"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 11 de setembro de 2010

Qual o Gigante na Tua Vida?




Quem não conhece a história de Davi e Golias? Mesmo aqueles que não tem intimidade com a palavra de Deus conhecem esta história, a história de um pastor de ovelhas franzino e de aspecto gentil que, em nome do Senhor enfrentou o maior gigante do povo filisteu e apenas apoiado na fé que ele tinha em Deus feriu e matou o tal gigante.

Imagine uma pessoa como você ou eu, acostumada a trabalhar,enfim, uma pessoa normal que não tem nenhuma habilidade de guerreiro enfrentar alguém como Golias, um gigante, uma pessoa experimentada na guerra, guerreiro desde os tempos da mocidade, mas por crer em Deus superar as expectativas, as chances, que são todas desfavoráveis contra você.

Trazendo para os dias de hoje, nós somos Davis enfrentando todos os dias vários
Golias, e como você tem se portado? Você tem enfrentado os gigantes que se põe na tua frente a te insultar e zombar do nome de Deus?

Qual é o gigante na tua vida? A infidelidade? A doença? A mentira? A droga? A dívida?
Qual o gigante que te afronta? Deus agora te pergunta, qual a maior dificuldade na tua vida? Você mesmo?

Enfrente o gigante agora! O Senhor já te deu as armas, use a tua fé contra este
gigante que te assola, Deus vai te ajudar a derrubá-lo assim como ajudou Davi a
derrotar Golias, creia Nele, Ele te fará vitorioso em cima dos teus problemas, sejam
eles quais for, não importa se pareça impossível, pode ser até uma dívida impagável,
uma doença incurável, ou apenas um conflito com você mesmo.

Entregue o gigante na mão do Senhor agora, que Ele vai entregar na tua mão a vitória e
o poder para ferir a espada o que parecia impossível.

Todas as probabilidades estão contra você, mas é assim mesmo onde Deus gosta de agir, Ele age para confundir os grandes, engrandecendo os pequenos, porque a Glória pertence a Ele, comece agora a glorificar o Senhor dos Exércitos e verás gigantes cairem ao teu lado assim como está escrito no salmo 91:7 “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido”.

Se você for só um pouquinho bom em matemática verá que neste versículo da Bíblia há um total de 11 mil vitórias, são 11 mil gigantes que caem por terra agora na tua vida em
nome de Jesus, basta confiar Nele. “Entrega os teus caminhos ao SENHOR e o mais Ele
fará”.

Naamã


II Reis 5:1-27

Naamã é um personagem bíblico importante não por causa de quem era (não era um israelita), nem por causa das coisas que realizou, mas estritamente por causa de uma grande obra da graça de Deus nele.

Ele era capitão de todos os exércitos da Síria. Os Sírios eram inimigos do povo de Israel, ainda como o são hoje, quase 2900 anos depois. Porém, Naamã era um bom líder e era muito popular com seu rei. Era honroso e seu rei teria feito tudo que pudesse para ajudá-lo, mas não podia ajudá-lo, pois Naamã tinha a incurável e fatal doença da lepra.

Quando uma jovem israelita, que Naamã havia capturado e dado a sua esposa como criada, ouviu isso, falou sobre o profeta Eliseu na cidade da Samaria. Assegurou-lhes que Eliseu poderia curá-lo de sua lepra. Então, Naamã agrupou seus criados, juntou uma grande quantia de riquezas (aproximadamente U$ 125.000) e partiu para Samaria para ver Eliseu.

Agora, Naamã estava orgulhoso e pensava muito grandemente de si mesmo. Esperava que Eliseu saísse para conhecê-lo e que faria uma grande coisa da sua curada; e então, Naamã lhe daria muito dinheiro e iria embora orgulhosamente. Eliseu sabia disso e desejava dar a glória a Deus, não a Naamã ou a si mesmo. Nota que a lepra é como o pecado e a cura dela é como o perdão. Assim, Eliseu não faria nada que exibisse o homem como se tinha feito algo para executar ou merecer essa cura. Apenas mandou seu criado Geazi dizer a Naamã para se banhar no Jordão, um rio sujo. Saberia, assim, que sua cura não vinha de si mesmo, nem da água ou de Eliseu, mas de Deus. Naamã ficou muito furioso por isso, mas, quando um de seus servos racionou com ele, obedeceu e foi curado.

