"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 10 de julho de 2010

2 OU 3, ONDE?


2 OU 3, ONDE?


"Jesus disse que onde 2 ou 3 estiverem reunidos em seu nome, ele lá estaria." Mt 18.20

Jesus seria a 4ª pessoa naquela reunião.

Jesus seria a visita especial.

Ali Ele segredaria o que não pode dizer pessoalmente. Paulo disse que só com os demais irmãos é possível conhecer o amor de Cristo, em toda a sua dimensão. Ef 3.18

Alguns têm entendido que essa reunião é o fim de toda a formalização, a comprovação de que nunca precisamos de formalização alguma.

Mas, o que é reunir em torno de Jesus?

Jesus instituiu como reunião em torno dele a reunião em torno da ceia do Senhor.

Jesus disse que toda a vez que comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, o anunciaríamos, até que ele volte. 1 Co 11.26

É em torno da ceia do Senhor que nos reunimos em nome do Senhor.

Isso é formalização: tem hora, tem maneira e tem lugar. E é seríssima, pois Paulo disse que, dependendo da forma como participamos da ceia, podemos sofrer consequências, inclusive morrer mais cedo. Logo, também tem liturgia. 1 Co 11.27-30

Então, reunir-se em nome de Jesus é reunir-se em torno da ceia.

Lá anunciamos o perdão com o que somos perdoados e com que perdoamos.

Lá anunciamos a ressurreição, o poder pelo qual vivemos.

Lá o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.

Lá é a reunião da Igreja!

Todas as reuniões só serão da igreja se o forem em torno da mesa, mesmo que a mesa não seja arrumada para aquele dia.

A mesa da ceia é a mesa da comunhão. Lá nasceu a Igreja e lá ela é mantida

Esboços dos Livros da Biblia - 17


CARTA AOS HEBREUS

Os cristãos a quem este livro foi escrito eram de origem judaica, e é por isso que o livro é chamado de Carta aos Hebreus. Eles estavam sendo perseguidos e poderiam abandonar a fé cristã e voltar à religião dos seus antepassados.
O livro parece mais um discurso ou um sermão do que uma carta; o autor não diz quem é nem diz a quem está escrevendo. Só no fim do livro é que aparecem umas poucas referências a pessoas (13.22-24). Ninguém sabe com certeza quem escreveu este belo sermão.

O autor deste livro procura provar aos leitores que é por meio de Jesus que Deus envia a mensagem mais perfeita a respeito de si mesmo: Jesus é a revelação completa e eterna de Deus. Ele é o Filho de Deus, superior aos profetas do Antigo Testamento, aos anjos e a Moisés e Josué. Ele é o eterno Grande Sacerdote que se oferece a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. É por meio dele que Deus faz o novo e perfeito acordo com o seu povo. E é por meio de
Jesus Cristo que se consegue a salvação eterna.

No capítulo 11 o autor cita os nomes dos heróis da fé, as personagens do Antigo Testamento que continuaram firmes na sua fé em Deus mesmo tendo de enfrentar derrotas, perseguições e martírio. Recomenda, pois, que os leitores prestem atenção e não se desviem do caminho da fé, mas prossigam firmes até o fim.
Depois de vários conselhos, o autor termina com uma oração e saudações pessoais.

Esboço:

Introdução: Jesus Cristo, a mais perfeita revelação de Deus - 1.1-3
Cristo é superior aos anjos - 1.4-2.18
Cristo é superior a Moisés e Josué - 3.1-4.13
Cristo, o Grande Sacerdote eterno - 4.14-7.28
O acordo feito por meio de Cristo é superior - 8.1-9.22
O sacrifício de Cristo é superior - 9.23-10.39
Os heróis da fé - cap. 11
Conselhos - cap. 12
Como agradar a Deus - 13.1-19

CARTA DE TIAGO

A Carta de Tiago foi escrita a todos os cristãos do seu tempo e trata de assuntos práticos da vida cristã. O autor fala de pobreza e riqueza; tentação; preconceito; maneira de viver; o falar; o agir, o criticar; orgulho e humildade; paciência, oração e fé.

Ele põe acima de tudo a necessidade de não somente crer como também agir. Não adianta nada alguém dizer que tem fé se não provar por meio das suas ações que a sua fé é viva e verdadeira. "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem ação está morta" (2.26). A verdadeira fé cristã se manifesta em ações cristãs.

O autor chama a si mesmo de "mestre" (3.1), e este livro tem belas para todos os seguidores de Cristo. Com clareza e vigor Tiago nos ensina como devemos agir e viver, se é que queremos ser cristãos.

