"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 21 de agosto de 2010

Ouvindo Deus no deserto


O deserto é um lugar especial no coração de Deus e, não há um filho Seu que ainda não tenha passa por essa situação. Para entender o deserto e o seu significado, é preciso que nos posicionemos, para que possamos compreender, de fato, qual a importância e a relevância que temos. Mas você pode se perguntar: quem sou eu? E que importância tenho?

Você foi criado à imagem e à semelhança de Deus e, isso quer dizer que não há nada mais importante nessa vida do que você; só Deus é mais proeminente do que o homem, porque Ele é a essência de todas as coisas. Os anjos, por exemplo, não tiveram esse privilégio. Foram criados como seres espirituais especiais para estarem à disposição do Altíssimo. Porém teve um ser, Satanás, que desejou tanto esse direito e, buscando a posição de ser igual a Deus, tornou-se maldição para sempre. Eu e você, contudo, somos a imagem e semelhança do Pai. Aleluia!

Outro aspecto significativo é o fato de que somos filhos de Deus e ocupamos um lugar distinto no coração desse Pai. Qual o pai que não deseja o melhor para o seu filho? Todos aqueles que são pais sabem que, ao nascerem os filhos, sua dedicação a eles é quase exclusiva. E, embora os filhos cometam alguns deslizes, alguns erros, jamais deixarão de ser filhos; seus pais, em tempo algum, os abandonarão. Pai é pai! Eles sabem o que é o melhor para os seus filhos.

Um dia eu achei que tinha o pior pai do mundo. Um sujeito rude, que ao meu ver era desprovido da capacidade de compreender; um ditador, um senhor feudal. Eu tinha medo dele e, por muitos anos vivi assim... Quando conheci a Jesus, deparei-me com algo que não gostei: o mandamento de honrar pai e mãe. Honrar minha mãe, tudo bem! Agora, honrar o meu pai... onde estavam os motivos?

Certa vez, após um longo período de oração, encontrei-me com uma irmã que Deus havia colocado à minha frente como bênção. Eu lhe confidenciei não conseguir amar o meu pai e em prantos passei a narrar para aquela irmã alguns fatos. Ela me disse: meu filho, nenhum fato, jamais, sobrepujará o mandamento de honrar pai e mãe, ainda que isso vá de encontro a toda lógica humana que se estabeleceu em sua vida. Eu não gostei daquela resposta; achei que a irmã não tinha me compreendido... mas, ela sabia muito bem o que estava falando.

Meu pai podia até ser o melhor pai, todavia eu não o via assim devido as amarras que não me deixavam enxergar o bom homem que ele era; só via o que me interessava. Na verdade, as atitudes de meu pai, por mais violentas que fossem, desejavam imprimir nos filhos o melhor. Mas, só compreendi isso depois.

Quando cresci, numa busca desesperada por uma resposta, pedi a minha mãe que me falasse dos meus avós paternos. Ela me disse: seus avós morreram muito cedo quando o seu pai ainda era uma criança. Esse fato fez com que os irmãos mais velhos fizessem uma reunião e, na ocasião, meu pai não estava. Quando chegou, ninguém percebeu sua presença. A conversa era para decidir onde ele ficaria, pois nenhum dos irmãos o queria em casa por ser muito agitado. A opção foi morar com uma tia numa realidade muito diferente da sua, a começar pela casa que de tão pequena não havia espaço ao menos para que dormisse. Dessa forma, descansava na cocheira junto aos cavalos...

Lembra que falei daquelas ações duras do meu pai comigo? Eram para me dizer: "eu não quero você dormindo numa cocheira"; "eu não quero que meus filhos não tenham um teto para abrigá-los". A partir de então, ele deixou de ser o último homem do planeta Terra, para ser o primeiríssimo da minha vida, pois entendi que ele era espetacular! Aleluia! Não há pai que não gere o seu filho em amor. E, se ele não demonstra amor por você é porque muitas vezes ele não sabe como fazê-lo. Ele o ama. Aí, você me pergunta: pastor o que tudo isso tem a ver com deserto? Você vai entender.

O deserto é um lugar de escassez, onde os elementos vitais, como água e alimento, características básicas, quase não existem. Isso não parece antagônico? Começar a ministração falando de algo tão bom, especial e ter esse significado: escassez? Depende do seu ponto de vista.

Só há um deserto que não é bom na vida de uma pessoa: o deserto do pecado, da rebelião, do coração distante de Deus; o deserto da quebra de princípios. Porém, estou falando a filhos e a candidatos a filhos de Deus.

