"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mudança ao Redor


“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” (Salmos 84:5-6 ARA)

Eu tenho o privilégio de conhecer muita gente boa, legal, agradável, positiva, otimista. Pessoas que alegram minha vida e dos demais ao seu redor. Mas infelizmente existem pessoas que parece que foram ungidas com óleo de urubu. Tudo é ruim, feio, deprimente, tudo vai mal, tudo vai piorar. Este salmo elogia e abençoa aquele que faz do vale árido um manancial. É destes que eu quero ser, não dos contrários.

Não podemos nos furtar de tentar entender o que significa isso. Eu gosto sempre de pensar em aridez e deserto como algo que está estragado. Não necessariamente algo morto, mas algo que está sem vida naquele momento, desprovido de nutrientes e de água. Mas algo que pode ser fertilizado e irrigado para produzir vida e vida em abundância. Seja no sentido literal ou espiritual, todo deserto é acima de tudo um desafio a ser vencido para aperfeiçoamento ou morte.

Se olhar para o vale árido como um monte de areia seca, dali não sairá nada mais do que pó. Assim são as almas de tantos que se perdem, os empregos de alguns, os relacionamentos familiares de tantos, as esperanças de outros tantos. Seja bem-aventurado (abençoado) transformando os secos em mananciais. Olhe para estas vidas de alma arenosa e sem vida, e faço disso um manancial. Semeie para que ali brotem águas intermináveis e abundantes.

Olhe para relacionamentos que não têm mais o que render, que parece que já foram expremidos e prensados, exauridos à sequidão total. Olhe para eles e veja com os olhos da fé um manancial, derramando vida. Invista neles, aposte neles, semeie neles.

Olhe para vidas desesperançadas e apresente a elas a esperança das esperanças. Uma vida que vale a pena é algo que transforma um vale seco em um rio. Vamos?

“Deus, tem tanta gente que ainda precisa de Ti, que não te ama e não te conhece na intimidade. Eu quero ser alguém que faz destas vidas secas um rio de Deus.”

Mário Fernandez

Esboços dos Livros da Biblia - 11


O EVANGELHO DE MATEUS

O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o Messias, o Salvador que Deus havia prometido enviar ao mundo. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus.

Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história do nascimento de Jesus, citando, passo a passo, textos do Antigo Testamento a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2.5-6; 2.15; 2.17-18; 2.23).
Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida no Evangelho de Marcos. Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e em seguida vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios.

Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco discursos:

1) o sermão do monte, em que Jesus fala a respeito do caráter, dos deveres, dos privilégios e do destino daqueles que pertencem ao Reino do céu (caps. 5-7);
2) instruções dadas aos doze apóstolos para a sua missão de anunciar a vinda do Reino do céu e de curar os doentes (cap. 10);
3) os segredos do Reino do céu, apresentados em forma de comparações (cap. 13);
4) ensinamentos a respeito da Igreja, a nova comunidade composta dos seguidores de Jesus (cap. 18);
5) ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24-25).

Esboço:

Os antepassados de Jesus e o seu nascimento - caps. 1-2
O trabalho de João Batista - 3.1-12
O batismo e a tentação de Jesus - 3.13-4.11
O trabalho de Jesus na Galiléia - 4.12-18.35
Da Galiléia até Jerusalém - caps. 19-20
A última semana de Jesus em Jerusalém - caps. 21-27

O EVANGELHO DE MARCOS

O Evangelho de Marcos, considerado o mais antigo de todos os Evangelhos, dá a Boa-Notícia a respeito de Jesus Cristo, fazendo notar principalmente a sua atividade constante e a sua autoridade. Jesus vai de um lugar para outro, anunciando a vinda do Reino de Deus, ensinando multidões, fazendo milagres e curando doentes.

Para ajudá-lo, ele escolhe doze homens, em quem põe o nome de " apóstolos". Estes acompanham Jesus por toda parte, aprendem o mistério do Reino de Deus e depois saem para anunciarem a mensagem da salvação e curarem pessoas.