Esboço:
Introdução - 1.1
Fé e sabedoria - 1.2-8
Pobreza e riqueza - 1.9-11
Provas e tentações - 1.12-18
Ouvir e fazer - 1.19-27
Tratamento igual para todos - 2.1-13
Fé e ação - 2.14-26
Dominar a língua - 3.1-12
A verdadeira sabedoria - 3.13-18
O cristão e o mundo - 4.1-5.6

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Viver no Mundo


“Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.” (João 17:15 ARA)

Eu percebo que muitas pessoas tem a impressão errada de Deus, em vários sentidos e aspectos. Especialmente quando se trata de pedir as coisas a Ele, assunto que tenho estudado bastante ultimamente, parece que a distorção é ainda maior.

Deus é soberano e age como quiser, quando quiser e da forma que quiser, sem precisar prestar contas a ninguém – e de fato raramente o faz. Ainda assim, quando o faz, é por que quis e não por que precisava.

Os desafios virão, as tentações virão, os problemas virão. É inerente ao mundo em que vivemos. Nem Jesus pediu que seus mais próximos fossem tirados disso, apenas poupados da ação do mal. Note bem: da ação do mal, nem da exposição a ele. O mal virá, mas a oração de Jesus é para que os seus sejam guardados (poupados) de serem atingidos por ele.

Tenho visto muitos orando para Deus conceder paciência, mas não aceitam desaforo e não se deixam aperfeiçoar. Pedem santidade mas não fogem da tentação. Pedem para prosperar mas não querem estudar ou trabalhar mais. Oram para que Deus lhes dê saúde mas se alimentam mal e não se exercitam. Pedem que Deus ouça suas orações mas apenas pedem e nunca adoram e agradecem. Cantam “eu te amo Jesus” com seus lábios mas não dizem “eu te amo Jesus” com sua obediência.

Infelizmente isso é receita de fracasso, pois Deus nunca prometeu que as coisas seriam dadas num passe de mágica. Para ter caráter é preciso ser forjado. Para ser homem é preciso ter sido menino. Não temos promessa de ser tirados deste mundo ou isentado de experimentar o mal. A promessa, ou a oração de Jesus neste texto específico, é de que seríamos guardados da ação do mal. Não ser atingido é diferente de não ser exposto.

Se você quer ser abençoado, cuidado com o que pede para Deus. Às vezes a gente pede uma colheita e Deus no dá um campo e um saco de semente.


Mário Fernandez

Esboços dos Livros da Biblia - 16


PRIMEIRA CARTA DE PAULO A TIMÓTEO

Timóteo era o colega e auxiliar mais querido do apóstolo Paulo. A mãe dele era uma judia que tinha aceitado a fé cristã, e o pai era grego (Atos 16.1-3). As duas cartas a Timóteo e a carta a Tito são chamadas de "Cartas Pastorais" por tratarem dos deveres dos "pastores" do povo de Deus, isto é, os dirigentes da Igreja.

A Primeira Carta a Timóteo previne o jovem pastor (4.12) contra as doutrinas falsas que estavam sendo espalhadas entre os cristãos. Diziam os falsos mestres (1.3) que era proibido comer certos alimentos e que casar era errado (4.3-5). Essas proibições se baseavam na idéia de que o mundo material é mau e que a salvação se alcança por meio de certas verdades que só alguns poucos privilegiados podem aprender.
Esta carta também ensina aos dirigentes da Igreja a maneira de fazerem o trabalho. E ao próprio Timóteo o apóstolo dá um conselho que serve para todos os seguidores de Jesus Cristo: "Viva uma vida de honestidade, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de humildade. Combata o bom combate da fé e ganhe a vida eterna" (6.11-12).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Instruções sobre a Igreja e os seus dirigentes - 1.3-3.16

SEGUNDA CARTA DE PAULO A TIMÓTEO

A Segunda Carta de Paulo a Timóteo trata principalmente das responsabilidades e dos deveres de Timóteo. O apóstolo sente que a sua vida está chegando ao fim; por isso, com carinho e dedicação, ele dá conselhos ao seu colega e amigo Timóteo para que seja forte na fé e continue sendo um fiel soldado de Jesus Cristo. Ainda mais: que seja zeloso no cumprimento dos seus deveres de dirigente da Igreja "e cumpra completamente o seu dever como servo de Deus" (4.5).