Em Mateus 4:11 lemos a narrativa de Jesus no deserto. O deserto é uma marca inerente aos grandes homens de Deus. E, se você acredita ser um líder ou alguém que recebeu um chamado, um comissionamento da parte de Deus, há de passar por um grande deserto. Esse lugar passará a ser um lugar especial no seu coração. Pois não há nada de Deus para nós que deixemos de gostar. O que existe, na verdade, é uma ignorância, um desconhecimento de causa.

Quando Deus chamou Abraão na Babilônia, Ele não se importou com os grandes feitos, nem as riquezas e status que tinha. Deus não alertou a Abraão que ele seria moído no deserto e o quanto seria difícil para que ele trabalhasse suas economias naquele lugar. Sabe por quê? Deus não tem uma visão circunstancial; Ele sempre tem em mente o resultado que quer produzir em nós. Quando o Senhor nos chama é sempre para algo maior do que somos, e maior do que temos. Todos têm um chamado de Deus. Até você que pensa: "será que estou no lugar certo, fazendo a coisa certa?", tem um chamado. Isso é a crise do deserto e de quem não tem conhecimento de causa e nem da missão que possui. Contudo, Deus tem paciência e quer lhe ensinar e lhe conduzir em todo o tempo para um lugar melhor.

Jamais a palavra de Deus vai nos encontrar em um lugar e vai nos deixar no mesmo lugar ou num lugar pior. Pelo contrário, quando a palavra nos encontra, leva-nos a um lugar mais adiante... E, se essa palavra lhe encontrou, não vai deixar você perecer no meio do caminho; não vai deixar você ser humilhado, reduzido à pobreza, à miséria... Deus levará você para a terra que mana leite e mel, um lugar de glória, um caminho maior.

Deus só tem pensamentos bons para os seus filhos, a despeito do contexto familiar ou traumas que você tenha com relação a seus pais. Ele é um Pai perfeito e n'Ele não habita injustiça.

Obras Das Trevas



“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,” (Colossenses 1:13 ARA)

Em toda a Bíblia as trevas são símbolo do mal, das dificuldades, da agonia, da falta de visão, da condenação e assim por diante. Este versículo apresenta o império das trevas como símbolo de todo poder do maligno. Mas algo diferente me chamou a atenção.

Conversando com um amado irmão, atentamos que a maioria dos crimes são cometidos de noite, ou seja, em trevas. Os arrombamentos, assaltos, homicídios, estupros, adultérios, pichações, até mesmo muitas das fraudes são, em sua maioria, cometidos na calada da noite. Será mera coincidência? Não creio.

Não vou cometer o exagero de querer insinuar que haja algum tipo de pressão espiritual para que os criminosos ajam mais durante a noite. Na minha forma pragmática de entender as coisas, é uma questão bastante prática: nas trevas nossos atos são menos visíveis e aumenta no coração pecador do ser humano a esperança de passar despercebido e sair ileso de um ato ilegal. O que talvez muitos não se apercebam, é que para Deus trevas e luz são a mesma coisa e portanto não adianta se esconder do Todo Poderoso.

Assim agimos muitos de nós, muitas vezes. Com vergonha de falar algumas palavras na frente de um pastor, mas não na frente de um Deus que tudo vê. Pecamos como se não pudéssemos ser nunca pegos. Isso, meu amado leitor, é puramente um ambiente de trevas. Seja ele momentâneo ou duradouro, singular ou habitual, muito ou pouco pesaroso ao coração – é pecado, é treva e é falta de luz. Cedo ou tarde prestaremos contas ao Juiz e Ele nos cobrará cada ato.

Temos de nos lembrar que toda vez que praticamos um ato de treva nos identificamos com um império com o qual não devemos mais ter qualquer relação. Temos de lutar contra as trevas, contra o mundo e contra nossa carne – é quase covardia. Mas na força do Nosso Deus, o Todo Poderoso El Shaddai, nada é impossível. Podemos vencer, nem que seja de pouco em pouco até sermos dia perfeito, em perfeita luz.

“Deus querido, eu quero realmente me dedicar a investir em luz e não em trevas. Ensina-me a andar cada vez menos identificado com este império ao qual eu não pertenço mais, para glória do Teu Nome.”

Mário Fernandez

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Homem Chora


“Davi e os seus homens vieram à cidade, e ei-la queimada, e suas mulheres, seus filhos e suas filhas eram levados cativos. Então, Davi e o povo que se achava com ele ergueram a voz e choraram, até não terem mais forças para chorar.” (1 Samuel 30:3-4 ARA)


Eu cresci ouvindo dizer “homem não chora”. Ainda eventualmente escuto isso, da boca de alguns que creem nisso com sinceridade, que o papel do homem é ser ‘machão’, não demonstrar fraqueza, não se expôr, não parecer que se emociona. Bobagem.

