"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 26 de março de 2011

Reflexão de Sábado


“Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. Marcos 10:45


É fácil cantar aquele lindo hino “Senhor poderoso, eu rogo a
ti, como Tu és um servo, faz um servo de mim.” É outra coisa
realmente querer servir. Como Gordon MacDonald disse, você saberá
o quanto realmente quer ser um servo quando as pessoas lhe tratam
como um servente. Cantamos o cântico, mas, será que é isso mesmo
que queremos? Foi isso que Jesus quis. Jesus não veio para ser
visto como um servo. Ele veio servir. Quanto mais conhecemos Jesus,
mais iremos servir e buscar serviço. Na economia invertida do
Reino é isso que nos eleva cada vez mais, porque é isso que nos
leva cada vez mais próximos a Jesus. Que Deus lhe ajude a buscar e
querer servir como seu Senhor.

No Jardim do Sepulcro: O Fim se Transforma no Começo



Os primeiros discípulos não tinham problemas quanto à humanidade de Jesus. O que lutei inúmeras vezes para aceitar eles entenderam prontamente. Tiveram a oportunidade de conhecê-lo da mesma forma que você e eu conhecemos qualquer pessoa. Andaram com ele, tocaram-no, viram-no com fome, cansado e entristecido S tinham à disposição a imagem dele, que podiam ver, e a pessoa dele, que podiam perceber por meio de todos os sentidos (1 João 1:1). Ele era para eles tão real quanto qualquer outra pessoa. E foi exatamente isso que, mais tarde, serviu de base para a descrença e o derrotismo por que passaram quando reunidos na sala superior, após a morte do Senhor. A morte de alguém marca o fim de seus sonhos, de sua liderança, de seu poder. Eles lutavam não com a natureza humana de Jesus, mas com a divindade dele.

De fato Pedro professou de modo magnífico que Jesus era Deus, quando disse que "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", mas obviamente os discípulos não captaram a importância nem a amplitude dessa declaração (Mateus 16:13-23). A julgar pelo modo por que correspondiam ao Senhor, creio ser justo afirmar que viam Jesus como alguém de carne e osso, um homem de Deus, um operador de milagres (como alguns dos profetas), um companheiro adorável, um mestre ilustre, um líder e guia irrepreensível; mas ele também era o homem que sofreria o destino de todos os homens. Quando Jesus foi crucificado, o choque foi desmoralizante para os discípulos: "Ah, Senhor! Por que agora? Estávamos aprendendo tanto! A mensagem era de primeira! Estávamos dispostos a morrer pela causa!" O desespero deles era o de súditos leais que tinham perdido o seu rei.

Era como se Jesus jamais tivesse mencionado a sua ressurreição; eles simplesmente não tinham dado ouvidos. Quando Jesus disse abertamente aos discípulos que iria para Jerusalém, para sofrer muito nas mãos das autoridades religiosas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia, parece que eles ouviram tudo menos a parte mais importante. Que sabiam eles acerca do poder da ressurreição ou sobre a vitória após a morte? Logo eles se veriam olhando a tumba vazia, lembrando-se do que ele tinha dito . . . Seria como uma imagem pouco nítida sendo instantaneamente ajustada para mostrar toda a sua esplendorosa beleza, do mesmo modo que se encaixa com cuidado a última peça de um quebra-cabeça. Mesmo agora, lendo o relato, sinto a emoção que eles devem ter sentido. Foi na verdade a ressurreição que deu aos discípulos um entendimento mais abrangente de tudo o que Jesus tinha feito e ensinado. Eles ficaram extremamente emocionados! Não se tratava simplesmente de um homem qualquer; eles haviam andado com o Rei dos reis, Filho de Deus! Paulo mais tarde escreveria que Jesus foi "designado Filho de Deus com poder . . . pela ressurreição dos mortos" (Romanos 1:4).

Mas, mesmo diante do sepulcro vazio, o ceticismo dos discípulos não era muito diferente do ceticismo do inimigo. Não se deixavam persuadir facilmente. Jesus havia morrido; disso tinham certeza. Quando Maria Madalena disse aos discípulos que tinham visto Jesus e que ele estava vivo, eles "não acreditaram". Lucas conta que para os discípulos o relato das mulheres parecia "delírio". Quando os dois discípulos a caminho de Emaús contaram aos irmãos sobre o seu encontro com Jesus, estes não acreditaram; e quando o próprio Jesus se encontrou com os onze, ele "censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado" (Marcos 16:11; Lucas 24:11; Marcos 16:13-14). A incredulidade dos discípulos é de um significado apologético tremendo. O fato deles não esperarem nem crerem que Jesus ressuscitaria e, antes, ficarem desesperados diante de sua morte é o que confere grande peso ao último testemunho deles sobre o fato da sua ressurreição.

E o inimigo põe mais lenha na fogueira apologética. Os inimigos, desejando tanto precaver-se para que ninguém roubasse o corpo, sem querer arquitetaram uma situação que acabou dando conta de provar a absoluta veracidade do ocorrido. Sempre acreditei que a mais convincente prova da ressurreição do Senhor fosse o silêncio dos inimigos. Tudo o que tinham a fazer era apresentar o corpo, e a tola heresia teria sido terminada de uma vez por todas. Tendo-se preparado estrategicamente, eles estavam conscientes das conseqüências. Foram a Pilatos e disseram: "Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Ordena pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro" (Mateus 27:63-64). Pilatos disse-lhes que fossem e deixassem o sepulcro o mais seguro possível.

