de divergências inconciliáveis, apresentam uma alternativa racional, deixando explícito que não estamos nas CRUZADAS tentando vencer pela força os inimigos de Cristo. Mas que na verdade estamos todos do mesmo lado, na luta por discernir com mais exatidão qual é o caminho perfeito ensinado pelo Messias.
Você tem agido feito um idiota? De que lado você está afinal? Pense.
Por Ariovaldo Jr, seguindo uma sugestão de Carlos Campos.

A recompensa do valente



As vezes somos injustiçados, ficamos calados e não nos defendemos, mas Deus sabe quem nós somos, Ele conhece nossa conduta, o que fazemos e pensamos, não importa o quanto falem de você, eles não definem quem você é, você sim, não por suas palavras, acões, boa conduta, bondade ou fidelidade, mas por causa de um conjunto de atributos que a pessoa tem que possuir como servo de Deus, principalmente quando deixamos Deus indicar o caminho da qual é certo. A verdade aparecerá, mas até lá, você precisa continuar lutando, a verdade sempre e mostrada.

Cada geração precisa fazer a diferença em meio aos problemas e as novas mudanças, mas nosso standard sempre será medido pela palavra de Deus, Ele te dará a mais alta distinção. O Senhor nos fala: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus;” Mateus 16:19, Ele fala mais para os seus valentes: “Porei sobre o seu ombro a chave da casa de Davi; ele abrirá, e ninguém fechará, fechará, e ninguém abrirá.” Isaías 22:22.

Devemos lembrar que são os por menores, as sutilezas que fazem a total diferença na vida e depois seu andamento. Deus quer incentivá-lo hoje a não se limitar a Ele em qualquer área de sua vida. Aqueles que forem como os valentes de Davi, homens de ânimo resoluto, que não se deixam levar pelas coisas apresentadas que tentam desviar nossos pensamentos, serem firmes no dia da batalha e não sucumbir as muitas facilidades que não agradam a Deus, sua recompensa será altíssima: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” Apocalipse 3:21.

Precisamos lembrar que valente não é aquele que toma uma cidade mas aquele que domina a si próprio, nosso coração é enganoso, aquilo que achamos que é o certo, no final nos prejudica, perdemos amigos, casamento, confiança de nossos pais, e até nossa índole, ficamos tão fora do foco de Deus que não percebemos quando essas coisas ocorrem. Aquilo que é errado, o pecado deve cheirar mal para nós.

Jesus foi tentado, a Ele foi mostrado os reinos do mundo inteiro que existia todo e qualquer tipo de pecado, coisas que a princípio facilitam sua vida. Da mesma forma e maneira é conosco, somos tentados diariamente, dia após dia por coisas agradáveis aos olhos, sexo fácil, drogas de graça, atrativos que nos tiram da Igreja, que nos tiram o foco da salvação, do galardão, não sei quanto tempo iremos viver, chegaremos aos 95, 100 anos? nao sei, mas se compararmos a vida eterna no céu com a vida que iremos passar aqui, esses 100 anos não chegam a nem 1 segundo de vida. 

Lá não haverá mais pranto, tristeza, ódio, sofrimento, angustia entre outros sentimentos, ganharemos uma coroa, já imaginou isso? você irá ver o grande trono branco e aquele da qual está sentado, que sofreu com sangue, então, verá que valeu a pena todo o esforço, vida dedicada a Deus, que a promiscuidade, infidelidade, mentira eram coisas ínfimas.

Precisamos reter a mesma essência de Jesus quando ele estava aqui na terra. Muitos irão lhe apresentar varias possibilidades de pecado, até aquilo que esta em seu coração ou que esta acontecendo em sua mente, pode ser amplificado para que possa ocorrer.

Precisamos ficar alertas a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1João 2:16). Precisamos lembrar que não é necessário experimentar algo para poder compreendê-lo. Não deixe que a presença ou ausência de certos sentimentos façam duvidar do que Deus tem preparado para você.