Não consigo pensar em um personagem guerreiro e conquistador mais eficiente na Bíblia do que Davi. Foi um rei conquistador, derrotou inúmeros inimigos, foi implacável com alguns. Se um sujeito com um perfil destes chora, eu e você estamos a salvo, podemos chorar com total liberdade.

Se o motivo for bom, meu irmão, chore e não tenha nenhuma dose de vergonha disso.
Leia o texto e veja o motivo de Davi e seus homens terem chorado até ficarem sem forças. Eu choro só de imaginar a cena, e eles a viveram. Deus nos fez com emoções, isso vem Dele. Não significa que devamos parar o que estamos fazendo para ficar chorando pelos cantos, seja um homem um ou uma mulher. Mas com certeza esconder seus sentimentos em nome de uma aparência durona que não condiz com o coração, é algo que não faz bem para a alma, em vez disso corrói o coração e gera mágoas.

Não se deixe levar por mentiras semeadas na sociedade para ridicularizar as pessoas. Demonstre seus sentimentos de forma autêntica, genuína, e seja você mesmo. Se não chora, ok não chore. Mas se quiser chorar, encontre um ombro e solte o rio que está em você, antes que ele afogue seu coração.

“Pai, em nome de Jesus eu quero expressar sentimentos verdadeiros, sejam para mais ou para menos, para bom ou para ruim. Ajuda-me a quebrar o preconceito e ter um coração cheio de emoções sadias.”

Pedro - Como Qualquer Um de Nós


A Bíblia é um livro que mostra o homem na sua totalidade, não escondendo as suas falhas, erros e pecados. Quando estudamos sobre Pedro, compreendemos o que significa ser “humano” e a glória da graça de Deus na restauração de uma pessoa.


ALGUMAS CURIOSIDADES A RESPEITO DE PEDRO:
● Pedro estava sempre na frente, dava sua opinião sem medo de errar.
● Pedro foi a primeiro discípulo a ser escolhido (Mt 4.18).
● Foi o primeiro a responder a respeito da pessoa de Jesus (Mt 16.16).
● Foi ele, que com coragem, pergunta a Jesus quantas vezes devo perdoar meu irmão.
● Foi o que pediu a João que perguntasse a Jesus quem o trairia (Jo 13.24).
● Foi o que andou sobre as águas (Mt 14.28).
● Foi o primeiro a levantar e verificar o sepulcro, quando as mulheres anunciaram que Jesus havia ressuscitado (Lc 24.11-12).
● Foi o primeiro que saiu a pescar depois da morte e ressurreição de Jesus, levando outros com ele (Jo 21.3).


1 – UM LÍDER FIRME E DECIDIDO – Quantas vezes perdemos oportunidades por não tomarmos iniciativas, por não tomarmos decisões certas e por não sermos mais firmes e decididos. Ex: quando Jesus o convida a vir sobre as águas.

2 – RECONHECE O SENHORIO DE JESUS – Nós precisamos diariamente reconhecer a importância e o poder de Jesus e declarar isso a Ele em uma confissão de amor e gratidão.
Muitos tinham deixado de seguir a Jesus, então Ele pergunta aos seus discípulos se também queriam abandoná-lo. Pedro responde: “Para quem iremos nós? Só tu tens a palavra da vida eterna” (Jo 6.68).
Em outra ocasião Pedro reconhece o seu poder e declara a Jesus: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16. 16).
Em outra ocasião ele confessa da onisciência de Jesus: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabe que eu te amo” (Jo 21.17).

3 – DEMONSTRA FRAQUEZAS HUMANAS – Mesmo tão perto de Jesus, Pedro mostrava as suas fraquezas. Por ser sempre o primeiro a falar e agir, muitas das vezes não pensava antes de falar, não pensava no que estava falando ou fazendo, quando então lhe ocorreu alguns embaraços, como a precipitação:

1. Quando Jesus disse que seria abandonado por todos, Pedro diz “ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo algum te negarei”. Como se sabe, Pedro nega Jesus três vezes (Mt 23.33-34).

2. Precipitado foi também quando cortou a orelha de um dos guardas que levaram Jesus. Nesta ocasião Jesus disse aos discípulos: “Mete a tua espada na bainha, não hei de beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.10-11).

