"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 23 de outubro de 2010

Reflexão de Sábado


“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo
homem, tendo-o encontrado, escondeu-lo de novo e, então, cheio de
alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.”
-- Mateus 13:44


Nesta parábola e na seguinte, dois homens encontraram um tesouro
de valor tão grande que venderam tudo o que tinham para adquirir
aquele bem. Não foram obrigados nem se sentiram coagidos a fazer
aquele sacrifício. Fizeram-no com plena alegria. Desfizeram-se de
tudo que tinham, mas saíram ganhando. Quando nós entramos em Cristo
não tivemos que vender nada, nem abrir mão de qualquer coisa, a não
ser hábitos ou atitudes que só nos fazem mal. Mas, às vezes
esquecemos da alegria da nossa salvação. E, como o Salmista,
precisamos pedir a Deus que nos restitua esse grande tesouro (Sl
51:12). Jim Elliot, o jovem missionário que perdeu sua vida
tentando evangelizar índios no Ecuador, resumiu o contraste entre o
valor desta vida e da vida eterna quando declarou "Ele não é um
tolo que abre mão daquilo que não pode segurar para ganhar o que
não pode perder." Você tem sido tentado por outros "tesouros"? Tem
esquecido do valor incalculável que Deus lhe deu na vida eterna?
Você já parou para lembrar como você se sentiu no dia em que soube
que todos os seus pecados haviam sido lavados pelo sangue de Jesus?
Medite nesse tesouro, e pense no que ele significa para você agora
mesmo. Procure ao longo desta semana separar um momento a cada dia
para agradecer a Deus pelo grande tesouro que ele lhe deu. [Se
quiser assistir um filme super edificante sobre a vida de Jim
Elliot e os missionários alcançando a tribo Waodani, assista ao
filme “Terra Selvagem”, disponível em locadoras e à venda online.]

hermeneutica.com

O Amigo à Meia-noite



(Lucas 11:5-13)

Os seres humanos raramente persistem nas atividades que eles chegam a acreditar que sejam fúteis. Quantas vezes você conheceu pessoas que simplesmente abandonaram os negócios de vendas ou instrução superior,quando se convenceram de que seus esforços eram inadequados ou que a tarefa era irrelevante para seu futuro e suas metas? A oração é, frequentemente, tratada deste modo pelos cristãos, tanto por impaciência como por impressão de que Deus possa não estar ouvindo. Este não é um problema novo. Em 1 Tessalonicenses 5:17, Paulo disse aos novos convertidos de Tessalônica para "orar sem cessar", ou seja: "Não parem de orar"! Este conselho teria sido certamente sem valor se não houvesse uma tendência frequente da parte dos cristãos a perder a fé na oração.

Em Lucas 11:1, Jesus responde ao pedido: "Senhor, ensina-nos a orar", instruindo seus discípulos nos elementos da oração apropriada, pelo modelo de oração que ele dá (11:2-4), e também na importância da fé na oração bíblica, pela parábola do amigo a meia-noite, que se segue (11:5-13). Nesta parábola, um homem é surpreendido na calada da noite por um hóspede inesperado e está embaraçado por não ter nada para alimentá-lo. Para cumprir esta exigência da hospitalidade do Oriente Médio, ele vai ao seu amigo vizinho, à meia-noite, pedindo três pães. A resposta é abrupta e insensível: "Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar" (Lucas 11:7).

A reação do suplicante, contudo, é insistir, sem se acanhar, até que seu "amigo" veja que há menos inconveniência em honrar o pedido do que continuar uma discussão a essa hora da noite.

A moral da história, indicada no versículo oito, é que a "persistência" ou a "falta de acanhamento" do hospedeiro embaraçado conseguiu seu objetivo numa situação em que os laços de amizade e de afinidade mostraram-se ineficazes. Portanto, a aplicação da parábola é para encorajar a persistência e a fé esperançosa na oração. "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á" (Lucas 11:9-10).

É importante reconhecer que esta parábola é simplesmente ilustrativa, e não simbólica, pois Deus não é certamente um amigo insensível e de má vontade e ele não nos vê como vizinhos importunos, desavergonhados. O argumento, então, raciocina do menor para o maior, do pior para o melhor. Se verdadeiramente somos amados de Deus em vez de desprezados e se ele está ansioso antes que hesitante para ouvir nossos pedidos, por que a fidelidade na oração não produziria, não somente um ouvido atento, mas uma boa vontade em dar tudo o que pedimos que for consistente com sua sabedoria divina?

Jesus completa suas instruções em Lucas 11 sobre a fidelidade na oração indo além da certeza de que Deus ouve a oração de seu filho, a uma concentração no objeto da súplica. Enquanto há, certamente, exemplos de abusos cometidos contra crianças em volta de nós, a maioria das pessoas, não importa se são más, não dão intencionalmente aos seus filhos presentes perigosos. "Se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espirito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lucas 11:13).

De novo, o argumento é feito contrastando o pior com o melhor. Se podemos confiar nos humanos para fazerem a coisa certa pela razão errada ou por causa da "afeição natural" por seus filhos, não podemos ser absolutamente confiantes em que Deus, que é mais do que apenas um amigo e pai, tanto ouvirá como dará suas melhores dádivas (seu Filho e a influência de seu Espírito) àqueles que lhe imploram persistente e fielmente?

O receber a mensagem de Lucas 11 no coração certamente fará com que não mais duvidemos dele. O Todo-Poderoso ouvirá, atenderá, e responderá abundantemente de acordo com nossos melhores interesses. O desafio da fidelidade na oração fica conosco.

"Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?" (Lucas 18:8).