Em meio de tanto medo e incerteza, pense na prova que foi necessária para fazer Tomé, o incrédulo, ajoelhar-se clamando: "Senhor meu e Deus meu!" S nada menos que tocar no corpo ressuscitado que ele sabia ser do Senhor. O que tinha por objetivo ser o fim de um homem mostrou ser ele o Filho de Deus: o túmulo continua lá, mas vazio S não por manobra humana, nem por alucinação, mas pelo poder de Deus. E a história que ardia no coração dos homens há séculos continua no coração dos homens hoje S e sem dúvida os principais sacerdotes e os fariseus tinham razão de predizer que um sepulcro vazio não seria o fim, mas o começo.

- por Rod Boston

O Véio do Saco



Foi num domingo à noite, no horário do culto, que um velho mendigo postou-se à porta da igreja, maltrapilho, fedido.

As pessoas iam se desviavam dele. Não lhe davam nada nem o convidavam para entrar.

Por fim, um dos porteiros o assentou na última fileira. E lá ele ficou sozinho, pois ninguém mais quis sentar-se naquele banco da igreja.

Os porteiros torciam que o pastor chegasse logo, pois não sabiam exatamente o que deviam fazer com o "Véio do Saco" (apelido que os adolescentes logo lhe deram e, do qual, os adultos riram contidamente), mas, justamente naquela noite o pastor se atrasou.

Após o período dos cânticos, um dos oficiais da igreja tomou a palavra:
- Irmãos, é chegada a hora da pregação e o nosso pastor ainda não chegou. Vamos orar, cantar mais um hino e, depois, pedir a qualquer um dos irmãos que nos traga a Palavra.

E assim se fez, porém, para surpresa e indignação geral, convidaram o "Véio do Saco".

Mas, as surpresas não pararam por aí. Ao tomar lugar no púlpito, o mendigo, pegou uma toalha molhada no saco plástico que trazia às costas, saudou a igreja corretamente, começou a tirar a roupa suja (que até então estava escondendo um belo terno) e a limpar a "sujeira" do rosto com a toalha molhada.

E ali mesmo, diante daqueles olhos atônitos, o mendigo foi, aos poucos, se transformando, pois, na verdade, o "Véio do Saco" era o próprio pastor da igreja (que na sua mocidade tinha sido um excelente ator de teatro amador e resolvera usar sua arte para repreender a igreja).

- A Bíblia nos ensina a amar o próximo. A estender a mão para o aflito e o necessitado. Há meses eu venho ensinando isso para vocês, mas, até hoje, não percebi nenhuma mudança em suas atitudes. Que mérito há em cumprimentar somente os amigos? Que valor há em abraçar somente os irmãos? Todos vocês passaram por mim e nem sequer deram-me um mísero "Boa-noite". Por que? Por causa das minhas roupas? Do cheiro?

- Não é este "evangelho" que eu tenho lhes ensinado. O Evangelho que eu anuncio é poderoso para transformar qualquer pessoa. Eu creio que qualquer mendigo de rua, pelo poder de Deus, em Cristo Jesus, pode ser transformado no futuro pastor desta igreja.

Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
II Coríntios 3.18

sexta-feira, 25 de março de 2011

Reflexão de Sexta-Feira


Quando os outros dez ouviram essas coisas, ficaram indignados
com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que
aqueles que são considerados governantes das nações as dominam,
e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim
entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre
vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser
escravo de todos.” Marcos 10:41-44


Buscar grandeza é algo natural no homem. Querer se destacar faz
parte do nosso DNA emocional. Jesus não nega este desejo. Ele
apenas aponta para um caminho onde menos imaginamos encontrar
grandeza – o caminho de submissão e serviço. É servindo aos
outros que alguém se torna grande no Reino. Este serviço não se
limita a cultos de oração e momentos de louvor. De fato, lá onde
mais parecemos espirituais é que às vezes menos o somos.
Recebemos muito benefício e nos sentimos bem espirituais. Mas, de
fato estamos servindo muito pouco. É fácil servir em momentos
“espirituais” assim. Difícil é ser espiritual com pano de
chão e vassoura, em visita ao hospital do câncer ou limpando o
quintal de uma viúva. É difícil servir no momento espontâneo
que o Senhor joga em nosso caminho, quando não temos tempo e
estamos com tudo pronto para servir de outra forma mais
“espiritual”. Se você quer servir a Jesus, é preciso deixar
Ele decidir onde e quando e como Ele quer usar seu serviço. Ser
“escravo de todos” significa abrir mão de decidir com quem e
quando e como vai servir. Isso não é nada fácil. Estas pronto
para servir?

Eterno


Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus.” (João 8:54 ARA)

Jesus tinha no que se gloriar, afinal Ele andava pelas ruas curando enfermos, fazendo cegos enxergarem e paralíticos andarem, levantou mortos e trouxe palavras de uma sabedoria ímpar. Por que motivo então Ele preferia dizer que glorificava ao Pai? Ele é o herdeiro de todas as coisas, que diferença fazia?

