“Pois o Filho do homem no seu dia será como o relâmpago cujo
brilho vai de
uma extremidade à outra do céu. Mas antes é
necessário que ele sofra muito e
seja rejeitado por esta geração.”
Lucas
17:24-25
Muitas pessoas se preocupam com a volta do
Senhor. Será que esta
guerra ou aquele distúrbio climático sinaliza a volta
de Jesus? Uma
coisa que Jesus deixa claro com estas palavras é que não
haverá
confusão quanto à volta dEle. Quando Jesus voltar, cada ser vivo
na
face da terra saberá no mesmo instante. Embora os judeus levam a
culpa
pela rejeição de Jesus, aqui ele nos lembra que foi "esta
geração". Judeus e
gentios, tanto naqueles dias quanto hoje, terão
que responder a Deus pela rejeição ao
Filho. Naqueles dias quando
Jesus falou essas palavras, seu sofrimento ainda
não havia
ocorrido. Hoje sabemos o quanto ele deu por nós. Será que valeu
à
pena? Estamos vivendo vidas transformadas pelo sacrifício de
nosso
Salvador? Decida hoje que, no que depender de você, Jesus
dirá
naquele dia que, vendo a sua vida, valeu à pena.
"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
IntelliMen”: Igreja Universal lança grupo exclusivo para homens com propostas similares à maçonaria. Confira
O bispo Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e apresentador do programa The Love School lançou uma espécie de fraternidade, exclusiva para homens, intitulada “Projeto IntelliMen”, e voltada à superação de desafios.
Segundo texto do site Arca Universal, “o nome é a junção de duas palavras em inglês: intelligent (inteligente) e men (homens), porque engloba todo o objetivo do projeto, que é ‘formar homens inteligentes e melhores em tudo’”.
O bispo Renato Cardoso declarou que através de desafios, o projeto ensinará valores aos participantes e isso tornará os “intellimen” pessoas mais fortes e prósperas.
“Espere desafios. Nós vamos lhe desafiar a ser melhor em todas as áreas de sua vida. E para ser um dos IntelliMen, você nunca poderá fugir dos desafios nem deixar de cumpri-los. E, acima de tudo, precisará do ingrediente fundamental para aprender: humildade. Se você não reconhece que precisa melhorar, não podemos lhe ajudar. Ainda que você já seja forte e bem-sucedido em muitas coisas, é preciso entender que ‘o homem não prevalece pela força’ (1 Samuel 2.9)”, disse Cardoso.
Ainda segundo o texto, “qualquer homem pode participar, com a condição de ler todo o manifesto”, além de manifestar publicamente sua decisão através das redes sociais, além de publicar uma foto reproduzindo o gesto símbolo da fraternidade, “o soco da inteligência”.
A exclusividade masculina e a elaboração de ritos e símbolos visando conquistas subjetivas, em tom filosófico, faz surgir uma imediata comparação com a maçonaria, outra fraternidade exclusiva para homens e que há séculos, apesar de toda publicidade em torno, mantém suas práticas em segredo.
O projeto do bispo Renato Cardoso divulgou um passo a passo que deve ser seguido pelos interessados, e que se cumprido, significa a realização do primeiro desafio. É possível conferir todos os detalhes do manifesto divulgado pelo bispo no pdf publicado neste link.
A Redação do Gospel+ procurou a assessoria de imprensa da Igreja Universal para um pronunciamento a respeito dos objetivos do Projeto IntelliMen e também das inevitáveis comparações com o que se sabe da maçonaria, porém até o fechamento desta matéria, a IURD não se manifestou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Mike Murdock e Silas Malafaia querem de novo R$ 1.000,00 em troca de bênçãos divinas!
A participação de Mike Murdock no programa “Vitória em Cristo”, do pastor Silas Malafaia, nesse sábado (05) foi novamente marcada por uma campanha para arrecadação financeira que, segundo Malafaia, será convertida para projetos sociais.