O apóstolo fala da sua própria maneira de viver, da sua fé, do seu amor e da sua perseverança, que devem ser imitados pelo seu jovem colega (3.10-11). Cheio de coragem e confiança, o apóstolo resume assim a sua vida e a sua esperança de servo de Deus: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. E agora está me esperando o prêmio da vitória, que é dado a quem vive uma vida correta, o prêmio que o Senhor, o justo Juiz , me dará naquele Dia" (4.7-8).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Conselhos e elogios - 1.3-2.13
Deveres de Timóteo como dirigente da Igreja - 2.14-4.5
A situação do apóstolo - 4.6-18

CARTA DE PAULO A TITO

Tito, um não-judeu que havia se tornado cristão, foi um dos colegas e do apóstolo Paulo no seu trabalho missionário (Gálatas 2.1-3; 2 Coríntios 7.6-16).
Paulo o havia deixado na ilha de Creta a fim de que ele organizasse e dirigisse o trabalho das igrejas dali (Tito 1.5). Na Carta a Tito o apóstolo trata dos deveres e da maneira de agir dos dirigentes das igrejas; fala também das responsabilidades do próprio Tito nas suas relações com os vários grupos de pessoas das igrejas.

O apóstolo recomenda que Tito use a sua autoridade para o bem dos membros das igrejas e que a sua maneira de agir sirva de exemplo para todos (2.7). Diz que a vida cristã se torna possível por causa da bondade e do amor de Deus, que nos salvou "não porque fizemos alguma coisa boa, mas por causa da sua própria misericórdia" (3.5).

Esboço:
Introdução - 1.1-4
Responsabilidades dos dirigentes da Igreja - 1.5-16
Deveres dos vários grupos nas igrejas - cap. 2
Maneira de agir dos cristãos - 3.1-11

CARTA DE PAULO A FILEMOM

Filemom era um cristão importante, provavelmente membro da igreja de Onésimo, que era escravo de Filemom, tinha fugido do seu dono. Não se sabe como ele chegou a conhecer o apóstolo Paulo, mas o certo é que se converteu ouvindo a mensagem do evangelho anunciada pelo apóstolo, que estava na prisão.

Paulo decidiu que Onésimo deveria voltar para o seu dono e por isso escreve a Carta a Filemom a fim de lhe fazer um apelo para que receba Onésimo de volta, não somente como escravo, mas também como um querido irmão em Cristo.
Parece que a Carta aos Colossenses e a Carta a Filemom foram escritas na mesma época e que as duas foram entregues pelo próprio Onésimo.
Esta pequenina carta é um belo exemplo de cortesia e carinho. Paulo não os direitos que as leis daquele tempo davam ao dono de um escravo. Para resolver esta questão de um escravo fugido, Paulo aplica a mais alta lei que existe, a lei do amor cristão.

Esboço:
Introdução - vs. 1-3
Elogios para Filemom - vs. 4-7

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Chuva Temporã e Serôdia



Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá em justa medida a chuva temporã, e faz descer abundante chuva, a temporã e a serôdia, como dantes. JOEL 2:23
Significados:

Temporã: Precoce, antes do tempo.
Serôdia: Que vem tarde, tardiamente.

Quando o profeta Joel escreveu sobre a chuva temporã e serôdia, Judá, vivia uma época de grande devastação. Uma enorme praga de locustas havia aniquilado toda vegetação. Pastagens, tanto de ovelhas como de gado, morreram. Safras perdidas, fome e seca por toda parte. Deus, através do profeta, convoca o povo ao arrependimento. O mal, sobre Judá, teria vindo por causa do pecado: "Congregai o povo, santificai a congregação, chorem os sacerdotes, ministros do Senhor" (Joel 2:15,16). E em meio ao choro, pranto e arrependimento, Deus, envia promessa de abundância. Colheita a tempo e fora de tempo. É no meio do choro e pranto que Deus envia dois tipos de chuvas: Temporã e Serôdia.

Campos devastados em nossas vidas: Às vezes, estamos assim, vivendo a devastação. Como se uma praga de locustas devorasse nossos sonhos de paz e prosperidade. De repente, sem piedade. Tirando-nos da " do conforto" Tudo que nossos olhos conseguem alcançar é destruição, tristeza. O que fazer?

Deus, através do profeta, orienta a busca pela restituição. Só o Senhor, pode restaurar os campos. Ele não convoca o povo a prantear pelo que se foi, mas pelo que haveria de vir. A busca, a total entrega a Deus, transformaria os campos: "Vos envio trigo, o mosto, e o azeite, e dele sereis fartos" Joel 2:19.

Ao cair a chuva temporã e serôdia, tudo seria restituído, em "justa medida". Assim é conosco. A chuva poderá tardar ou vir precocemente, ela, inicia um novo tempo.
A chuva serôdia veio a Jacó: Jacó: Trabalhou 20 anos para Labão. Este mudou seu salário dez vezes. Jacó sofreu humilhação, fome, frio, foi roubado e trapaceado. Mas, quando Deus enviou a chuva serôdia (Tardia) sobre ele, Jacó, partiu em direção as promessas. A serôdia superabundou. Os campos outrora áridos se tornaram férteis. Na descendência de Jacó, ha restituição, aleluia!! Um novo tempo. Jacó se chamaria Israel, descendência do Senhor. Gn 29, 30,31.