A diferença, meu querido leitor, é que a glória deste mundo é passageira, é efêmera, é transitória. Como uma nuvem que vem e logo se dissipa, como um vento que logo cessa. Nada deste mundo vale a pena e Jesus nos ensina isso de uma forma maravilhosa aqui. Alguns talvez pensem nas vidas, nas almas, nas pessoas, mas quero dizer que também penso nelas. Só que considero que elas também não são deste mundo, apenas passam por ele. Somos peregrinos em terra estranha, não pertencemos a este mundo como o ouro e a prata corrompidos desta realidade.

Já o eterno, aquilo que vai durar para sempre, não é deste mundo. Jesus não era deste mundo e sabia disso. Viveu aqui como homem mortal, tanto que morreu. Passou por aqui sujeito e tudo como nós, tanto que teve fome. Experimentou nossas dores e sofrimentos, tanto que chorou. Mas nem isso o contaminou e no momento oportuno, partiu de volta para sua origem, no Reino Celestial. Sabedor de que isso aconteceria, Ele viveu seus dias glorificando ao Pai Celestial, para por Ele ser glorificado em momento oportuno.

Meu querido leitor: se Jesus é o exemplo maior de sua vida, se a obra e dedicação Dele te inspiram, permita que este aspecto também te inspire e sirva de referência. Glorifique apenas ao Pai e espere confiadamente que, no tempo oportuno, Ele mesmo se encarregará de recompensá-lo. Isso é acumular tesouros no céu. Isso é servir ao Senhor sem pretender recompensa.

Mário Fernandez

Salgadinho Testemunho




Conhecido em todo o Brasil e até mesmo internacionalmente como líder do grupo de pagode Katinguelê, Salgadinho vive hoje nos caminhos do Senhor Jesus e se mostra apaixonado. "Deus tem vida em abundância para cada um de nós". A partir do dia em que ouvi sua voz, nunca mais quis me separar dela.

Comecei a caminhar na presença de Jesus e minha vida foi totalmente transformada, conta. Mesmo vivendo em meio à fama e ao dinheiro, ele não era realizado. "Eu, cantor, compositor, arranjador, artista de renome internacional, conhecendo países, pessoas importantes, líderes de governos e tudo o mais... Comecei a perder o fio da meada; eu já tinha esposa e filho e no meio de todo esse processo de glamour e ostentação, me envolvi com outras mulheres.

Passei a não confiar em mais ninguém que me rodeava, tanto pessoas que eram próximas quanto aquelas com quem mantinha contatos comerciais. Então me separei, fui morar só e começou todo um processo de desencontros em todas as áreas da minha vida.

Cheguei ao ponto de recusar saídas para baladas com amigos e ninguém, nem mesmo eu, entendia o porquê. Hoje sei que, nessa época, minha esposa já estava buscando em oração a restauração de nossa família. Então, quando eu recusava sair para as baladas, já era o livramento do Senhor e o Espírito Santo me iluminando.

Minha esposa disse que orava para que Deus colocasse meus pensamentos em minha família e restaurasse nosso relacionamento. Também para que o Senhor enviasse alguém para falar de Jesus para mim, porque ela já era uma serva do Deus vivo, lembra. Dedicando sua vida ao Senhor, ele lançou seu segundo álbum gospel e o primeiro pela Line Records. É difícil falar sobre este novo trabalho, porque milagre se vive e não dá para explicar.

O título é "Presente de Deus" e foi realmente para mim um presente dEle. Tínhamos pouco tempo para confeccioná-lo, apesar de já termos as canções.
Mas Deus nos supriu, nos capacitou, nos deu o melhor?, conta bastante feliz.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Reflexão de Quinta Feira


Eles responderam: “Permite que, na tua glória, nos assentemos
um à tua direita e o outro à tua esquerda”. Disse-lhes Jesus:
“Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o
cálice que eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que
estou sendo batizado?”“Podemos”, responderam eles. Jesus lhes
disse: “Vocês beberão o cálice que estou bebendo e serão
batizados com o batismo com que estou sendo batizado; mas o
assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim
conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram
preparados”. Marcos 10:37-40


O que Jesus respondeu ao pedido de Tiago e João ele poderia
dizer para tantos pedidos nossos. “Vocês não sabem o que estão
pedindo”. Realmente não sabemos. Tantos de nós podemos dar
graças a Deus que ele não nos permitiu casar com aquele
ex-namorado ou conquistar aquele emprego que tanto sonhamos.
Quantos pedidos para ganhar a loteria Deus na sua misericórdia
não atendeu porque sabia que aquele dinheiro e tudo que trazia ia
nos destruir? E quanto caráter não foi destilado no forno do
sofrimento e privação? O cálice que o Senhor lhe deu é amargo?
Se foi Ele que lhe deu, então beba até o fim e um dia você o
levantará numa saudação de agradecimento no Reino dos Céus.
Não era para Tiago e João subirem para lugares privilegiados ao
lado de um trono na terra. Se a história está certa, seu destino
aqui era de descer até as profundezas do martírio. Não era o que
eles esperavam. Não foi o que pediram. Mas, era o que Deus havia
reservado. Agora, diante do trono, eles estão. O caminho foi longo
para chegarem lá. Não há lugar melhor do que aquele onde Jesus
lhe quer. Como diz aquela canção “quando Jesus passar eu quero
estar no meu lugar.”

hermeneutica.com

Volte Para Casa


O que quer que você tenha feito, o que quer que se tenha tornado, não importa. Por favor, volte para casa."