Lembrando que, quando somos controlados por sentimentos subjetivos centrados em nós, ao invés de uma verdade objetiva centrada em Deus, vivemos em um constante estado de derrota. O céu é o lar dos heróis da fé, mas a terra é o podio dos valentes de Deus.
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” I Coríntios 2:9.

(Oscar Correia)
CT
http://www.lettersvitae.com/wordpress/?p=1955

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Reflexao Quarta-Feira



… fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” Efésios 6:10
Não te surpreendas quando Deus pedir a você um passo de fé, e faça algo para que não te sintas apto. Assim é o operar do Senhor; e Ele age assim para que se apoie mais nEle e menos em você mesmo. Isso quer dizer que não vai errar nunca? Não, pois certamente você errará em algum momento, mas no lugar de desanimar-te, verás tuas falhas como parte de aprendizagem e elas te ajudaram a alcançar coisas maiores. Estamos acostumados a pensar: ” Eu nunca vou conseguir cumprir essa tarefa”, o problema ao pensar tal coisa, é que está olhando para si mesmo, no lugar de Deus. Quando Deus chamou a Josué para ser sucessor de Moíses, lhe prometeu: “…Como estive com Moíses, estarei contigo…” ( Josué 1:5)
Assim também é em sua vida, Deus prometeu está contigo todos os dias de tua vida, e isso é tudo que precisa. Sua força se manifesta em suas fraquezas (2 Coríntios 12:9). Lembre-se que você poderá extrair qualquer característica que te falte no âmbito natural, da conta que você tem no âmbito espiritual. “…fortalecei-vos no Senhor (receberá poder em tua união com Ele)e na força do seu poder (essa força que provê o Todo poderoso)…” Efésios 6:10
De que tipo de força falamos? De uma sem limites ! E onde a obtenho? Da fonte original: Deus !!! Ao trabalhar com Ele, estará equipado e cheio de poder, assim que não te veja díminuido. Armado com sua fortaleza, você têm muita capacidade do que acredita, e poderá fazer muito mais coisas do que você tem feito até agora. Por tanto deposita sua confiança em Deus e deixe de dúvidar de você mesmo !!!

Página Inicial » Notícias Política 25/09/2012 - 17:02 Aliança Evangélica se pronuncia contra o “voto de cajado”



A Aliança Evangélica escreveu em seu site uma carta pastoral falando da importância do voto e se pronunciando contra o chamado “voto de cajado” que se refere às indicações de candidatos feita por pastores e líderes religiosos.
O texto comenta de como as eleições são importantes em uma democracia e como podemos ajudar no destino do país, mas para tanto é necessário ter um voto consciente sem aceitar as alianças feitas através de trocas políticas.
“O voto é exercício de cidadania. É secreto e tem de ser responsável. Não está à venda e não pode ser produto de negociações manipuladoras. “Voto de cajado” é voto aviltado e precisa ser denunciado”, diz trecho da carta pastoral.
A ligação de igrejas com partidos também é criticada assim como o uso de púlpitos para fins eleitorais, prática esta que é proibida por lei, mas muito usada por pastores de diversas denominações evangélicas. “A igreja é de Jesus Cristo e não pode ser identificada com nenhum partido político. O púlpito é sagrado e não pode ser usado como plataforma política de candidato algum.”
Leia o texto na íntegra:
“A vocação cristã para o voto cidadão
E procurai a paz da cidade… e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz. (Jr 29:7)
Caros irmãos e irmãs,
Aos nos aproximarmos das eleições municipais em outubro queremos celebrar a nossa democracia e o privilégio de contribuir, através do nosso voto, para a construção de uma sociedade mais sólida e participativa. Votar solidifica a democracia e queremos fazer parte deste processo. Reconhecemos que nos últimos anos o Brasil tem mudado muito e para melhor, mas o que preocupa sobretudo, neste novo período eleitoral, é que o nosso sistema político partidário é arcaico e viciado. Não responde às demandas atuais, ignora as possibilidades gerenciais e tecnológicas disponíveis e carece de profundas mudanças sistêmicas, programáticas e éticas. Este sistema precisa mudar e nossos políticos precisam adequar-se às necessidades de uma sociedade mais justa, mais transparente e mais participativa.
Votar é uma forma de contribuirmos, como brasileiros e brasileiras, para a construção da nossa nação. Como cristãos evangélicos, comprometidos com os destinos do país, vamos votar nesta consciência e convidar todos ao nosso redor a fazerem o mesmo.
Como cristãos evangélicos, nos identificamos com a advertência do profeta Jeremias ao seu povo: Procurai a paz da cidade e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz. É por esta razão que, nas eleições que se aproximam, queremos caminhar para as urnas movidos por princípios que consideramos centrais:
 - O voto é exercício de cidadania. É secreto e tem de ser responsável. Não está à venda e não pode ser produto de negociações manipuladoras. ”Voto de cajado” é voto aviltado e precisa ser denunciado.
- A igreja é de Jesus Cristo e não pode ser identificada com nenhum partido político. O púlpito é sagrado e não pode ser usado como plataforma política de candidato algum.
- Votemos no que consideramos melhor para a cidade e não em busca de favores pessoais ou mesmo de grupos.
- Votemos em candidatos que afirmem e tenham histórias de vida que reflitam os valores do Reino de Deus, entre os quais justiça, liberdade e
verdade.
Caminhemos, pois, para o dia 07/10/2012 valorizando o nosso voto e o voto de todos, conscientes de que assim contribuiremos para a construção de uma sociedade democrática que não se esquece do outro, especialmente do pobre e do pequeno, e cujos resultados nos levem a dizer: Soli Deo Gloria!
Graça e paz!
Aliança Cristã Evangélica Brasileira”