Ler para Compreender




Quando os saduceus interrogaram Jesus acerca da ressurreição, ele respondeu que eles erraram na sua doutrina porque não conheceram "as Escrituras, nem o poder de Deus" (Mateus 22:29). Para corrigi-los, ele começou dizendo: "Não tendes lido o que Deus vos declarou...?" (Mateus 22:31). Muitos alegam que a Bíblia é difícil demais para entender. Pensando assim, acabam errando da mesma maneira que os saduceus, seguindo suas próprias idéias e doutrinas de homens ao invés de dar à Bíblia a atenção e estudo honesto que Deus requer.

A verdade é que o Senhor revelou sua palavra justamente para ser entendida por todos que honestamente o buscam, não importa a inteligência ou nível de escolaridade. O costume de Jesus era de ensinar com simplicidade. Assim, ele falava por meio de parábolas, "conforme o permitia a capacidade dos ouvintes" (Marcos 4:33). Ele queria que os homens entendessem a sua doutrina!

Depois da morte e ressurreição de Jesus, Deus continuava revelando sua palavra através dos apóstolos e profetas (Efésios 3:5). O apóstolo Paulo mostrou a facilidade com que os irmãos em Éfeso poderiam ganhar entendimento, dizendo "quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo" (Efésios 3:4). Por isso, ele mandou que eles provassem sempre "o que é agradável ao Senhor" (Efésios 5:10), e que procurassem "compreender qual a vontade do Senhor" (Efésios 5:17). Estas coisas não seriam possíveis se a palavra fosse difícil demais para ler e entender!

O fato de existirem muitas seitas, doutrinas e interpretações não deve nos desanimar em relação à verdade pura que se revela na palavra de Deus. O apóstolo Pedro avisa que como "surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres", e que "os ignorantes e instáveis deturpam...as...Escrituras, para a própria destruição deles" (2 Pedro 2:1, 3:16). Isto deve nos incentivar a sermos mais zelosos na leitura e estudo para entender a palavra de Deus, a fim de sermos por ele aprovados (veja 2 Timóteo 2:15)!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Reflexão Sexta Feira


E contou-lhes ainda outra parábola: “O Reino dos céus é como o
fermento que uma mulher tomou e misturou com uma grande quantidade
de farinha, e toda a massa ficou fermentada”. Mateus 13:33



Vários Cristãos servem ao Senhor de forma discreta, com pouco
reconhecimento. Muitos de nós fazemos parte de congregações
pequenas e sem grandes recursos. Servimos em ministérios sem
destaque ou pouco valorizados. Observamos as igrejas de centenas,
até milhares de membros com admiração. Podemos até duvidar se o que
nós estamos fazendo e onde estamos servindo realmente vale a pena.
Mas, é bom lembrar que o fermento também é pequeno e aparentemente
insignificante. No entanto, quando ele faz o que foi destinado a
fazer – o fermento realiza grandes mudanças em tudo ao seu redor.
Os filhos do Reino no mundo são assim. Um homem, com um pequeno
bando de seguidores, sem recursos e sem poder, transformou o mundo
numa geração. Este milagre ainda se reproduz em cada nova geração,
desde que alguns dessa geração tenham a natureza dAquele homem –
Jesus. Se ele mudou você, ele vai transformar, com o tempo, tudo ao
seu redor. Quanto mais você der de si mesmo para Jesus, mais ele
poderá fazer. O poder não está na grandeza do seu talento ou dons,
na sua energia ou na força da sua determinação. O poder está em
Jesus. Quanto do seu tempo e disposição você está entregando a ele?
Exatamente nesta medida ele poderá lhe usar para transformar seu
mundo. Dê tudo a Jesus, que ele fará maravilhas com a sua vida –
basta você deixar.

O Perdão



O perdão é, basicamente, a dispensa do pagamento de uma dívida. Esse é o sentido mais natural e aplica-se no caso em que o devedor não tem como pagar e depende da misericórdia do credor. Logo, o perdão significa que não haverá mais cobrança, nem castigo. A Bíblia estende essa idéia para os pecados, as ofensas, como sendo também dívidas. Nossos pecados contra Deus ou contra outras pessoas, são dívidas espirituais que deveriam ser pagas. O pecado é tudo aquilo que prejudica, ou seja, causa prejuízos de vários tipos (morais, físicos, espirituais, materiais). Seria então necessário reparar esse prejuízo, ou compensá-lo de alguma forma. Aí está a idéia da dívida. Mas, como poderíamos pagar nossa divida diante de Deus? Somos devedores que não têm como pagar. A nossa salvação é que alguém pagou nossa dívida (Colossenses 2.13-14). A morte de Jesus teve exatamente esse objetivo. Como o pecado poderia ser pago? Pela morte do pecador. Porém, Jesus se colocou no lugar dos pecadores e morreu no lugar deles. O que nos resta fazer então? Nada de tentar compensar os pecados através de boas obras, (embora elas devam ser praticadas por outros motivos). Nada de auto-flagelo e penitências. Estaríamos, assim, desprezando a obra de Jesus. O que precisamos é :

1) Reconhecer os nossos pecados.
2) Arrepender. Arrependimento é mudança de rumo. É uma decisão de passar a agir diferente.
3) Confessar os pecados (I João 1.9).
4) Pedir o perdão divino.

Se Deus, tão graciosamente, nos perdoou, devemos também perdoar aqueles que nos ofendem. Se não perdoarmos, também Deus não nos perdoará (Mateus 6.12,14,15). Se Deus é bom para conosco, não podemos ser maus para os nossos irmãos e nem para os nossos inimigos (Mateus 18.15-34 Mateus 5.44-45). Pedro perguntou quantas vezes por dia ele deveria perdoar ao seu irmão. Jesus disse: "setenta vezes sete". Vemos então que não devemos ECONOMIZAR o perdão. A ausência do perdão, a mágoa, o ressentimento, fazem mais mal ao ressentido do que ao que pecou. Manter a mágoa no coração é como segurar uma brasa na mão. O estrago pode ser grande. A falta de perdão, o ódio, pode causar até doenças. Por outro lado, a pessoa que não foi perdoada, fica, de alguma forma, presa espiritualmente.