Maria recebeu a temporã: Maria: Noiva de José, ainda virgem, acolheu em seu ventre, O Salvador Jesus. Imagino o escândalo que o fato teria causado: "Aquela Maria, parece santa, mas, nem casou e já está grávida". Os olhares, as repreensões os murmurinhos. "a praga de locustas" se apresenta nos relacionamentos de Maria. Entre sua vizinhança, seus familiares, amigos. Como explicar? Como se apresentar a sociedade? Quem acreditaria nessa história de "gerado através do Espírito Santo"? A locusta devorava em meio a chuva temporã. Maria, a mais agraciada, de todas as mulheres, grávida, antes do tempo: Do casamento, da primeira cópula. Os frutos dessa chuva abundaram para a vida eterna. Jesus, marcaria a humanidade para todo o sempre, passando até a dividir a história em a.c e d.c. Um novo tempo.

Quando Deus envia a temporã e a serôdia, Ele capacita para a colheita. Aleluia!! Ele sustentou Jacó, Maria,e sustentará a mim e a você. Estudar sobre essa passagem do livro de Joel fortaleceu minha fé. Me fez olhar para algumas "áreas devastadas", com certeza de vasta colheita, no tempo determinado por Ele. Que assim seja para vós, filhos de Sião.

Esboços dos Livros da Biblia - 15


CARTA DE PAULO AOS COLOSSENSES

A cidade de Colossos ficava na província romana da Ásia, região que hoje parte da Turquia. A igreja dali não tinha sido fundada por Paulo, e, pelo que parece, ele ainda não havia estado lá quando escreveu a Carta aos Colossenses. É provável que Epafras, companheiro de Paulo, tenha sido o primeiro a anunciar a Boa-Notícia do Evangelho em Colossos (1.7; 4.12).

Paulo, na prisão (4.3,10,18), tinha recebido notícias das falsas doutrinas estavam sendo ensinadas aos cristãos de Colossos (2.8,16-23) e por isso escreve esta carta para combater esses falsos ensinamentos e trazer os colossenses de volta à verdadeira fé que Epafras havia anunciado.

Somente Jesus Cristo pode salvar, somente por meio dele é que os pecados são perdoados. Portanto, que os colossenses continuem fiéis, tendo a sua fé construída sobre um alicerce firme e seguro, e que não sigam atrás de ensinamentos inventados por qualquer um. Paulo fala da nova vida que os seguidores de Cristo têm por estarem unidos com ele e como essa vida se manifesta especialmente no amor de uns para com os outros (3.12-14).

Nas saudações finais (4.7-17) Paulo pede que esta carta seja enviada à de Laodicéia, uma cidade vizinha, e que os cristãos de Laodicéia enviem aos colossenses a carta que Paulo tinha escrito ou pretendia escrever a eles. A carta aos colossenses foi levada a eles por Tíquico, e com ele foi Onésimo (4.7-9), em favor de quem Paulo escreveu a Carta a Filemom.

Esboço:
Introdução - 1.1-8
A pessoa e a missão de Cristo - 1.9-2.19
A nova vida em união com Cristo - 2.20-4.6

PRIMEIRA CARTA DE PAULO AOS TESSALONICENSES

Tessalônica era a capital da província romana da Macedônia, região que faz parte da Grécia. A igreja de Tessalônica tinha sido fundada pelo apóstolo Paulo durante a sua segunda viagem missionária (Atos 17.1-10).Os judeus daquela cidade se colocaram fortemente contra os cristãos, de modo que Paulo e Silas foram forçados a fugir para a cidade de Beréia. Mais tarde, na cidade de Corinto, Paulo recebeu de Timóteo, seu colega de trabalho, notícias a respeito da situação dos cristãos em Tessalônica (1 Tessalonicenses 3.6).

Paulo então escreve a Primeira Carta aos Tessalonicenses para lhes dizer como está contente com o progresso espiritual deles e para animá-los a continuarem firmes na fé em Cristo, a viverem de maneira a agradar a Deus. Ele recomenda que não se preocupem com questões sobre quando os mortos iriam ressuscitar e quando Jesus Cristo iria voltar. Paulo pede que confiem no amor de Deus, o qual "não nos escolheu para nos castigar, mas para nos dar a salvação por meio do nosso Senhor Jesus Cristo" (5.9). Com carinho e amor Paulo termina a carta com saudações para os seus queridos irmãos e irmãs de Tessalônica.