A casinha era simples mas adequada. Ela consistia de um quarto amplo numa rua empoeirada. Seu telhado de telhas vermelhas era um dentre os muitos naquele bairro pobre na periferia da cidade. Era uma casa confortável. Maria e sua filha, Cristina, haviam feito o possível para acrescentar cor às paredes cinzentas e calor ao chão de terra batida: um velho calendário, uma fotografia desbotada de um parente, um crucifixo de madeira. A mobília era modesta: um catre em cada lado do quarto, uma pia e um fogão a lenha.

O marido de Maria morrera quando Cristina era criança. A jovem mãe, recusando teimosamente casar-se de novo, arranjou um emprego e criou a filha do`melhor modo que pôde. Agora, quinze anos mais tarde, os piores anos tinham passado. Embora o salário de doméstica recebido por Maria não lhes permitisse muitos luxos, ele era certo e fornecia às duas alimento e roupas. Cristina tinha também chegado a uma idade em que poderia arranjar um emprego e ajudar a mãe.

Alguns diziam que Cristina puxara à mãe em sua independência. Ela repelia a idéia de casar-se cedo e criar uma família, embora pudesse escolher entre vários pretendentes. Sua pele morena e olhos castanhos atraíam uma série de candidatos à sua porta. Ela tinha um jeito especial de jogar a cabeça para trás e encher o ambiente de riso. Tinha também aquela magia rara que algumas mulheres têm de fazer com que o homem se sinta um rei só por estar a seu lado. Mas a sua maneira irônica de tratar as pessoas mantinha todos os homens a uma certa distância.

Cristina falava muito de ir para a cidade. Ela sonhava em trocar seu bairro poeirento por avenidas suntuosas e a vida citadina. Essa idéia horrorizava a mãe. Maria imediatamente lembrava Cristina dos males das cidades grandes. "As pessoas não conhecem você. Os empregos são difíceis de achar e a vida é cruel. Além disso, se fosse para lá, como iria viver?"

Maria sabia exatamente o que Cristina faria, ou teria de fazer para sustentar-se. Foi por isso que seu coração partiu-se ao acordar certa manhã e ver vazio o leito da filha. Maria soube na mesma hora para onde ela havia ido e sabia também o que deveria fazer para encontrá-la bem depressa. Jogou algumas roupas na mala, reuniu todo o dinheiro que tinha e saiu correndo de casa.

A caminho do ponto de ônibus entrou numa lojinha para a última compra. Fotos. Ela sentou-se na cabine de fotografia, fechou a cortina e tirou fotos suas, gastando quanto pôde. Com a bolsa cheia de fotografias preto-e-branco de si mesma, ela tomou o primeiro ônibus que saía para o Rio de Janeiro.

Maria tinha certeza que Cristina não conseguiria ganhar dinheiro com facilidade. Sabia, entretanto, que ela era teimosa demais para desistir. Quando o orgulho se encontra com a fome, o ser humano faz coisas que jamais pensava fazer antes. Tendo conhecimento disto, Maria começou suas busca. Bares, hotéis, boates, qualquer lugar onde pudesse ha-ver uma meretriz ou prostituta. Foi a todos. E em cada lugar deixou sua foto — colada no espelho do banheiro, pregada num quadro de avisos de hotel, presa numa cabine telefônica. E no verso de cada uma escreveu uma nota.

Não demorou muito para que o dinheiro e as fotografias acabassem e Maria teve de voltar para casa. A mãe cansada chorou enquanto o ônibus iniciava sua longa jornada de volta para sua cidadezinha.

Algumas semanas depois a jovem Cristina desceu as escadas do hotel. Seu rosto mostrava-se pálido. Seus olhos castanhos não dançavam mais, alegres e buliçosos, mas falavam de sofrimento e medo. Seu riso se fora. Os sonhos que tivera se transformaram em pesadelo. Mil vezes quisera trocar aqueles inúmeros leitos por seu catre seguro. Todavia, a cidadezinha em que vivera se tornara de muitas formas distante demais.

Ao chegar ao pé da escada, seus olhos notaram um rosto familiar. Ela olhou de novo e ali no espelho do saguão estava uma fotografia da mãe. Os olhos de Cristina queimaram e sua garganta contraiu-se, enquanto atravessava o salão e removia a pequena foto. Escrita no verso da mesma, achava-se este convite atraente: "O que quer que você tenha feito, o que quer que se tenha tornado, não importa. Por favor, volte para casa."

Foi o que ela fez.

"Ele (o Filho) que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser..."

Como Esqueceram Depressa!



Arão fez um bezerro de ouro para o povo de Israel e eles disseram: "São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito" (Êxodo 32:1-4). Este pode ser o mais infame caso de idolatria, na história da Bíblia. Quando examinado na sua situação, este caso merece sem dúvida, uma posição de desonra.