Como dissemos, não temos como pagar nossa dívida para com Deus. Entretanto, se o nosso pecado contra o irmão envolver um prejuízo material, devemos ressarci-lo, pagar o prejuízo, se isso for possível (Lucas 19.8 Êxodo 22.1). E, assim como pedimos perdão a Deus, devemos também pedir às pessoas ofendidas. Se, porém, o ofendido já tiver falecido, isso não será impedimento para que Deus nos perdoe, desde que haja arrependimento. (Exemplo: Davi e Urias).

Muitas vezes, pode parecer difícil perdoar. O sentimento é difícil de ser controlado, principalmente em caso de pecados graves, em caso de crimes. Porém, o mais importante é a nossa VONTADE e não o nosso sentimento. Reconhecendo que devemos perdoar, devemos orar dizendo : "Senhor, eu perdôo aquela pessoa, em nome de Jesus". Os sentimentos podem não corresponder no momento, mas isso é uma decisão e não uma emoção. Precisamos declarar o perdão. Se perdoarmos em uma atitude de decisão, com o tempo os sentimentos encontrarão os seus devidos lugares.

Prof.Anisio Renato de Andrade

Idolatria Gospel



Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.



Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17). Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.

Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).

Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.

Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

- Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.
- Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.
- Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.
- Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.

Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!

A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.

Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!

Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer:

- Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós?
-Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época?
-Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho?
-Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre?
-Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?

Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21)

Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!

"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)


Mariselma Marques de Campos

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reflexão de Quinta Feira


Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é como um
grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a
menor dentre todas as sementes, quando cresce torna-se a maior das
hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as aves do céu
vêm fazer os seus ninhos em seus ramos”.Mateus 13:31-32


A marginalidade cresce e os Cristãos parecem pequenos. A
corrupção aumenta, mas a igreja parece encolher. Tentamos dar nosso
testemunho a amigos ou familiares e parece que ninguém quer saber.
O ponto de Jesus nesta parábola é justamente o contraste entre o
que nós podemos ver e o que está realmente acontecendo. Como o grão
de mostarda e a árvore na qual ele se torna, assim é a aparência do
Reino aqui na terra em contraste com a sua realidade. Agora apenas
vislumbramos a grandeza daquilo que Deus está fazendo. Mas, para o
Reino chegar, é preciso passar pela fase em que nós estamos – de
crescimento. E precisamos lembrar que tudo começou com uma pequena
semente – um homem, que um dia falou esta parábola para seus
discípulos. Depois, a semente, o homem, foi colocado no chão. E
veja como aquela semente cresceu até hoje. Como uma das aves do
céu, você já vive nos ramos daquela árvore. Incontáveis gerações
receberam ajuda humanitária, foram amparadas por programas
beneficentes, tratadas em hospitais, educadas em universidades, e
de diversas outras maneiras foram abençoadas por geração após
geração de homens e mulheres movidos pelo amor de seu Senhor e
Salvador Jesus Cristo. Você faz parte daquela mesma árvore que não
pára de crescer e estender seus galhos rumo ao céu. Imagine como
vai ser quando a árvore magnífica do Reino de Deus chegar à sua
plenitude! Como somos privilegiados por Deus fazendo parte desta
gloriosa obra dEle!

hermeneutica.com

"A Graça Seja Convosco"



Exortação à oração (4:2-6). Paulo começou a carta falando das suas orações constantes pelos irmãos de Colossos (veja Colossenses 1:3, 9), e a terminou exortando a eles que continuassem também em oração, "vigiando com ações de graças" (4:2).

Paulo mesmo precisava das orações dos irmãos Colossenses: ele estava na prisão por causa da pregação de Jesus (4:3). Porém, ao invés de pedir orações a favor das suas algemas, Paulo pensava numa coisa mais urgente – a pregação da palavra de Cristo (4:3-4)! Paulo se preocupava com a vontade de Deus antes de sua própria vontade. Como Paulo, devemos orar que Deus nos dê oportunidade e coragem para cumprirmos a vontade dele!

Enquanto os Colossenses oravam pelo sucesso de Paulo no evangelho, estes também precisavam "pregar" pelo seu comportamento e por suas palavras, aproveitando oportunidades de "responder a cada um" (4:5-6; veja 1 Pedro 3:15). É necessário que a vida do cristão e as palavras dele sejam de acordo com a verdade. Isto exige dele muita oração e estudo cuidadoso da palavra de Deus.

Notícias de Paulo (4:7-9). Desejando aliviar os corações preocupados dos Colossenses, Paulo enviou Tíquico e Onésimo com "o expresso propósito" de falar da situação dele e dos outros presos conhecidos por eles. Paulo podia ter segurado estes dois "irmãos amados" para servirem a ele mesmo na prisão (veja Filemom 13). Porém, ele se preocupou mais com os Colossenses do que consigo mesmo, e assim enviou os dois para servirem a eles.

Saudações pessoais (4:10-18): A família de Deus é caracterizada por seu amor (veja João 13:35), e todos os irmãos que estavam com Paulo enviaram seu amor na forma de saudações individuais (4:10-14). A saudação de Epafras devia ter sido particularmente tenra para eles ouvirem, sendo que ele era mesmo um membro da igreja em Colossos, e que ele tinha ensinado a eles muito no evangelho (veja 1:7). Paulo relatou o cuidado especial que Epafras teve para com os irmãos, e como ele se esforçou sempre em oração por eles e por outros (4:12-13). Sem dúvida, Paulo conheceu e amou os irmãos Colossenses através do que ele ouviu deles pela boca de Epafras.

Por fim, Paulo enviou suas próprias saudações escritas em amor por sua própria mão, desejando a eles a graça de Deus, e lembrando dos irmãos em outros lugares que iriam ler esta carta também (4:15-18). Mesmo que as cartas contenham informação pessoal para as pessoas imediatas, elas foram escritas sob a inspiração do Espírito Santo, e assim precisam ser lidas pelas igrejas como autoridade de Deus (4:16; veja 2 Pedro 1:19-21; 3:14-16; 1 Coríntios 7:17; 14:33, 37).