Tentou, então, dar dinheiro a Eliseu. Eliseu recusou, mas Geazi pegou uma parte do dinheiro e a lepra de Naamã caiu sobre ele. Alguém pode se surpreender com tal julgamento severo, mas precisamos lembrar que Deus precavê-se zelosamente contra homens que comercializam coisas sagradas.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alegria



É curioso como o apóstolo Paulo faz algumas recomendações práticas ao final de suas cartas. Ele começa a maioria das cartas com conceitos e termina com conselhos. Uma das recomendações que sempre me chamou a atenção é “Alegrai-vos sempre” (1 Tessalonicenses 5:16).

Como é possível praticar isso quando o dia não está indo do jeito que a gente planejou? Como se alegrar depois de ter ouvido o que não precisava ouvir? Ter sido mal tratado pelo chefe? Ter levado uma batida no carro?

Para ser negativo basta deixar as coisas correrem soltas; em pouco tempo alguma coisa sai errado e você já tem motivo para ficar de mau humor. Mas para olhar as coisas de maneira positiva e enxergar uma possibilidade onde não se vê chance alguma é preciso esforço.

Paulo, já naquela época, conhecia o funcionamento da mente humana e sabia que quem se esfoça para ser alegre e positivo consegue melhores resultados na vida. E ainda propõe fazer isso com a ajuda daquele que Cristo enviou para ser nosso ajudador (paráclito) e que habita dentro de nós: o Espírito Santo.

Ou seja, além de não termos motivo para temer a vida, pois não estamos sozinhos, ainda temos a nossa disposição a ajuda necessária para fazermos o que tem de ser feito.

Portanto, ao olhar para o dia de hoje, obedeça a Palavra: Alegre-se!

Vinicios Torres

Jonas


Jonas 1:1-4:11


No tempo de Eliseu, durante o reinado de Joás, um dos bons reis de Judá, havia um outro profeta muito conhecido (II Reis 14:25). Não é conhecido por algum milagre que tenha feito, nem por uma grande mensagem que tenha pregado ou por tomar alguma posição firme por Deus, mas por um trabalho milagroso que Deus fez nele e para ele, apesar de sua desobediência. Seu nome era Jonas. Freqüentemente, não é conhecido que Jonas era um contemporâneo de Eliseu, mas II Reis 14:25 nos ensinaria isto.

Deus disse a Jonas que fosse a uma cidade muito grande e pecaminosa, Níneve, e pregasse-lhes destruição a eles por causa do pecado deles. Jonas não queria ir porque era um Judeu que se considerava auto-justo e os Ninivitas eram gentios pecadores. Jonas fugiu de Deus, comprou uma passagem e embarcou em um navio para Társis. Deus enviou um grande temporal e os marinheiros ficaram com muito medo, pois parecia que o navio seria quebrado em pedaços. Quando lhes disseram que lançassem Jonas ao mar, porque Deus havia mandado a tempestade por sua causa, relutantemente o fizeram. A tempestade cessou, e os marinheiros creram em Deus e o adoraram.

Deus havia preparado um grande peixe para essa ocasião, e ele engoliu Jonas. Depois de três dias no ventre da baleia, Jonas foi vomitado em terra seca. Correu para Níneve e começou a pregar: "daqui a quarenta dias, Deus destruirá esta cidade".

Quando o povo de Níneve ouviu isso, arrependeu-se de seus pecados e Deus os poupou por algum tempo. Imaginaria que um pregador se alegraria ao ver sua mensagem tão aproveitada, mas nesse caso, Jonas não se alegrou.

Quando Jonas viu a misericórdia de Deus em relação a Níneve, ficou irado. Sentiu que Deus o havia decepcionado, mostrando misericórdia por um povo pecadora e condenado, mas Deus, por meio de uma lição pela aboboreira, ensinou-lhe sobre Sua bondade e misericórdia.

