"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 26 de dezembro de 2009

DORMIR ENQUANTO OS VENTOS SÓPRAM



Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico.

Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações. Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.

- Você é um bom lavrador? perguntou o fazendeiro. - Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram, respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou, -

Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,
- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.

Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado.

Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.

O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado - espiritualmente, mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer.
Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida? Espero que você durma bem!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

APESAR DE TUDO, FELIZ NATAL




Não importa se o dia certo é 25 de dezembro ou não.

Não importa se o mundo se esquece o verdadeiro motivo da data.

Não importa se o consumismo tenta sufocar a fé.

Eu quero aproveitar cada oportunidade e lembrar que tudo isso que está acontecendo
neste período é porque:

"Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que
nEle crê tenha a vida eterna." (João 3:16)

Glademir Stocco

MESA DO VELHO AVÔ



Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante.

A família comeu junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora:

"Nós temos que fazer algo sobre o Vovô “ disse o filho.
"Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão".

Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala.
Lá , Vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar.
Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção do Vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só.

Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.
O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo em silêncio. Uma noite antes do jantar, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança, "O que você está fazendo? "Da mesma maneira dócil , o menino respondeu: " Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar.


As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos.
Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade o conduziu para a mesa familiar.

Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.

As crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam, e suas mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem. Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, eles imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas.

O pai sábio percebe isso diariamente, que o alicerce está sendo construído para o futuro da criança.

Sejamos sábios construtores de bons exemplos de comportamento de vida em nossas funções.

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. ( Êx. 20:12 )

QUEM ERA JOSÉ?



O livro de Gênesis fala quase trinta por cento dos seus capítulos à vida de José, filho de Jacó. A sua vida foi incomum, pois ele foi vendido para a escravidão no Egito quando tinha dezessete anos, e naquele país ele passou os treze anos seguintes como escravo e na prisão. Tinha apenas trinta anos de idade quando tornou-se governador da maior civilização daquela época. Ali, em terra estranha, casou-se com mulher estrangeira, e viveu e reinou no Egito durante oitenta anos.
José era o filho favorito de Raquel, esposa favorita de Jacó. Este lhe deu uma capa de muitas cores, que indicava para os outros irmãos que Jacó pretendia dar-lhe a primogenitura. Hoje em dia diríamos: “Ele nasceu com uma colher de ouro na boca”.

Teria riquezas que haveria de herdar, posição e benção; contudo, não foi este o plano de Deus para a sua vida. Leia como Deus permitiu que todas estas cousas ruíssem por terra, e grande humilhação se abatesse sobre ele durante trinta anos, enquanto preparava-o para cousas maiores.

Como era a vida na época de José? Jacó e seus filhos eram pastores ou vaqueiros. Cuidavam de seus rebanhos, criavam suas famílias, e geralmente procuravam servir a Deus. Com a idade de dezessete anos, José foi introduzido ao Egito, que era ulturalmente muito mais desenvolvido que Canaã. Sabe-se que toda a arte e ciência da Grécia foram copiadas do Egito. Todavia, a liberdade e os direitos humanos estavam no mais baixo nível. A vida humana tinha pouco valor. A escravidão florescia com todo o vigor.

Que problemas semelhantes aos nossos José enfrentou? José não foi compreendido pela sua família, era invejado e odiado por seus irmãos. A sua juventude não podia ser suave, em tais circunstâncias. Não lhe foi fácil ser repentinamente degradado da posição de filho mimado de Jacó, para ser escravo na casa de Potifar, no Egito. Ele foi colocado em posição dificílima. Foi sujeito à tentação da esposa do seu senhor.

Hoje em dia, parece que essa tentação é muito pouco diferente. Quando ele foi elevado repentinamente da prisão para o trono, enfrentou a tentação do orgulho e da arrogância, que uma prosperidade assim, súbita, propicia. Mais tarde, ele teve todas as oportunidades de vingar-se dos seus irmãos por causa da traição que eles lhe haviam feito, quando menino.Todas estas tentações e problemas têm derrotado muitos homens, e ainda estão fazendo com que muitos não cumpram a vontade de Deus para a suas vidas, hoje em dia

Como foi que José resolveu os seus problemas? José tinha fé e dependência básica de Deus (Gênesis 39:4-8; 50:19, 20), que o mantiveram fiel em meio a todas estas circunstâncias e problemas. Quando você lê acerca do perdão que ele concedeu aos seus irmãos, da sua fidelidade em face à adversidade, lembre-se de que foi a sua fé robusta em Deus que fez dele um homem fiel.

