"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 24 de julho de 2010

“Eu Não a Amo Mais!”



Um homem de 40 anos, sofrendo a clássica “crise da meia idade”, sentou-se pra falar com um evangelista sobre os seus problemas. Ele explicou como o seu casamento de 20 anos não o satisfazia nem o completava mais. Enfim, ele chegou a “questão principal”. “Eu simplesmente não a amo mais”, ele disse. “O que posso fazer?”

Após um breve momento de reflexão, o evangelista disse decididamente, “Como eu vejo a situação, você tem apenas uma opção.” O homem ficou atento esperando. O evangelista iria sugerir um divórcio? Ele estaria livre para correr atrás do estilo de vida excitante da geração mais nova que ele havia começado a admirar? Qual era o conselho do evangelista?

“Parece pra mim que a única coisa que lhe resta fazer é arrepender-se e começar a amá-la novamente.”

Com muita frequencia ouvimos de casais casados que reclamam que “perderam o amor”. Isso é triste-- porém acontece. A verdadeira questão é: O que se pode fazer quando perceber que tal situação existe? A Bíblia ainda diz a mesma coisa que sempre disse. Os maridos devem amar suas mulheres (Efésios 5:25) e as esposas devem amar os seus maridos (Tito 2:4).

Por favor notem que não são apenas sugestões – são mandamentos. Falhar em amar seu companheiro é cometer pecado! E o pecado sempre exige arrependimento para que tenha perdão. Tomem cuidado. Não confundam o amor mandado com a paixão melosa e boba de um adolescente imaturo. É muito mais que isso. É um amor sacrificador que busca o interesse do amado mais do que o de si mesmo. É o tipo de amor que Jesus nos mostrou (Efésios 5:2).

Cantor Evangélico de Goiania é preso em Rondonia



O cantor evangélico Paulo Gontijo, 45, natural de Goiânia – GO foi preso pela Polícia Militar de Ouro Preto do Oeste em Rondonia, acusado de estar se masturbando dentro de um ônibus interestadual.

De acordo com informação prestada pela Polícia Militar o acusado que é cantor evangélico e se encontra fazendo uma turnê no Estado nas Igrejas evangélicas embarcou no município de Cacoal em Rondonia na manhã de domingo (18) com destino a Ouro Preto do Oeste Ro, onde iria fazer uma apresentação a noite em uma Igreja evangélica no município de Urupá Ro.

Segundo uma mulher (que não teve o seu nome revelado a imprensa) o cantor evangélico Paulo Gontijo sentou ao seu lado e no inicio da viagem pareceu uma pessoa confiável, mas próximo ao município de Ouro Preto do Oeste, o cantor teve uma atitude inusitada, abriu o zíper da calça e passou a se masturbar na maior cara de pau, fato este que deixou a mulher constrangida.

Ainda dentro do ônibus a mulher ligou no 190 e relatou o que estava ocorrendo, uma viatura policial composta pelos PMs Resende e Ronilson deslocaram até a Rodoviária e quando o acusado desembarcou foi dado voz de prisão ao mesmo que foi conduzido a DP local.

O cantor evangélico Paulo Gontijo que tem 17 anos de carreira e já gravou cinco CDs e congrega na Igreja Assembléia de Deus Madureira na cidade de Goiânia em contato com a nossa reportagem confirmou que estava se masturbando, mas que colocou um paletó durante o ato para ninguém presenciar o seu “sexo solitário”. O cantor demonstrou arrependimento e creditou as forças do mau o seu ato e acrescentou que está a vinte dias longe da esposa e das duas filhas menores de idade.

Paulo Gontijo assinou um Termo Circunstanciado – TC, mas vai responder o processo judicial com base no Art. 233 do Código Penal Brasileiro – CPB que diz praticar ato obsceno em público é crime punível com pena de três meses a um ano de prisão ou multa.

www.cacoalro.com.br

É a vontade de Deus que seus filhos sejam prósperos e saudáveis?




Não necessariamente. A Bíblia não ensina que Deus sempre deseja a abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao público estão agora pregando "evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o materialismo disfarçado de religião.

Os que servem a Deus freqüentemente são pessoas de renda muito baixa. Neste mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o foi (2 Coríntios 11:23-27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37). Homens fiéis à vontade divina, algumas vezes ficaram desamparados, necessitados de recursos (Hebreus 11:37).

Os que servem a Deus são freqüentemente doentes e enfermos. Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Timóteo 4:20). Timóteo foi aconselhado a usar um pouco de vinho medicinal "por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1 Timóteo 5:23). Somos encorajados a orar por aqueles que estão doentes e sabemos que, se for a vontade de Deus, eles poderão ser curados. Mas nem sempre esta é a vontade de Deus! Aqueles que ensinam o evangelho da saúde perfeita muitas vezes encorajam as pessoas a "reinvidicar" por milagres, acreditando que a reinvidicância os pertence a qualquer momento, desde que a façam com fé. É claro que isto seria muito confortante, mas onde é que na Bíblia está se referindo que podíamos sequer "reinvidicar" por milagres?

A popularidade dos evangelhos da saúde e da riqueza é uma boa evidência de como anda a orientação em nosso mundo. Devemos aprender a fixar nossas esperanças completamente na graça divina que está por vir de acordo com a revelação de Cristo (1 Pedro 1:13), e não na riqueza e na saúde desta vida.

-por Gary Fisher

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Os relatos da cura dos cegos em Jericó se contradizem?



Os relatos da cura dos cegos em Jericó se contradizem?

Antes de ler o resto deste artigo, seria bom ler três relatos da cura dos cegos em Jericó: Mateus 20:29-34; Marcos 10:46-52 e Lucas 18:35-43. Como naturalmente acontece em relatos paralelos mas independentes, há diferenças nos relatos. Mas, antes de concluir que estas diferenças constituem contradições (assim questionando ou negando a credibilidade da Bíblia), tome o tempo necessário para avaliar as diferenças.