Menos de seis semanas antes Deus tinha apare-cido para esse povo, no Monte Sinai, com tais ma-ravilhosas demons-trações de poder que eles pediram a Moisés para falar com Deus em favor deles. Eles estavam amedrontados com a própria presença de um Deus tão poderoso e santo. Pouco antes disso, ele havia dividido o Mar Vermelho para permitir que eles o atravessassem a pé enxuto. Ele havia destruído o exército egípcio e humilhado o poderoso Faraó, com uma série de pragas que devastaram seu reino.

Como esqueceram depressa! Durante os quarenta dias que durou a conversa de Moisés com Deus, no Monte Sinai, esse povo quebrou os dois primeiros mandamentos que Deus lhes havia dado: proibições claras contra a idolatria! Esquecendo toda a força demonstrada na sua libertação da escravidão, eles se voltaram para a adoração da criatura, em vez do Criador (veja Romanos 1:21-25).

É triste, mas cometemos fre-qüentemente o mesmo engano hoje em dia. Quão rapi-damente podemos esquecer o poder, a santidade e o amor de Deus, para voltar ao pecado. Quão freqüentemente as pessoas dão pouco valor à salvação, trocando-a por um prazer temporário (veja 1 Coríntios 6:20; Hebreus 11:23-26; 2 Pedro 1:9; 2:1).

Você se esqueceu do Senhor que o adquiriu?

­por Dennis Allan

quarta-feira, 23 de março de 2011

Reflexão Quarta Feira


Nisso Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e
disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que vamos te
pedir”. “O que vocês querem que eu lhes faça?”, perguntou
ele. Marcos 10:35-36


Será que Deus cansa dos nossos pedidos, sobretudo quando o
tratamos como um gênio? Ao invés de esfregar a lâmpada, nós
esfregamos nossas mãos em oração e rogamos para Deus fazer o que
nós pedimos. É verdade que fazemos muitos pedidos para outras
pessoas. Mesmo assim, quantas vezes não pedimos que Deus faça o
que nós queremos? O entusiasmo e expectativa de Tiago e João
revela um fato triste. Eles não tiveram a menor compreensão do
que Jesus acabara de anunciar – que ele seria traído, condenado,
escarnecido e morto de forma bárbara. É como se Jesus tivesse
descrito uma coroação luxuosa com pompa e honras de estado, e
não uma vergonhosa humilhação pela qual ele, o Rei dos Reis,
teria que passar. Mais uma testemunha do incrível amor de Jesus é
que ele não reagiu, perguntando o que os irmãos não entenderam
na palavra “crucificação”. Mas, Jesus, mesmo olhando para
Jerusalém e a sombra da cruz, gentilmente pergunta “O que vocês
querem que eu lhes faça”? Quantas vezes Deus não tem feito a
mesma pergunta para nós? O que é que temos pedido? Poder para
negar o mais forte desejo que arde dentro de nós? Força para amar
o pior inimigo? Quando será que vamos estar prontos para pedir
nada mais e nada menos do que apenas o que DEUS quer para nós?

hermeneutica.com

Sempre Ligado


“Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus.” (João 8:54 ARA)

Misericórdia. Eu queria ter esta atitude como o Mestre teve. Ao ser reconhecido como alguma coisa importante, apontou a glória para o Pai. Meu coração se inclina a ficar ‘alegrinho’ com qualquer elogio ou palavra mais motivadora. Não deveria ser assim.

A verdade é que todos nós gostamos de ser reconhecidos, o que não é necessariamente mau, desde que não seja doentio. Ouvi um pregador dizendo uma vez “Uau! Eu sou o cara”. Sem comentários. Jesus de Nazaré, humilhado diante do povo e dos principais da época, fossem grandes ou pequenos, ricos ou pobres, só foi exaltado mais tarde, após sua morte. Foi somente com a ressurreição que Jesus foi exaltado diante daquele mesmo povo, daqueles mesmos poderosos, anjos e querubins, principados e potestades. Meu Deus, a maioria de nós quer ser exaltado agora mesmo…

O segredo? Este texto me ajudou a ver que Jesus estava sempre tão ligado ao Pai, literalmente dependente Dele até para ser exaltado, que funcionava. E nós? Dizemos que a Bíblia é nossa fonte de fé e prática, mas nos escusamos de levar alguns textos à cabo. Assim como agradecemos sem lembrar do Senhor quando somos elogiados ou exaltados. Não recusamos os manjares deste mundo. Muitos de nós vivem assim suas vidas e não compreendem por que outros tão mais “simples” são mais íntimos de Deus e o Senhor opera em suas vidas.

Nem me parece que seja questão apenas de humildade, mas sim de real dependência. Se disserem que tem talento, diga “para glória de Deus”. Se te elogiarem, diga “graças a Deus”. Se encherem muito sua bola diga “aleluia” e sussurre “misericórdia”. Pergunte ao Senhor até onde almoçar quando tem opções. Estar ligado ao Pai é questão de decisão, mais do que qualquer outra coisa.

Se nem Jesus disse que estava ali para se glorificar, quem somos nós para querer alguma coisa. Nossa ligação com Ele deve nos levar para mais perto Dele e não do nosso ego.

“Pai, quero realmente entender e viver o que seja uma dependência total completa de Ti. Ajuda-me e fortalece-me.”

Mário Fernandez

www.hictus.com.br

Confirme Sua Reserva


Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. II Ped. 1:10.