3. Foi precipitado quando disse a Jesus que Ele não lavaria os seus pés* (Jo 13.8-10).

4. Pedro foi vencido pelo sono: “nem uma hora pudestes vigiar comigo?” (Mt 26.40-41). A oração é alimento da fé, é o que nos anima, dá esperança e conforta. A melhor coisa que podemos fazer quando estamos em luta, é orarmos em voz alta, o suficiente para ouvirmos a nossa voz. Desta forma, o sono não vem e o adversário não nos oprime. Orar em espírito ou em pensamentos, somente em algumas situações.

5. Com medo, nega Jesus dizendo que “não o conhecia” (Mt 26.69-75). Na hora do questionamento, da pressão, muitos crentes não têm coragem de dar testemunho positivo sobre Jesus: ou o negam ou se omitem.

6. Com medo do vento, começa a afundar no mar (Mt 14.30).

Portanto, devemos ser firmes na vida, mas não podemos exceder a ponto de achar que sabemos tudo. Devemos refletir e ter calma para resolver os problemas, sejam eles fáceis ou não, agindo sem precipitação. Se há perseguições, aguardar em silêncio a salvação do Senhor (Lm 3.26).

Pedro não era nem melhor do que nós. Era um homem com fraquezas e com virtudes, mas, acima de tudo, foi um homem que encontrou o seu caminho de volta para Deus, que viveu sua humanidade, mas que se comprometeu com sua fé até a morte.
Somos pessoas como Pedro que cometemos erros, temos medo, sono, muitas vezes negamos Jesus ou o seguimos de longe, mas não podemos permanecer acomodados em nossos erros e fraquezas. Pedro confessou a Deus os seus pecados, arrependeu-se e deixa de exemplo sua confissão: “Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que eu te amo.” (Jo 21.17). A partir daí, seu ministério foi restaurado. Podemos ver seus feitos em Atos dos Apóstolos 1; 2; 5; 10.

Extraído e adaptado
M. de Lourdes E. Gonçalves

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um Homem na Caverna



Elias havia acabado de extirpar de Israel a trágica influencia idólatra dos 450 profetas de Baal e dos 400 profetas do poste ídolo (1 Re 18.19-40). Também, pela oração da fé, trouxe chuva sobre a terra, a qual, pelo espaço de três anos e meio, sofria uma seca sem precedentes (1 Re 18.41,42).
O vigor de Elias é fantasticamente demonstrado pelo fato de ele ter corrido à frente do carro de Acabe (v.46), cerca de vinte e cinco quilômetros.

Ao chegar em Jezreel, Elias soube que Jezabel tencionava matá-lo (v.1,2). Esta ameaça desencadeou no profeta uma sequencia inevitável de atitudes depressivas. Normalmente, sempre que nos vemos ameaçados por qualquer coisa, assumimos as mesmas atitudes. A ameaça pode ser a possibilidade de falência, o termino de um relacionamento, perda do vestibular, a intriga de um vizinho, uma injustiça, uma enfermidade, até mesmo um trabalho de macumba feito contra você.
É incrível como um homem que tinha tido as experiências que Elias teve viesse a se intimidar por algo tão pequeno, em proporção aos desafios que já tinha vencido.

1. Quando nos sentimos ameaçados, temos uma atitude parecida com a de Elias.

1.1. Preocupação com a vida material: “Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço” (v.3).

1.2. Abandono da comunhão: “deixou o seu moço” (v.3).

1.3. Desinteresse pela vida: “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (v.4). Quando a vida perde o sabor, perde o sentido, sempre que nos preocupamos de maneira excessiva com a nossa sobrevivência, quase sempre acabamos perdendo o interesse pela vida. Isto pode nos levar a uma caverna espiritual.

2. O que a caverna simboliza?

2.1. Fuga religiosa – A caverna era em Horebe, o Monte de Deus. Tem gente que vem à igreja não por causa de Jesus, mas para se esconder de atrás de uma religiosidade, de uma máscara.

2.2. Mania de perseguição – São pessoas que só vêem as sombras inimigas e perigo e ameaças em tudo.

2.3. Autopiedade – Elias se sentia um coitado perseguido, decepcionado, por isto, foi para caverna.

3. As lições do texto

3.1. O senhor manda sair: “Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto” (V.11).

3.2. Deus não nos planejou para depressão ou desanimo: “Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do Senhor e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? (v.9)”.

3.3. Quando estamos deprimidos não ouvimos a Deus: “cicio”, no hebraico significa murmúrio – “depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranquilo e suave” (v.12).

3.4. Nossa vocação é para sermos elementos de unção na vida das pessoas: “Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge...” (v.15).