Esboço:

Introdução - 1.1
Palavras de alegria e louvor - 1.2-3.13
Conselhos sobre a vida cristã - 4.1-12
A vinda do Senhor Jesus Cristo - 4.13-5.11

SEGUNDA CARTA DE PAULO AOS TESSALONICENSES

Mesmo depois de terem recebido a primeira carta de Paulo, os cristãos de Tessalônica continuaram discutindo sobre a vinda do Senhor Jesus Cristo. Alguns até diziam que o Dia do Senhor já havia chegado, enquanto outros estavam tão certos de que Jesus voltaria logo, que estavam largando os seus empregos e vivendo às custas dos outros.

Então Paulo escreve a Segunda Carta aos Tessalonicenses a fim de corrigir esses falsos ensinamentos e atitudes. Ele diz que antes da vinda de Cristo haverá um tempo de maldade e de pecado. Paulo fala também de um poder misterioso, a quem ele chama de "o Perverso", que chefiará uma revolta mundial contra Deus. Mas Deus vencerá, e os que são escolhidos por ele para a salvação ficarão sempre seguros. Paulo pede que os leitores continuem firmes na fé e não andem atrás de ensinamentos falsos. É nesta carta que se encontra o famoso ditado: "Quem não quer trabalhar não coma" (3.10).

Esboço:

Introdução - 1.1-2
Palavras de louvor e conselhos - 1.3-12
A vinda do Senhor Jesus Cristo - 2.1-12
Conselhos sobre a vida cristã - 2.13-3.15

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Crescendo na Sombra



–por Dennis Allan

Eu sou um jardineiro amador – muito amador! Gosto de plantas bonitas, mas sei muito pouco sobre o cultivo delas. Mesmo assim, quando eu passo, algumas vezes por ano, na cidade de Holambra, no interior de São Paulo, compro algumas para trazer para casa. Apesar da minha falta de habilidade, algumas delas sobrevivem e prosperam.

Faz alguns meses que comprei duas aglaonemas. Uma delas está num vaso dentro de casa, e continua bonita. Plantei a outra no pequeno jardim na frente da nossa casa e, em poucas semanas, ela estava quase morta. O sol batia, a cadela passava correndo, as folhas caíam quebradas. Resolvi plantar um cróton do lado dela, achando que a primeira planta ia morrer e que precisaria de outra para preencher o espaço. Quase arranquei a primeira, mas decidi deixá-la para morrer naturalmente.

Mas ela não morreu! Na sombra e proteção da planta mais forte do lado, ela recuperou as suas folhas e começou a crescer. Agora, ao invés de uma planta bonita naquele canto, tenho duas, uma maior do que a outra. São diferentes, mas combinam.

Estas duas plantas servem para ilustrar muitos relacionamentos bem-sucedidos. Quando uma mulher procura viver independente de seu marido, ela sofre todos os efeitos da natureza de um mundo pouco acolhedor. Mas quando trabalha em parceria com o marido, até mesmo na proteção e sombra que ele oferece, ela cresce e floresce (Efésios 5:22-33; 1 Pedro 3:1-7). Quando um filho reluta contra a autoridade dos pais, geralmente fica desprotegido num mundo cheio de pessoas prontas a devorar jovens ingênuos.

Os jovens que seguem as orientações de Deus, respeitando e obedecendo aos pais, recebem apóio importante para enfrentar os desafios da vida (Efésios 6:1-3). Quando cristãos menosprezam os presbíteros que guiam a congregação, recusam a ajuda que Deus oferece através desses irmãos experientes e dedicados e desrespeitam a palavra do Senhor (Hebreus 13:17). Mas quando apreciam a orientação e o exemplo desses guias, tendem a prosperar espiritualmente.

Quando Deus coloca alguém na nossa vida para nos proteger, devemos aproveitar a oportunidade e crescer na sombra!

Esboços dos Livros da Biblia - 14



CARTA DE PAULO AOS GÁLATAS


Quando a Boa-Notícia do Evangelho se espalhou pelo império romano e muitos começaram a aceitar Jesus como Salvador, surgiram logo discussões sobre a necessidade de os não-judeus seguirem as leis dos judeus, especialmente a que mandava que todo homem fosse circuncidado (ver Atos 15.1-33).

Essa mesma discussão apareceu nas igrejas que o apóstolo Paulo havia fundado na província romana da Galácia, que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia. Várias pessoas estavam dizendo àqueles cristãos que eles precisavam obedecer à Lei de Moisés para poderem ser aceitos por Deus.

A Carta aos Gálatas é a resposta que Paulo dá a essa falsa doutrina. Com argumentos fortes e palavras às vezes chocantes, Paulo denuncia esse outro "evangelho" que está sendo anunciado e procura trazer de volta à fé verdadeira aqueles que estão se desviando do caminho certo. Ele fala da sua própria experiência cristã e defende a sua autoridade como apóstolo.