A Mania por Contendas




“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1 Timóteo 6:3-5).

Paulo alertou sobre o problema de pessoas que têm “mania por questões e contendas de palavras”. Se este problema afligia a igreja primitiva, a mesma atitude destruidora se multiplicou no nosso mundo religioso confuso e dividido. Diante de fatos e avisos como estes, há vários perigos. Há grande risco de ser enganado por falsos mestres que tem esta mania por contendas. Por outro lado, existe o perigo de evitar qualquer discussão ou debate, condenando todos que questionam “autoridades” religiosas e aceitando cegamente todas as tradições que os outros transmitem. O seguidor de Jesus Cristo precisa manter um equilíbrio entre a mania por contendas e a covardia e indecisão da cegueira. Vamos considerar este desafio prático.

Precisamos Defender a Verdade

O mesmo apóstolo que condenou os briguentos disse: “...estou incumbido da defesa do evangelho” (Filipenses 1:16). A palavra “defesa” neste versículo traduz a palavra grega apologia, da qual vem a nossa palavra apologética, o termo usado para descrever a defesa da verdade contra críticas e perversões. Conforme o Léxico de Strong, apologia significa: “1) defesa verbal, discurso em defesa; 2) uma afirmação ou argumento raciocinado”. Paulo viu a importância de argumentar a favor do evangelho na defesa da verdade. Pedro viu a defesa da palavra como parte integral da santidade e do zelo que todos os cristãos devem demonstrar: “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência...” (1 Pedro 3:13-16).

De instruções como estas e dos exemplos de Jesus, Pedro, Estêvão, Paulo e outros servos fiéis, aprendemos que é necessário confrontar falsos mestres (Tito 1:10-11), distinguir entre o certo e o errado (Hebreus 5:14) e rejeitar toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:20-21). Temos que vestir a nossa armadura e entrar na batalha (Efésios 6:11-17; 2 Coríntios 10:3-6).

Precisamos Manter o Equilíbrio

É o ensinamento da palavra na sua simplicidade e pureza, mesmo confrontando as distorções dos homens, que nos leva à conversão. O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16). Para pessoas que já andaram durante muitos anos na confusão das denominações, é este entendimento das Escrituras que traz um alívio de se livrar do jugo das tradições.

Um perigo que enfrentamos, neste processo de libertação do engano de falsas doutrinas, é de desenvolver um foco polêmico onde achamos que o ponto principal do serviço do cristão seria provar os erros dos outros. É natural querer mostrar para os outros os fatos que nos despertaram, mas estas questões doutrinárias geralmente não são as coisas mais importantes para o nosso crescimento espiritual.

Considere um exemplo. Uma pessoa ouve tantas pregações e até ameaças dos púlpitos das igrejas que exigem o dízimo que começa a estudar e pesquisar. Seus estudos a levam a entender que a cobrança do dízimo fazia parte de uma aliança com os judeus que perdeu seu valor quando Jesus morreu e deu sua nova aliança (cf. Hebreus 7:5; 8:6-13; Gálatas 5:4; Romanos 7:6). Este esclarecimento pode até levar a pessoa a examinar outras questões e realmente ficar livre de muitas noções erradas. Naturalmente, vai procurar compartilhar com os outros o que tem aprendido, talvez começando com uma questão óbvia como o dízimo. Até aí, é algo natural. Mas aqui mora o perigo. Se esta pessoa continuar focalizando o que está errado nas pregações das denominações – como a cobrança do dízimo – não desenvolverá as qualidades positivas do caráter que Deus quer. Não é suficiente fugir das coisas erradas; é necessário seguir as coisas certas (Tito 2:12; 2 Timóteo 2:22). Facções (seitas baseadas nas doutrinas de homens) estão entre as obras da carne que devemos abandonar, mas não devemos negligenciar o fruto do Espírito (Gálatas 5:19-23).

O Servo Não Vive para Contender

A importância deste equilíbrio é refletida nas palavras de Paulo a Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (2 Timóteo 2:22-26). Observemos aqui vários aspectos importantes da orientação de Paulo. Para manter o equilíbrio, é necessário:

1) Fugir do pecado
2) Seguir o que é certo
3) Manter um coração puro
4) Rejeitar perguntas absurdas
5) Não viver para contender
6) Ser brando e paciente no tratamento de outras pessoas
7) Preparar-se para instruir os outros
8) Disciplinar os que estão errados para trazê-los ao arrependimento

Percebemos que a atitude certa do cristão não é de tolerância ao erro, tampouco um desejo de destruir aqueles que seguem o erro. É um desejo ardente de apresentar e defender a verdade para resgatar o enganado da confusão do erro.

O Perigo do Espírito Faccioso

O ensinamento da verdade para salvar os enganados não é a contenda condenada por Deus. As contendas e facções aborrecidas por Deus se manifestam no ensinamento de doutrinas erradas para estabelecer ou defender partidos e avançar as ambições de homens. Paulo disse: “Nada façais por partidarismo ou vanglória...” (Filipenses 2:3). Ele condenou o partidarismo dos coríntios como comportamento ciumento e carnal (1 Coríntios 3:3).

Até hoje, alguns homens procuram se destacar com alguma novidade doutrinária ou alguma interpretação forçada e exclusiva para ter uma base de defender seu próprio partido. Quando ouvimos alguém defendendo doutrinas que não vêm das Escrituras, devemos avaliar com muito cuidado e rejeitar qualquer engano do homem.