A vida e as oportunidades de José foram maiores ou menores do que as nossas? A vida era mais simples naquela época do que agora, mas era mais primitiva e incerta em outros sentidos. São as épocas e circunstâncias que colocam diante de nós grandes oportunidades, pois é Deus que nos dá a oportunidade de realizar grandes feitos em nossas vidas? No caso de José, Deus o ajudou e lhe deu o lugar. Para nós também, Deus é o único que exalta o humilde coração que confia, e abate o orgulhoso e ímpio. Hoje em dia, temos uma oportunidade ainda maior que José, para andar com Deus, pois Ele está derramando do Seu Espírito mais amplamente, nestes dias.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

COISAS DE DEUS


Tudo o que Deus faz é bom !
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito
que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:

-- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom !
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu
matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu
servo, perguntou a este:

-- E agora, o que você me diz? Deus e bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu
dedo.
O servo respondeu:
-- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem!

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de jubilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:

-- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!
Falta-lhe um dedo!"

E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença.
Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

-- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida:

Se Deus e tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? ....Logo você, que tanto O defendeu!?

O servo sorriu e disse:
-- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

CONFESSAR PARA PERDÃO


"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1Jo 1:9)

Confessar os pecados é um pré requisito para ser perdoado, como nos mostra este texto. Muitas pessoas buscam a purificação da injustiça, mas nem todas estão prontas a confessarem seus pecados ao Senhor, talvez por falta de arrependimento, ou de fé ou até por vergonha.

Com base neste texto, assim como alguns outros, podemos ver que Deus, mesmo sabendo de todas as coisas, nos deixa a liberdade (e a responsabilidade) de procurá-lo para resolver nossa situação de vida, ou, se preferirmos, tomarmos o rumo da vida com nossas próprias mãos.

Apenas vamos atentar ao detalhe que neste texto em particular, dado o contexto e o idioma original, esta confissão deve ser feita ao Senhor, e não a outras pessoas. Há outros textos para confessarmos uns aos outros, que dentro de seus contextos dão base a esta prática.

Neste caso, a recomendação é para que nos coloquemos diante do Pai, e confessemos a Ele o que fizemos contrariando a vontade dEle (pecados). Com isso, passamos a ter o direito de nos arrependermos e sermos perdoados.

Evidentemente é uma prática que exige um pouco de esforço, porque nem reconhecer os erros nem se arrepender são coisas muito naturais ao ser humano. Mas são necessárias, e quando passam a fazer parte do estilo de vida, tornam-se prazer.
Eu tenho apostado em confessar e buscar sinceramente o arrependimento, e tenho encontrado a fidelidade no perdão.
E tem sido um alívio muito grande. Que tal fazer o mesmo?
Hictus

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PERDÃO




Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido...
Um belo dia o bom pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, conseguir ser aprovado no vestibular para a faculdade de medicina, lhe darei um carro de presente.

Por causa o carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Ele sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso não era bom.

O rapaz estudava e aguardava o resultado de seus esforços. E assim, o grande dia chegou! Fora aprovado. Como prometido, o pai convidou a família para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que o pai lhe daria, na festa, o automóvel.

Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou nas mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu o pacote. Para a sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.

Desde aquele dia, o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e agora, lutava por ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Era raro mandar notícias à família.

O tempo passou e ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai de reatar com o filho foram em vão.

Até que um dia, o velho, muito triste, adoeceu e não resistiu. Faleceu.
No enterro a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada pra trás. Em casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, ao colocar o livro numa estante, notou que havia dentro dele um envelope. Ao abri-lo, encontrou uma carta que dizia:

“Querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha o que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderá o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever da consciência”.

Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto.

Como é triste a vida de quem não sabe perdoar. Isto leva a erros terríveis. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa lhe ter feito mal. Talvez se olhar com cuidado, verá que há sempre um “cheque” escondido em todas as adversidades da vida.

DEUS OUVE,DEUS VÊ E DEUS LIVRA!