A autoridade de Jesus vem de Deus. Ele é o Filho do Homem, aquele que Deus e enviou para ser o Salvador de todos (10.45). Portanto, ele tem autoridade para expulsar demônios, curar doentes e perdoar pecados.

Este Evangelho começa com o batismo de Jesus no rio Jordão por João (1.9-11) e termina com a ressurreição de Jesus (16.1-8). O trecho 16.9-20, que aparece entre colchetes, não faz parte do texto original grego.

Esboço:

O começo da Boa-Notícia a respeito de Jesus Cristo - 1.1-13
O trabalho de Jesus na Galiléia - 1.14-9.50
Da Galiléia até Jerusalém - cap. 10
A última semana de Jesus em Jerusalém - caps. 11-15
A ressurreição de Jesus - 16.1-8

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Vale de Ossos Secos



"... O Senhor me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos... eram numerosos e estavam sequíssimos... Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor... Então profetizei... e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso... E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo." (Transcrição parcial do texto de Ezequiel 37.1-14)

Uma das mensagens desse texto é a esperança baseada no poder de Deus. Se Deus enviasse o profeta ao meio de pessoas doentes, Ezequiel talvez pudesse sugerir tratamentos para elas. Porém, Deus o coloca diante de mortos, e não apenas isso, mortos há muito tempo, com seus ossos sequíssimos. É um quadro que mostra o fim dos recursos naturais e humanos. Aparentemente, é o fim de tudo. Mas os recursos divinos ainda não se esgotaram. Aleluia!

Quando tudo parece perdido, Deus ainda tem solução. Veja o caso de Lázaro (João 11). Jesus chegou quatro dias depois do seu sepultamento. Parecia tarde demais, mas para Deus não era, e ele foi ressuscitado.

Aquele vale cheio de ossos desarticulados e misturados mostra a desorganização de uma vida sem Deus. Vida? É mais apropriado dizer uma morte em vida. Desorganização nos sentimentos, nos negócios, nos objetivos, na família, etc. Muitas pessoas hoje são verdadeiros mortos-vivos. Já sepultaram seus sonhos e seus ideais. Deus disse ao profeta : "Filho do homem, profetiza aos ossos: ossos secos ouvi a palavra do Senhor..." A Palavra de Deus é o remédio para o problema do homem. É através da palavra de Deus, a Bíblia, pregada e ensinada, que os mortos espirituais viverão. A Palavra de Deus é viva (Hb.4.12) e comunica vida. Aqueles que receberem de bom grado essa Palavra, serão por ela transformados, vivificados.

Cada osso vai encontrando seu lugar no corpo. Isso pode ser usado de forma aplicada para dizer que cada pessoa vai encontrando sua posição no corpo de Cristo, que é a igreja. Vai encontrando sua razão de viver, sua missão, seu objetivo de vida, sua função.

O texto destaca ainda a importância da ação do Espírito de Deus sobre nós. De nada adianta tudo estar no seu lugar, se não houver a ação do Espírito Santo, se não houver unção, se não houver poder. Seria como um motor de um carro que estivesse bem montado, mas sem o lubrificante e o combustível necessários ao seu perfeito funcionamento. Assim, nossas igrejas não devem ser apenas organizações bem estruturadas. Isso é bom, mas não é suficiente. Não podemos funcionar sem o poder do Espírito Santo, sem a unção dos céus.

Uma vez que estamos vivificados pela Palavra, e ungidos pelo Espírito, tornamo-nos um exército. Deus não ressuscitou aqueles mortos para que cada um fosse cuidar de seus próprios interesses. Deus os ressuscitou para que se tornassem um exército para lutar na causa do Senhor. Aqueles que são vivificados, salvos pelo Senhor, serão usados para alcançar outros. Isso não quer dizer que deixaremos de cumprir com os nossos deveres. Vamos trabalhar, estudar, divertir, etc. Mas nada disso ocupará o lugar de Deus em nossas vidas. Nada disso poderá impedir que façamos nosso trabalho na obra de Deus. Ele nos ressuscitou (Ef.2.1-2). Logo, nossa vida pertence a ele e vamos viver para a sua glória.