Jesus verificou pessoalmente a história de Jonas sendo engolido pela baleia e disse que isso é um sinal enviado por Deus de Sua própria morte, sepultamento e ressurreição (Mateus 12:39-41). Qualquer pessoa que nega o estória de Jonas, na verdade, nega a veracidade de Jesus Cristo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eliseu


I Reis 19:19-21, II Reis 2:1-25, II Reis 13:20-25
Versículo para memorização - II Reis 2:9b

Durante os últimos dias do serviço de Elias a Deus, ele ungiu um jovem chamado Eliseu. Eliseu era responsável pelos servos de seu pai, onde estavam arando com doze parelhas de boi. Eliseu estava arando com os dois últimos, quando Elias passou e lançou sua capa sobre ele. Primeiro, Eliseu quis preparar uma despedida, mas arrependeu-se desse erro. Matou e ferveu os bois com seus couraças como sacrifício a Deus e seguiu Elias. Não se ouve mais nada sobre ele, até o fim do ministério de Elias. Foi um servo calmo e obediente e, aparentemente, contente por ser apenas isso.

Antes de Elias ser levado pelo redemoinho, deu a Eliseu o privilégio de fazer um pedido. Elizeu pediu por uma porção dobrada do espírito de Elias. Isso lhe foi concedido. Quando Elias foi levado, sua capa caiu de volta a Eliseu. Ele o tomou e, imediatamente, partiu para um ministério que foi duas vezes maior que o de Elias, pelo menos em relação ao número de milagres realizados por ele.

Seu primeiro milagre foi a reprodução do último milagre de Elias, partindo as águas do Jordão. Durante toda sua vida foi um homem como Elias, obedeceu ao Senhor e falou duramente contra o pecado até nos maiores homens, incluindo o rei de Judá, Jeosafá.

Quando Naamã, o leproso, veio até Eliseu em busca da cura, Eliseu deu toda glória ao Senhor, recusando-se a exaltar a pessoa de Naamã. Quando seu servo Geazi violou esse princípio, ele proclamou a lepra de Naamã sobre ele.

O último milagre de Eliseu foi realizado através de seus ossos, depois de sua morte. Isso completou um total de quatorze milagres, exatamente duas vezes maior do que o numero realizados por Elias.

Aproveite As Oportunidades


“Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.” (Efésios 5:16 NTLH)

No blog do Eliseu Schmidt (http://esdata.eti.br/blog/?p=132), li o seguinte post.

Em seu livro Jesus Coach, Laurie Beth Jones escreveu:

Meu amigo Joe Mathews compartilhou comigo uma história comovente. A esposa de seu melhor amigo recebeu o diagnóstico de câncer terminal e lhe disseram que tinha pouco tempo de vida. Joe contou que observou, admirado, Dan e a esposa. Christine, passando a viver cada dia com uma pureza e um amor tremendos. Quando ela estava quase no fim da vida, Joe finalmente reuniu coragem para perguntar uma coisa a Christine:

- Qual é a sensação de viver cada dia sabendo que está morrendo?

Ela se apoiou em um dos cotovelos e, em seguida, lhe perguntou:

- Joe, qual é a sensação de viver cada dia fingindo que você não está morrendo?

A primeira coisa que me chamou a atenção foi perceber como frequentemente ouvimos de pessoas que, às portas da morte, se conscientizaram e passaram a dar valor às pessoas amadas e a tratá-las com o respeito e a dedicação que sempre mereceram. Antes assim do que nunca. Mas da perspectiva de Christine, estamos caminhando para a morte todos nós, independentemente de estarmos doentes ou não.

Conversava há alguns dias com um amigo e ele me dizia que uma das artimanhas mais utilizadas pelo Diabo para anular o efeito que a nossa vida pode ter é a de deixar-nos constantemente ocupados. Estamos sempre correndo para manter as tarefas e compromissos em dia, para ler todos os e-mails, responder todos os recados, seguir todos os tweets, visitar todos os sites, assistir todos os filmes, arquivar todos os arquivos. Quando não é em casa, é no trabalho, na igreja, na escola, no shopping, no supermercado, na associação, no trânsito. Quando vemos passou o dia e estamos esgotados sem condições de dedicar atenção a quem realmente importa.