Tempos atrás, um amigo meu entrou distraidamente no avião errado. Só descobriu o engano depois de ter-se ajeitado confortavelmente no assento, quando o avião estava pronto para a decolagem! Por sorte, teve tempo de sair e embarcar no avião em que devia estar.

Em 1984, Michael Lewis, estudante na Califórnia, não teve tanta sorte. Depois de uma visita de três meses à Alemanha, ele estava retornando para sua casa em Oakland, via Los Angeles. Em Los Angeles, quando um funcionário da viação aérea da Nova Zelândia anunciou o embarque para Aukland, Lewis entendeu Oakland e entrou no avião. Depois de já estar voando, Lewis descobriu o equívoco, mas era tarde para o avião retornar. Quando voltou para os Estados Unidos (nada menos que por cortesia da viação aérea da Nova Zelândia!), ele explicou que o problema era que os neo-zelandeses "falavam diferente"...

Nós sorrimos por causa do erro de Lewis. Cometer esse engano é embaraçoso, mas errar no que diz respeito ao nosso destino eterno não é nada engraçado. A Bíblia fala de pessoas que, no dia do juízo, pensarão estar "a bordo" rumo ao Céu, só para descobrir que estão chegando ao lugar errado.

Lemos acerca disso em Mat. 25:31-46. Essas pessoas protestarão: "Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expulsamos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então [Cristo lhes dirá] explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade." Mat. 7:22 e 23.

Você e eu podemos evitar esse engano trágico, ao confirmar agora mesmo a nossa vocação e eleição. Isso quer dizer verificar o destino e conferir nossa reserva toda vez que o Espírito de Deus nos falar ao coração. É o Espírito Santo que nos convence quando estamos no caminho errado e, apontando o certo, diz: "Este é o caminho, andai por ele." Isa. 30:21.

Se você está sentindo o apelo do Espírito Santo ao seu coração agora mesmo, por que não verificar o destino e confirmar a sua reserva?

terça-feira, 22 de março de 2011

Reflexão Terça Feira


“Tenham cuidado, para não sobrecarregar o coração de vocês
de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha
sobre vocês inesperadamente. Porque ele virá sobre todos os que
vivem na face de toda a terra.” Lucas 21:34-35


William Law observou o seguinte: "Se você tentar falar sobre
esportes ou negócios com um homem que está morrendo, ele não
terá mais interesse. Ele vê outras coisas como mais importantes.
Pessoas que estão morrendo reconhecem o que nós muitas vezes
esquecemos - que estamos todos na beira de um outro mundo." Você
consegue ver aquele mundo? Você acredita nas palavras de Jesus
que, a qualquer momento, de forma totalmente surpreendente, este
mundo, e quase tudo nele que hoje consideramos importante vai
acabar? Entraremos então em outro mundo, com outros valores, onde
aquilo que valorizamos e procuramos neste mundo será julgado.
Você está pronto para aquele momento? Jesus nos lembra aqui que a
tentação continuará até o fim. Muitos que começaram bem a vida
Cristã não irão terminar. Qual será o seu fim? O que enche seu
coração hoje, o que ocupa sua mente, seu tempo e sua energia
neste dia é um bom indicador de como será o seu futuro eterno.
Viva hoje como se amanhã você fosse encontrar o seu Senhor. Ele
mesmo lhe chamou a viver assim.

"Venha e Veja"




Um dos primeiros que foram chamados por Jesus para segui-lo foi Filipe de Betsaida. Ele estava tão excitado por sua descoberta do Messias que ele foi procurar outro homem, Natanael, e o encorajou a seguir também o Senhor. Natanael, porém, demonstrou algum ceticismo, levando Filipe a fazer um desafio amável e direto: "Venha e veja!" (João 1:43-51).

Não é uma surpresa encontrar o desafio de Filipe no relato do evangelho de João, pois o seu é um livro que chama para "vir e ver". Testemunhos e milagres são registrados de tal maneira que o leitor fica impressionado com a Divindade reivindicada por Jesus. Do princípio ao fim, João apresenta um livro de evidência. Ele afirma que o Verbo (Jesus) era Deus no versículo de abertura e assim continua até a confissão de Tomé, perto do fim, quando o incrédulo venceu sua dúvida e declarou: "Meu Senhor e meu Deus" (João 20:28). As páginas entre estes dois pontos estão cheios de evidências para apoiar a afirmação de João que "Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).

Filipe é um dois muitos guias no registro do evangelho por João. Seu papel não foi trazer homens a ele mesmo, mas guiá-los ao Senhor. Esse foi o papel de João Batista (1:30), André (1:40-42), a mulher samaritana (4:28-30) e incontáveis outros, cujas vidas foram tocadas por Cristo.

O desafio de Filipe deveria ter ecoado por toda a parte. "Venha e veja" que Jesus é o Messias da profecia. "Venha e veja" que ele é o Filho de Deus. "Venha e veja" que ele oferece a salvação do pecado.

Nem todos aceitarão o desafio, mas aqueles de coração honesto e aberto serão levados a investigar melhor. Deixemos que eles examinem a evidência apresentada nas Escrituras. Jesus não tem nada a esconder e nada a temer da investigação aberta. "Venha e veja!"