O orgulho prejudica os outros, e é o resultado inevitável de ultrapassar a palavra de Deus (1 Coríntios 4:6). Se todos nós aceitarmos os limites definidos nas Escrituras, ninguém teria motivo para se exaltar. Se todos nós dermos toda glória e honra para Jesus, não sobraria nada para a exaltação de qualquer homem. Se todos nós formos seguidores de Jesus, ninguém conseguiria se destacar como senhor dos outros. Assim a submissão total à palavra revelada nas Escrituras seria a solução aos problemas de contendas, ciúmes, e engano de falsas doutrinas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Reflexão Quarta Feira


Ele respondeu: “Vocês Não leram que, no princí¬pio, o Criador os fez homem e mulher’ …?”Mateus 19.4

Deus criou todas as coisas. Somente ele Não foi criado, sendo aquele que era, que é e que há de ser. O Eterno.

Ele Não somente nos criou, mas estabeleceu para nós um padrão de vida. Quando seguimos este padrão, teremos a alegria, a paz e o contentamento.

Jesus disse que o Criador fez o ser human como homem e mulher. O lar, compondo um homem casado com uma mulher, serve de base para a humanidade, para sua continuidade, para sua felicidade.

A fuga desse plano traz grandes prejuí¬zos a todos. Por isso, Não somente cristãos, mas a própria sociedade tem como dever preservar e incentivar o casamento e seu bom funcionamento.

Simpatia / Superstição



O ser humano sempre cultivou um fascínio pelo espiritual e mantém, consciente ou inconscientemente, um estreito relacionamento com esta dimensão. Nos primórdios da humanidade, encontramos Adão, o primeiro homem, gozando íntima comunhão com o Senhor Deus, isto fica claro ao lermos a narrativa de Moisés no Livro de Gênesis (cap. 2 e 3), no desenrolar da história bíblica, é citado diversos homens que foram intimamente ligado ao “mundo espiritual”, tais como: Noé, Abraão, Moisés, Davi, Paulo e tantos outros que estavam umbilicalmente ligados a Deus (Gn 6.9; 17.1-8; Ex cap. 3; At 13.22; Hb cap.11). Na contramão do bem, vemos também citações de outros que mantinham profundo relacionamento com os espíritos malignos e obtiveram certo êxito em seus empreendimentos (Dt 18.14; Ex 7.11; At 8.9-13; Dn 2.2; Is 8.19), mas, como recompensa, receberam a destituição da graça e a condenação eterna.

O gosto do homem pelas coisas espirituais é muito antigo; ele sempre carregou em seu ser a predisposição de aproximar-se e usufruir seus “benefícios”. Ultimamente, vemos que o diabo tem se levantado de uma forma muito poderosa, toda a sua obra está em evidência, a mídia tem exposto o agir do maligno em todas as áreas explicitamente; a abertura que os programas de tv tem dado aos praticantes do espiritualismo e absurdamente grande, abrangendo todas as áreas da existência humana. É certo que muitos praticantes anônimos das obras espiritualista, crêem estarem buscando servir a Deus e não têm a consciência de estarem lidando com as forças das trevas; mas, isto não os isenta.

Mas, o que é simpatia?

O Dicionário Aurélio a define como:

“Ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar”.

A definição que encontramos no dicionário é muito clara, não nos deixa dúvida quanto sua origem. É um “ritual” (rito: Regras e cerimônias que se devem observar na prática de uma religião; Qualquer cerimônia de caráter sacro ou simbólico que segue preceitos estabelecidos.) Como o Senhor Deus não é o centro deste ritual, por conseqüência o diabo o é! Não há meio termo; ou faz-se para Deus ou para o diabo!

Paulo, alerta: “Abstende-vos de toda forma de mal.” (1Ts 5.22)

A pratica da simpatia é reprovada em diversos textos, na realidade são condenadas todas as práticas que envolvem o mundo espiritual das trevas. Infelizmente, muitos servos são dados à prática da simpatia por desconhecerem sua origem, mas, bom é aceitarmos a palavra sem questionamentos e tais costumes devem ser abolidos do meio da família cristã. Retirar o peso espiritual e a seriedade de algumas ações, tentando justificar uma pratica condenada é rebelião contra Deus. É impossível que obras malignas sejam legalizadas.

Mesmo apontando a simpatia como única saída para a cura de determinados males, ela continua sendo uma obra das trevas. Há simpatias para tudo, por exemplo: para curar doenças (asma principalmente); para encontrar namorado (a) e casamento; Trazer fidelidade ao casamento; Conseguir riquezas; para curar animais; eliminar insetos das plantações e muito mais. Os servos necessitam estarem atentos à vontade de Deus e colocá-la em primeiro lugar em suas vidas, seja qual for o preço a ser pago.


A simpatia é uma prática comum entre aqueles que não são tementes a Deus. E funciona! Eu mesmo conheço alguns casos nos quais recorreram a esta prática e obtiveram resultados positivos. Estes casos, são como atestado de qualidade para muitos; a idéia pregada: “o diabo não faz o bem”, é invocada. A Bíblia em diversos textos nos afirma que o inimigo tem grande poder, o suficiente para operar sinais e maravilhas diante dos homens. Portanto, ele cura a saúde de alguns, o preço? O valor da alma!

O Senhor Deus realmente é o autor de todo o bem e realiza curas, milagres e sinais, mas, a forma de alcançá-los é totalmente diferente e depende de uma vida de comunhão e santidade. O Senhor já nos alerta em Sua palavra que o diabo faria grandes feitos. (Ap 13.13, 16.14; Mt 4.1-11, 2Ts 2.9).

Superstições, curandeirismo, bruxaria, agouros, e demais práticas são condenadas, veja o texto:

"Não se achará entre ti... adivinhador (Conhecer ou descobrir, por meios sobrenaturais ou artifícios hábeis, o que está oculto em -o passado, presente ou futuro-. Descobrir por interpretação, indução, conjetura, intuição, etc.), nem prognosticador (Fazer o prognóstico; predizer, pressagiar, profetizar, conjeturar), nem agoureiro (Que agoura; agourento. Que vaticina ou anuncia, ou se crê vaticinar ou anunciar desgraças, infortúnios. Crente em agouros; supersticioso, crendeiro, agourento.), nem feiticeiro (Que faz feitiços. encantador, sedutor.), nem encantador (Ato ou efeito de encantar, Feitiçaria, magia.), nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois... é abominação ao Senhor. (Dt 18.10-12).