Isso tudo me fez lembrar um pregador que sempre falava que nunca tinha visto um caminhão de mudança seguindo uma procissão de enterro. Dizia isso para lembrar que as coisas materiais e posições sociais conquistados duramente durante a vida nada significam se, para consegui-los, você teve que afastar para longe as pessoas que ama.

A segunda coisa que me chamou a atenção é: por que não tratamos as pessoas que amamos sempre da maneira correta? Por que temos esta atitude insana de deixar para amanhã? Estamos sempre correndo atrás de alguma coisa que nós achamos que, quando conseguirmos, compensará todas as vezes que fomos omissos? Pior ainda, por que tantas vezes, conscientemente, ignoramos e negamos aos nossos amados a nossa presença, carinho e atenção?

Cada vez que perdemos a oportunidade de tratar com valor e respeito aos nossos amados é uma chance perdida de tornar a vida, deles e nossa, boa, agradável e significativa.

A terceira coisa que me chamou a atenção é que o casal em questão teve a oportunidade de saber quando a morte estava chegando e, por isso, tiveram a oportunidade de desenvolver um comportamento que tornou aqueles últimos dias significativos para ambos. Mas quem disse que a morte sempre manda aviso prévio?

A música “Flores em Vida”, de Paulo César Baruk (http://www.youtube.com/watch?v=Kt1Izjm6G6Y), nos alerta para as tantas oportunidades perdidas e para o sentimento de perda e arrependimento que fica quando a morte leva inesperadamente a quem amamos. Ficamos dolorosamente conscientes que já não poderemos mais expressar o apreço, o carinho e o valor que deveríamos.

É curioso que, na maioria das vezes, não ficamos cobrando o que não recebemos, mas o que dói é o fato de que não mais podemos dar aquilo que poderíamos ter dado no tempo devido.

Não retenha o amor. Não economize o carinho. Não guarde o elogio e a apreciação. Não deixe de perdoar. Esforce-se para estar junto. Transmita a sua confiança ao olhar a pessoa que ama. Alegre o ambiente ao sorrir com sinceridade e satisfação por estar com ela. Use palavras positivas e cheias de esperança.

Com certeza, ao viver assim, poderemos olhar para trás e saber que fizemos tudo o que deveríamos ter feito e vivido da maneira que deveríamos ter vivido com aqueles a quem amamos.

Vinicios Torres

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Viagem e o Destino


Na viagem da vida, para onde vamos?

A vida é semelhante a uma viagem. Aqueles com quem convivemos são nossos companheiros de caminhada. Alguns vão embora rapidamente. Outros nos acompanham por muito tempo.

Ao caminhar, precisamos estar atentos ao nosso destino. Para onde nos dirigimos? Alguns estão subindo; outros estão descendo (Pv.15.24). Muitos, porém, se distraem com os atrativos da estrada, com suas bagagens e até mesmo com os demais viajantes, esquecendo-se do destino final. É o caso daqueles que vivem absorvidos pelo materialismo, pela busca de riquezas, pelos prazeres e por tantas outras coisas que não se dão conta de que estão caminhando para a perdição eterna.

Há quem prefira o caminho mais fácil, independente de onde possam chegar. A estrada larga é a mais procurada (Mt.7.13). Nela não se encontram limites, controles ou regras. Viaja-se ao belprazer, numa vida sem escrúpulos, sem ética, sem valores morais ou espirituais. Afinal, quem está descendo não precisa se esforçar.

Jesus é o caminho para a eternidade com Deus (Jo.14.6). Se vivemos de acordo com a sua vontade, estamos no rumo certo. Caso contrário, estamos nos distanciando de sua presença.

A vontade de Deus é que nossa trajetória seja ascendente: de glória em glória, de fé em fé (Rm.1.17; II Cor.3.18). “A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4.18). Os ímpios, porém, vão de mal a pior (II Tm.3.13), caminhando em direção ao inferno.