Bispo, apóstolo, presbítero, reverendo e outros 4 títulos: conheça o real significado


Vivemos uma época de muitas nomenclaturas ministeriais no meio evangélico brasileiro. Alguns líderes de diferentes denominações cristãs, mesmo atuando nas mesmas funções, usam termos e nomes diferentes como apóstolos, pastores, bispos, presbíteros e muitos outros. Infelizmente conseguimos identificar que alguns ministros usam algumas nomenclaturas bíblicas por uma busca de autoridade eclesiástica e um suposto poder espiritual, criando assim uma visível contradição quanto ao real significado do título e dos nomes na Bíblia.

O que pretendo aqui é expor de forma clara a etimologia de cada título, bem como seu uso prático na Bíblia, interpretando conforme o contexto das Escrituras e comparando-os aos dias atuais. É bem certo que você se impressionará com alguns desses significados devido ao grande equívoco e falta de harmonia bíblica criada por nossos mestres-servos.

Estaremos abordando os significados dos seguintes termos: Pastor, presbítero, bispo, apóstolo, diácono, reverendo, missionário e cooperador. Escolhi lembrar do cooperador pois existe também algo muito impressionante nesse termo, contrário em nossos dias.

Pastor, Presbítero e Bispo

No contexto do Novo Testamento, os termos pastor, presbítero e bispo, incrivelmente descrevem os mesmos servos. Trata-se de líderes atuando em igrejas locais, cuidando do rebanho de Deus, a Igreja de Cristo (Atos 20.17,28; 1ª Pedro 5.1-3; Tito 1.5-7). As várias palavras, mesmo diferentes, identificam os mesmos homens, mas é importante entender que cada palavra tem seu próprio significado. Essas variações de sentido ajudam a mostrar aspectos diferentes do trabalho dos ministros que cuidavam de uma congregação.

Para uma compreensão bem definitiva, irei apresentar os significados desses termos, dentro de uma ordem cronológica de surgimento e uso comum nos tempos bíblicos.

O Pastor – As primeiras vezes que aparecem o termo pastor na Bíblia se referem a alguém cuidando de um rebanho (Gn. 13.7; Gn. 13.8; Êx. 2.17). Mas a partir do registro do 1º livro dos Reis 22.17 em diante, o nome é usado como forma figurativa para expressar situações referentes ao cuidado: “Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”.