Anísio Renato de Andrade

Esboços dos Livros da Biblia - 10


AGEU
No ano 538 antes de Cristo os israelitas começaram a voltar da Babilônia, tinham vivido como prisioneiros. Eles construíram as suas casas em Jerusalém, porém não deram atenção ao Templo, que estava destruído.
No ano 520 antes de Cristo, o profeta Ageu anunciou algumas mensagens de Deus, ordenando ao povo que construísse de novo o Templo. Os israelitas deviam voltar para Deus, e assim Deus os abençoaria, e eles viveriam em paz e prosperidade. Ageu foi companheiro do profeta Zacarias.

Esboço:

A ordem para construir de novo o Templo - cap. 1
Mensagens de consolo e de condenação e promessas de bênçãos - cap. 2

ZACARIASO livro de Zacarias se divide em duas partes:

1) Os capítulos 1-8 dão as mensagens de Zacarias, um profeta que estava entre os israelitas que voltaram para Jerusalém do cativeiro na Babilônia. Zacarias foi companheiro do profeta Ageu. As mensagens do profeta, anunciadas entre 520 e 518 antes de Cristo, são uma série de visões que tratam da reconstrução de Jerusalém e do Templo, do perdão dos pecados do povo e do futuro, quando o Messias viria.

2) Os capítulos 9-14 são uma coleção de mensagens a respeito do Messias e do juízo final. O versículo 9.9 é citado em Mateus 21.5 e João 12.15, passagens que falam da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Esboço:

Mensagens de condenação e de esperança - caps. 1-8
O castigo das nações vizinhas - 9.1-8
Prosperidade e paz no futuro - 9.9-14.21

MALAQUIAS

Entre os anos 500 e 450 antes de Cristo, o profeta Malaquias anunciou as notícias de Deus ao povo de Judá, depois de haver sido reconstruído o Templo de Jerusalém. O povo não estava obedecendo às leis de Deus, e era necessário que eles abandonassem os seus pecados e as suas maldades.
Malaquias também falou contra os sacerdotes, pois eles não estavam cumprindo o seu dever de apresentar sacrifícios e ofertas que agradassem a Deus.
Malaquias anunciou que o Deus Eterno viria purificar o seu povo, mas antes daquele dia enviaria o seu mensageiro para preparar o caminho. Aqueles que se arrependessem e voltassem para Deus seriam novamente o seu povo.

Esboço:

Os pecados do povo e dos sacerdotes - 1.1-2.16
O Deus que castiga e que salva - 2.17-4.6

terça-feira, 29 de junho de 2010

Que Sabedoria é Essa


"Que Sabedoria é Essa?"

Jeremias capítulo 8 descreve os motivos de Deus em castigar o povo de Jerusalém. Através deste profeta fiel, Deus condenou o povo por desviar da verdade, seguindo os falsos ensinamentos dos líderes religiosos. Esses líderes e seus seguidores cegos se exaltavam, dizendo: "Somos sábios, e a lei do SENHOR está conosco" (8:8). A mesma coisa continua acontecendo hoje. Há muitas pessoas religiosas que se acham seguras na sua confiança nas doutrinas dos homens. Acreditam que estão salvas, e que estão em comunhão com Deus. Mas, se a palavra que guia suas vidas não é de Deus, tais sentimentos de segurança não passam de auto-engano.

Deus respondeu aos "sábios" de Jerusalém: "Os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria é essa que eles têm?" (8:9). Havia em Jerusalém pessoas cultas e bem informadas na sabedoria do homem. Algumas dessas pessoas conheciam bem as palavras das Escrituras, mas não as aplicavam na vida. Estudavam para achar maneiras de "jeitosamente" rejeitar a palavra de Deus (Marcos 7:9). Desafiaram ousadamente os fiéis servos de Deus e conseguiram enganar muitas pessoas, mas não tinham poder para mudar a palavra do Senhor (veja o exemplo de Hananias em Jeremias 28).