3.5. Deus está sobre os nossos inimigos, pois foi Ele mesmo quem ungiu os reis que destruiriam as ameaças feitas a Elias – “Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirá rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará” (vs.15-17).
3.6. Podemos nos consolar, quando perseguidos, com a nossa irmandade espalhada pelo mundo: “Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou” (v.18). Veja também: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pe 5.7-9).

Existem depressões com causa orgânica que devem ser tratadas por profissionais habilitados, porém existem causas que não são orgânicas e sim emocionais ou espirituais que precisam ser tratadas como tal. Sendo que o primeiro passo depende de nós, não podemos nos deixar levar pela autopiedade ou autocomiseração. Veja o que Deus disse a Elias: “venha para fora”, isto é, saia da caverna.

Texto adaptado do original de autoria do Pr. Caio Flávio

Servindo Com Humildade


“Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;” (Atos 20:19 ARA)

É muito curioso observar jovens vocacionados dando seus primeiros passo na caminhada do seu ministério. Um líder, em qualquer esfera, precisa primeiro escrever uma história para depois poder desfrutar dela. No meio cristão e eclesiástico também não é diferente.

O apóstolo Paulo também seguiu esta caminhada, primeiramente como judeu perseguidor de cristãos e posteriormente como grande evangelista e mestre no Reino de Deus. Ninguém é melhor do que ninguém, especialmente em se tratando de servir a Deus, mas é preciso reconhecer que a máxima de “ferramenta certa para o serviço certo”, se aplica também aos líderes cristãos. Os jovens e os menos experientes podem e devem servir, mas sempre lembrando que seu treinamento está mais atrás, não abaixo, daqueles que os precedem. Igualmente, aqueles que acumulam mais experiência, não devem vender seu direito por um prato de lentilhas como fez Esaú. O fato de ter mais experiência não nos torna melhores ou superiores, mas apenas um pouco mais adiantados na caminhada. O valor da humildade e do coração de servo devem ser preservados e na minha opinião, mais aguçados com o passar dos anos.

É entristecedor ver iniciantes ao ministério não tendo oportunidade de se desenvolverem, mas é igualmente ruim de ver pessoas mais experientes tendo soberba por conta de seus feitos passados. Paulo escreveu uma história por onde passou, mas avalie e olhe como ele termina sua fala no verso 24. Este deve ser nossa inclinação de alma e coração.

O que passar disso, realmente, não edifica.

“Pai, ensina-me a crescer na Tua Presença alcançando experiência mas mantendo a humildade e sujeição a Ti.”

Mário Fernandez

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As armas da nossa guerra


E um cristão anda armado?

Segundo a Bíblia, sim.

Mas, antes que alguém saia correndo para comprar uma pistola automática, quero esclarecer esse negócio. Não estamos falando de arma de fogo.

Há um tipo de arma indispensável na vida do seguidor de Cristo. Antes de falar dela, quero falar de um certo ambiente onde é muito necessária. Imagine-se acordando um dia e achando sua casa bem no meio de um bombardeio. Granadas explodindo ao seu redor, metralhadoras vomitando projéteis para todas as direções e gente alvejada gritando em desespero mortal... qual seria sua reação? Levantaria tranqüilo, tomaria um demorado banho, depois um gostoso café e sairia direto para o serviço ou para a escola? Certamente sua primeira reação seria a proteção e a preservação de sua família.

Agora pense no texto de Efésios 6.11-18. Você não vê, mas essa guerra está acontecendo ao seu redor, todos os dias. Você não vê, mas isso não quer dizer que ela não exista. Numa linguagem espiritual o apóstolo Paulo escreve que o mundo é um campo de batalha (6:12). Você já atentou para esse fato, essa realidade?

Essa batalha não é física, ela é espiritual. Negar essa realidade bíblica não altera o fato de que vivemos cercados por forças espirituais todos os dias, o tempo todo. Essa é a razão porque Paulo diz que precisamos ser \"fortalecidos NO SENHOR e na força do seu poder\" (6:10) e devemos nos proteger com \"TODA a armadura de Deus\" (6:11,13). Cada parte dessa armadura tem seu valor, sua importância, no campo espiritual.

O cinto (6:14). Essa peça firma a armadura ao corpo do soldado. Isso fala do apego e forte envolvimento com a Palavra de Deus. Ela é poderosa para anular os enganos do inimigo, nos envolvendo e firmando em Deus.

A couraça (6:14). Essa parte da armadura protege o peito, o coração. Aqui o coração é protegido pela justiça de Deus contra todo o mal.