O salmista Davi, o mais expressivo pastor de ovelhas das Escrituras também fez uma belíssima comparação: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Sl. 23.1ss).

Concluímos então que a figura do Pastor no Antigo Testamento não estava ligada à uma autoridade espiritual, visto que nessa esfera se destacavam sacerdotes, profetas e outros levantados pelo Senhor. O pastor de fato era alguém responsável para cuidar do rebanho, que a partir da Antiga Aliança, não eram pessoas e sim animais. Mas o termo figurativo ficou marcado, pois fora dito pelo Senhor até mesmo no Pentateuco (Nm. 27.17).

Quando chegamos ao cenário histórico do Novo Testamento vemos os líderes sendo chamados para “pastorear” o rebanho de Deus. E essa nomenclatura passou a ser usada justamente por causa das próprias palavras de Cristo, quando usando a figura de metáfora, disse de Si mesmo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. (Jo. 10.11-14).

Jesus usou a comparação por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com as ovelhas nos campos. Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária, significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e ensino no seu ministério na terra. Ele consolou pessoas, guiou, orientou, pregou, cuidou da alma ferida e alimentou multidões. Foi humilde perdoando, lavando os pés dos discípulos para mostrar exemplo, protegendo e dando a sua vida. Essas são características não apenas dos pastores, mas de qualquer pessoa que tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor.

O Presbítero – do grego πρεσβυτερος (presbyteros), “ancião” em algumas versões da Bíblia, descreve alguém de idade mais avançada, experiente. A palavra é usada no Novo Testamento para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (Atos 11.30; 14.23; 16.4; 20.17; 21.18; 1ª Timóteo 5.17,19; Tito 1.5; Tiago 5.14; 1ª Pedro 5.1; 2ª João 1; 3ª João 1).  Necessariamente eram os cristãos mais maduros da congregação. Usavam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.

Nas referencias que apresentamos, interligando as palavras pastor e presbíteros, temos as mesmas pessoas pelo seguinte fato: Os presbíteros foram chamados para pastorear o rebanho de Deus. Isto é, os pastores do Novo Testamento eram os mesmos líderes (presbíteros) que estavam à frente do cuidado da igreja. E mais, recebiam muito bem para isso conforme 1ª Timóteo 5.18 que diz: “Os presbíteros que administram bem a igreja são dignos de dobrados honorários, principalmente os que se dedicam ao ministério da pregação e do ensino”. (Versão King James). Observe que muitos presbíteros que eram de fato os pastore,s pregavam e ensinavam.

O Bispo – o termo vem do grego antigo επίσκοπος, (episkopos) “inspetor”, “superintendente”. Em 1ª Pedro 2.25, a referência ao Senhor indica uma função além do pastoreio, enquanto pastor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever uma responsabilidade maior do mesmo pastor que foi escolhido para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (Filipenses 1.1; 1ª Timóteo 3.2; Tito 1.7).

Mas o texto de Atos 20 e seus versículos é claríssimo na interligação das pessoas do pastor, presbítero e bispo. No verso 17 Paulo convoca os presbíteros para uma reunião, sendo que no verso 28 ele chama os presbíteros de bispos, encojando-os ao zelo no pastoreio – “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”.

O que na verdade revela o texto é que Paulo está diante de presbíteros (pastores) que tinham a função de supervisionar (epískopos-bispos) várias igrejas. Sendo assim, pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Os bispos de hoje devem ser, de acordo com o texto, aqueles que chamamos de presidentes da igreja Sede, que deve estar na condição de uma igreja-mãe com várias congregações.

Apóstolo – esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. Houve uma avalanche no surgimento de apóstolos tão grande como em nenhum outro momento na história da Igreja. Mas biblicamente e historicamente analisado há muitos equívocos quanto ao chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”.

O termo grego πόστολος, (apóstolos) significa enviado. Em se tratando de originalidade literária, o termo usado por Jesus aos escolhidos para a pregação e propagação do Evangelho, denota uma missão para os lugares mais distantes, onde ainda não chegara a mensagem de Salvação – “Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19ª).