"A feiticeira (Mulher que faz feitiços; bruxa, carocha, estrige, maga, mágica. Mulher encantadora) não deixarão viver" (Ex 22.18)

“...multidão das tuas feitiçarias, e da abundância dos teus muitos encantamentos. Porque confiaste na maldade... (Is 47.9-10 )

Amados, é tempo de sermos espirituais, homens e mulheres cheios do Espírito Santo, sensíveis à Sua voz e ao Seu soprar; limpos de toda sorte de mal, purificados; atentos às muitas armadilhas jogadas nas veredas, algumas sutis, quase imperceptíveis; porém, com poder suficiente para destruir a comunhão com o Pai.

“Vigiai e Orai!” Assim seja a nossa vida.

vivos.com.br

O Justo Juízo de Deus


O Justo Juízo de Deus (Romanos 2:1-16)

Lendo as fortes palavras do final do capítulo 1, alguns cristãos – especialmente judeus – poderiam ser tentados a concordar com Paulo e condenar “aqueles pecadores” que praticam e aprovam coisas dignas de morte. Esses religiosos facilmente lamentariam o estado depravado dos outros, sem perceber que estavam no mesmo lamaçal do pecado. Nos capítulos 2 e 3, Paulo afirma que o problema do pecado é universal, atingindo igualmente judeus e gentios.

O Perigo de Auto-Justiça

É muito fácil enxergar e condenar as falhas dos outros. O homem que confia na sua própria justiça não reconhece a sua própria necessidade da graça de Deus (1-4). Durante o seu ministério na terra, Jesus batalhava contra a arrogância e auto-justiça de seitas como os fariseus (veja Mateus 23:27-28). Paulo, um ex-fariseu, agora luta contra o mesmo orgulho religioso de seus compatriotas.

A auto-justiça traz conseqüências gravíssimas. Quando a pessoa recusa a ajuda oferecida por Deus, não há outro remédio. Vai caminhando para a morte, incapaz de se livrar dos laços da iniqüidade. Tal pessoa acha algum conforto em ver os pecados maiores dos outros, e não reconhece que o Deus justo rejeitará todos que praticam a injustiça (5-11).

A Justiça de Deus

Ao mesmo tempo que Paulo tira as desculpas das pessoas que se julgam boas, ele oferece esperança. Deus oferece a glória, honra, incorruptibilidade e paz (7,10). Mais adiante explicará melhor as condições para receber essas bênçãos (veja 3:24; 4:16; 5:2; 6:14; 11:6; etc.). Por enquanto, ele simplesmente se refere à bondade, à longanimidade e à tolerância de Deus para com os arrependidos (4). A esta altura, ele enfatiza a igualdade de judeus e gentios. Os pecadores de qualquer nação serão condenados, e os justos de qualquer povo serão glorificados. Deus julgará cada um conforme os seus atos (6), e não mostra acepção de pessoas (11).

A Igualdade de Judeus e Gentios

Os judeus confiaram na lei que Deus lhes deu por intermédio de Moisés. Por terem recebido essa revelação especial, acharam-se superiores aos gentios. Mas possuir a lei não salva. Ser ouvinte da lei não salva. Para serem justificados, teriam de obedecer à lei. Paulo ainda mostrará que nenhum judeu obedeceu a lei perfeitamente. Aqui ele ousa dizer que um gentio que respeite os princípios de justiça, mesmo não tendo a lei escrita, seria aceito por Deus. Tal afirmação seria, para muitos judeus, praticamente blasfêmia! Para apreciar a importância e a necessidade do evangelho, é preciso primeiro descartar falsas bases de confiança. O homem que confia em sua própria justiça não será salvo. A pessoa que se acha segura por fazer parte do povo “escolhido” sofrerá uma grande decepção. Cada um será julgado – não por ser judeu ou gentio – mas de acordo com seu procedimento. O julgamento será feito por um Deus onisciente, usando como base o mesmo evangelho pregado por Paulo (16; João 12:47-48).

O Justo Juiz

Com Deus, não há acepção de pessoas. Pedro entendeu esse fato quando pregou, pela primeira vez, aos gentios (Atos 10:34). Aqui, Paulo reafirmou a mesma verdade quando falou da necessidade universal do evangelho (11). Deus é um juiz justo. Cabe ao homem se conformar com a vontade do Senhor.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reflexão Terça Feira


Então ele deixou a multidão e foi para casa. Seus discípulos
aproximaram-se dele e pediram: “Explica-nos a parábola do joio no
campo”. Ele respondeu: “Aquele que semeou a boa semente é o Filho
do homem. O campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do
Reino. O joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o semeia é
o Diabo. A colheita é o fim desta era, e os encarregados da
colheita são anjos. Mateus 13:36-39


Jon Courson observou bem uma aplicação desta parábola à
história. Ele lembra que, enquanto era perseguida pelo império
Romano, a igreja cresceu de forma exponencial. Mas, quando o
Cristianismo foi adotado como religião oficial de Roma, a igreja
começou a sofrer um longo declínio. "O perigo não está na
perseguição. O verdadeiro perigo está na infiltração. Quando o
Cristianismo se tornou respeitável e fácil, o joio começou a brotar
em todo lugar." Se você está enfrentando oposição, ataques ou até
perseguição, você corre o risco de ceder à força do inimigo. Mas,
você pode reagir como os primeiros Cristãos, tomando a decisão de
seguir Jesus, seja qual for o custo. Tomara que esta seja a sua
decisão. Fique firme no Senhor, confie nEle, que haverá um dia um
julgamento. E siga em frente fazendo aquilo que ele lhe chamou aqui
para fazer. Sua parte não é a separação do joio do trigo - é a
plantação da semente que brotará numa safra de justiça e almas
salvas para a eternidade. Olhe para seu trabalho e não permita que
o inimigo lhe desvie da sua gloriosa missão!