Na vida passamos por momentos de aflições, momentos difíceis, momentos em que até chegamos a pensar que Deus não está nos ouvindo. Parece que as nossas orações não são atendidas. Nada acontece, tudo permanece igual! E pensamos: Senhor, tu não estás vendo? Por favor, socorre-nos! Livra-nos! E muitas das vezes perguntamos - até quando Senhor? São tantas injustiças! O ímpio faz e acontece e não vemos o castigo.

Mas nos esquecemos que existe tempo para todas as coisas, e que nada fica impune diante dos olhos de Deus. Ele é o mesmo que deu vitória ao seu povo Israel e com certeza também nos dará vitória. O rei Davi teve vários filhos, dentre eles três que me chamaram atenção, Elisama, Eliada, e Elifelete (2 Sm 5:16). Nomes incomuns que nos ensina algo extraordinário. Vejamos:

Elisama significa: Deus ouve; O nosso Deus não muda, mesmo quando pensamos que a nossa oração não está sendo ouvida. Deus nos ouve, e nos atende. Vamos analisar a vida de uma mulher que aparentemente Deus não estava ouvindo-a. As circunstâncias a levava pensar assim; mais ela não desistiu; perseverou e foi alcançada pela resposta do Senhor. Essa mulher foi:

Ana (I Sm 1:2-19) - Ela era estéril. Há anos pedia ao Senhor um filho. Era humilhada, dia após dia, ano após ano por Penina. Todo ano quando eles subiam ao templo para Elcana oferecer sacrifício, Penina zombava de Ana, porque ela tinha muitos filhos e Ana não tinha nenhum, pois Deus havia lhe cerrado a madre. Mas Ana não desistiu. Entrou no templo e começou a clamar, rasgou o seu coração, fez um voto ao Senhor e Deus ouviu sua oração. No versículo 19b diz que o Senhor se lembrou de Ana. Não que Deus a havia esquecido, pois o Senhor jamais se esquece de seus filhos. Lembrar significa: intervenção de Deus em tempo oportuno. No tempo certo, na hora certa, Deus ouviu a oração de Ana dando-lhe um filho, e nos mostrando que o nosso Deus nos ouve e tem prazer em nos atender, quando os nossos pedidos têm como objetivo o de glorificar o nome Dele.

Muitos pedem coisas para o seu próprio beneficio, e quando não recebem ficam decepcionados com Deus. Esquece-se que Deus não entra em planos feitos por mãos de homens, e que os nossos pensamentos não são o Dele. Os pensamentos de Deus são infinitamente maiores que os nossos. Peça nesta hora algo que agrade ao Senhor, como foi ocaso de Salomão que lhe pediu sabedoria, e Deus lhe ouviu. Não lhe dando só sabedoria, mais também riquezas e tudo o que ele precisava. Pois só o Senhor supre as nossas necessidades. Ele ouviu quando Bartimeu clamou: “Jesus filho de Davi tem compaixão de mim”, e Ele o atendeu, e o curou. Observe que há casos em que Ele age de imediato, e há outros, como o de Ana, que Ele prova a nossa fé. Portanto queridos, mesmo que alguns zombem de você por estar demorando a tua vitória, mesmo que outros tentem te desanimar, dizendo que ele não vai te ouvir, como foi o caso de Bartimeu, não desista! Continue clamando! Se Bartimeu tivesse dado ouvidos à multidão teria continuado cego. Aprenda somente ouvir a voz de Deus. E nunca duvide, pois Deus te ouve.

Eliada significa: Deus vê; Não importa onde estejas os olhos do nosso Deus são como chama de fogo. Não existe um lugar, em que Deus não nos enxergue. A cada dia Ele nos olha com o Seu olhar de misericórdia, senão a muito já teríamos sidos consumidos. Deus nos vê a tal ponto de revelar-nos coisas íntimas, que só Ele e nós sabemos como foi o caso de:

Natanael (Jo 1:45-50). Jesus disse pra Natanael: “Vi-te quando estavas debaixo da figueira”. Existem vários pontos de vista de alguns historiadores acerca dessa passagem, um deles diz que no massacre das crianças, quando o rei Herodes ordenou que matassem todos os meninos, a mãe de Natanael o escondeu embaixo de uma figueira, e assim ele escapou. Este acontecimento só ele e a mãe dele sabiam. É um fato que pode ser aceito devido à atitude de Natanael quando isso lhe foi revelado. A reação dele nos faz entender que algo muito importante havia acontecido naquele dia, em que ele estava debaixo da figueira, pois ele falou: “Mestre tu és o filho de Deus, tu és o rei de Israel”. Algo que marcou a vida de Natanael foi revelado.