No caminho da salvação, podemos até tropeçar e cair (Sal.37.24). Contudo, não ficaremos prostrados, pois o Senhor nos levantará. Continuaremos firmes na carreira que nos foi proposta (Heb.12.1). Subir é mais difícil, principalmente quando tantos procuram nos puxar para baixo. Entretanto, não retrocederemos (Heb.10.39), ainda que o caminho seja apertado e haja espinhos diante de nós. No fim da jornada, o Pai nos aguarda para nos receber em sua eterna glória. Não nos esqueçamos de que estamos apenas passando por este mundo. Não somos daqui, mas apenas forasteiros que se dirigem à pátria celestial (Fp.3.20; Heb.11.14-16). Usufruamos, pois, de tudo o que o Senhor nos dá, mas não sejamos apegados ao que não haveremos de levar. Não nos iludamos com a idéia de construir um reino no meio do caminho. Estamos nos dirigindo ao Reino dos Céus.

O que fazer se você reconhece que está caminhando para a perdição? Enquanto não se chega ao destino final, ainda se pode mudar o rumo. Conversão é exatamente essa mudança de sentido. É quando percebemos que estamos conduzindo nossa vida de modo fútil e perigoso. De costas para Deus, nos afastamos cada vez mais. Decidimos então voltar, arrependidos de termos andado como ovelhas desgarradas. Voltamos para o sumo-pastor, Jesus Cristo, que nos conduz com segurança ao nosso lar eterno, o céu.

Anisio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

Elias


I Reis 17:1-18:1, I Reis 18:17-46, II Reis 2:1-11
Versículo para memorização - I Reis 18:21

No início do reinado de Acabe sobre Israel, havia um homem de Deus, um profeta cujo nome era Elias, e que entrou em cena violentamente. Sua vida era marcada especialmente por duas qualidades: primeiro por sua obediência a Deus em situações estranhas e penosas e, depois, por sua coragem em face às adversidades.

O primeiro anúncio que vemos Elias fazendo é que não choveria durante três anos e meio. Em seguida, em obediência a Deus, ele partiu e escondeu-se nas proximidades de um riacho, em Querite. Dirigiu-se para lá sem nenhuma provisão, pois Deus havia prometido que corvos levar-lhe-iam carne e pão duas vezes por dia, que fizeram, e tomava da água do riacho.

Depois disso, o riacho secou e Deus o enviou a Sarepta, à casa de uma pobre viúva que estava para morrer de fome. Ela estava juntando gravetos para preparar sua última refeição e azeite que tinha, para se e seu filho. Deus, através de Elias, ordenou que primeiramente fizesse um pequeno bolo a Elias. Isso, sem dúvida, pareceu estranho, mas muitas vezes Deus realiza ações de maneiras estranhas. Ela foi obediente pela fé e Deus a abençoou. Conseqüentemente, houve sempre um pouco de farinha no barril e azeite na botija até que a estiagem de três anos e meio terminou.

No fim do período de três anos e meio, Elias, através da palavra de Deus, teve Acabe reunir todo o povo de Israel, como também os profetas de Baal e os profetas de Asera, totalizando 850 homens, no monte Carmelo. Lá, Elias confirmou Deus, através de um milagre, e em seguida matou todos os falsos profetas. Depois disso, Deus mandou chuva sobre Israel.

Após essa grande vitória sobre Acabe, você esperaria que Elias fosse excepcionalmente forte, mas o vemos esconder-se de medo perante Jezabel. Quando Deus finalizou seu plano com Elias, levou-o para o céu, ainda vivo, em um redemoinho, numa carruagem de fogo. Eliseu observou Elias sendo levado, pois Deus estava preparando Eliseu para ocupar seu posto.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Delirios


“Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!” (Atos 26:24 ARA)

De onde saiu a idéia de que ler demais ou estudar demais enlouquece? Eu não sei, mas este versículo nos prova que o conceito não é novo. Vale a pena meditarmos nisso antes de termos preconceito.

De fato, a Bíblia nos ensina que a letra mata mas o Espírito dá vida. Se assim é, delirar é o de menos. Mas o fato talvez mais marcante é que tudo que Paulo falou em seu discurso de defesa ao rei Agripa, nos versículos anteriores, era tão somente o que já estava profetizado no Antigo Testamento. A Lei e os Profetas haviam dito aquilo mesmo, Paulo apenas mostrava que estava se cumprindo. Nenhum invenção, portanto.