-por Dennis Allan

Dedé Santana o Homem Que Vagou Pela Escuridão


Dedé Santana - Ex trapalhões
O homem que vagou pela escuridão mas encontrou em Jesus um motivo pra rir

Meu nome é Manfried Santana, nasci em Niterói e hoje está aqui , não o Dedé Santana, mas o irmão Manfried Santana. Eu tinha fama, dinheiro, carrões, mas, eu era uma pessoa triste, vazia e sem alegria de viver. Quando eu dizia isso aos outros, ninguém acreditava.

Um homem que fazia tantos rirem era infeliz. Fui, então, a cartomantes, tive no kardecismo e, finalmente, fui à macumba, um terreiro de macumba.

Chegando lá, eles derramaram pipoca, mataram uma galinha preta e derramaram aquele sangue todo em cima de mim; jogavam cachaça e farofa e eu saía de lá do mesmo jeito.

E nada dava certo. Um dia voltando de um show, ali em S. Luís do Maranhão, chegamos no aeroporto atrasados pois fizemos três apresentações naquele dia e passamos da hora.
E tivemos que pegar o vôo de 4 horas da manhã.

Já no avião, percebi uma senhorita sentada próximo à porta de emergência e havia uma luz sobre sua cabeça. Curioso cheguei perto e vi que a luz de leitura do avião estava apagada! Não conseguia passar de sua cadeira; parecia que um vidro me impedia.

Aí pedi para sentar ao seu lado e ela me respondeu: Claro, eu estava lhe esperando. Esperando por que ? - perguntei. Sim, lhe esperando, eu tenho um recado de Jesus para você.- Um recado de Jesus pra mim?, a senhorita deve estar enganada;
o meu vôo era de 11:45, e eu não vinha neste avião.

Ela respondeu:-Eu também não, o meu vôo era de 8:45. Então perguntei, muito curioso:
- O que Jesus manda me dizer? Ela, então, me disse: - Jesus manda lhe dizer que ele te ama muito e que você esqueceu dele. É verdade, eu fazia 2 filmes por ano, muito trabalho na televisão e não tinha tempo para pensar em nada.

Eu só pensava em mulheres, amantes, amigos e viagens para o exterior, mas não me lembrava de Jesus. E, naquele momento, eu começava a sentir que aquele vazio dentro de mim era a ausência de Jesus na minha vida. Ela me deu um cartão que continha
um nome de um pastor de Taubaté, o pastor Roberto Moreira.

E eu não levei a sério e continuei a minha vida, trabalhando, fazendo as mesmas coisas, os mesmos desesperos, o mesmo vazio dentro de mim e, um dia, fiquei doente, fui parar num hospital, no Rio de Janeiro. Eu estava muito mal, eu sabia que estava muito mal.

Eu vi os médicos cochichando, falando, meu filho preocupado e os exames se seguindo. Tiravam meu sangue, tiravam chapas e, três dias depois, o médico voltou a falar comigo dizendo que tinha uma visita para mim, mas, que eu não deveria recebê-la,
devido o meu repouso. Perguntei quem era.

Ele me respondeu:- São uns pastores de Taubaté. Quando ele falou isso, tudo voltou na minha cabeça, a senhorita no avião, aí eu disse: - Dr., eu assumo toda a responsabilidade; por favor deixe eles entrarem. Eles entraram e oraram muito por mim.

E o pastor Roberto, o do cartão, me disse: - Dedé, você não vai morrer, Jesus tem uma missão para você cumprir em tua vida! Depois da visita, meu filho, que é atleta de Cristo, ainda conversou muito comigo e, no dia seguinte, os enfermeiros
me levaram na cadeira de rodas para fazer novos exames.

Eu estava muito mal: artérias entupidas, pulmão congestionado, água na pleura. Os enfermeiros começaram a telefonar, chamar os médicos e comecei a me preocupar. Os médicos chegaram, olharam as chapas e pediram que tirasse outras. Aí eu tirei outra chapa e os médicos pensaram que havia algum defeito no aparelho. Levaram-me para outra
sala para repetir os exames numa outra máquina.

O médico, muito admirado, disse:- Não é possível, não tem nada.
A chapa não acusava nada! E o doutor, bastante alegre, me mandou embora.
Fui para casa e continuei minha vida normal, gravando os Trapalhões.

Até que um dia fui convidado para um trabalho da ADONEPE e, lá, estava alguém cantando. Alguém que eu conhecia como o maluco dos Paralamas. Ele era Mattos Nascimento que ia falando, e falando, e tudo o que ele dizia vinha direto ao meu coração.

Ele ia falando e se aproximando de mim. Quando chegou perto, gritou 'Glória a Deus'. Repeti o Glória meio tímido. E ele disse: - Ouvi o teu glória, Dedé. Não te envergonhes de dar glórias a Jesus. O homem que não dá glória a Deus não tem valor.

Olha, Dedé Santana, você é poderoso, é famoso, é da Rede Globo, viaja o mundo, o Brasil todo, mas eu te digo esta noite: você sem Deus é um saco de lixo furado.

Em outra época, eu teria brigado com ele. Mas, ele falava com tanta firmeza,
tanta firmeza, que ali resolvi aceitar o Senhor Jesus.

Eu vi que encontrar Jesus não era tão complicado. Não era preciso matar galinha, derramar cachaça, tomar banho de pipoca.
Desde aquele dia eu senti que não poderia mais viver sem Jesus.

Hoje sou feliz. Antes eu era o mais mal humorado dos Trapalhões, só vivia resmungando. Hoje eu não tenho medo de nada. Eu poderia perder tudo o que tenho.

Eu só não posso perder o amor de Jesus Cristo e o amor de vocês, meus irmãos.
Paz do Senhor!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Reflexão Segunda-Feira


Depois disse aos seus discípulos: “Chegará o tempo em que
vocês desejarão ver um dos dias do Filho do homem, mas não
verão. Dirão a vocês: ‘Lá está ele!’ ou ‘Aqui está!’
Não se apressem em segui-los.” Lucas 17:22-23


Até hoje, há "profetas" que dizem que tais e tais sinais
provam que a volta do Senhor está próxima. Outros proclamam que
certo homem ou mulher é o enviado especial de Deus. Jesus nos
alertou que estes dias viriam. Têm havido especulações e falsos
sinais desde os dias de Jesus até agora. O importante não é que
Ele esteja pronto ou não para voltar, mas, que nós estejamos
prontos para vir ao nosso encontro com ele. Aquele encontro pode
ser daqui a um instante, ou diante do trono daqui a séculos. O
importante a saber é, será que estamos prontos? Esta dúvida tem
resposta certa e previsível. Está dentro do controle de cada um.
E a hora de saber é agora. Você está pronto para ver o seu
Senhor? Seu cônjuge, seus filhos, seus pais e vizinhos estão?

hermeneutica.com

Alegria e Coroa


“Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos, na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós? Sim, vós sois realmente a nossa glória e a nossa alegria!” (1 Ts 2:19-20 ARA)

Eu sei e ensino que nossa alegria e nossa força vêm do Senhor. Isso é verdade, tem amparo bíblico, funciona e é de Deus. Não tenho nenhum problema com isso. Mas o apóstolo Paulo escrevendo aqui nos mostra um outro lado dessa linda verdade. Como podemos receber do Senhor essa alegria?

A nós que somos servos do Altíssimo, cabe servir. Aqueles a quem servimos no Senhor são vidas que devem refletir o resultado do esforço que fazemos por elas, ainda que isso nem sempre seja tão simples ou mesmo que não funcione. As vidas que trazemos para o Reino, que discipulamos, que pastoreamos, que ensinamos que amamos. Deles vem, ou pode vir, a alegria e a glória (coroa) que Deus quer nos colocar. Quando voltar o Senhor, quando nos apresentarmos diante Dele glorificados e livres de toda essa provação, quando tudo estiver consumado – só restarão nossos frutos eternos e isso são vidas.

As vidas em quem investimos são nossa glória nesta terra. Desiluda-se meu irmão de bens materais, polpudas contas bancárias, cargos importantes, pessoas sob seu comando, ou qualquer outro tipo de glória ou troféu que esta vida aparente lhe oferecer, pois isso é tudo ilusão. Quem sabe o que está fazendo neste mundo investe no que é eterno. Quem trabalha para o Reino de Deus investe no que é eterno. Neste sentido, qualquer glória, coroa, ou alegria neste mundo tem de ter sua natureza eterna evidente. E isso, meu querido, são vidas. Nada além de vidas pode te oferecer isso.

Quem me dera, naquele glorioso Dia, ouvir do Senhor que fui a alegria de meus líderes, pastores, mestres, mentores, amigos e irmãos. Quem dera eu tenha tantos a apresentar ao Senhor como fonte da minha alegria.

Junte-se a mim e vamos investir em vidas.

“Deus de amor, todo mundo quer ter alegrias e eu também quero. Mas quero ter alegria nas fontes corretas e de forma duradoura, eterna. Ensina e capacita-me.”

Mário Fernandez

Você Sabia? Saulo ou Paulo


SAULO TEVE SEU NOME MUDADO POR DEUS PARA PAULO?

No começo de minha caminhada com Cristo sempre interpretei que o apóstolo Paulo era antes de sua conversão um homem chamado Saulo e que teve seu nome mudado por Deus…

Você também já ouviu falar disso?

A verdade é que em nenhum lugar das Escrituras encontramos menção de Paulo ter mudado de nome. Paulo até mesmo depois de sua conversão por diversas vezes é chamado de Saulo um exemplo está no livro de Atos 13:9: “Todavia, Saulo, também chamado Paulo”...

Lucas, o autor da narrativa diz que Saulo TAMBÉM era chamado Paulo. Ou seja, não houve uma troca de nomes, o que de fato a Bíblia diz, é que ele tinha DOIS NOMES DIFERENTES, fato comum para um judeu que tinha dupla cidadania Saulo era seu nome Judaico e Paulo Romano.

Enquanto a Bíblia retrata a relação do apóstolo com os judeus, este nome aparece mesmo depois da conversão.

Este é o mesmo caso de Silas, companheiro de viagens de Paulo, que também era chamado de Silvano.

Independentemente disso, este apostolo foi uns dos que mais difundiu o Cristianismo entre os gentios e é considerado uma das principais fontes da doutrina da Igreja, escreveu no Novo Testamento 13 cartas, sendo 09 para as igrejas e 04 para seus filhos na fé, Timóteo,Tito e Filemon .

Durante 16 anos após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.

Fez três grandes viagens missionárias, sendo que na quarta viagem foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado e morto.

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