Logo, ele entendeu que realmente Jesus era o filho de Deus, pois lhe falou de uma coisa tão íntima, tão marcante que outro ser humano não poderia lhe revelar. Sabemos que era costume de todo judeu orar embaixo da figueira. Também pode ter sido que nesse dia Natanael tivesse feito um pedido especial a Deus, e o Senhor lhe revelou. Na verdade não importa o que de fato aconteceu, uma coisa importa é que, o Deus que viu Natanael embaixo da figueira é o mesmo Deus que te vê nesse momento, e quer falar contigo, quer ser íntimo teu e te revelar “coisas grandes e firmes que ainda não sabes”. Deus está vendo o que você está passando! Você não está só. Ele te enxerga no meio das multidões, e te diz: “não temas porque sou contigo”.

Elifelete significa: Deus livra - Não importa a situação que você esteja vivendo, o importante é confiar no Deus todo-poderoso. Que nos promete que: ”mil cairá ao teu lado e dez mil a tua direita e tu não serás atingido”. Na Bíblia encontramos vários servos que foram livrados pelo Senhor um deles foi:

Daniel (Dn 6:16-28) - O rei havia colocado Daniel e mais dois homens por presidente de cento e vinte sátrapas. A presença de Deus era tão notória em sua vida que o rei queria pô-lo por presidente de todo o reino. Mas a inveja começou a impelir aqueles homens para destruírem Daniel. Tramaram contra ele, querendo que ele negasse o seu Deus (o Deus da Bíblia). Como ele se recusou, o lançaram em uma cova cheia de leões. Uma coisa interessante nessa passagem é que o próprio rei disse: “O teu Deus a quem tu continuamente serves, ele te livrará” (vs 16). E não podia ser diferente, Deus livra aqueles que são seus, aqueles que lhe são fiéis. Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões e livrou o seu servo Daniel. Não só o livrou, mais envergonhou e dissipou os seus inimigos que lhe armaram essa cilada. Foram mortos, eles, seus filhos, e suas mulheres.

Para mostrar que ninguém toca em um ungido do Senhor. No versículo 27, o rei declarou acerca do nosso Deus: Ele livra e salva; opera sinais e maravilhas no céu e na terra. Ele livrou Daniel do poder dos leões. Que maravilha o ímpio declarando a grandeza do nosso Deus. Deus quer te livrar, quer te dar vitórias. Ele quer que o nome Dele venha a ser exaltado através da tua vida. Creia nesse Deus único e maravilhoso que se preocupa contigo! Se os inimigos se levantarem contra ti, certamente serão envergonhados. Ele livrou Sadraque, Mesaque e Abede-nego da fornalha, e te faz a promessa que: “Se passares pelo o fogo as chamas não arderão em ti, se passares pelas águas estas não te submergirão, pois Ele está contigo todos os dias, até a consumação dos séculos”.

Ele te ouve, te vê, e te livra. Creia! Pois, se tu creres verás a glória de Deus.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS



Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu da seu carro furou.
A serra elétrica quebrou.
Cortou o dedo.
E ao final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa.
Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro
parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.

Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se.
Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:

- Porque você tocou na planta antes de entrar em casa ???
- Ah! esta é a minha Árvore dos Problemas.
- Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa.

- Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
- E você quer saber de uma coisa?
- Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.

OS TRÊS PRINCIPIOS DA VIDA


“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa.” (Provérbios 24:27)

Antigamente o homem tinha suas atividades econômicas e sociais centralizadas na agricultura e muito da sabedoria da vida transmitida através da bíblia foi escrita numa linguagem para esse tipo de homem, o homem agrário. No entanto, quando a vida do homem tornou-se centralizada na cidade, muito dessa sabedoria se perdeu em função da mudança do estilo de vida. Quando nós compreendemos os princípios que estão expostos, nós podemos trazer para hoje algumas estratégias de vida que podem nos ajudar a viver vidas mais significativas.

Essa passagem tem três princípios que ao homem dos tempos bíblicos, que vivia sua vida praticamente em função de sua fazenda, lhes eram naturais, e que nós devemos entender para poder aplicá-los.