Muitas pessoas, hoje em dia, confiam nas afirmações ousadas de líderes religiosos. Como filhotes de passarinhos que deixam as mães escolher e mastigar sua comida, algumas pessoas confiam em pastores e padres para escolher e preparar seu alimento espiritual, e engolem tudo sem examinar nada. Essas pessoas esquecem que a salvação é individual. Quem segue os enganadores também será perdido. O próprio Jesus disse: "Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14).

­por Dennis Allan

Esboços dos Livros da Biblia - 10


NAUM

O profeta Naum viveu na mesma época em que viveram os profetas Habacuque e
O livro de Naum é uma poesia sobre a queda de Nínive, a capital da Assíria. Durante cento e cinqüenta anos a Assíria havia dominado os países do Oriente Médio, mas no ano 612 antes de Cristo os babilônios conquistaram Nínive.
O profeta Naum vê a queda de Nínive como o castigo que Deus manda sobre um povo perseguidor e cruel. A linguagem do profeta é brilhante, e por meio de várias figuras ele descreve a queda da grande e poderosa capital da Assíria.

Esboço:

O julgamento de Deus contra Nínive - cap. 1
A queda de Nínive - caps. 2-3

HABACUQUE

O profeta Habacuque viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Sofonias. Foi nesse tempo, no ano 612 antes de Cristo, que os babilônios derrotaram os assírios e se tornaram o império mais poderoso do mundo. O profeta vê o perigo que o seu povo corre e não entende como é que Deus pode tolerar os babilônios, um povo mau e cruel.
Deus responde que virá o tempo em que ele castigará os inimigos do povo de Israel e que o profeta espere com paciência, confiando na justiça divina. Os maus serão castigados, e aqueles que são fiéis a Deus viverão.
O livro termina com uma oração, em forma de salmo, em que Habacuque louva grandeza de Deus e ao mesmo tempo mostra a sua fé nele.

Esboço:

As queixas de Habacuque e as respostas de Deus - 1.1-2.4
Os babilônios serão castigados - 2.5-20
Oração de louvor a Deus - cap. 3

SOFONIAS

Sofonias viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Habacuque.
Sua mensagem parece ter sido anunciada antes da reforma religiosa feita por Josias, rei de Judá, no ano 621 antes de Cristo. O profeta fala do dia do Deus Eterno, em que ele vai castigar o povo de Judá e os moradores de Jerusalém. Porém ele castigará também os outros povos, e as cidades dos filisteus serão destruídas. Mas a cidade de Jerusalém, depois de ser castigada, receberá de novo a graça e as bênçãos de Deus.

Esboço:

O dia do juízo de Deus - 1.1-2.3
O castigo das nações vizinhas - 2.4-15
O castigo e a salvação de Jerusalém - cap. 3

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Dor da Critica


A dor da crítica

Todos os dias estamos sujeitos a receber críticas tanto daqueles que nem nos conhecem quanto daqueles que fazem parte da nossa vida. Não é fácil ouvi-las, já que muitas não são tão “construtivas” como parecem e por isso são capazes de até destruir sonhos.

Nem sempre estamos preparados para lidar com essas duras palavras. Elas nos machucam e nos causam dor. Então o que fazer? Ficar magoado? Se isolar em um quarto? Parar com tudo para não ser mais julgado? Certa vez ouvi uma ilustração que me ajudou a enxergar tudo isso de forma diferente e hoje quero compartilhá-la com vocês.

Dezenas de sapinhos participavam de uma competição. O desafio era uma corrida e o vencedor seria aquele que chegasse mais rápido ao topo de uma rampa. Mas o trajeto não era fácil. Além dos obstáculos havia alguém que gritava insistentemente: “Não vai conseguir!”

Cada vez que a palavra de desânimo era lançada em direção aos competidores, um sapinho caía da rampa. “Não vai conseguir”, e mais um sapinho desistia. “Não vai conseguir” e outro sapinho parava. “Não vai conseguir” e caia mais um... e mais um...e mais um...

Mas algo chamava a atenção de todos que assistiam a corrida. Um único sapinho continuava forte e determinado. Ele seguia incansavelmente rumo ao topo. Não demorou muito até cruzar a linha de chegada. Então, o público o cercou. Todos tinham uma mesma pergunta: Sapinho, como você conseguiu? Sapinho? Sapinho?
Sapinhooooo? Depois de alguns minutos perguntando sem parar, todos perceberam que o sapinho era surdo.