Intitulada “Campeões da Fé”, a campanha lançada pelos pastores visa levantar 3 mil pessoas para contribuir com o valor de R$1 mil. Em troca das contribuições Malafaia oferece aos que participam da campanha o livro “O Desígnio”, escrito por Murdock. Apesar de determinar o número de 3 mil pessoas, certamente um número bem maior irá contribuir, superando as expectativas dos líderes religiosos em arrecadar R$3 milhões.
Segundo o pastor, não se trata da compra do livro, mas sim de uma doação para auxiliar o ministério. Ele afirma que o livro é apenas um presente, que vai abrir a visão dos que contribuírem. Malafaia ressaltou ainda, durante o programa, que aqueles que quiserem contribuir poderiam fazê-lo inclusive via cartão de crédito, podendo dividir a doação em 10 vezes.
- Quanto você que algo que você nunca teve você tem que fazer algo que nunca fez. Minha semente é uma conversa com Deus, minha semente explica a minha confiança no caráter de Deus. O versículo mais importante na sua Bíblia é Números 23:19 (“Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Acaso ele fala e deixa de agir? Acaso promete e deixa de cumprir?”) – declarou Murdock, de forma a encorajar as pessoas a contribuir.
Em seguida Mike Murdock fez uma oração para que as pessoas “conectassem seus negócios a Deus”, afirmando que se Deus entra na equação financeira, tudo muda. Nessa oração, ele afirmou que 12 empresários iriam contribuir com R$ 1 mil por mês, durante 12 meses. Segundo ele esses “12 Campeões de Fé”, começariam a fazer negócios através de Deus.
Malafaia disse ainda não se tratar de sua palavra nem da palavra de Murdock, mas da palavra de Deus, descrita por ele como “a maior fonte de prosperidade”. Ele finalizou afirmando que os críticos a esse tipo de trabalho “não entendem a grandeza de uma prosperidade”.
- Deus reage muito mais do que propriamente usa a soberania do seu poder – concluiu Malafaia, ao justificar que as contribuições teriam retorno em forma de uma “colheita especial”.
As sobras dos elementos da Seia do Senhor
Os diáconos são encarregados da preparação antecipada da Ceia do Senhor. Esta é uma honra que estes servos de Deus têm diante da igreja local. Devem zelar para que os elementos sejam apropriados tanto em qualidade, como o corte do pão e a distribuição do cálice, e ainda a disposição na mesa. Todavia, após o término do culto, eles são responsáveis pelas sobras dos elementos da Ceia. A pergunta é: o que fazer dos elementos que sobraram?
Não há uma prescrição clara quanto a este assunto. Nos Princípios de Liturgia[1] [capítulo VII - Administração da Ceia do Senhor] lemos que no art.17 “os elementos da Santa Ceia são pão e vinho, devendo o Conselho zelar pela boa qualidade desses elementos.” Isto significa apenas que o Conselho supervisiona o preparo e uso dos elementos para que sejam corretamente escolhidos com qualidade. Não há menção quanto às sobras.
É quase impossível estabelecer uma regra absoluta quanto ao assunto. Devemos nos orientar por um princípio geral, isto é, que o preparo, o manuseio, e o eliminar dos elementos devem evitar qualquer superstição, erro doutrinário, ou a prática da veneração do pão e do cálice, antes, durante ou após a celebração da Ceia do Senhor, atribuindo-lhes algum poder inerente, ou valor permanente. A Confissão de Fé de Westminster declara que:
Os elementos exteriores deste sacramento, devidamente consagrados aos usos ordenados por Cristo, têm tal relação com o Cristo Crucificado, que, verdadeiramente, embora só num sentido sacramental, são às vezes chamados pelos nomes das coisas que representam, a saber, o corpo e o sangue de Cristo; se bem que, em substância e natureza, conservam-se verdadeiro e somente pão e vinho, como eram antes.[2]
Há diferentes práticas adotadas pelas igrejas evangélicas:
1. Muitos guardam as sobras, tanto do pão como do cálice, para a próxima realização da Ceia. O problema é que quando a celebração seguinte demora, ou sendo realizada mensalmente, os elementos podem não ter a mesma qualidade, por causa da fermentação, decomposição, ou até mesmo por serem inaproveitáveis por causa da sua inadequada preservação.