Como dar um jeito em alguém que você não gosta


“… aquilo que o homem semear, isso também colherá…” (Gálatas 6:7).

“Há muito tempo, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender com a sogra, pois as personalidades delas eram muito diferentes e Lili foi se irritando com seus hábitos e a sogra, por sua vez, freqüentemente a criticava. Meses se passaram e elas cada vez mais discutiam e brigavam.

De acordo com antiga tradição chinesa a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la em tudo. Lili, já não suportando mais conviver com ela, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai. Depois de ouvi-la, ele pegou um pacote de ervas lhe disse: – Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenando sua sogra.

Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar de sua sogra porque isso causaria suspeitas. A cada dois dias ponha um pouco destas ervas na comida dela.

Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável. Lili respondeu: – Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que o que o senhor me pedir.

Lili ficou muito contente, agradeceu e voltou apressada para casa para começar o projeto de assassinar a sua sogra. Semanas se passaram e a cada dois dias Lili servia a comida “especialmente tratada” à sua sogra. Ela sempre lembrava do que Sr.Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e, assim, controlou o seu temperamento, obedeceu a sogra e a tratou como se fosse sua própria mãe. Depois de seis meses, a casa inteira estava com outro astral. Lili tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Nesses seis meses, não tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil de lidar.

As atitudes da sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e filha.
Um dia, Lili foi novamente procurar o Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse: –

Querido Sr. Huang, por favor, me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra. Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei. Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça. – Lili, não precisa se preocupar.

As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno na verdade estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela”.

Amados, em vez de envenenarmos cada vez mais as pessoas, deveríamos nos esforçar para amá-las… QUEM SABE ELAS NÃO MUDAM???

Mesmo sendo imperfeito, Deus conta contigo!




Queria analisar juntamente contigo, três passagens da vida do apóstolo Pedro que nos deixam muitos ensinamentos e que nos faz entender como que é o relacionamento de um Deus perfeito com homens imperfeitos.
1ª passagem – João 18. 10,11

Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?

Este texto revela que naquele momento que vieram prender Jesus, a mensagem que ecoava na mente de Pedro é que ACABOU, pois a vida de Pedro após se tornar discípulo de Jesus tinha mudado circunstancialmente, pois era este um pescador humilde, naquele momento ele era discípulo de um dos homens mais populares em Israel. Jesus ser preso e posteriormente morto, significava para Pedro o fim de um sonho, ACABOU.

O término de um casamento, uma demissão, ter que parar a construção de sua casa… Estas situações geram um imenso sentimento de perda, devido a quebra de um processo de uma caminhada. Por este sentimento Pedro estava tomado.

Como é difícil lidar com esta situação do ACABOU, pois todo processo iniciado tem como objetivo chegar até o final, porém, no caso de Pedro e a prisão de Jesus, o processo estava correndo normalmente, mas Pedro de maneira afoita colocou os seus interesses pessoais acima dos interesses do reino. Toda vez que colocarmos os nossos interesses pessoais a frente dos interesses do reino, agiremos de forma afoita e seremos repreendidos pelo Mestre.

Quando Pedro corta a orelha do soldado, ele esta dizendo eu não quero que Você seja preso e posteriormente morra, pois eu voltarei a ser um pescador humilde que não tem muita importância. Hoje vemos acontecer isto em nossa sociedade onde pessoas se mostram cada vez mais egoístas e menos altruístas. Agindo desta maneira impedimos que a benção chegue a outras pessoas.

2ª passagem – João 18.27

E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.

Pedro aqui nega Jesus três vezes, é interessante que o Mestre já tinha dito a ele que aquilo iria acontecer, o relato de Jesus que Pedro iria nega – lo foi fruto de um diálogo onde Pedro diz para o Mestre que o seguiria para onde Ele fosse, e Jesus lhe responde que ele o negaria três vezes antes que o galo cantasse. (João 13.35-38)

É interessante notar que a palavra seguir-me no grego é akoulotheo, que significa andar na mesma estrada, quando Jesus fala para Pedro que ele o negaria três vezes. Jesus queria que ele entendesse que ele não era tudo aquilo que ele pensava ser, ou seja, você não está na mesma estrada, pois Pedro fazia uma projeção muito maior daquilo que ele realmente era. Faltava a Pedro a compreensão que ele era um homem imperfeito sujeito a falhas, e que a qualquer momento poderia ser traído pelos sentimentos, indo contra os seus ideais. E é exatamente isto que acontece com ele, pois algum tempo depois, Pedro para preservar a sua integridade física vai contra o que tinha declarado como objetivo, isto é, seguir a Jesus a qualquer preço, em qualquer circunstância.

A atitude de Pedro ao negar Jesus três vezes descredenciou o seu discurso que o seguiria quer aonde ele fosse. Esta situação merece a nossa atenção hoje como igreja, precisamos ser altamente coerentes entre o nosso discurso e a nossa prática, pois o discurso só terá validade se for carimbado com a prática, ou como no caso de Pedro uma prática contrária irá gerar um descredenciamento do discurso.

3ª passagem

E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

Neste momento Jesus já havia sido crucificado e ressuscitado, porém os discípulos ainda tinham muitos questionamentos de como seria daquele momento para frente, e Pedro já tinha voltado a sua antiga rotina de pescador, esta atitude de Pedro revela-nos que o encontro com Jesus causa uma revolução na vida de um homem, mudando sua rotina, seu modo de agir, seu modo de pensar, porém também constata – se que a morte de Jesus faz com que haja um retorno a velha rotina, ou seja, a retomada dos velhos hábitos que tinham sido deixados.