Moral de tudo, na corrida pelos nossos sonhos, temos que nos fazer de surdos para aqueles que dizem que não vamos conseguir. Mesmo diante das críticas, continue.

Paz e sucesso!

Esboços dos Livros da Biblia - 9


AMÓS

Amós era pastor de ovelhas em Tecoa, pequena cidade de Judá, o Reino do Sul mas foi chamado por Deus para anunciar a sua mensagem em Israel, o Reino do Norte. Isso foi lá pelo ano 750 antes de Cristo, durante o reinado próspero de Jeroboão II. A situação de Israel era muito boa, mas havia pecado também.

Em nome de Deus, Amós denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão reinavam no país. O povo não era sincero na prática da religião, e por toda parte havia injustiça e desonestidade. O profeta apela ao povo para que se arrependa e que todos voltem para Deus, fazendo o que é bom e odiando o que é mau. Por meio de visões, Deus revela a Amós que castigará o seu povo, mas não o destruirá. Em tempos futuros Deus fará que a nação volte a gozar da paz e da prosperidade que tinha quando Davi era rei do povo de Deus.

Esboço:

O castigo das nações vizinhas - 1.1-2.5
O castigo de Israel - 2.6-6.14
As visões de Amós - 7.1-9.15

OBADIAS

Jerusalém foi conquistada pelos babilônios no ano 586 antes de Cristo. Os povos que morava no país de Edom, ao sul de Judá, não somente se alegraram com a derrota dos israelitas, mas também ajudaram o inimigo e aproveitaram a oportunidade para roubar e levar consigo os bens dos moradores de Jerusalém.

O profeta Obadias denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados, junto com os outros povos que eram inimigos do povo de Deus. E Israel voltaria a ser próspero e poderoso novamente.

Esboço:

O castigo de Edom - vs. 1-14
O dia do Deus Eterno - vs. 15-21


JONAS

No livro de Jonas conta-se a história de um profeta desobediente e sem compaixão. Deus mandou que ele fosse pregar em Nínive, a capital do grande império da Assíria, nação inimiga mortal do povo de Israel. Mas Jonas não foi anunciar a mensagem de Deus naquela cidade. Ele sabia que os seus moradores poderiam se arrepender dos seus pecados, e assim Deus não cumpriria a promessa de destruir a cidade.
Jonas desobedeceu, foi castigado e, finalmente, acabou obedecendo. E ficou profundamente desapontado quando viu que as suas ameaças de destruição não se cumpriram.

Este livro mostra que Deus domina o mundo inteiro: o céu, o mar, a terra, animais, os seres humanos. Ele é também Deus de amor e compaixão, sempre pronto a perdoar e a salvar tanto as pessoas que fazem parte do povo de Israel como as que são de outras nações.

Esboço:

Jonas foge de Deus - cap. 1
A oração de Jonas - cap. 2
Jonas em Nínive - cap. 3
A raiva de Jonas e a misericórdia de Deus - cap. 4

MIQUÉIAS

Miquéias, um dos grandes profetas do oitavo século antes de Cristo, viveu no tempo de Isaías. Natural de uma pequena cidade de Judá, o Reino do Sul, ele viu que Judá corria o perigo de sofrer o mesmo castigo que Israel, o Reino do Norte, havia sofrido. Miquéias fala contra os pecados do povo de Judá e de Israel. Mas ele também fala da bondade de Deus: o Deus que castiga o seu povo é o Deus que perdoa.
Algumas das passagens notáveis deste livro são: o domínio universal da (4.1-4), o futuro rei que ia nascer em Belém e que traria paz ao povo de Deus (5.2-4) e a definição clara e resumida daquilo que Deus exige do seu povo: "O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus" (6.8).

Esboço:

O julgamento de Israel e de Judá - caps. 1-3
Salvação e paz - caps. 4-5
Mensagens de condenação e de esperança - caps. 6-7

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