A primeira afirmação diz “Cuida dos teus negócios lá fora” A palavra “Cuidar” aqui significa “estabelecer firmemente, fixar, tornar firme, pôr em ordem”. A idéia por trás desta afirmação é que os negócios que trazem o sustento diário e imediato da família estivessem em ordem, para que eles continuassem garantindo o sustento. No viver agrário daquela época era estar negociando os ovos das galinhas, os legumes da horta, vendendo o excedente do leite. Aqui ele está pensando no negócio que trás o alimento diário. No nosso caso, hoje, seria o nosso trabalho no qual gastamos as 8 horas diárias. É aquilo que garante seu pão diário, que garante o que você precisa para se vestir, o que você precisa para andar no seu dia-a-dia, esse item é o da manutenção ou sustento do presente.

A segunda afirmação é “apronta sua lavoura no campo” A lavoura aqui é o campo preparado para a semeadura daquilo que será colhido na próxima temporada. Uma semeadura em um campo que é preparado para garantir o sustento futuro, não para garantir o presente. Nenhuma semeadura é colhida imediatamente, a semeadura é feita pensando na frente, pensando adiante. O tempo ou o valor do que você quer colher vai depender do que você semeia. Assim, nos tempos bíblicos, semeava-se trigo para colher daqui a poucos meses; semeava-se na primavera para garantir o sustento do próximo inverno. E se ele queria algo mais adiante do que apenas a próxima temporada, ele plantaria um pomar, plantaria coisas que lhe fossem mais rentáveis. Se ele quisesse plantar algo que lhe desse rendimento pelos anos a seguir, ele plantaria um vinhedo (uma parreira), onde todos os anos ele poderia colher uvas; ele plantaria uma oliveira de maneira que todos os anos ele pudessem colher as azeitonas e pudesse fazer o azeite para suas diversas tarefas. Além de se preocupar com os negócios que trazem o sustento diário, este homem também deve estar preparando o seu campo, olhando para diante, semeando algo que garanta seu futuro. E não apenas que garanta seu sustento atual mas também seu crescimento, porque é através dessa semeadura que ele poderia investir o que sobejasse no crescimento e no enriquecimento de suas propriedades e de sua família.

Ligando as duas primeiras afirmações à terceira, temos a palavra que é traduzida na maior parte das nossas traduções como “depois”. A Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), inclusive, intrerpreta que o terceiro item seja realizado apenas quando os dois primeiros já tenham sido executados. Ou seja, que o homem só deveria pensar em constituir família depois de estabelecer um negócio que possa prover o sustento desta. Mas, a palavra tem também o significado “por trás de, ao lado de”, podendo significar que as duas primeiras atividades devem ser realizadas enquanto se realiza também a última.

A terceira afirmação é “edifica a tua casa“. Em hebraico, “banah”, significa construir ou fazer, reparar ou consertar. Ou seja, depois de cuidar dia-a-dia do seu sustento através de seus negócios, depois de naquele mesmo dia ir verificar o seu campo e preparar o futuro, ele chega em casa e vai se dedicar à manutenção do seu lar garantindo que a qualidade de vida, dele e de sua família, seja cada vez melhor.

Está edificando, construindo coisas de maneira a facilitar tanto a sua vida quanto o seu trabalho, está consertando o que se estraga para que a sua propriedade não perca o valor. Por fim, “banah” tem ainda o significado de “ter filhos”. Isso significa constituir família e cuidar do crescimento desta, tanto em número quanto em saúde, governá-la segundo os preceitos bíblicos, ensinando-a a viver no temor do Senhor.

Em nossos dias, isso se traduziria no fato que a nossa vida não deve ser pensada apenas nas oito horas diárias de trabalho mas, após estas, ainda pensar em como semear para o futuro. No nosso caso essa semeadura não é uma semente física, mas uma semeadura de tempo, de preparação, de capacitação para garantir o sustento futuro e o seu crescimento.

Provérbios deixa muito claro que a vida não é para preguiçosos. Os preguiçosos desperdiçam tempo e perdem a sua vida, enquanto que os sábios aprendem a ser diligentes, trabalhando muito mais do que aquilo que lhes é cobrado formalmente, e trabalhando no sentido de construir uma vida boa para si e para sua família

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