Os textos mais surpreendentes e reveladores das Escrituras, nos versículos de Atos 15, mostram presbíteros (pastores e bispos) ao lado dos apóstolos, deixando claro que nenhum líder da igreja teve a ousadia de se auto intitular apóstolo, pois sabiam que se tratava de uma nomenclatura exclusiva de Jesus aos doze enviados – “Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos presbíteros, sobre aquela questão”.(Atos 15.2). “E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e presbíteros, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles”. (Atos 15.4). “Congregaram-se, pois, os apóstolos e os presbíteros para considerar este assunto”. (Atos 15.6). “Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos”. (Atos 15.22). “E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os presbíteros e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde”. (Atos 15.23).[negritos do autor].

Partindo do relato de Atos, que é o contexto primitivo, para a História da Igreja nos períodos da idade média e moderna, não encontramos nenhum registro de uso do termo apóstolo, a não ser o reconhecimento da Igreja a pessoas que estavam na condição ministerial dos apóstolos de Cristo, quanto a lugares e condições como Willian Carey, Charles Finney, George Whitefield e outros desse nível.

Os apóstolos de Cristo não levantaram novos apóstolos, mas pastores e líderes na igreja.

Mas isso não significa que não podemos usar o termo apóstolo em nossos dias. Basta seguirmos a etimologia da palavra, a função designada e, a contextualização do termo, o que nos trará o resultado do nome Missionário.Ou seja, os verdadeiros apóstolos dos nossos dias são os missionários que estão distantes, enfrentando os desafios de culturas diferentes, passando aflições até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho salvador alcance corações longínquos. Considere isso biblicamente correto.

Reverendo – o termo vem do latim reveréndus indicando alguém que deve ser reverenciado. É um tratamento dado as autoridades eclesiásticas de algumas igrejas cristãs históricas.

Já houve muitos debates acerca desse título, pois alguns o consideram um termo equivalente à reverência dada à Deus, o que é puro engano, pois a real etimologia da palavra “reverência” em se tratando da raiz do “reverendo” é “respeito profundo”, “acatamento”, “consideração”. Não se pode confundir reverência com adoração, pois são palavras de significados bem distantes. Temos reverência no culto, mas o culto não é Deus, é para Deus. Temos reverência diante de um tribunal, mas o tribunal não é Deus. Com isso fica claro que a reverência é algo natural tanto para as questões espirituais como humanas.

Mas a grande pergunta é: Pode o ministro ser chamado de Reverendo?

A observância no título de reverendo aplicado aos líderes da igreja, numa visão de respeito e consideração, pode ser melhor explicado tendo com exemplo a interpretação real do termo bíblico “santo” do hebraico Kadosh, utilizado para mostrar um atributo comunicável de Deus.

Kadosh significa também algo sagrado, ou um indivíduo que foi consagrado perante outras pessoas. Existem diversas variações para Kadosh: Kadeshsignificando sagrado, Kidush que significa santificação, ou consagração, as palavras Yom kadosh significando dia Santo e, Kadish que significa santificação. Observe que todas as palavras estão relacionadas à Deus, mas mesmo assim, no Novo Testamento, somos chamados também de “santos”, principalmente nas epístolas, e isso não significa que nos igualamos à Deus, pelo contrário, santos porque somos separados para Ele.

Dessa forma, a palavra Reverendo não indica que alguém deva ser reverenciado ao nível de Deus, mas ser respeitado e considerado na função chamada por Deus.

Diácono – a palavra no grego διάκονος, (diákonos) é “ministro”, “servo”, “ajudante” e denota uma categoria de obreiro assistencial, cerimonial, preservador, orientador, servidor etc.

Mas se engana quem pensa que a instituição do diaconato está definida em Atos capítulo 6. O vocábulo diakonein nesse texto não é técnico, tratando apenas de “servidores” incumbidos de distribuir os fundos às viúvas necessitadas. Se fossemos partir dessa aplicação do texto concluiríamos que a função dos diáconos seria dentro desse limite, o cuidado com as viúvas.

Os textos que revelam as funções ministeriais dos diáconos estão nas epístolas de Paulo aos Filipenses e a Timóteo: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Filipenses 1.1). Atente que logo no verso 1 Paulo revela o contexto ministerial do diaconato, que o coloca na posição de oficial da igreja ao lado do bispo. O texto junto ao contexto histórico revela que os diáconos auxiliavam os pastores em suas funções, sendo importante lembrar que, quando um ministro tinha a necessidade de se ausentar da liderança e pastoreio da congregação, quem assumia a direção era justamente o diácono, que nessa hora era reconhecido pela mesma capacidade.

A carta à Timóteo é mais reveladora ainda, quando Paulo declara e orienta: “Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos”.(1ª Timóteo 3.8) “Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos”(Vs.10), “O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa”.(Vs.12).

Usando o texto mais uma vez dentro de seu contexto fiel, podemos resumir que as orientações dadas aos diáconos veem logo após a dos bispos (presbíteros, pastores), concluindo que o diácono tem o mesmo nível de responsabilidade desses, sendo o verdadeiro auxiliar do ministro.

O diaconato é um ministério de verdadeira excelência!

O Cooperador – Você já se perguntou alguma vez por que o apóstolo Paulo ao final de algumas epístolas faz menção dos cooperadores? Pois bem, pasme: os cooperadores eram os cristãos mais capacitados (ministerialmente) para o auxílio em todas as áreas da igreja!

Era comum nos tempos bíblicos a menção de pessoas importantes ao final de uma epístola ou registro relevante. O primeiro exemplo vem da carta aos Romanos, onde o apóstolo além de apresentar uma extensa lista de cooperadores, faz questão de frisar que, ele não escreveu a carta, mas apenas ditou para Tércio, o grande cooperador (Rm. 16.22).

Cooperadores ilustres são mencionados com grande destaque: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” (Filemom 1.24). “Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus” (Romanos 16.3). “As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa”. (1ª Coríntios 16.19).

De fato, os cooperadores que as epístolas mencionam possuíam capacidade maior que muitos dos irmãos, pois eles ajudavam na organização do culto, na abertura de novos trabalhos, na comunicação, na pregação, evangelização, nas viagens, assistência aos obreiros em geral. Eram homens e mulheres com visão muito ampla e espírito de trabalho e cooperação além das expectativas.
O tratamento que vemos hoje com os atuais cooperadores (principalmente nas igrejas pentecostais) está muito fora da realidade bíblica. Precisamos valorizar e reconhecer os trabalhos dos verdadeiros cooperadores.

Conclusão – diante da investigação bíblica aqui exposta, respeitando os princípios e regras da hermenêutica, numa exegese séria e fiel, devemos considerar que alguns líderes que usam nomenclaturas ministeriais não condizentes com a observância das Sagradas Escrituras, desrespeitam os termos estabelecidos por Deus e, ignoram as designações de ordem eclesiais estruturadas pela igreja neotestamentária.

O que nos parece de verdade é uma inversão de significados e termos mal entendidos, onde muitos se esquecem do verdadeiro sentido do chamado para liderar vidas.

O ministro ideal é aquele que, primeiramente, é considerado por seus liderados como o maior dos servos. Os seguidores, de bom grado, concedem, a esses líderes a autoridade para liderá-los, porque vêem nele alguém altruísta e voltado para os demais. Como ministro de Deus, sua tarefa é levar as pessoas a buscarem uma transformação e não apenas formular e impor leis, por meio de um suposto poder espiritual gerado por títulos. Ele realiza uma mudança de cada vez.

O líder percebe que as pessoas são seu único e maior bem na igreja, e executa suas tarefas fortalecido pelo Espírito Santo. Usa o poder do amor para transmitir novos valores.

Desejamos como ovelhas, muito mais líderes guiados pelo Espírito, do que homens movidos por títulos que em muitos casos exalto o próprio ego.

Fonte: NAPEC

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