Mostra também como, na reunião dos líderes cristãos em Jerusalém, ele tinha recebido a aprovação deles para continuar a anunciar a mensagem de que a salvação depende somente da fé e não daquilo que a Lei de Moisés manda fazer. Em defesa da sua posição, Paulo cita o Antigo Testamento e fala da experiência de Abraão, o pai do povo escolhido. Ele mostra que Abraão foi aceito por Deus não por causa das suas obras, mas por causa da sua fé. Na última parte da carta Paulo fala da liberdade que têm aqueles que crêem em Cristo e como essa liberdade se torna realidade na vida cristã.Todos os cristãos de todos os tempos devem se lembrar sempre desta do apóstolo: "Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Por isso, continuem firmes nessa liberdade e não se tornem novamente escravos" (5.1).

Esboço:

Introdução - 1.1-10
A autoridade de Paulo como apóstolo - 1.11-2.21
A Boa-Notícia da graça de Deus - caps. 3-4
Liberdade e responsabilidade cristãs - 5.1-6.10

CARTA DE PAULO AOS EFÉSIOS

Na sua terceira viagem missionária, o apóstolo Paulo passou quase três na cidade de Éfeso (Atos 19.1-20.1). Essa cidade se tornou um centro importante do trabalho cristão na província romana da Ásia, que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia.

A Carta aos Efésios foi escrita quando Paulo estava na prisão (4.1). O assunto principal da carta é o plano de Deus de "unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que há no céu e na terra" (1.10). A carta não trata de nenhum problema particular dos leitores, mas fala de um modo geral do que é a Igreja e a vida cristã. E, ao contrário do que acontece nas outras cartas, no fim desta não aparece nenhuma saudação pessoal; é bem possível que a carta tenha sido escrita não somente para os cristãos de Éfeso, mas também para os de outros lugares. A falta da frase "da cidade de Éfeso" (1.1) em alguns dos melhores manuscritos gregos também indica essa possibilidade.

Na primeira parte da carta (caps. 1-3), o apóstolo fala de como os cristãos são um só povo por causa da morte de Cristo na cruz e de como o Espírito Santo lhes dá o poder de continuarem a viver em união.
Na segunda parte (caps. 4-6), ele fala da nova vida que os seguidores de Cristo têm por estarem unidos com ele. E fala também de como essa vida se manifesta nas relações que eles têm uns com os outros.A fim de ilustrar a união do povo de Deus, o
apóstolo usa três figuras a Igreja:

- A de um corpo, do qual Cristo é a cabeça (1.22-23);
- A de um edifício, do qual Cristo é a pedra fundamental (2.20-21);
- De um casal, no qual a Igreja é a esposa, e Cristo é o esposo (5.25-32).

Esboço:

Introdução - 1.1-2
Jesus Cristo e a Igreja - 1.3-3.21
A nova vida em união com Cristo - 4.1-6.20

CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES


Filipos era uma cidade que ficava na província romana da Macedônia, que hoje faz parte da Grécia. A igreja de Filipos foi a primeira fundada na Europa por Paulo, na sua segunda viagem missionária (Atos 16.12-40).

Anos depois, quando estava na prisão (1.7), Paulo escreve esta Carta aos Filipenses. Ele havia recebido notícias de que havia sérias dificuldades entre os cristãos de Filipos e estava muito preocupado com as falsas doutrinas que alguns ensinavam lá. E estava preocupado também por saber que alguns líderes da igreja tinham ficado contra ele. Ao mesmo tempo, ele havia recebido ajuda dos cristãos de Filipos e escreve a carta não somente para tratar dos sérios problemas da igreja como também para agradecer aos filipenses tudo o que tinham feito em seu favor.

A carta mostra o grande amor que Paulo tinha pelos filipenses e fala da alegria, união e firmeza que devem ser marcas dos seguidores de Jesus Cristo. Paulo diz que, acima de tudo, todos devem imitar o exemplo do próprio Cristo, que seguiu o caminho da humildade e da obediência a Deus, caminho este que o levou à morte na cruz e à altíssima posição de Senhor de todos (2.5-11).

É com um carinho todo especial que Paulo se despede dos seus queridos de Filipos (4.1-9).

Esboço:

Introdução - 1.1-11
A situação de Paulo - 1.12-30
A nova vida em união com Cristo - 2.1-18
Planos de Timóteo e de Epafrodito - 2.19-30
Conselhos e avisos - 3.1-4.9
Paulo e os filipenses - 4.10-20

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Violino




Para muitos músicos, um Stradivarius é considerado o violino perfeito. Cada parte de cada violino é entalhada a mão, e cada peça é montada com muito cuidado.

No entanto, apesar de sua beleza e qualidade, quando o instrumento é meramente observado, não tem vida. Nas mãos de um violinista, ele ganha vida. Quando o arco
toca as cordas, o ar dentro do corpo vibra. As vibrações se espelham pelo instrumento, que produz a pureza de tom pela qual o violino Stradivarius é famoso. Seu som pode encher uma grande sala de concerto e afetar a platéia como um todo.
O corpo humano também é uma obra de arte maravilhosamente projetada. Cada parte tem a sua função dentro do todo. No entanto, apesar de parecermos ocupados e cheios de energia, podemos não estar plenamente vivos.

A atividade pode encobrir um vazio perturbador.

No entanto, uma vez que nos colocamos nas mãos do Mestre, vibramos com vida nova. Isto se espalha por todo o nosso ser e flui para a nossa vida diária. Então
podemos afetar os outros mostrando-lhes a vida que Jesus dá.
Oração: Senhor, enche-nos com a Tua vida para que possamos levar a mensagem da vida aos outros. Em nome de Jesus oramos. Amém.


Cristo oferece a vida que flui de nós para transformar o mundo.


Que possamos ser um instrumento afinado por Deus, que nossos gestos, palavras, atitudes, pensamentos, possam estar dentro da vontade de Deus...

Esboços dos Livros da Biblia - 13


CARTA DE PAULO AOS ROMANOS

O apóstolo Paulo procurou anunciar a Boa-Notícia de salvação por todo o império romano. Por isso ele fez planos para visitar Roma, a capital do império, onde já havia uma igreja cristã. Dali ele pretendia seguir até a Espanha e esperava que os cristãos de Roma o ajudassem naquela viagem (15.22-24).

Paulo queria que eles ficassem sabendo como é que ele entendia a mensagem a respeito de Jesus Cristo. Na Carta aos Romanos aparece a mais completa e ordenada apresentação da mensagem de Paulo. Depois de saudar os leitores e falar do seu grande desejo de conhecê-los pessoalmente, Paulo anuncia a doutrina básica: o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todos os que o aceitam, pois "o Evangelho mostra que Deus nos aceita por meio da fé, do começo ao fim" (1.16-17).

Na primeira parte da sua carta (1.18-11.36), Paulo mostra que todos, judeus não-judeus, precisam da salvação, pois todos pecaram e estão afastados de Deus.
Depois Paulo mostra como Deus, por causa do seu grande amor, salva as pessoas que crêem em Jesus Cristo. Essas pessoas, libertadas do poder do pecado, agora têm uma vida nova, uma vida de paz com Deus e com os seus semelhantes.

Numa das mais bonitas passagens escritas por Paulo (cap. 8), ele descreve como é a vida que é governada pelo Espírito Santo e como é forte o amor de Deus, amor que é nosso por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor. Depois Paulo procura explicar a parte que cabe aos judeus e aos não-judeus no plano divino de salvação da humanidade.
Na segunda parte da carta, Paulo mostra como os cristãos devem tratar uns outros e quais são os seus deveres para com as autoridades. A carta termina com uma série de saudações pessoais e uma oração de louvor a Deus.

Esboço:

Introdução - 1.1-17
A humanidade precisa de salvação - 1.18-3.20
Como Deus salva as pessoas - 3.21-4.25
A nova vida em união com Cristo - caps. 5-8
O povo de Israel no plano de Deus - caps. 9-11
A vida cristã - 12.1-15.13

PRIMEIRA CARTA DE PAULO AOS CORÍNTIOS

Paulo escreveu esta carta aos cristãos da cidade de Corinto a fim de tratar vários e sérios problemas que tinham aparecido na igreja. O próprio Paulo havia fundado a Igreja de Corinto na sua segunda viagem missionária, quando passou dezoito meses naquela cidade (Atos 18.1-18). Os problemas eram a respeito de doutrinas e da vida cristã. A igreja tinha se dividido em vários grupos, e Paulo procura levá-los a resolver as suas diferenças e voltarem a ser unidos, como uma igreja de Cristo deve ser.

Os cristãos de Corinto haviam escrito a Paulo, pedindo a sua opinião sobre assuntos, e do capítulo 7 em diante Paulo diz o que pensa a respeito desses assuntos. Uma das questões mais discutidas era a respeito dos dons do Espírito Santo, e nos capítulos 12-14 Paulo trata desse assunto. É nesse contexto que aparece o "hino ao amor" (cap.13), uma das passagens mais conhecidas do livro. O capítulo 15 é uma bela apresentação da doutrina a respeito da ressurreição.