Meu querido leitor, provavelmente por este mesmo motivo tantos hoje lançam descrédito sobre o Evangelho de Jesus Cristo. Este mesmo tipo de incredulidade alcançou nossos dias, nos quais até aquilo que está escrito é duvidoso. De onde vem isso? Das muitas letras? Não, com certeza não. Vem do fato do ser humano ser corrompido pelo pecado e a cada dia que passa uma massa de pessoas se perde na escuridão de seus próprios erros, criando uma nuvem negra sobre a Terra.

O que faz delirar não são as muitas letras, mas sim a falta de compreensão delas, sejam muitas ou poucas. Delírio é olhar em volta e ainda achar que Deus não existe ou que Jesus não atua mais em nossos dias. Eu tenho visto tantas curas sobrenaturais, tanta tranformação na vida de homens e mulheres, crianças e velhos… Não posso duvidar, não tenho como duvidar. Meu Jesus é tão real quanto eu mesmo, comprovado ao me olhar no espelho.

Falar coisas que para os outros não faz sentido é normal, não é delírio algum. Interpretar o que aprender não é delírio. Aplicar seu conhecimento, seja muito ou seja pouco, não é delírio. O que pode ser delírio é querer inventar o que um texto não diz, ou ter revelação que vai além da revelação. Provavelmente o nome é invenção. Precisamos amar a Palavra de Deus mesmo que sejamos criticados.

“Pai amado, as Tuas promessas são para os que creem, portanto eu quero crer. O que a Tua Palavra promete eu quero entender e aceitar, ainda que me tenham por louco.”

Mário Fernandez

Acabe e Jezabel


Reis 21: 23-29, II Reis 9:14-37

Depois da época dos juízes, devido à insistência de Israel, Deus deu ao povo reis que o governassem. Saul foi o primeiro, Davi e Salomão seguiram-no, depois seus filhos, netos, etc. Entre esses reis havia bons homens que temiam a Deus, mas havia também homens perversos que preferiam menosprezar os planos de Deus e fazer tudo conforme lhes agradasse. Entre os reis perversos havia um homem chamado Acabe. Sua esposa Jezabel era até mais maligna que ele. Era muito dissentânea e totalmente sem escrúpulos, além de ser também uma idólatra.

Acabe desejava comprar uma vinha de um homem chamado Nabote, porque ficava perto de sua casa; no entanto, Nabote recusou-se a vendê-la, pois era a herança de seu Deus na terra. Ao invés de respeitar a justa decisão de Nabote, Acabe fez birra. Sendo assim, sua esposa má, Jezabel, escreveu cartas para os anciãos da cidade de Nabote, acusando-o falsamente. Como planejado, isso resultou na morte de Nabote por apedrejamento.

Quando o perverso Acabe foi tomar posse da vinha de Nabote, encontrou-se com Elias, o profeta de Deus, que lhe disse que sua maldade resultaria na morte de sua família, incluindo uma morte terrível para sua esposa Jezabel (I Reis 21:23-26). Acabe ficou muito arrependido de seu pecado. Por causa do seu humilde arrependimento, Deus protelou a sua sentença. Estavam para começar os dias de seu filho Jeosafá (I Reis 21:29). Pode-se ler sobre a execução de seu julgamento em II Reis 9:22-26. Obviamente Acabe teve uma morte violenta e os cães lamberam seu sangue (II Reis 22: 34-38).

O julgamento contra a terrível Jezabel cumpriu-se em II Reis 9:30-37. Quando você lê sobre essas mortes terríveis, você deve ser advertido que quando uma pessoa é má e idólatra, embora possa ser bem sucedida por um período, o dia do julgamento de Deus chegará.

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no espírito, do espírito ceifará a vida eterna". (Gálatas 6:7 e 8)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Liberando Perdão


Efésios 4:22-32 - Perdoar é um mandamento que tem Cristo como nosso exemplo.