Naquele momento o que também podia ter motivado Pedro a largar tudo e voltar a sua vida de pescador foi pensar: “eu não sou digno de servir a Deus, pois eu o neguei três vezes”. Diante desta situação Jesus vai ao encontro de Pedro e por três vezes pergunta a Pedro se este o amava, nas três vezes Pedro responde que sim, porém faz se necessário entender que o novo testamento fora escrito em grego, e os gregos tinham sete palavras para definir amor, e neste texto são empregadas duas palavras com tradução diferente, a primeira é “ágape” que significa um amor incondicional, e este amor que Jesus pergunta a Pedro por duas vezes, onde Pedro responde “fileo” que significa amor condicional. Por fim Jesus percebendo que Pedro ainda não tinha condições de retribuir e responder que o amava de forma incondicional, e até mesmo por constrangimento por tê – lo negado, sendo assim Jesus pergunta se Pedro o amava de forma condicional, que prontamente responde que sim.

Jesus concedeu uma segunda chance a Pedro e lhe confiou um ministério pastoral, isto porque viu Jesus em Pedro um coração quebrantado, que tinha entendido que era imperfeito e que necessitava entrar por uma estrada de total dependência e total aprendizado com o Mestre.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reflexão de Segunda Feira


‘Deixem que cresçam juntos até a colheita. Então direi aos
encarregados da colheita: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em
feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e guardem-no no meu
celeiro’. -- Mateus 13:30



Vivemos num mundo cheio de maldade e pessoas que servem ao
maligno. Deus não está alheio a esta realidade. Mas, ele usa as
autoridades para combater o inimigo e conter a maldade. Em relação
ao mundo, a missão do discípulo é fazer o que ele pode para semear
e edificar por meio do Evangelho. Ele pode atuar para proteger e
libertar pessoas, vítimas de injustiça. Mas, sua missão não é de
"fazer" justiça ou punir os culpados. Em relação à igreja, há
momentos que requerem que o Cristão ou a igreja ajam para chamar
pecadores ao arrependimento ou à disciplina. A parábola não está
nos livrando da responsabilidade de tratar de pecado dentro da
igreja. Entretanto, há situações em que só Deus pode agir. Vamos
aprender a diferença e confiar no Senhor que ele fará o que cabe a
ele quando e como for melhor. Um dos pontos desta parábola é sobre
a demora na vinda do Reino. Às vezes é preciso muita paciência para
esperar em Deus que um dia haverá um julgamento e um acerto. O que
esquecemos às vezes é que, se aquele julgamento tivesse sido
apressado mais um pouco, entre os julgados e condenados estaríamos
nós também. Será que a demora do Senhor em fazer justiça faz mais
sentido desta perspectiva?

O Purgatório Existe?




O purgatório, segundo a doutrina da Igreja Católica Romana, é o estado no qual os fiéis são purificados depois da morte, antes de entrar no céu. Desde que a nossa preocupação é com a doutrina bíblica, observamos que a palavra "purgatório" não se encontra nas Escrituras.

De onde vem, então, essa doutrina? Segundo o Catecismo Católico de John A. Hardon, S.J., a declaração formal da doutrina de purgatório foi feita em 1274, mais de 12 séculos depois da morte de Jesus! Uma vez que a doutrina se tornou oficial, foi necessário procurar algum apoio teológico. Hardon cita três trechos bíblicos para defender a idéia de purgatório. Vamos examinar cada citação:

Œ 2 Macabeus 12:41-45. Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém. Há dois problemas com o uso desse trecho: (a) 2 Macabeus é um dos livros contidos na Bíblia Católica mas rejeitados na maioria de outras bíblias. (b) O pecado citado no trecho (veja 2 Macabeus 12:40) foi idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório.

 Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Hardon conclui, sem prova nenhuma, que esse versículo sugere que outros pecados serão perdoados após a morte.

Ž 1 Coríntios 3:13,15 fala de julgamento através de fogo. O fogo serve para provar o valor das obras de cada um. O trecho nada diz sobre um lugar de purificação após a morte.

A Bíblia claramente afirma que o julgamento vem depois da morte (Hebreus 9:27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (2 Coríntios 5:10). Jesus ensinou que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26).

Devemos nos preparar para o julgamento agora, pois a Bíblia não fala de segundas chances após a morte.

- por Dennis Allan

Amor de Mãe


“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 49:15 ARA)

Não consigo imaginar o que seja uma mãe desprezar um filho que amamenta, mas mesmo que tal repúdio seja real, Deus não se esqueceria de mim. Nada do que eu faça pode mudar isso, Ele me ama e veio ao meu encontro quando eu estava perdido por aí sem saber nem como nem por que voltar para casa. Ele me amou e continua me amando. Nada do que eu pense ou faça poderá abalar este amor que Ele tem por mim, ainda que algumas de minhas atitudes imponham separação entre nós afetando nosso relacionamento – mas nunca nada abala o amor Dele por mim. Nada.

Talvez por não compreender esta realidade com a profundidade adequada, muitos cristãos não têm evangelizado. Talvez por não ter noção disso muitos membros de igrejas têm se comportado como querem e não como Deus gostaria que se comportassem. Para alguns talvez ser amado não signifique muito, mas para mim é simplesmente tudo. Penso até que alguns acham que este amor invalida ou neutraliza a justiça. Mas me permita uma advertência bíblica: Deus é justiça também. Até porque, como Ele me ama muitíssimo, se Ele quiser ser justo comigo terá de me tratar e abençoar melhor do que os que Ele também ama, mas se comportam mal diante Dele. Não é assim que fazemos com nossos filhos? Não recompensamos o bom comportamento e punimos o mau, sem deixar de amar a ambos?

Ficar afastado de Deus é muito ruim, estar privado de Sua atenção para mim é o caos. Mas mesmo num vale deserto, árido, abandonado por tudo e por todos, humilhado, machucado e muito ferido: Deus não é todo mundo, Ele ainda me ama e não me quer ali. Me estende a mão e me tira dali.

Pense nisso.

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