Os calçados (6:15). Isso fala de andar no evangelho, de testemunhar da verdade transformadora. À medida que anda, o soldado de Cristo avança conquistando parentes, amigos e conhecidos enredados pelo engano do inimigo, diminuindo e enfraquecendo suas fileiras.

O escudo (6:16). A fé é o escudo do cristão contra \"todos os dardos inflamados do maligno\". A fé anula e desfaz os intentos de medo, dúvida, desespero, desânimo que o inimigo espiritual lança contra nós diariamente.

O capacete (6.17). Parte que protege a cabeça. Isso fala de guardar a mente, os pensamentos, em Cristo Jesus nosso salvador.

A espada (6:17). A única arma ofensiva que o cristão precisa utilizar é a palavra de Deus. Foi essa espada que Jesus brandiu no deserto contra o diabo, depois de passar 40 dias em jejum e oração. Ele não usou nada além da palavra: “... está escrito, satanás...” (Mt 4.1-10). O diabo teme a Palavra de Deus na boca do crente.
Você já percebeu que todas as partes dessa armadura falam de Cristo? Ele é a verdade, a justiça, a fé, a paz. Cheios dele, revestidos de Deus. Ele é nossa armadura. Todos os dias devemos nos revestir de Cristo, conscientemente, intencionalmente.

Você não pode lutar sozinho contra as forças espirituais. É necessário usar a armadura que Deus oferece, e reconhecer que está num campo de batalha espiritual, pondo em prática uma vigilância constante. Em seu livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” C.S. Lewis nos conta que o diabo chefe ensinou ao diabo aprendiz que uma das armas mais eficazes contra os crentes é a distração. De fato, a distração tem deixado os crentes expostos no campo de batalha. O que mais tem distraído você na luta espiritual? Creio que uma das maiores distrações que o inimigo tem conseguido nos impor é nos levar a ficar ocupados com nossos programas, mas não termos tempo para a leitura e meditação da Bíblica acompanhada de oração (Ef 6.18).

Ninrode e a Torre de Babel



O filho mais velho de Cão era Cuxe. Cuxe teve um filho chamado Ninrode. Ninrode foi uma pessoa poderosa e muitas pessoas o seguiram, tendo-o como líder. Alguém poderia perguntar como podia haver tantas pessoas a seguir aquele que é apenas o neto de Cão. Mas, se você olhar a idade de Sem quando morreu e a idade com que seus filhos tiveram filhos, você pode ver que até Cão chegar a 600 anos e seu neto Ninrode chegar a quatrocentos ou mais, havia, apenas entre as descendentes de Cão, milhares de pessoas vivendo sobre a terra.

Ninrode era um homem como Caim. Escolheu unir-se a Deus e o céu pela obra das suas mãos, então propôs a construção de uma torre. Era para ser um lugar de adoração universal. O povo falaram todos a mesma língua e Ninrode raciocinaram que poderiam unir-se religiosamente e politicamente pela força.

O trabalho que começaram (a torre de Babel) é uma das grandes maravilhas do mundo. Era colossal em tamanho, podendo ser comparada às grandes pirâmides do Egito ou do Velho México. Era para ser um lugar de adoração e idolatria. Mais tarde, essa cidade tornou-se Babilônia, que é um símbolo de tudo aquilo que é contra o povo de Deus. Muitos dos emblemas, estátuas e idéias que fazem parte de religiões hoje vieram da civilização idólatra de Ninrode. Até o livro de Apocalipse fala da Babilônia como símbolo da religião Satânica (Apocalipse 17).

O problema com a idéia de todos os homens juntarem seu governo, religião, língua etc. é que Deus não tolerará isso. Idéias de um mundo agrupado são de Satanás e não de Deus. Deus quer que os homens dependam Dele, e não de um a outro. Ele quer que O adoremos em espírito e em verdade, e não a estátuas, cruzes ou prédios. Por isso, Deus veio e confundiu a língua e, assim, não podiam entender uns aos outros. Sua obra parou e espalharam-se por toda a terra para povoá-la, como Deus lhes havia dito inicialmente.

Hoje em dia os homens ainda estão tentando chegar a um governo mundial e estabelecer uma religião mundial. Opor-se a esses esforços é perigoso, porem os cristãos devem resistir isso, sabendo que é de Satanás.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sem,Cão e Jafé


Gênesis 9:18

Depois que o dilúvio terminou e a arca foi abandonada, Noé construi um altar e fez oferendas de animais limpos a Deus. Essas oferendas foram uma confissão simbólica do pecado de Noé e da sua fé de que um dia Deus mandaria Cristo para morrer por esse pecado. A verdadeira natureza pecaminosa de Noé é logo reconhecida, como veremos.

Nesse tempo Deus abençoou Noé e seus filhos, Jafé (o mais velho), Sem (o do meio) e Cão (o mais jovem). A eles foi dito o mesmo que a Adão, "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra".

Foi-lhes dado domínio sobre todos os animais e permissão de matar e comer, mas foi-lhes avisado para não beber do sangue. Deus deu-lhes também a lei da pena de morte.

Depois disso, Noé plantou uma vinha, fez vinho e embebedou-se. Seu pecado trouxe grande tristeza sobre sua descendência, pois Cão pecou contra seu pai, durante a bebedeira. Isso trouxe uma maldição sobre Cão e sua descendência por todas as gerações vindouras.

Quando Cão olhou para a nudez de Noé e riu do seu pai velho, Jafé e Sem pegaram um cobertor e, andando de costas, cobriram-no. Noé então profetizou o julgamento de Deus sobre Cão. Disse que a descendência de Cão seja serva das descendências de Jafé e Sem (Gênesis 9:26-27). Cão teve 4 filhos. O mais velho se chamava Cuxe, que significa preto. Sua semente povoou a Etiópia. O segundo era Mizraim, que significa terra. Sua semente povoou o Egito. O terceiro filho era Pute, que significa um arco. Sua descendência povoou a terra dos fenícios e dos cananeus. Quando Noé disse que Canaã fosse amaldiçoada, não significava Canaã apenas, mas toda a extensão de Canaã, o filho mais novo de Cão, ou todos os filhos de Cão, até o próprio Canaã. Você pode ver da miséria em que essas nações se encontram hoje que isto é a maldição de Deus e que ainda esta se mantendo. Não podemos removê-la nem estamos autorizados a reforçar a miséria.

Sindrome de Teudas


"Porque, antes destes dias, se levantou Teudas, insinuando ser ele alguma cousa, ao qual se agregaram cerca de quatrocentos homens; mas ele foi morto, e todos quantos lhe prestavam obediência se dispersaram e deram em nada”.
Atos 5:36


Houve, há muito tempo atrás, um homem chamado Teudas. Não sabemos muito a seu respeito, a não ser aquilo que podemos encontrar nas palavras de Gamaliel, registradas por Lucas no livro de Atos. Ao que tudo indica, Teudas foi um líder religioso como muitos que encontramos em nossos dias. Eles estão em nossas próprias Igrejas e, não raro, à frente delas. São carismáticos e comunicadores, conseguem mobilizar as pessoas e fazem com que elas sinceramente creiam neles.

É exatamente aí que reside o problema. Será que devemos crer em pessoas ou em idéias e valores? Claro que a primeira questão que se levanta é o fato de que nós cremos em Cristo, mas a nossa fé em Cristo se materializa na vivência de Seus ensinamentos e não culto à Sua imagem. Lembrem-se do que Jesus disse: “se alguém Me ama, guardará a Minha palavra” (Jo. 14.23). Muitas imagens de Cristo são adoradas por pessoas que ignoram ou contrariam deliberadamente o Seu ensino.

Há comunidades, instituições e movimentos que se baseiam em homens e não em valores, princípios ou verdades. Caem ou morrem estes homens, caem e morrem estas organizações. São o resultado do trabalho de pessoas que se pregam a si mesmas; que “insinuam ser alguma coisa” e não são; que desejam que os homens se agreguem a eles, que sejam fiéis a eles e não àquilo que eles fazem, vivem e ensinam.
Esse tipo de personalismo é muito comum em nossos dias. Dizem que “cada Igreja tem a cara do seu pastor”, será que deve ter? Acredito que a Igreja deve ter seus contornos definidos pelos valores que defende, pelas verdades que prega, pelos princípios que norteiam sua conduta sobre a Terra, e tudo isso deve ser retirado das Escrituras, sob a direção do Espírito, e não da mente brilhante e criativa de algum “teudas”.
É mais uma vez Gamaliel que nos lembra qual é o fim daqueles que constroem impérios sobre a frágil estrutura de um homem, eles dão em nada. Pessoas se “convertem a” seguidores deles, mas não se “convertem em” pessoas melhores, mais justas e amorosas.

De fato como Jesus foi diferente de Teudas. Ele não pregou a Si mesmo, mas anunciou a chegada do Reino de Deus; Ele não nos convidou a conhecer o Seu poder de influência e a Sua riqueza, mas nos mostrou as Suas chagas, feitas por amor; Ele não nos prometeu fortuna se O seguíssemos, mas uma cruz diária. E, mesmo assim, milhares e milhares de pessoas continuam o seguindo em nossos dias, isso porque crêem em Suas palavras e seguem Seus passos e a Sua voz.
Não é pra menos que quase ninguém sabe quem foi Teudas.