A primeira diferença envolve o número de cegos. Mateus, a única testemunha ocularque relata a cura, cita dois, mas não menciona seus nomes. Lucas fala de um cego, e também não cita seu nome. Marcos menciona apenas um, e especificamente identifica o cego pelo nome Bartimeu.

Esta diferença é uma contradição? É claro que não. Vamos ilustrar. Eu frequentemente viajo acompanhado pela minha esposa. Três pessoas poderiam falar a verdade sobre determinada viagem com relatos diferentes mas não contraditórios. Uma pessoa poderia dizer que “um casal veio aqui”, enquanto outra daria destaque à minha mulher e diria “uma mulher nos visitou”. Uma outra pessoa poderia até dizer: “A Benita passou aqui”. Todas estariam falando a verdade, mas relatando fatos de uma maneira diferente. Jesus curou dois cegos, um deles conhecido pelo nome Bartimeu.

A segunda diferença é um pouco mais difícil, mas ainda não chega a provar uma contradição. Onde foi feito a cura - na chegada ou na saída de Jericó? Mateus e Marcos dizem que Jesus estava saíndo de Jericó quando encontrou o(s) cego(s), mas Lucas diz: “Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó...” (18:35). Para negar uma contradição, precisamos apenas achar uma explicação plausível dos fatos relatados. Neste caso, há, pelo menos, duas:

(1) Alguns sugerem que o problema vem na tradução aqui da palavra grega usada por Lucas (eggizo). Dizem que esta palavra pode significar o ato de chegar perto de um local, ou pode significar simplesmente estar próximo. Neste caso, se ele acabou de sair de Jericó, estaria próximo.

(2) Uma outra sugestão envolve um fato histórico de existirem na época de Jesus a antiga cidade de Jericó e, ao mesmo tempo, uma nova Jericó construída por Herodes o Grande. Assim, Jesus teria saído da cidade antiga (conforme Mateus e Marcos) enquanto aproximou-se da nova cidade (conforme Lucas).

Mateus, Marcos, Lucas e João escreveram relatos confiáveis e complementares da vida de Jesus Cristo. Devemos estudar todos estes livros para conhecer o Filho de Deus!

–por Dennis Allan

Cristão e a Politica



O cristão, enquanto vive como “forasteiro” nesta terra, precisa enquadrar-se nas leis que rege a nação e cumpri-las, com um bom patriota (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10). Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus.

Os Deveres Civis (Conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinentes às pessoas, aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos, independente de sua cor, religião ou situação financeira. Encontra-se na Bíblia o Senhor determinando a seus servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas instituídas pelos governos.

“Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei...” Ed 7.26
“Observa o mandamento do rei...” Ec 8.2
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13.1-7
“Se sujeitem aos que governam, às autoridades.” Tt 3.1,2
“Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como soberano...”
1Pe 2.14,14

Não há dúvida quanto à necessidade de vivermos em submissão aos nossos governantes e honrá-los com nossas atitudes; porém, freqüentemente depara-se com cristãos insatisfeitos com os governantes (vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidente) e sobre eles tecem comentários terríveis, desonrando-os com conversas e afirmações que em sua essência, são comuns aos homens naturais. Em lugar algum, encontra-se o Todo Poderoso permitindo que seus filhos se levantem contra as autoridades constituídas, pelo contrário, a ordenação é que deve-se honrá-los.

“Não amaldiçoarás o príncipe do teu povo.” Ex 22.28
“Não amaldiçoes o rei.” Ec 10.20
“A autoridade é ministro de Deus para teu bem... a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” Rm 13.4,7
“Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei.”
1Pe 2.17

Todo cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político (O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos cidadãos, como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que concede a todos, igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado.

É lamentável, mas, em anos eletivos, muitas igrejas se corrompem, perdendo de vista os seus objetivos primeiros: Servir a Deus! E deixa-se levar pela política, envolvendo-se e comprometendo-se vergonhosamente. Sãos pastores e líderes eclesiais que literalmente “vendem” o direito do cidadão por migalhas e chegam ao cumulo do absurdo de levar em muitos casos homens ímpios aos seus púlpitos, para que exponha suas plataformas de “governo” mentirosas e enganadoras, com fim apenas eleitoreiro. É uma louca inversão de valores.

O homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos políticos e numa troca, receber qualquer beneficio pelo seu voto. Note que em todo ano eleitoral aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são cestas básicas, tratamento de saúde, e outras ofertas pelo seu voto. O servo deve ser consciente o suficiente para não se vender.
É errado o Servo de Deus candidatar-se a cargos públicos?

Creio que não seja. Na Bíblia encontra-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos (Davi, Salomão, etc.). Mas, entendo que em tais situações a vontade “literal” de Deus deve vir em primeiro lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido!

Político no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e malversações de verbas, veiculadas na mídia são estarrecedora. O homem que conhece a Deus deve ser diferente, pagar o preço de ser um político que saiba honrar o compromisso com o Salvador e viver em honestidade (Pv 11.11; 14.34 e 16.12).
A posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos. Devem ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do Senhor. É impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo numa igreja, na qual, a política está infiltrada.

Pastores, Obreiros, Diáconos, Lideres, povo de Deus!
Não se deixem envolver por homens, que visando votos, prometem maravilhas.
A igreja é o povo de Deus, e por Ele devem ser conduzidos.
Orem, busquem do Senhor a orientação para o voto certo; ouça a sua voz, através de seus profetas e honrem a sua vontade.

Não se corrompa com o ouro e a prata!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pastor americano diz que Brasil é nova Sodoma



Fred Phelps, 80 anos, fundador da Igreja Batista de Westboro diz que São Paulo é a “capital dos gays” e o país é a Sodoma e Gomorra moderna.

Segundo o pastor fundamentalista e homofóbico, da mesma forma como Sodoma e Gomorra foram destruídas, o Brasil terá o mesmo fim ao longo dos tempos.

Phelps cita a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. “Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem seus corpos entre si”, diz o pastor ao citar Romanos 1: 24-28.

O pastor ainda cita a prostituição infantil, o número de homicídios, a devastação da Amazônia, traficantes e outras questões apocalípticas para a devastação do Brasil.

Fonte: Pátio Gospel Noticias

Combate o Bom Combate



Saudação (1:1-2). Ao escrever para encorajar o jovem Timóteo, Paulo assume os dois papéis de apóstolo e de "pai" espiritual. Como apóstolo "pelo mandato de Deus", suas palavras carregam a autoridade da revelação divina, e devem ser obede-cidas como sendo de Deus (veja 1 Coríntios 14:37). Como "pai" escrevendo para seu "verdadeiro filho na fé", suas palavras têm um tom de afeição e oferecem conforto.

Contra doutrinas falsas (1:3-11). Paulo lembra Timóteo do propósito do seu trabalho como evangelista em Éfeso: a correção do erro. "Certas pessoas" estavam deixando de ensinar a doutrina de Cristo em favor de "outra doutrina" e "fábulas e genealogias sem fim". Por causa destas coisas, alguns não estavam crescendo no "serviço de Deus", mas estavam se perdendo em discussões inúteis (1:3-4).

Timóteo precisava exortar a igreja acerca de "amor... de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia" (1:5). Onde não há amor pela verdade de Deus e pelas pessoas que precisam da salvação, a consciência se engana, e ao seguir e ensinar com fervor as doutrinas de homens, a fé e as obras se tornam vãs e hipócritas (1:6-7; veja 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:1-4; Mateus 15:7-20).

O uso legítimo da lei (doutrina) de Deus é a correção dos que erram, e não a criação de polêmicas e discussões (1:8-11; veja 2 Timóteo 3:16; Romanos 7:7; Gálatas 3:19). Quem discute a doutrina de Deus sem primeiramente ouvi-la e obedecê-la comete um grande erro (veja Mateus 22:23-33)! Com muito cuidado devemos compreender, falar e praticar ousadamente somente a doutrina que o Senhor nos revelou no seu evangelho.

O poder do evangelho (1:12-17): Ninguém sabia mais sobre engano do que o próprio apóstolo Paulo. Ele acreditava estar fazendo o que era reto perante Deus, mas na sua ignorância e incredulidade, ele perseguia com fervor a igreja do Senhor (1:12-13; veja Atos 8:1-3; 9:1-2). Porém, pela graça de Deus através do evangelho, até este "principal" dos pecadores recebeu perdão quando creu "para a vida eterna" (1:14-17). O evangelho que salvou Paulo não incluiu a doutrina de "certas pessoas" em Éfeso! Era este o evangelho que Timóteo precisava pregar, confiante no poder dele tanto para corrigir erro como salvar os que nele crêem (veja Romanos 1:16-17).

O bom combate (1:18-20). Timóteo precisava ficar firme na luta contra falsa doutrina (1:18-19; veja Judas 3-4). Hoje há muitos que têm "rejeitado a boa consciência" e ensinam como doutrina coisas que não fazem parte do evangelho do Senhor (1:19; veja 1 Timóteo 4:1-3; 2 João 8-9). Devemos manter a fé assim como Timóteo, pregando fielmente a palavra do Senhor para corrigir os que "blasfemam" com doutrinas falsas (1:20).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Prosperidade - "A onde Termina a Doutrina Biblica Começa a Heresia"

Todos querem prosperar. É natural e óbvio que desejemos o sucesso dos nossos planos. Contudo, precisamos estar conscientes de que os planos de Deus estão acima dos nossos. Os propósitos divinos serão concretizados, quer queiramos ou não. Por isso, alguns dos nossos planos ou pedidos podem não se cumprir, por serem contrários aos objetivos do Senhor (Mc.10.35-40; II Cor.12.7-9). O que torna a questão ainda mais digna de ponderação é o fato de que os propósitos de Deus nem sempre são conhecidos ou, pelo menos, não são de conhecimento público.


Pode então acontecer de alguns cristãos estabelecerem alvos e viverem lutando por alcançá-los, esperando uma ajuda divina, depositando sua fé e sua esperança em algo que pode não acontecer. Prosperidade é um conceito bíblico. Porém, precisamos considerar os limites do conceito.


Se você recebeu uma promessa de Deus, então caminhe na direção desse propósito, pois sua realização está garantida. Pode depositar sua fé sobre a palavra de Deus, pois esse investimento é seguro.

Se você simplesmente deseja algo correto e legítimo, então você pode orar, jejuar e trabalhar pela realização. O seu propósito pode ser bom e Deus pode abençoá-lo com o êxito. Entretanto, seu propósito pode ser mau, mesmo parecendo bom, e então Deus não permitirá que você prospere nesse empreendimento. Um filho pode pedir que pai lhe permita sair sozinho para brincar na rua. Então, suponhamos que o pai não permita. A criança pode ficar revoltada, mas o pai sabe o que é melhor e mais seguro para o filho. Da mesma forma, Deus vê o que nós não vemos. Ele vê o futuro de um negócio, de um casamento, de um emprego, de uma amizade, de uma viagem, etc. Assim, ele impede que alguns projetos se concretizem pois sabe que aquilo não

seria benéfico. Podemos ficar então com a impressão de não termos prosperado. Contudo, a verdadeira prosperidade não consiste em conseguirmos tudo o que queremos, mas em estar onde Deus quer que estejamos, fazendo e conquistando tudo o que ele tem para nós.


Quando Ló se separou de Abraão, escolheu as campinas do Jordão. Quem assistisse aquela cena, pensaria que Ló tinha ficado com a melhor parte, a melhor terra e, portanto, seria mais próspero. Sabemos o que lhe aconteceu depois e como sua família foi destruída quando Deus fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Abraão, porém, que foi para lugar inóspito, teve sua descendência preservada e prosperou.


A verdadeira prosperidade faz parte dos desígnios de Deus para nós. Contudo, ela não é sinônimo de riqueza. Também não significa que vamos vencer sempre, ganhar sempre e conseguir tudo o que queremos com a máxima urgência. Os caminhos de Deus para nós passam por lugares perigosos e às vezes desconfortáveis, mas o seu fim é o mais próspero possível. Certamente passaremos pelo vale da sombra da morte. Andaremos por caminhos apertados e entraremos por portas estreitas, mas chegaremos a um lugar aprazível. Para alguns, esse estado de plenitude não se dará nesta vida.


Não quero criar uma idéia de comodismo nem de conformismo. Precisamos sempre lutar para crescer. O que não podemos é ter em mente um interpretação errada das Escrituras e do evangelho, como se a mensagem do Senhor Jesus tivesse como objetivo o nosso enriquecimento material e a satisfação dos nossos caprichos.


Podemos ter pedidos negados. Podemos sofrer. Podemos passar por muitas tribulações e aflições, conforme o próprio Jesus nos advertiu (João 16.33). Essa idéia de um "cristianismo 5 estrelas", onde não existem adversidades, é uma perigosa heresia.


O cristão não precisa ser rico. Se for, ótimo. Mas, sendo ou não, o mais importante é que, onde estiver, ele seja justo, íntegro, amável e amigo. Isso jamais pode significar o engradecimento pessoal. Vejamos o exemplo de Jesus. Sendo o máximo em todos os aspectos de caráter, ele se abaixou e lavou os pés dos discípulos.

Prof.Anisio Renato

Sansão e Dalila


Juízes 13.1-5, 24-25.

Sansão foi um dos mais importantes servos de Deus no Velho Testamento. Sua história traz várias lições para os cristãos da atualidade, principalmente os líderes.

1- O Senhor escolheu Sansão - Vocação, consagração e missão – Jz.13.5.

Sansão foi escolhido e consagrado ao Senhor para realizar a missão de libertar Israel das mãos dos filisteus. Ele se tornou juiz e deveria ter sido um grande libertador.

2- O Senhor capacitou Sansão - Bênção e unção - Jz.13.24-25.

Ele foi abençoado e ungido com o Espírito Santo. Como conseqüência, possuía uma força física descomunal. Sua força não estava em seus cabelos, mas o corte seria desobediência, e por causa disso ele ficaria fraco. Todos os nazireus tinham cabelos compridos, mas não eram fortes como Sansão.

3- O Senhor estabeleceu regras – Jz.13.5.

Sansão deveria obedecer as leis do nazireado (Nm.6). O nazireu devia ser mais puro que o israelita comum. Ele não podia beber vinho nem cortar os cabelos. Ele não podia tocar em cadáveres nem se aproximar deles, mesmo que fosse de sua mãe. Se sua missão é especial, você deve ser especial, e isto pode exigir sacrifícios.

4- Sansão teve vitórias e experiências extraordinárias.

Ele matou um leão (Jz.14.5-6); matou 30 homens (Jz.14.19); matou 1000 homens (Jz.15.15); Deus fez sair água da rocha para ele (Jz.15.19).

5- Sansão quebrou as regras divinas.

Vitórias e transgressões se intercalavam em sua vida.

6- Sansão andou muito no território do inimigo, vivendo perigosamente, com emoções e riscos desnecessários.

Ele poderia ter ido lá para destruir o inimigo, mas ia para se confraternizar com eles.

- Ele se casou com uma filistéia, contrariando seus pais (Jz.14.1-3). Deus permitiu, mas as conseqüências foram ruins. Através dela os inimigos se aproximaram de Sansão para destruí-lo. Ele escapou, mas perdeu a mulher.

- Ele se envolveu com uma prostituta filistéia (Jz.16.1). Os inimigos o cercaram, mas ele escapou novamente.

- Ele se envolveu com Dalila (Jz.16.4). Os inimigos se escondiam dentro da casa dela (Jz.16.9). Com quem estamos nos envolvendo? A pessoa tem compromisso com Deus ou está com o Diabo dentro de casa?

- Naquele relacionamento pecaminoso, por três vezes ele foi preso, mas escapou ileso (Jz.16.9,12,14). Por isso, concluímos que Sansão:
- Fez “pouco caso” dos inimigos.
- Tornou-se auto-confiante.
- Achou que sempre escaparia, mesmo pecando.
- Estava servindo como “cobaia” para os testes de estratégia dos inimigos.


- O amor foi usado como pretexto para o pecado e como argumento de chantagem (Jz.16.15-17). Satanás continua fazendo isso hoje com grande eficiência. O “amor” tem sido pretexto para a prostituição, o adultério, a poligamia, o divórcio, o homossexualismo, etc. Paixão e desejo são confundidos com amor.

- Os inimigos não eram mais fortes do que Sansão, mas eram astutos (Ef.6.11-18). Satanás e os demônios não nos enfrentam diretamente, mas não param de trabalhar nos bastidores para a nossa destruição.

- Sansão pretendia que seu envolvimento com Dalila posse algo momentâneo, mas ficou eternamente vinculado a ela. Prazeres passageiros podem ter conseqüências eternas. Onde quer que alguém mencione Sansão, lembrar-se-á também de Dalila.

- Sansão dormiu no território do inimigo (Jz.16.13,19). O repouso de Sansão era sinal de sua tranqüilidade irresponsável. Ele não vigiou (em todos os sentidos do termo). Ficou acomodado em seu estado pecaminoso. “Não durmamos como os demais” (ITss.5.6), pois “o inimigo” não dorme.

7- Sansão foi derrotado.

- Ele não podia ser destruído por 1000 homens, mas foi derrotado por uma mulher. Enfrentava a espada, mas foi vencido por uma navalha. A prostituição e o adultério já derrubaram muitos homens. Ele foi preso, cegado, humilhado e escravizado. Este é o plano de Satanás para todo homem. Sansão serviu de palhaço no templo de Dagom.

8- Sua morte.

Para que o nome de Deus não fosse envergonhado, o Senhor lhe concedeu um último momento de força, com a qual abraçou as colunas do templo, trazendo-o abaixo. Inúmeros inimigos morreram, mas Sansão também morreu. A misericórdia do Senhor o alcançou no último momento de vida, mas sua história poderia ter sido outra.

Nós também somos chamados, escolhidos, abençoados e ungidos. Temos uma missão e muitos inimigos espirituais. Precisamos vigiar, pois o inimigo está sempre nos vigiando. O Senhor quer nos usar para que muitas pessoas sejam libertas. Não nos deixemos prender pelos inimigos que combatemos. Por mais fortes que sejamos, Satanás sempre atacará nossos pontos fracos. Qual é o seu ponto fraco? Cuidado com a navalha do inimigo!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Jesus Cristo: A Amostra Grátis de Deus



Quase todo o mundo acredita que existe um Ser superior a tudo. Alguém, ou alguma força, que não se limita pelo tempo nem pelo espaço. Quer dizer, Alguém que sempre existiu e vai existir e que está em todo lugar sempre. Um Controlador Geral do Universo, com autoridade e capacidade para proteger ou destruir e cujo poder supera a morte, medo e mistério maior para a humanidade.

Pelo mundo afora, essa Entidade Magnífica recebe diferentes nomes, dependendo da religião ou crença da pessoa. Aqui para nós, o mais comum é referir-se ao Ser Supremo, usando simplesmente a palavra "Deus".

Há quem julgue impossível relacionar-se com Alguém tão infinitamente superior. Por isso, essas pessoas crêem ser necessário contar com a ajuda de divindades intermediárias. Outros não conseguem imaginar um Ser assim tão poderoso e, talvez, inconscientemente, preferem acreditar que os atributos desse Deus único estejam divididos entre várias divindades menores.

O mais triste de tudo é que no pensamento da maioria, Deus parece estar de mal com a humanidade. Muitos acreditam que a ira de Deus precisa ser aplacada, antes que a gente morra ou o mundo acabe. É por essa razão que as pessoas procuram, ou inventam, uma religião. E cada uma, você sabe, ensina um jeito diferente de fazer as pazes com Deus e poder contar com Sua ajuda e proteção.

Pacotes e mais pacotes de velas têm sido acesos por aí. Milhões de cédulas e moedas são entregues todos os dias a homens que se dizem mensageiros de Deus, portadores de Seu poder e de Sua bênção. Nos terreiros, milhares de animais são sacrificados diariamente. Em alguns casos, até vidas humanas ainda se perdem. Despachos e oferendas nas encruzilhadas. Promessas e preces nas igrejas... Vale tudo para tentar conquistar o favor de Deus!

O ser humano criou para si mesmo uma imagem negativa e errônea de Deus e procura apaziguá-la a seu modo. Ao longo da história do mundo, sempre foi assim. E seria até compreensível continuar sendo, se Deus não nos houvesse revelado Seu caráter e Sua vontade através de um homem chamado Jesus Cristo.

O cristianismo autêntico acredita e ensina que Jesus trouxe aos homens toda a verdade a respeito de Deus. Mais que isso: Cristo é o próprio Filho de Deus! Ele se fez humano para viver aqui no mundo e conviver conosco, a fim de que conhecêssemos melhor a divindade. Jesus foi uma espécie de amostra grátis de Deus, o Pai. Mostrou-nos como Ele é e o que espera de nós. Deixou claro como devemos ser e o que devemos fazer para agradar a Deus.

Robson Ramos

O Diaconato



I. A ORIGEM DO OFÍCIO

É perfeitamente certo que temos a origem do diaconato no capítulo sexto de Atos. A palavra "servir" (diakoneo) em Atos 6:2 é exatamente a mesma que se usa para designar o ofício de diácono em 1 Tim. 3:10,13, que é o verbo correspondente para diáconos em Fil. 1:1; 1 Tim. 3:8,12.

Interessante e instrutivo é notar como os primeiros diáconos receberam seu ofício. Foram eleitos pela Igreja. "Os doze convocaram a multidão dos discípulos e disseram: "não é justo que desamparemos a Palavra de Deus e sirvamos as mesas. Escolhei, pois, dentre vós, irmãos, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, a quem possais constituir sobre este negócio." (Atos 6:2,3).

Os apóstolos investiram os diáconos do seu ofício, ou ordenou-os, como vemos no verso seis, sendo este o significado de "nomear" no verso três; mas os apóstolos não presumiram de os eleger: isto deixaram à igreja. Nem mesmo recomendaram à igreja os que ela devia escolher: deixaram a igreja achar isto do Espírito Santo. Foi isto um assunto excepcionalmente importante, mas os apóstolos não se arreceiaram de o confiar à igreja. É isto um excelente exemplo da democracia das igrejas do Novo Testamento.

II. OS DEVERES DESTE OFÍCIO

Os primeiros sete diáconos foram escolhidos e ordenados para "servirem às mesas", isto é, distribuir alimento aos necessitados , especialmente as viúvas. Mas do fato de o ofício tornar-se permanente (Fil. 1:1; 1 Tim. 3:8-13) e do fato de nenhuma outra igreja além da de Jerusalém, tanto quanto sabemos, ter a comunhão de bens que reclamava o estabelecimento original do ofício, tanto quanto as qualificações dadas em 1 Tim. 3:8-13, inferimos que as obrigações do ofício devem ter passado por expansão. Talvez os diáconos vieram a encarregar-se de todos os negócios seculares da igreja e a ser auxiliares do pastor nos assuntos espirituais.

Com tudo, seja-o levado em mente que os diáconos são "servos", segundo o significado do título e não patrões. São para receberem instrução da igreja mais do que ditarem à igreja. São para ajudarem o pastor mais do que dizer-lhe o que deva fazer. Lembrem-se sempre que o ofício é subordinado ao do pastor.

O abuso do ofício de diáconos os tem feito inúteis ou pior que inúteis em muitas igrejas. Talvez isto seja porque a devida atenção não tem sido dada às qualidades escrituristicas de diáconos, à qual dirigiremos agora nossa atenção.

III. AS QUALIFICAÇÕES DE DIACONOS

1. COMO DADAS EM ATOS 6

(1). Homens de boa reputação

Os diáconos são para ser homens de boa reputação em geral. São para ser homens em quem o povo tenha a máxima confiança. Sem duvida, primeiro que tudo, seriam homens que são escrupulosamente honestos; homens que possam ser acreditados.

(2). Cheios do Espírito

O Espírito Santo está em todo crente (João 7:38,39; Rom. 8:9,14; 1 Cor. 6:19; Gal. 4:6; Efe. 1:13). Ele é recebido ao tempo em que somos salvos e depois habita conosco para sempre. Quando recebemos o Espírito Santo, recebemos tudo dEle, porque Ele é uma pessoa e, portanto, indivisível. A doutrina que o Espírito é recebido depois da conversão, como foi o caso com os crentes no dia de Pentecostes, não é uma doutrina escrituristica. Não pode haver mais uma repetição do Pentecostes do que haver uma repetição do Calvário. Todas as obras da graça são definidas e aqueles que ainda estão falando sobre a segunda devem ser lamentados. Os que estão verdadeiramente salvos receberam inumeráveis obras de graça definidas. Gente que não tem em si o Espírito Santo habitando não precisa buscar a segunda benção; ainda não receberam a primeira.

Ainda que gente salva tenha o Espírito nela, não estão todos cheios dEle. Ela tem tudo dEle, mas Ele não tem tudo dela. A necessidade não é que ela deve buscar o Espírito, mas que ela deve render-se ao Espírito já nela, de maneira que Ele a achará com Sua presença e poder. DEle é uma presença expansiva e Ele enche tanto de nós, e somente tanto de nós como não está cheio de algo mais. Se é para o Espírito encher-nos, devemos esvaziar-nos do eu e do mundo. É somente de homens que fizeram completa rendição ao Espírito que devemos fazer diáconos.

(3). E de sabedoria

Os diáconos são para ser homens de discernimento e perícia. A sabedoria aqui mencionada não é sabedoria humana, mas aquela que vem de cima (Tiago 1:5, 3:17). "Senso comum santificado" é perjúrio forense. Não há tal coisa. O senso comum é o pensar comum do homem. E o pensar comum do homem é o pensar da mente carnal. E a mente carnal é inimiga contra Deus (Rom. 8:7). Logo, alguém podia do mesmo modo falar sobre inimizade santificada contra Deus como falar de senso comum santificado. A estima de Deus pelo senso humano achar-se-á em Tia. 3:15. Muito dano resulta de se experimentar levar avante os negócios de Deus segundo a maneira dos negócios seculares. Tiago 1:5 fala como conseguir a sabedoria necessária e um diácono.

2. COMO DADA EM 1 TIMÓTEO 3

(1). Grave

Isto quer dizer que os diáconos são para ser dignificados, de mente séria e livres de leviandade e frivolidade. Não quer dizer que são para ser soturnos e caras compridas.

(2). Não dúplices

Isto quer dizer que os diáconos não são para ser homens que falem de um gentio a uma pessoa e doutro modo à outra. Os diáconos são para serem homens cuja palavra possa ser crida.

(3). Não dados a muito vinho

Nos tempos do Novo testamento as bebidas alcoólicas não foram abusadas como são hoje; portanto, não eram absolutamente proibidas. Só o abuso delas era proibido. Mas hoje elas têm sido sujeitas a um tal abuso que é bom a todos os crentes, especialmente pastores e diáconos, abster-se totalmente mesmo de vinho, exceto para fins médicos e sagrados.

(4). Não cobiçoso de torpe ganância

Um diácono não deve ser um homem que tenha amor regrado pelo dinheiro. Se ele for, ele provavelmente desviará fundos a ele confiados. Grande tem sido a vergonha trazida às igrejas por causa de homens gulosos de torpe ganância abonados com dinheiro da igreja.

(5). Retendo o ministério de fé numa pura consciência

Os diáconos deveriam ser sãos na fé. Não são ensinadores oficiais, mas terão muita necessidade de testemunho privado. Nada senão um batista ortodoxo devera ser eleito diácono. Quem crê que uma igreja é só tão boa como outra, ou um que pelo menos está gafado de modernismo ou arminianismo, ou um que nega qualquer verdade fundamental da Bíblia não está apto para ser diácono. O diácono é para sustentar a fé numa pura consciência - alguém que tenha sido purificado pelo sangue de Cristo e renovado pelo Espírito Santo. Semelhante consciência estará livre de vil egoísmo e hipocrisia e será regulado por devoção e sinceridade.

(6). Sejam estes também primeiro provados

Como com os bispos, assim com os diáconos ; sobre nenhum homem imporíamos mãos repentinas ou apressadamente (1 Tim. 5:22). E como um bispo, um diácono não deveria ser um noviço, ou um vindo de fresco à fé (1 Tim. 3:6). Não deveríamos eleger homens como diáconos só para honrá-los, nem por serem influentes ou ricos, mas somente quando se provaram na posse de qualificações escrituristicas.

(7). Suas esposas devem ser graves, não aleivosas, sóbrias, fiéis em tudo.

Contendem alguns que aqui são referidas diaconisas. E enquanto esta idéia pareça ter algumas coisas em seu favor, todavia a consideramos longe de ficar estabelecida. Notemos os argumentos costumeiros dados como prova que a referência aqui é a diaconisas:

A. Afirma-se que um tal oficio existiu em algumas igrejas do Novo Testamento ao menos, desde que Febe é chamada uma "diakonos" (Rom. 16:1).

Mas "diakonos" aparece em muitos outros logares em que não se quer significar o ofício de diácono. Vide 2 Cor. 2:6, 11:22; Efe. 3:7, 6:21; Col. 1:7,23,25; 1 Tess. 3:2; 1 Tim. 4:6, onde "diáconos" está traduzido por "ministro". Esta palavra e suas formas cognatas aparecem em muitos outros logares semelhantes ao acima também. Em vista disto, temos certamente um fundamento muito leve para o ofício de uma diaconisa só porque "diáconos" está uma vez aplicado a uma mulher. É perfeitamente evidente que Febe, por sua energia e sua riqueza, fora uma "socorredora de muitos" e do apóstolo Paulo também (Rom. 16:1); portanto, ela foi chamada uma "diácono", ou uma que ministra a necessidade de outros. Não há prova de que ela serviu oficialmente nesta capacidade.

B. Supõe-se também, que as mulheres mencionadas em Fil. 4:3 eram diaconisas.

Mas aqui há menos evidência para o ofício do que no caso anterior. Não se dá aqui o mais leve indício que essas mulheres foram diaconisas. Houve algumas mulheres que assistiram a Cristo no Seu trabalho; maravilha se elas também foram diaconisas?

C. Arque-se que um tal ofício existiu nas igrejas post - apostólicas.

Mas muitas coisas existiram na maioria das igrejas post - apostólicas que não foram de instituição divina.

D. Diz-se que o "grego não tem "suas esposas", mas simplesmente mulheres, sem artigo ou pronome, e é, portanto, devidamente vertido, não "suas esposas", mas mulheres e, neste contexto, diáconos femininas" (H. H. Harvey).

Verdade é que o grego não diz expressamente "suas esposas", e, enquanto a palavra para "esposas" é uma palavra que signifique simplesmente "mulheres", contudo é a única palavra em o Novo Testamento para esposas, e é, portanto, a palavra que seria usada para denotar esposas. O pronome possessivo é facilmente entendido desde que diáconos estão sob discussão. Quanto à omissão do artigo, não é isso significante, pois não há artigo antes de diáconos no verso 8. E quando lemos no verso seguinte que o diácono é para ser marido de uma esposa, acrescenta força à idéia que as esposas de diáconos se intencionam no verso 11.

E. Arque-se que não há razão para definirem-se as qualificações das esposas de diáconos enquanto que nada se diz das esposas de bispos.

Não há razão para limitar "suas esposas" às esposas de diáconos. Cremos que se refere tanto às esposas de diáconos como também as de bispos. Semelhante interpretação nada tem a ver contra. E cremos que é correta.

(8). Sejam os diáconos os maridos de uma esposa, governando bem seus próprios filhos e suas próprias casas.

Um diácono deve ter uma só esposa viva. Deve ter seus filhos em sujeição. Uma das maiores necessidades práticas deste tempo é um revivamento da autoridade paterna dos velhos tempos. A autoridade frouxa, se autoridade de fato pode ser chamada, na média dos lares cristãos hoje, é uma vergonha e uma desgraça. Não admira que a geração mais jovem é conspícua pela sua ausência aos cultos na maioria dos logares. São criados a ter seu próprio caminho e não segundo seu próprio caminho ir a igreja. Muitos filhos hoje, na maior parte, obedecem quando lhes apraz. O diácono é para GOVERNAR seus filhos e não para deixar que seus filhos o governem. E o diácono é para ser o cabeça de sua casa, porque a Escritura não só especifica que é para ele governar seus filhos senão também toda a sua casa. O plano divino é para o marido ser o cabeça do lar. Quando o homem é um cristão, e isto é reconhecido, o lar será o mais feliz dos lares. Se o homem não é cristão e a mulher é, então terá ela de fazer o melhor que puder. Se ela era cristã quando casou com ele, ela violou a Palavra de Deus (2 Cor. 6:14), e deve fazer o melhor que puder do castigo que receberá. Tem-se dito e bem verdadeiramente, se uma mulher casa com um filho do diabo, ela pode esperar ter barulho com o seu sogro.

IV. A RECOMPENSA TEMPORAL DE UM DIACONO

O verso 13 dá-nos a recompensa de um diácono. Se ele bem servir como um diácono, ele adquire um bom grau e grande ousadia na fé. O Novo Testamento retrata o diaconato como um ofício exaltado, que tem sido muito degradado por causa de nossa falha em respeitar as qualificações exaradas na Escritura e por nossa alteração da obra de diáconos para assentar as nossas próprias noções.



Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Promessas de Deus


“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.” Gênesis 2:7.


Apesar de atualmente a mídia está “levantando” mais pregadores do que Deus tem chamado profetas, é fácil encontrar pessoas atordoadas em meio a tantos “ensinos” e “doutrinas” que são lançadas pela televisão e o rádio. Sem nenhum tipo de defesa as pessoas tem absorvido as palavras sem nenhum critério de avaliação bíblica. Entre as mensagens mais nocivas está a que tenta “endeusar” o homem.

Algumas afirmações apresentadas têm adulterado a verdadeira identidade do ser humano, mensagens como: “você não pode adoecer”, “você não pode perder”, “você não pode receber pouco”, “você não pode ter poucos bens” tem deixado muita gente frágil e assustada. As pessoas têm medo de falhar, de perder, e desta forma criam falsas personalidades espirituais que nem elas acreditam, estamos deixando de ser humanos e nos tornando “semi-deuses”.

Estratégias e métodos humanos são criados, palestras motivacionais e verdadeiros encontros positivistas tentam encobrir a simplicidade do evangelho. Jesus quando andava pela Judéia em sua simplicidade e verdade no falar, não usava de invenções positivistas para “ganhar” as pessoas, ele as ganhava pela verdade veja : “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E continuou: “Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido” versículo 65. Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele. Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus. Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo um de vós é o diabo. Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes; porque era ele o que o havia de entregar, sendo um dos doze”. João 6: 63-71.

Está na hora de esquecermos essas “simpatias evangélicas” em forma de pregações e nos voltarmos a verdade pura e simples do evangelho que se resume em “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16. Vamos falar das coisas que são de cima, das espirituais e das verdadeiras promessas de Jesus.

Fernando Firmino, pastor.

O Menino e o Soldado


Conta-se uma história que durante a guerra civil americana de 1863, a chamada batalha de Gettysburg, um soldado desertou do campo de luta e se dirigiu à Casa Branca na intenção de falar com o presidente.

Lá chegando, se apresentou a guarda presidencial e ouviu de um oficial a seguinte explicação;

-Soldado, você não pode ver o presidente! existe uma guerra acontecendo e ele está muito ocupado com isso, e por demais, você nem deveria estar aqui, volte ao seu posto aliás, era o lugar de onde você nunca poderia ter saído.

Decepcionado, ele sai triste e cabisbaixo em passos desanimados nos corredores do jardim da Casa Branca até ganhar a rua. Lá chegando, senta-se no chão encostando-se ao muro e se desmancha em choro, como se isso fosse a única forma que tinha de comunicar-se naquela hora, ao ponto de chamar a atenção de quem passava por perto.

Enquanto chora, ele sente uma mão no seu ombro e logo escuta uma voz que lhe interroga;

- Soldado, porque você está chorando?

Ao levantar seu olhar, vê um menino que insiste na pergunta,;

- O que lhe aconteceu soldado? o que lhe faz chorar?

Há… era apenas um menino, sabia que de nada adiantava falar do seu problema a um simples menino, mas afinal, alguém estava dando-lhe ouvidos e como num ato de desabafo, passa a contar a seguinte historia;

Olha menino, eu sou um soldado do exército americano e estamos em plena época de guerra. É bem provável que eu não volte vivo para a casa de minha mãe e sou o único filho, o meu pai adoeceu depois que fui para a guerra e morreu à poucos dias, minha mãe está sozinha e sou a única pessoa no mundo para cuidar dela.

Vim aqui pra tentar falar com o presidente e pedir-lhe dispensa de meus trabalhos no exército, somente ele tem o poder pra fazer isso, então assim eu poderia voltar para casa e cuidar de minha mãe, mas fui impedido de falar com o presidente.

Depois de contar essa historia, sua vóz novamente embarga e o choro volta a ser a sua única alterntativa de comunicar-se… e nesse momento o menino lhe diz;

Calma soldado! acho que posso fazer algo para lhe ajudar, pegando em sua mão lhe conduz de volta a Casa Branca, passam sem problema pelo primeiro guarda e entram no corredor, o soldado sem entender caminha passos firmes segurando a mão do menino, continuam andando nos corredores, passando por portas e salas acompanhados apenas pelo olhar silencioso da guarda presidencial.

Finalmente chegam a uma grande sala e nela, vários oficiais sentados em uma reunião, na ponta da mesa um homem alto e magro com barbas grisalhas dirige o olhar aos visitantes e pergunta;

-Olá Bob, como está? pode me apresentar o seu amigo?

O menino, era Robert Todd Lincoln, filho do presidente Abraham Lincoln, que lhe faz o seguinte pedido;

Papai, esse soldado tem algo a lhe contar e quero muito que o Senhor o ajude! então o soldado conta sua história e o presidente resolveu o seu grande dilema.

Sabe meu querido, na nossa luta de crente nessa batalha terrena, as vezes nos encontramos em situações que nos levam ao pranto… e o choro, torna-se a nossa única forma de expressar o que temos a dizer e não conseguimos.

Em alguns momentos, o evangelho que aprendemos durante toda a nossa vida de cristãos parece não fazer efeito diante a situação de desespero e dor, por isso choramos, sim…nos encostamos a algum muro da vida e nos despejamos em lagrimas como se o choro fosse a única solução ou a única coisa a fazer nos momentos de desespero. Sabe querido, eu acho realmente que o choro é a voz do coração, é por isso choramos(…) nosso coração quer ajuda, e nessa hora surge o filho, sim o filho que coloca a mão em nosso ombro e pergunta, Hei soldado! o que aconteceu? porque você esta chorando?

Antes mesmo de você contar seu dilema ao filho, ele diz, Eu sei…somente meu Pai pode fazer algo para lhe ajudar, e te digo mais!… somente Eu posso te levar até a sala do meu Pai, por isso me de sua mão soldado…venha comigo até os corredores longos dessa vida, logo estaremos junto a sala, sim! junto a sala de meu Pai, e lá você terá a solução para esse dilema que tanto lhe causou lágrimas.

Querido amigo,
Existem respostas para suas perguntas, Sim! hà solução para seus problemas! (…) segure a mão do filho e caminhe firme em direção ao Pai, Ele está pronto à atender o pedido feito por seu amado filho Jesus!!

Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus. l João 4.15

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