2. Em alguns casos há diáconos que após o culto, enterram as sobras do pão e do cálice. Mas, isto apenas aumenta a ignorância e piora o misticismo irracional que, diga-se de passagem, é uma herança do catolicismo romano.
3. Há aqueles que jogam no lixo as sobras da Ceia. O fato de se jogar fora pode ser por não querer aproveitar os elementos, porque uma vez cortados não é possível aproveita-los para uma refeição posterior. Mas, corre-se o risco fazê-lo pelo mesmo motivo daqueles que preferem enterrar.
Esta confusão é desnecessária, mas ofende a consciência de alguns amados e sinceros irmãos que não foram corretamente instruídos sobre a natureza da Ceia do Senhor. Eis alguns motivos desta comum confusão:
1. Por serem instruídos sem base nas Escrituras a divinizar o pão e o cálice inconscientes da heresia que estão praticando.
2. Por esquecerem que o pão e cálice são meros símbolos, e que não há nenhuma mutação essencial nos elementos. Apenas a presença espiritual manifesta-se durante a Ceia nos alimentando com graça (por isso, é um meio de graça). Os elementos da Ceia não se tornam (transubstanciação), nem contém (consubstanciação) o corpo físico de Cristo. Embora separados do uso comum, continuam sendo o que sempre foram, o pão e cálice; não sofrem nenhuma mutação substancial, mas apenas representam uma realidade espiritual presente durante a correta celebração da Ceia. Cristo está presente espiritual e não fisicamente.
3. Por confundirem que o importante na Ceia são as palavras, o ato, e o momento da celebração da comunhão nada acrescentando, nem permanecendo nos elementos de modo que devem ser considerados como objetos de veneração.
Algumas recomendações pastorais sobre "as sobras da Ceia":
1. Não alimente o sentimento pelos elementos como se eles fossem o próprio Cristo! Não podemos cair no sutil erro da idolatria como o fazem os romanistas.
2. No manuseio dos elementos não os vulgarize. Este é o outro extremo, também praticado por ignorância. Não devemos brincar com aquilo que é sério. O símbolo [pão e vinho] mesmo quando não usado na Ceia não deve ser banalizado, se separado para este fim.
3. Não há nenhum problema em se comer as sobras do pão e beber resto do cálice, porque após o término do culto, eles se limitam a ser apenas o que sempre foram, pão e vinho, porque após a celebração perderam o seu significado e eficácia espiritual como meio de graça.
4. Se os diáconos resolverem dar as sobras dos elementos para as crianças (o que acontece em alguns lugares), deve-se inevitavelmente, com clareza, ensina-las que aquilo que elas estão comendo não é a Ceia do Senhor (nem permiti-las brincar de Santa Ceia), mas apenas as sobras do pão e do cálice. Isto deve ser feito, de modo que, seja evitado escândalos, uma concepção errada, e a confusão na mente dos infantes que ainda não possuem discernimento da seriedade da Ceia do Senhor.
A minha real preocupação com este artigo não é com as sobras dos elementos da Ceia, mas com o pressuposto teológico. A crença modela o comportamento. Então, não é apenas durante a Ceia que manifestamos a nossa convicção de fé, mas após o seu término quando vamos nos desfazer das sobras dos elementos. Infelizmente, um expressivo número de igrejas locais são absurdamente incoerentes quanto a este assunto! Mesmo aqueles que durante a Ceia confessam que ela é apenas um mero memorial (zwinglianos), ou, ainda outros que crêem que embora sendo um símbolo representa o corpo e o sangue, a presença de Cristo é somente espiritual, e não física (calvinistas); entretanto, após a Ceia acabam por negar o seu credo com ransos do romanismo. Com isto, não somente negamos a nossa doutrina na prática, mas desonramos o ensino do nosso Senhor.
Notas:
[1] Princípios de Liturgia in: Manual Presbiteriano (São Paulo, Ed. Cultura Cristã, 1999).
[2] Confissão de Fé de Westminster, XXIX. 5.
Fonte: Solus Christus
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