Reverendo Martorelli Dantas

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Éramos Como Gafanhotos!!!



Quando Ele livrou sua nação scolhida da escravidão egípcia, Deus mostrou Seu poder de modos maravilhosos e inesquecíveis. Uma série de pragas finalmente abrandou o coração do Faraó, ao devastar os pomposos egípcios.

O Senhor, então, dividiu o Mar Vermelho, o que permitiu que os israelitas o atravessassem sem se molhar. Seu milagroso poder dirigiu sua nação para a "Montanha de Deus", onde Ele mostrou tão espan-tosa força que o povo recuou, amedrontado (Êxodo 20:18-21).

E aí, o que acon-teceu? Poucas semanas mais tarde, doze chefes de tribos que mandados para espionar a terra prometida, voltaram com seu relatório. Dois deles, Josué e Calebe, apressaram o povo para que, imediatamente, tomassem posse daquela grande dádiva.

Mas dez espiões covardes falaram de cidades fortificadas e falaram de gigantes terríveis e disseram: "Éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos" (Números 13:33).

Eles haviam se esquecido do Deus que os havia libertado pelo seu inigualável poder. Eles viram sua própria fraqueza, e os gigantes amedrontadores que estavam entre eles e a sua meta. Estes dez homens sem fé persuadiram a nação a abandonar Deus. Eles morreram no deserto, quando tudo o que precisavam fazer era confiar em Deus e tomar posse da terra fértil que Ele tinha preparado para eles.

Algumas vezes, os obstáculos parecem gigantes e nos sentimos como débeis gafanhotos. Mas Deus tem força para nos livrar do pecado e da poderosa garra da tentação, que às vezes parece ser um gigante invencível.

Temos que olhar para trás, para nos lembrarmos das poderosas demonstrações dessa força. Temos que olhar para a frente, para mirarmos a meta celestial. Então, como os fiéis espias Josué e Calebe, poderemos suportar os desafios do deserto e receber o prêmio que Deus prometeu: a eternidade em Sua gloriosa presença (2 Timóteo 1:12).

­por Dennis Allan

Enoque e Matusalem



Gênesis 5:24

Enoque e seu filho Matusalém são dois personagens interessantes e importantes na Bíblia. Matusalém é o homem mais velho reportado na Bíblia. Viveu 969 anos, enquanto seu pai, Enoque, foi trasladado ou arrebatado por Deus quando tinha 365 anos, muito mais jovem do que a idade de qualquer homem registrado antes do dilúvio. Enoque significa "professor" e Metusalém significa "homem do dardo".

Quando Matusalém tinha 187 anos, nasceu seu filho Lameque. Quando Lameque tinha 182 anos, nasceu Noé. Quando Noé tinha 600 anos, veio o dilúvio. Somando as idades dos três, temos 969 anos, o que nos mostra que Matusalém morreu pouco antes do dilúvio e Lameque, o pai de Noé, morreu quando tinha 777 anos, apenas 5 anos antes do dilúvio. Foi profetizado nos dias de Matusalém que depois de sua morte viria a enchente ou o dilúvio.

Enoque é um personagem bíblico importante por duas razões. Primeiro porque andou com Deus (Hebreus 11:5 nos ensina que isso foi pela fé). Ele também é importante porque foi trasladado antes do dilúvio, que nem os homens de Deus que estarão vivos quando Jesus voltar e que serão arrebatados antes da tribulação. O pai de Enoque, Jerede, foi o segundo homem mais velho registrado na bíblia. Viveu 962 anos.

Matusalém foi um homem importante nos planos de Deus e aparentemente carregou a verdade da justiça e o julgamento de Deus, depois que Enoque (o professor) foi trasladado, até o dilúvio. Durante 120 anos viu a arca sendo preparada, mas fez o seu trabalho dado por Deus e morreu antes que o dilúvio viesse. Quando você considera quantos anos um homem vivia naquele tempo, da para imaginar quantos filhos tinham e quantas pessoas havia na terra. Até aqui, você deve ter lido o nome de 7 homens que viveram mais de 900 anos. Veja se consegue listá-los.

Os homens do tempo de Matusalém viviam treze ou quatorze vezes mais do que nós. Será que os animais também viviam tanto tempo? Se sim, que tamanho teriam os répteis (que crescem a suas vidas inteiras)?

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