Deus estabelece o padrão
Salmo 103:8 – O Senhor é tardio em irar-se.
Salmo 86:5 – O Senhor é abundante em misericórdia.
Lucas 23:34 – Pronto para perdoar sem esperar algo em retorno (amor incondicional).
Colossenses 2:13-14 – Jesus perdoa e esquece. Ele riscou a cédula; cancelou a escrita de dívida que era contra nós, pregando-a na cruz.

- Perdão é conceder remissão de qualquer ofensa e abrir mão de qualquer idéia de vingança.

Perdoar não é uma emoção ou sentimento, mas é ação.

Perdão é uma ação ilimitada onde a pessoa precisa estar disposta a fazer cada dia (Lucas 17:3-4)

Tempo não cura a falta de perdão, só traz amargura, raiva e fraqueza espiritual.

Por que coisas não vão bem?
Orações não respondidas - falta de alegria e paz – frustração - sentimento de derrota – doença – o casamento está acabando - ministério não anda - o grupo familiar não multiplica – não tem mais prazer nas coisas de Deus – etc. Tiago 5:15-16.

A falta de perdão impede nossa comunhão com Deus

Não perdoamos porque não entendemos/apreciamos o perdão que recebemos do Senhor

Marcos 11:25-26 – temos que deixar fluir o perdão que Deus nos deu
Nós somos um canal não uma represa.

Mateus 5:23-24 – temos que estar em comunhão com nosso irmão antes de virmos diante de Deus.
Se adorarmos e “fizermos igreja” com a falta de perdão em nossos corações, tudo é em vão.

João 13:35; 17:20-26 – Como podemos ser UM se não há perdão, e como o mundo conhecerá o amor de Deus se não somos UM?

Temos que lembrar: Jesus já morreu por aquele pecado que seu irmão cometeu contra você e se Jesus perdoou, quem sou eu para não liberar perdão?

Salomão



II Samuel 12:24, I Reis 2:1-12, 3:1-28

Um dos mais poderosos e brilhantes reis que o mundo já conheceu foi o rei Salomão, de Israel. Começou a governar por volta de 1015 anos antes do nascimento de Cristo. Descobertas sobre o esplendor de seu reinado ainda vêm sendo feitas.

Duas coisas básicas devem ser salientadas sobre o rei Salomão. A sua sabedoria e sua riqueza. No texto de nossa lição, quando Salomão orou perante Deus, pediu somente uma coisa: sabedoria para governar o povo de Deus corretamente. Isso agradou a Deus, e Deus lhe deu não só a maior sabedoria que um homem mortal pode ter, como também a maior riqueza. Um grande exemplo de sua sabedoria pôde ser presenciado quando duas mulheres vieram perante ele, desejando a mesma criança. Salomão disse: "Peguem uma espada, dividam-na, e dêem metade para cada uma". Uma mulher concordou, mas a outra disse: "não, dêem-na a ela". Salomão sabia que a verdadeira mãe era aquela que havia defendido o bebê e entregou-o a ela.

A riqueza de Salomão é uma das maravilhas do mundo. Possuía minas de ouro, prata e cobre. Construiu o templo grandioso de Deus em Jerusalém. Até mesmo seus servos viviam no luxo. A grande rainha de Sabá fez uma grande viagem para observar esse homem rico e verificar se as coisas inacreditáveis que havia ouvido eram verdadeiras. Quando viu tudo, seu comentário dela era de que nem a metade foi lhe contada.

Salomão, entretanto, era um homem mundano. Servia ao Senhor, mas também, a outros deuses. Isso era feito, provavelmente, para promover sua popularidade e para agradar suas esposas gentis. Salomão teve 500 mulheres israelitas, além de suas 500 esposas e concubinas de outras nações. Sabemos que isso é pecaminoso e muito desagradável a Deus. Podemos então perguntar por que Deus serviu-se desse homem, a ponto dele escrever três livros da Bíblia: Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. Certamente Deus fez isso dessa maneira a fim de que Salomão pudesse, depois de vivenciar tais coisas, escrever como escreveu, que sabedoria, riqueza e o mundo são apenas vaidade. (Eclesiastes 1:2 e 12:13 e 14)

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails