"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
sábado, 16 de outubro de 2010
Reflexão de Sabado
Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: “O Reino dos céus é
como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto
todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo
e se foi. Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também
apareceu.” Mateus 13:24-26
O fato de todos, senhor e servos, estarem dormindo não significa
que eles negligenciaram a plantação. O ponto é a esperteza e
malícia do inimigo. Ele age sob a cobertura da noite. Ele planta
uma semente que no início é muito parecida com o trigo. Algo
semelhante acontece com Cristãos. Os filhos de Deus vivem no mundo.
Tentamos evitar as armadilhas do inimigo. Mas não devemos ser
ingênuos – o inimigo envia para o nosso meio, até dentro da igreja,
pessoas que tentarão os fiéis. Será que esquecemos que estamos numa
guerra? Não fique surpreso, nem decepcionado quando isso acontece.
Deus ainda está em controle de tudo e ninguém O engana. Escolha bem
seus companheiros, até mesmo entre “irmãos”. Faça o que lhe cabe e
deixe o resto com Deus. Pode levar tempo, mas tudo será revelado e
as obras de cada um serão conhecidas.
hermeneutica.com
Oração de Joelho
A oração, enquanto comunicação com Deus, não está vinculada à postura física. Podemos orar em pé, andando, correndo, sentados ou deitados (At.3.8; Salmo 149.5), mesmo porque alguma circunstância ou enfermidade pode restringir nossos movimentos. Contudo, é bíblica a atitude de se orar de joelhos (Mc.1.40; Lc.22.41; At.9.40; 20.36; 21.5). Não podemos criar uma doutrina fixa em torno dessa prática, mas devemos reconhecer sua validade.
Surge então a questão: Qual é a importância de tal postura?
O ato de ajoelhar-se diante de alguém faz parte dos costumes humanos desde as mais antigas civilizações. A passagem de um rei, de uma rainha, ou de outra pessoa a quem se quisesse honrar ou suplicar, era motivo para que os indivíduos se ajoelhassem ou mesmo se prostrassem com o rosto em terra (Et.3.2; Gn.17.3,17; 18.2; 19.1; 37.10; 42.6). Daí vem a palavra “adoração” no sentido de “prostração”. Tal reverência exigida pelos monarcas era também demonstrada nas religiões como ato de culto aos ídolos (Êx.20.5), ou até mesmo ao verdadeiro Deus (Gn.24.52; Ap.7.11). O próprio Satanás, querendo que Cristo o adorasse, gostaria que o fizesse prostrado diante dele (Mt.4.9).
Embora possamos orar de pé, e em muitos casos será necessário fazer assim, essa posição pode indicar a altivez de quem ora (Mt.6.5). A expressão “de dura cerviz”, usada no Velho Testamento, significa exatamente aquele que não se dobra, não se inclina.
Ajoelhemo-nos diante do Senhor, mas não por obrigação, não por falsidade (Mc.15.19), não como prática meramente religiosa, mas conscientes de todo o significado de tal postura. Quando nos ajoelhamos, estamos realizando um ato simbólico, indicando que reconhecemos o Senhor como Rei e nos colocamos diante dele como súditos, submissos à sua vontade, humilhando-nos diante da sua santidade, suplicando sua misericórdia e seu favor para conosco.
Que o nosso corpo ajoelhado seja a expressão de uma alma prostrada diante de Deus e uma vida de obediência a ele. E quando nos levantarmos, levemos conosco o propósito de servir àquele a quem adoramos (Mt.4.10).
Embora seja bíblico o ato de ajoelhar-se, não existe nenhum mandamento nesse sentido. O Senhor nos deixou à vontade para demonstrarmos livremente a nossa adoração, a nossa reverência diante dele.
O salmista nos convida: “Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”. (Salmo 95.6).
Prof. anisio Renato andrade
Carol Celico, esposa de Kaká, oficializa saída da Igreja Renascer
Carol Celico, esposa de Kaká, oficializa saída da Igreja Renascer e afirma: “Como é bom não pertencer a denominações!”
Já é dada como oficial a saída de Kaká e Carol Celico da Igreja Renascer em Cristo devido a descontentamento com as práticas administrativas da denominação criada por Estevam Hernandes e Sônia Hernandes.
Questionada pela coluna Zapping da Folha sobre a possível saída do jogador Kaká e de sua mulher, Carol Celico, a assessoria da cantora e pastora afirmou que ela não dará declarações sobre o tema, mas avisou: “O que podemos afirmar é que desde o início do ano, Carol vem se dedicando exclusivamente aos seus projetos pessoais que não estão ligados a nenhuma denominação religiosa”.
Horas depois da resposta da assessoria, Carol Celico utilizou seu perfil no Twitter para expressar suas novas convicções religiosas: “Como é bom não pertencer a homens, não pertencer a denominações, mas pertencer somente a Jesus! Eu sou Dele, e você?”.
A mensagem de Carol Celico foi amplamente republicada no Twitter, mas horas depois a cantora apagou esta e todas as outras mensagens relacionadas ao tema.
Abaixo você confere uma imagem das mensagens de Carol antes de serem apagadas:
www.adonainews.com.br
Quem é o Dono?
“E, na verdade, tenho também por perda todas as [coisas,] pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo” (Filipenses 3:8 ARC)
Algo me chamou a atenção como nunca antes. O fato de Paulo reputar por perda tudo que tinha antes, demonstra que para ele o Senhor de fato não era ele mesmo.
Explico:
Algumas pessoas conduzem suas vidas como se fossem seus próprios donos, o que nunca é verdade. Enquanto condenados em uma vida de pecado, ainda que sendo objeto do amor de Deus estão sob domínio do mal. Tendo sido resgatados, Cristo deve passar a ser o Senhor (dono). Em outras palavras, não se trata de “ter a Jesus” como alguns costumam dizer, mas ser tido por Ele, o dono é Ele. Então quem tem a quem?
Talvez pela falta de compreensão deste aspecto de senhorio tenhamos tantos atritos e desentendimentos entre nós, que deveríamos agir como irmãos em tudo – no pensar, no proceder, no priorizar e, especialmente, no reagir. Não sou dono de minha opinião, pois tenho um Senhor e a Ele sirvo. Ele nos ordena a tolerância e a ninguém pensar de si mesmo além do que convém, tendo os outros como superiores.
Talvez, também por isso, tenhamos ainda um mundo tão dividido entre os que se dedicam ao serviço do Reino e os que não, ainda que membros de uma igreja. Há na Terra um grupo (menor) de dedicados e empenhados em fazer diferença neste mundo que jaz no maligno. Há outro grupo (maior), que simplesmente converte oxigênio em gás carbônico ao respirar e mais nada. Nosso dono não espera de nós mediocridade, não viveremos neste mundo para sempre. Não levamos nada desta vida.
Vamos nos entregar ao Senhor para que Ele governe nossas vidas e vejamos o que acontece.
“Senhor, me ajuda a ter foco das tuas coisas nesta vida, fazendo o que quer eu me dedique a fazer. Fortalece-me para não desviar do Teu propósito.”
Mário Fernandez
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Reflexão de Sexta-Feira
“Mas, felizes são os olhos de vocês, porque vêem; e os ouvidos
de vocês, porque ouvem. Pois eu lhes digo a verdade: Muitos
profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não
viram, e ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.”
-- Mateus 13:16-17
Jesus chama os discípulos de felizes, abençoados. Mas, o que os
discípulos viram e ouviram foi apenas parte da história. Eles
estavam vendo Jesus, ouvindo sua voz e testemunhando suas obras.
Nós, no entanto, conhecemos por meio da Palavra a ressurreição de
Jesus e os milagres de Pentecostes. Nós conhecemos ao longo de dois
mil anos de história como Deus tem levantado um povo nos lugares
mais afastados e nas condições mais adversas. Nós testemunhamos a
expansão do Reino além do Oriente para o Ocidente, e das grandes
cidades para aldeias e povoados distantes. Vimos já em nosso tempo
como o Senhor continua fazendo maravilhas a povos removidos
milhares de quilômetros e milhares de anos daqueles dias quando ele
andou aqui na terra. Vimos o Evangelho iluminando e convertendo
pessoas nas quais nenhum homem tinha mais esperança, e Deus
salvando indivíduos, famílias e povos totalmente perdidos. Como
somos privilegiados! Vamos agradecer a Deus por tudo que Ele tem
nos revelado. E vamos viver vidas dignas de um povo cujo Deus é tão
grande quanto o nosso.
O Caminho Para o Lar
Aqui estão os elementos chaves pelos quais nos reconciliamos com o Pai. Todos e cada um deles são vitalmente importantes. Se apenas um somente estiver ausente, poderá impedir nosso relacionamento de ser totalmente completo.
Nossa condição: Em primeiro lugar precisamos entender que nós estávamos separados de Deus. O abismo que nos separa de Deus é largo e profundo. Herdamos por nascimento um defeito fatal. Como resultado disso, nós vivemos nossas vidas independentes Dele. A Bíblia destaca esta realidade desoladora: “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Se não podemos aceitar o fato de que o pecado nos separa de Deus, nunca chegaremos a um lugar, porque não sentiremos a necessidade de um Salvador.
O remédio de Deus: Em segundo lugar, necessitamos ter uma compreensão muito clara de quem é Jesus, e o que Ele fez por nós, de maneira que possamos com toda confiança por nossa fé em Jesus. Ele se fez como ponte entre o abismo que nos separava de Deus. Nas palavras do apóstolo João: “Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Jesus não foi somente um homem bom, um grande mestre, um profeta inspirado. Ele veio a terra como o Filho de Deus. Nasceu de uma mulher virgem. Teve uma vida sem pecado. Ele morreu. Foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia. Subiu aos céus onde tornou se Nosso Senhor.
A morte de Jesus e ressurreição em nosso favor satisfez as exigências de Deus: uma provisão completa para eliminar nosso pecado. Este Jesus, e somente Ele, esta qualificado para ser o remédio para o nosso pecado.
O arrependimento - pessoal é vital no processo de transformação. Arrependimento literalmente significa “uma mudança na maneira de pensar.” Consiste em dizer ao Pai: “Quero estar contigo e longe da vida que levava independente de Ti. Eu peço perdão pelo que tenho sido e o que tenho feito, quero mudar de maneira permanente. Eu recebo o perdão por meus pecados.”
Neste ponto, são muitos os que experimentam uma notável “purificação” de coisas que haviam acumulado por toda uma vida, todas elas capaz de degradar a alma e o espírito de uma pessoa. Sentimos ou não o perdão de Deus, se nos arrependemos, podemos ter a segurança total de que estamos perdoados. Nossa confiança é baseada na promessa de Deus, e não como sentimos.
Alcançamos uma relação pessoal com o Senhor quando tomamos a maior decisão da vida – o ponto critico que nos referimos anteriormente. Esta decisão consiste em crer que Jesus é o Filho de Deus, aquele que morreu por nossos pecados, que foi sepultado e ressuscitou da morte – e como conseqüência o recebemos como Senhor e Salvador. Quando cremos desta forma, nos tornamos filhos de Deus. Esta prometido expressamente no evangelho de João: “Mas a todos quantos o receberam, aos que crêem em seu nome, deu lhes o direito de ser filhos de Deus” (João 1:12).
Serra - Coringa ou Charada?
Repassando
À propósito de meu post http://silvio-araujo.blogspot.com do dia 07/10/2010, onde pergunto o que o candidato Serra poderia omitir, reproduzo matéria publicada no Portal G1 de hoje na qual o candidato reitera seu apoio à união homossexual.
União civil - O tucano foi questionado sobre a carta que a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT) prepara, na qual a candidata deverá se comprometer a não enviar ao Congresso nenhum projeto que modifique a legislação sobre aborto, casamento homossexual e liberdade religiosa. "Ela tem lá os problemas dela", disse o candidato.
Perguntado sobre o que pensa da união civil entre pessoas do mesmo sexo, ele afirmou:
"A questão do casamento propriamente dita é uma questão que está ligada às igrejas. Agora, a união em torno de direitos civis, ela já existe inclusive na prática, pelo Judiciário, e sou a favor para efeitos de direitos, união civil. Outra coisa é casamento, que tem um componente religioso das igrejas e tudo mais. Aí, cada igreja define sua posição."
Noutra ocasião, segundo publicado pela Folha de São Paulo, ele foi mais além ao concordar com a adoção de crianças por gays.
"Tem tanto problema grave de crianças abandonadas no Brasil. Isso vale para qualquer tipo de casal, qualquer tipo de pessoa. Não vejo por que não aprovar isso", disse ele durante sabatina da Folha.
Serra afirmou que não é a favor da descriminalização das drogas e disse que não mexeria na atual legislação sobre o aborto. "Liberar o aborto criaria uma verdadeira carnificina no país".
Postado por Silvio Araujo http://silvio-araujo.blogspot.com/2010/10/serra-coringa-ou-charada.html
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Reflexão de Quinta Feira
“Por essa razão eu lhes falo por parábolas: ‘Porque vendo, eles
não vêem e, ouvindo, não ouvem nem entendem’. Neles se cumpre a
profecia de Isaías: ‘Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca
entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. Pois
o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram
com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse,
poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o
coração e converter-se, e eu os curaria’.” -- Mateus 13:13-15
O propósito de Jesus em falar por parábolas não era esconder a
verdade. As pessoas que sinceramente a procuravam encontraram. Mas,
aqueles que procuravam debates e discussões encontraram apenas
histórias com significado misterioso. Na forma figurativa em que
Jesus falou, ele conseguiu se comunicar com as pessoas que queriam
ouvir e evitou por mais tempo o confronto com aqueles que queriam
silenciá-Lo. Como Isaías nos lembrou, o órgão mais ligado ao ouvido
é o coração. Você está treinando o seu? Num apagão, o cego leva
certa vantagem. Ele está acostumado à escuridão. Seus ouvidos e
outros sentidos estão mais sensíveis e o ajudam a "ver" coisas na
escuridão que o homem com visão não consegue. Nós andamos num mundo
cheio de trevas. Muitos não enxergam o perigo que nos cerca e andam
às cegas, pensando que vêem. Se você pedir a Deus, ele iluminará o
seu caminho. Ele lhe dará entendimento e sensibilidade para sua
Palavra, que é a lâmpada para nosso caminho (Salmos 119:105). Peça
a Deus e você verá. Peça também por aqueles ao seu redor que não
estão vendo para onde estão caminhando. Que eles possam ver a luz
que Deus nos enviou!
O Perfume Precioso
Estando em casa de Simão para o jantar, Cristo foi homenageado por uma mulher, chamada Maria, que derramou sobre ele todo o nardo contido em um vaso de alabastro. Toda a casa se encheu daquele perfume maravilhoso, atraindo a atenção de todos os presentes, inclusive dos discípulos, que disseram: "Que desperdício! Poder-se-ia vender este perfume e dar o dinheiro aos pobres". Ao que Cristo respondeu: "Aos pobres, sempre tendes convosco, mas a mim, nem sempre tereis" (Mateus 26).
Tal episódio de rara beleza nos impressiona e ensina. O ato de Maria surpreendeu a todos e até hoje surpreende. Jesus disse que onde o evangelho fosse pregado, aquela ação seria mencionada.
Naquele tempo, era comum às jovens fazerem suas economias para comprarem o nardo, um perfume muito caro. A essência ia sendo juntada em um vaso a fim de ser utilizada na noite de núpcias. Pensando nesses detalhes, notamos o quanto era importante aquele vaso de perfume para sua possuidora. Representava suas economias, talvez até realizadas com sacrifício, e simbolizava também seus sonhos, seus ideais referentes ao matrimônio e à família. Quanto valor colocado e representado por um vaso de perfume!
O que Maria fez? Derramou todo aquele perfume sobre Cristo. Isso foi mais do que uma homenagem; foi uma entrega total. É como se ela dissesse: "Senhor, eu entrego a ti tudo o que sou. Eu entrego o melhor que possuo, meus sonhos, meus desejos, meus ideais, meus planos e objetivos". Foi um ato de dedicação absoluta. Notamos que ela não derramou um outro líquido que pudesse ser mais barato e conseguido com mais facilidade, como água, por exemplo. Maria deu o que possuía de mais precioso. Isso nos ensina a dar o melhor para Deus, fazer o melhor para ele, mesmo que nos custe um preço alto.
O ato de "derramar" nos traz três lições:
Dedicação exclusiva - Tendo derramado todo o perfume sobre Jesus, Maria não poderia mais prestar essa homenagem a outra pessoa. Tendo o compromisso que temos com Cristo, não podemos tê-lo com um ídolo. Nada restou do nosso perfume que possa ser dado a um outro deus.
Dedicação sem reservas - Ela não guardou um pouco do perfume para si mesma. Não haverá nenhuma área da nossa vida que não esteja sob o domínio do Senhor. Somos dele por completo.
Dedicação sem retorno - Uma vez derramado, o perfume não podia ser retomado ou recuperado. Não vamos, amanhã ou depois, pedir ao Senhor que nos devolva o que lhe entregamos. Não vamos desistir da nossa aliança com ele. Se derramamos nossa alma diante do Senhor não vamos tomá-la de volta. Nosso vínculo com Jesus é um casamento sem divórcio. Assim deve ser nossa dedicação ao Senhor. Entreguemo-nos completamente e definitivamente.
Aquele aroma maravilhoso se propagou pela casa e atingiu a todos. Assim é o efeito do testemunho silencioso de uma vida derramada na presença de Deus. Mesmo os que quiserem ignorá-la não poderão. Diante daquele exemplo de desprendimento, alguns disseram: "Que desperdício!" Essas palavras poderão ser ouvidas ainda hoje por aqueles que se dedicam ao Senhor. Alguém poderá dizer que estamos desperdiçando nosso tempo, nosso dinheiro, nossa juventude, nossa vida, etc. Entretanto, nossa dedicação a Deus não é desperdício, é investimento. Tudo o que entregamos ao Senhor será como uma semente lançada ao solo. O ato de semear pode parecer um desperdício. Parece que o semeador está jogando fora as sementes. Porém, no dia da colheita, o trabalhador se alegra com o fruto do seu labor.
Naquele instante, até os pobres foram lembrados. O discurso daqueles defensores dos pobres parece até uma tese da Teologia da Libertação. O fato é que qualquer argumento será usado por aqueles que querem tirar nossa atenção do Senhor. Muitos querem que desviemos nossa visão de Jesus para nos dedicarmos a outras causas, que podem até ser nobres e feitas em nome de Cristo, mas não devem tomar o lugar de Deus em nossas vidas. É verdade que, quando ajudamos aos pobres, estamos fazendo a obra de Deus, e devemos fazê-lo, mas isso não substitui uma experiência pessoal com Jesus Cristo. O amor ao próximo é importante, mas não é tudo. O primeiro mandamento é o amor a Deus. Logo, se alguém vive se dedicando ao trabalho social, mas não é convertido nem obediente a Deus, está praticando obras mortas, sem valor espiritual. As obras de caridade não têm o poder de salvar ninguém. Contudo, se somos convertidos e fazemos boas obras, estas têm grande valor e por elas seremos recompensados.
Notemos que Jesus não condenou a ajuda aos pobres. Ele disse que sempre teríamos os pobres conosco. Assim, poderíamos ajudá-los sempre. Entretanto, tal ajuda não substitui nosso culto e dedicação da vida ao Senhor através de um compromisso de obediência. Essa questão atinge também àqueles que acham que podem deixar de contribuir na igreja a fim de ajudarem lá fora a quem precisa. Na realidade, as duas coisas são importantes e devem ser tratadas na ordem correta de prioridades.
O que nós estamos dando ao Senhor? Como estamos trabalhando pelo seu reino? Que Deus nos ajude a alcançar o nível de fazermos o melhor, de entregarmos o melhor e de colocarmos o Senhor acima de tudo em nossas vidas. Dessa forma, o bom perfume de Cristo será sentido em todos os lugares onde estivermos.
Anísio Renato de Andrade
Bacharel em teologia
Cavar é Preciso
Gn. 26.17-22
O valor da água no Oriente Médio, uma região seca.
Podemos comparar a água às bênçãos que precisamos, sejam espirituais ou naturais.
1- Fontes opcionais.
Deus poderia ter enviado Isaque para morar à margem de algum rio. Poderia tê-lo enviado a uma região de chuvas constantes, mas Deus lhe enviou para um lugar árido. A facilidade não gera experiência (Rm.5.3-4) nem contribui para o desenvolvimento de habilidades ou do próprio caráter.
Filhos que sempre têm tudo fácil podem se tornar pessoas acomodadas e relativamente incapazes.
2- Fontes profundas.
Naquela terra havia água, mas estava em grande profundidade. Deus não deseja que sejamos superficiais. Precisamos buscar ao Senhor (Mt.7.7), conhecê-lo e ter intimidade com ele.
A vida cristã exige envolvimento, compromisso, imersão total.
3- Fontes difíceis.
Para encontrar água era necessário muito esforço. Antes de achar água era preciso enfrentar muita terra seca. Era preciso cavar e depois lutar pelos poços. Existem dificuldades naturais e inimigos espirituais. Precisamos trabalhar com esforço e perseverança, seja na vida natural ou espiritual (jejum, oração, obediência, etc). O poço de Abraão não foi suficiente. Isaque precisou cavar seu próprio poço.
A experiência alheia, mesmo dos próprios pais, pode ser útil, mas não será suficiente.
4- A vitória da perseverança.
O nome dos poços trazem significados interessantes: Eseque significa "luta".
Sitna significa "luta". Reobote significa "espaços largos". A luta é constante mas não é eterna.
Antes de alcançarmos "espaços largos" precisaremos passar por caminhos apertados e portas estreitas.
Prof. Anísio Renato de Andrade
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Chamados para servir em Amor
“Ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas...” – I Pedro 2:21.
Deus criou todas as coisas com um propósito específico. No livro de Gênesis 1:16, encontramos a expressão, “o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite”, referindo-se ao sol e a lua. Por fim, criou o homem à sua própria imagem e semelhança, estabelecendo também um propósito bem específico para aquilo que poderíamos chamar de “a obra prima da criação”.
Passado o triste episódio do pecado e com o advento do Messias prometido, o homem é devolvido à condição original, só que agora a semelhança do Cristo, acerca de quem o apóstolo Pedro declarou, “ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas...”.
Portanto, Jesus é o modelo de tudo o que Deus quer que sejamos. Devemos imitar ao Senhor em tudo. Agindo assim, estaremos cumprindo o propósito criacional divino.
A importância do chamado
O chamado é o começo de tudo. Podemos pensar que ele acontece no momento da conversão ou também após (At 9:3-9). De qualquer forma, é uma experiência marcante e decisiva que muda nossa vida e nossa trajetória.
Há alguns casos bem conhecidos na Bíblia como José, Davi, Abraão, Moisés, Isaías dentre outros, e em todos esses casos houve uma mudança radical na vida e trajetória dessas pessoas, ou seja, eles nunca mais foram os mesmos (Rm 8:30).
Novamente, chama-nos a atenção a pessoa de Jesus. Ele tinha muito clara a visão do seu chamado, a ponto de dizer, “a minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” (Jo 4:34).
De fato, o chamado de Deus para nós torna-se a razão da nossa vida, “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5:14-15). “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Co 10:31).
A importância de ser servo
Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vivem como servos.
O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para servir, não serve para viver”. No livro dos profetas, Jesus é chamado “o Servo do Senhor”. O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil de Jesus. Na condição de servo por excelência, em Mateus 4:10, Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, “está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás”.
Primeiramente devemos prestar serviço a Deus, e depois aos homens. “... servi-vos uns aos outros pelo amor” (Gl 5:13). O ser servo vem antes do ter um ministério.
A importância do amor
O amor é a essência da vida, é a causa de tudo, é a vida cristã. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito (Jo 3:16). Não é possível pensar em vida cristã sem amor. Uma não existe sem a outra. O amor é a credencial dos discípulos de Cristo.
A ocasião em que mais nos parecemos com Deus, é quando amamos. “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (I Jo 3:16).
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Quem não ama a seu irmão está morto e não tem vida eterna. Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos (I Jo 4:7-8; 3:14).
Jesus foi o maior exemplo de amor. Se definitivamente o imitarmos, o curso da história será mudado. Eu e você fomos chamados para servir em amor. Este é o nosso destino e a razão da nossa existência para a glória de Deus!
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra
Discursos Sobre Aborto Desagradam Prós e Contras
Discursos sobre aborto desagradam prós e contras
Em seus discursos sobre o aborto, Dilma e Serra conseguem desagradar tanto defensores quanto críticos da descriminalização.
Hoje, ambos dizem ser contra a ampliação dos casos em que o aborto é legal -gravidez decorrente de estupro e risco para a mãe.
"Ela tinha posições razoáveis, a favor da descriminalização. E ele sempre se mostrou aberto a discutir o problema. Agora tiram o corpo fora", diz o médico Anibal Fagundes, do Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas.
"A igreja tem poder sobre os políticos. Mas não tem sobre as pessoas, já que continuam abortando."
O médico Thomaz Gollop, professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí, diz que os candidatos não chegam ao cerne do problema: as mulheres vítimas dos abortos clandestinos.
"O aborto clandestino é a terceira causa de morte materna no Brasil", diz. "Quando você mostra à população que há mulheres morrendo, leva a discussão para outro nível, sem dogma ou preconceito."
Para Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil sem Aborto, ambos deveriam apresentar projetos, como "fechar clínica clandestina, controlar a venda de medicamento abortivo e oferecer educação sexual". "Ser simplesmente contra o aborto não resolve."
Fonte: Folha de São Paulo/Folha Gospel
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Reflexão Terça Feira
"Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito." - Salmo 51:11.
Imagine que a partir de hoje você fosse obrigado a viver longe da sua família. Longe do seu namorado ou da sua namorada, longe do seu cônjuge, longe dos seus pais e longe dos seus filhos e netos. Certamente a maioria das pessoas não iria gostar desta idéia. Queremos ter as pessoas que amamos bem perto de nós e manter um contato próximo e diário com elas. Ser privado da presença deles é ser privado de uma parte importantíssima da nossa vida.
Por que temos tanta necessidade de estar perto das pessoas que amamos? Nossa necessidade de estar junto de tais pessoas vem do fato de que no passado passamos tempo juntos, ganhamos intimidade e, acima de tudo, passamos a nos amar. Enfim, estamos acostumados a estar juntos e por isso desejamos permanecer juntos.
O verso de hoje é parte de uma oração de Davi, um homem que vivia na presença de Deus, mas que cometeu um pecado muito grave. Nesta oração Ele pede a Deus que não lhe lance fora de Sua santa presença. Pede também que não retires dele o Seu Espírito. O que isto significa? Davi era um homem que tinha um contato próximo e diário com Deus. Diariamente estavam juntos, viviam juntos. Deus estava presente na vida de Davi. É claro que não estamos falando aqui sobre a presença visível e gloriosa de Deus, mas de sua presença espiritual e invisível, ou seja, o Seu Santo Espírito habitando em Davi.
Quando convidamos a Deus para habitar em nós e criamos uma dependência neste relacionamento, chegamos ao ponto de não conseguirmos mais viver sem Deus. A partir deste ponto todo e qualquer afastamento de Deus gera em nós profundo sofrimento, algo tão ou até mais desagradável que a separação de uma pessoa de nossa famíla que amamos muito.
A partir de hoje podemos e devemos orar ao Senhor para que não nos lance fora de Sua presença e não retire de nós Seu santo Espírito.
Vinho Novo em Odres Velhos
Quando Jesus disse ter vindo para "lançar fogo sobre a terra" Lucas 12:49) e não para "trazer paz, mas espada" (Mateus 10:34), como falou verdadeiramente! Ele não se ajustava aos modos familiares do mundo ao qual veio. Mesmo o mais revolucionário pensamento de seu tempo não poderia contê-lo. Suas palavras e modos eram transcendentemente diferentes, inquietantes, ameaçadores. Não poderia haver uma síntese calada do velho e do novo, somente uma colisão descomprometida que conduziria inevitavelmente a rebelião ou rendição. Alguns viriam a gostar do novo, outros a odiá-lo.
Em suas três analogias, em Mateus 9:14-17 (Marcos 2:18-22; Lucas 5:33-39), Jesus responde aos seus críticos gentilmente, mas ilustra o inevitável do conflito: como pode pano novo ser usado para remendar roupa velha? Como pode o explosivo vinho novo ser contido em velhos e inflexíveis odres?
O provérbio de Jesus sobre o remendo novo na roupa velha saiu facilmente de sua própria vida. Aquele que "não tinha lugar para repousar sua cabeça" não deveria desconhecer vestes remendadas. E todos sabiam que uma tentativa de remendar uma roupa gasta com pano novo levaria a dois desastres, um estrutural e outro estético. O pano novo encolheria com a primeira lavagem e aplicaria tal tensão sobre o pano velho que faria um rasgo maior do que antes (Marcos 2:21); e, por sua própria novidade, o remendo novo faria com que a roupa velha parecesse ainda mais desbotada e velha (Lucas 9:36). Às vezes, o velho é irreparável e tem simplesmente que ceder lugar ao novo.
O judaísmo rabínico, com suas corrupções farisaicas, estava além da recuperação. Sua atitude estava totalmente tão afastada do espírito da lei e dos profetas que o único meio de ir além dela era saindo dela. E ainda que a mensagem de arrependimento e de abatida contrição de João fosse de Deus e vital para o seu tempo, ela era preparatória, e não permanente (Atos 18:25-26; 19:1-5). O novo caminho de Jesus era um pano inteiro e não uma colcha de retalhos. Ele não tinha vindo para enxertar suas novas verdades no esfarrapado tecido religioso das tradições humanas e ímpias atitudes, ou para sentar-se imóvel a uma das paradas da estrada do propósito eterno de Deus. Tivesse feito isso e teria destruído tudo. Em Cristo, todas as coisas teriam que ser novas (2 Coríntios 5:17).
A incredulidade judaica vigente recusou-se a renunciar aos seus caminhos tradicionais para receber a palavra de Deus, e crucificou Jesus. Os judaizantes da igreja primitiva relutavam em deixar a lei pelo evangelho e, em seu esforço para acomodar o evangelho à lei, manobraram para rasgar e destruir tudo (Gálatas 1:6-9; 5:3-4). A mesma disposição mental vive hoje. Velhos e ímpios caminhos, recusando a entregar a alma, nos desafiarão a acomodar o evangelho a eles ou a sair. Nesses momentos precisamos correr, e não andar, para a saída mais próxima.
O terceiro destes provérbios que Jesus usa para responder a seus críticos simplesmente reforça a mensagem dos dois primeiros: certas coisas não se ajustam. Os homens, ele disse, não colocam vinho novo, ainda fermentando e expandindo, em velhos e ressecados odres porque eles se rasgariam e seriam destruídos e o vinho novo escorreria e se perderia (Mateus 9:17). O Senhor está advertindo que mentalidades rígidas custarão aos homens a incomparável qualidade especial do evangelho. Porque ela é imprevisivelmente nova e inimaginável (1 Coríntios 2:9) e não se ajusta confortavelmente nos trilhos familiares, estamos demasiado dispostos a tentar forçá-la, através de nossas categorias congeladas, até que ela saia parecendo mais com o que esperávamos e desejávamos que fosse. Não há meio melhor do que este para simplesmente derramar no chão o precioso vinho novo do reino eterno de Deus.
Precisamos estar atentos a um conservadorismo tão insensato que pensemos que o melhor modo de permanecer firmes na fé seja manter as coisas como estão. Que tudo está bem e bom se o modo como as coisas estão é como o Senhor quer que estejam; mas se não, precisamos juntar armas a bagagem e ficar prontos para uma longa jornada naqueles novos lugares onde o Senhor pretende que estejamos. O vinho novo do evangelho não é destinado a nos deixar confortáveis, mas a nos fazer novos.
Alguns fizeram um uso infeliz da afirmação de Jesus a propósito do vinho novo e dos odres velhos. Para eles, os odres velhos freqüentemente representam aqueles modos pelos quais, no Novo Testamento, os discípulos então fizeram as coisas, e o vinho novo simboliza idéias modernas que são mais atraentes para os homens e as mulheres da geração corrente. Eles precisam ser lembrados que todos os modos dos cristãos primitivos que não foram simplesmente um reflexo das condições do seu tempo (a lavagem dos pés como um ato de hospitalidade, um beijo para saudação, etc.) eram o produto da vontade radical de Cristo e os imutáveis princípios eternos do seu reino. Todos nós faríamos bem em seguir o exemplo deles (Atos 2:42). Pois se o fizermos, certamente não estaremos sentados imóveis, mas estaremos empenhados na experiência mais radicalmente transformadora da história humana. Beber o vinho do reino de Deus não é um passo de moderação. Obedecer à voz do Filho de Deus não é um ato conservador!
-por Paul Earnhart
“Herege”, “Heresia” e “Seita”?
As palavras “herege”, “heresia” e “seita” vêm de palavras gregas usadas no Novo Testamento, derivadas da mesma raiz. A idéia fundamental atrás destas palavras é “escolher” ou “escolha”. Assim a forma de verbo é usada quando Deus diz que escolheu seu servo (Mateus 12:18).
Outras vezes na Bíblia e no uso atual destas palavras, ainda podemos ver um elemento de escolha. Quando homens decidem seguir suas próprias opiniões, criando novas doutrinas e facções religiosas, estas palavras se aplicam. É neste sentido que lemos no Novo Testamento sobre seitas como dos saduceus (Atos 5:17) e fariseus (Atos 15:5), grupos que escolheram defender falsas doutrinas e tradições humanas.
Os apóstolos condenaram o espírito faccioso (Gálatas 5:20), alertaram sobre heresias destruidoras (2 Pedro 2:1) e ensinaram os cristãos a admoestarem e depois rejeitarem os hereges, ou homens facciosos (Tito 3:10). Escolher seguir qualquer doutrina que não vem de Deus é uma infração gravíssima da vontade do Senhor.
Às vezes, estas palavras são corretamente usadas para identificar doutrinas erradas e seus defensores, e é assim que devem ser empregadas.
Mas as palavras certas usadas pelas pessoas erradas podem se tornar armas maliciosas. Já no primeiro século, estas mesmas palavras foram usadas pelos adversários do Senhor para difamar seus servos fiéis. Tértulo, o orador que representou os judeus no processo contra Paulo, descreveu o apóstolo como “o principal agitador da seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Paulo respondeu a esta distorção da palavra: “Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas” (Atos 24:14). Mais de dois anos depois, quando Paulo chegou a Roma, os judeus queriam ouvir “a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada” (Atos 28:22).
Desde aquela época, os poderes religiosos têm usado estas palavras para identificar ideias ou pessoas que discordam da posição oficial de uma igreja ou das correntes principais de movimentos populares. Homens bons podem ser chamados de hereges, e homens maus podem ser vistos como servos “ungidos por Deus”.
O critério de avaliação não deve ser a posição oficial de líderes eclesiásticos, e sim a palavra de Deus. No final das contas, não importa o que os homens dizem, pois são as palavras de Cristo que nos julgarão (João 12:48; Gálatas 1:10). Nunca devemos escolher uma direção que contrarie a vontade de Deus!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Reflexão de Segunda Feira
“Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!” … “E, finalmente, o que foi semeado em boa terra: este é aquele que ouve a palavra e a entende, e dá uma colheita de cem, sessenta e trinta por um”.Mateus 13:8-9, 23
Na parábola do semeador, semente é “a mensagem do Reino”, a Palavra, o Evangelho. É necessário ouvi-la, mas é também necessário entendê-la e vivê-la. Precisamos nos dedicar não só escutar pregações e aulas e ler nossas Bíblias, mas também a procurar entender. Só assim podemos aplicar a Palavra de Deus às nossas vidas e daí produzir o fruto que ela vai gerar. Se fizermos isso, ela gera este fruto sem falta. Você está realmente se esforçando para entender e aplicar a Bíblia na sua vida? A Palavra de Deus tem o propósito de produzir efeitos e mudanças em nós. As mudanças serão visíveis e notáveis. Um pouco antes no Evangelho de Mateus, Jesus declarou que a marca visível dos verdadeiros membros da família de Deus é que eles fazem a vontade do Pai (12:46-50). Objetivamente, você pode ver o fruto da Palavra de Deus em sua vida? Hoje mesmo você enfrentará decisões e escolhas que serão ou para Deus, ou não. Chame Deus para lhe informar e iluminar suas decisões. Aplique a Palavra dEle às escolhas que você está encarando. Seus planos, compromissos e decisões lhe deixarão mais próximos ou mais distantes de Deus de acordo com a base que você usou para fazê-los. Faça a decisão e tome a direção em sua vida que será digna do sacrifício que foi feito por você. (Veja Efé 4:1; Fil 1:27 e 1 Tess 2:12)
Basta Crer no Evangelho para Ser Salvo?
Basta Crer no Evangelho para Ser Salvo?
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e será salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Mas, a Bíblia também diz: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tiago 2:24). A palavra de Deus se contradiz? É claro que não. Para compreender estas afirmações, precisamos entender sentidos diferentes da palavra fé.
Um princípio fundamental de comunicação é a consideração do contexto. A mesma palavra pode ter significados bem diferentes em contextos diferentes. Entendemos isso quando ouvimos pessoas usar palavras como “amar” ou “adorar”. Quando se fala de comida ou outras coisas, tem um sentido. Quando se fala de amar a esposa ou adorar a Deus, o significado é diferente.
Da mesma maneira, a mesma palavra pode ter sentidos diferentes em diversos contextos bíblicos. Normalmente, a fé inclui a reação apropriada. Se alguém entrar num prédio e gritar “fogo”, as pessoas que crêem que o local está em chamas obviamente vão se levantar para sair. A pessoa que não crê ficará tranquila. Da mesma forma, a pessoa que crê na palavra de Deus vai reagir à sua mensagem. É por isso que é tão importante obedecer ao evangelho (leia 2 Tessalonicenses 1:8-9; Hebreus 5:9). Se não reagir, é porque não crê.
Tiago fala da fé num sentido mais estreito e, desta maneira, frisa bem a importância de uma fé ativa e obediente. Ele deixou bem claro que a fé que salva é a fé que age – que se manifesta nas obras de obediência (ele não fala de obras de mérito, porque nenhum de nós merece a vida eterna – Romanos 3:23; Efésios 2:8-9). Considere as palavras de Tiago: “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? . . . Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tiago 2:14,17). Ele disse que os demônios crêem e tremem, mas eles não obedecem (Tiago 2:19).
Citando a fé obediente de Abraão e Raabe, Tiago conclui: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. . . . Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:24,26). Certamente, ninguém será salvo por uma fé morta!
– por Dennis Allan
O Evangelho da Ganância
Alguns cristãos na atualidade, em especial aqueles alcançados pela pregação de tele e radioevangelistas famosos e também aqueles influenciados por publicações de conteúdo “pseudamente cristão”, têm achado que prosperidade material é característica obrigatória do crente.
Acreditam que a riqueza está inclusa no pacote de bênçãos celestiais, prometido por pregadores irresponsáveis que parecem não conhecer a Bíblia e a razão da pobreza no mundo. Demonstram, ainda, uma grande dificuldade em enxergar os abusos que são cometidos neste país por governantes corruptos os quais corroboram com o aumento cada vez maior da péssima distribuição de renda. Parece que o evangelho tem se resumido a isso: fazer com que pessoas fiquem “ricas”.
Muitos têm sido vítimas de afirmações eloqüentes de alguns pregadores que se exibem com imagem de ricos, donos de lindas casas e carrões de último tipo. Suas afirmações têm produzido uma categoria de cristão instável e de mentalidade doentia.
Tais ensinamentos têm formado pessoas suscetíveis ao ataque de seitas e heresias, além de cidadãos alienados e totalmente alheios aos problemas sociais que de fato precisam ser denunciados por desestruturarem e marginalizarem uma imensa maioria da população brasileira.
Nosso país precisa de cura espiritual, moral, política, social e ética. Nossos púlpitos devem apresentar o Jesus que cura o homem em sua totalidade e que dá a ele senso de justiça, estimulando-o à promoção da paz.
É preciso apresentar o evangelho que abriga, que veste e também mata a fome; que inclui, que conscientiza a humanidade. Precisamos de um evangelho profético e transformador, que restaura caráter e que luta por dignidade.
Chega de pregações que despertam a ganância, que transformam as pessoas em pidonas e interesseiras, em pessoas que compram bênçãos muitas vezes pagas com cartões de crédito e débito além de cheques pré-datados.
Desejo que nossos púlpitos despertem em nós uma mente que não se conforma com este mundo, mas que estimula a renovação das mentes pela ação do Espírito Santo.
Deixo-vos para reflexão: Romanos 12:2
Bispo Paulo Cesar Costa Brazil
Comunidade Cristã Internacional Lugar de Vida
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