Além de questões a respeito de doutrinas, Paulo se preocupa também com a que ele está conseguindo para levar aos cristãos necessitados da Judéia. O apóstolo termina a carta com saudações pessoais.

Esboço:

Introdução - 1.1-9
Grupos na igreja - 1.10-4.21
Imoralidade e questões sobre o casamento - caps. 5-7
Relação entre cristãos e pagãos - 8.1-11.1
Problemas na igreja - 11.2-14.40
A ressurreição de Cristo e dos que crêem nele - cap. 15
A oferta para os cristãos necessitados da Judéia - 16.1-4

SEGUNDA CARTA DE PAULO AOS CORÍNTIOS

Paulo escreveu pelo menos quatro cartas aos cristãos de Corinto. Duas delas parte do Novo Testamento. Em 1 Coríntios 5.9-13 Paulo fala de uma carta que ele havia escrito antes de escrever 1 Coríntios; e em 2 Coríntios 2.3 e 7.8 ele faz referência a outra carta, que havia feito os leitores ficarem muito tristes.

As relações entre Paulo e os membros da igreja de Corinto pioraram depois eles receberam a carta de Paulo. Alguns dos elementos mais exaltados de Corinto estavam dizendo que Paulo não era realmente apóstolo e, portanto, não tinha autoridade para resolver os problemas da igreja. Paulo reage com firmeza e, nos capítulos 10-12, ele defende a sua autoridade como verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo.

Paulo trata de outros assuntos da vida cristã, inclusive a nova relação que Deus, por meio de Jesus Cristo, cria com as pessoas. Ele diz: "Deus nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos dá a tarefa de fazer que os outros sejam também amigos dele" (5.18).
Mais uma vez Paulo insiste na necessidade de ajudar os cristãos necessitados da Judéia (caps. 8-9). Apesar das suas palavras duras, Paulo termina a carta com palavras de amor e carinho.

Esboço:

Introdução - 1.1-11
Paulo e a Igreja de Corinto - 1.12-7.16
A oferta para os cristãos necessitados da Judéia - caps. 8-9
Paulo defende a sua autoridade como apóstolo - 10.1-13.10

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Biblia



NÃO PENSEIS QUE VIM REVOGAR A LEI OU OS PROFETAS; NÃO VIM PARA REVOGAR, VIM PARA CUMPRIR. PORQUE EM VERDADE VOS DIGO: ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM, NEM UM I OU UM TIL JAMAIS PASSARÁ DA LEI, ATÉ QUE TUDO SE CUMPRA.
(Mateus 5.17,18)


POR QUE CRER NA BÍBLIA SE EXISTEM TANTOS OUTROS LIVROS SAGRADOS?

É do conhecimento de todos a existência dos vários livros chamados sagrados. Os cristãos dizem que a Bíblia é a Palavra de Deus, afirmando a autoridade única da Bíblia. Seria isso razoável? Em primeiro lugar, devemos abordar a idéia muito comum de que todos os livros sagrados são de igual valor e que todos eles são verdadeiros e divinos.

Seria lógico afirmar isso? Quando avaliamos os diversos livros vamos descobrir que muitas das idéias de um livro sagrado são absolutamente contrárias às doutrinas de um outro. Como podem os dois dizer a verdade? Com certeza, um deles está errado. A Bíblia, por exemplo, declara que Jesus Cristo é o único caminho para Deus (João 14.6); ou isso é verdadeiro, ou é falso. Diante de uma decisão sobre que livro seguir, há dez sérias razões pelas quais deve-se considerar a singularidade da Bíblia, o que indica a sua origem divina.

1. A história bíblica tem sido confirmada pela arqueologia.

2. A Bíblia convida-nos à verificação de seus fatos, em vez de criar um sistema religioso não passível de verificação.

3. As profecias bíblicas têm sido cumpridas na história humana.

4. A Bíblia afirma com clareza sua origem divina. Por mais de 400 vezes, lemos: "Assim diz o Senhor".

5. A Bíblia é o livro mais lido da história humana, inclusive em nossos dias.

6. O poder de atuação da mensagem bíblica é visto em qualquer povo, em qualquer época e em qualquer classe social.

7. A transformação de vidas pela mensagem bíblica é fato indiscutível.

8. Nenhum outro documento antigo foi tão bem preservado em relação aos documentos originais.

9. Sempre que os preceitos bíblicos foram aplicados em uma nação, essa foi abençoada com isso.

10. Nenhum outro livro pode ser equiparado à Bíblia na história humana.


(Bíblia de estudo esperança)

Esboços dos Livros da Biblia - 12


O EVANGELHO DE LUCAS

O Evangelho de Lucas apresenta Jesus não somente como o Messias prometido por Deus ao povo de Israel, mas também como o Salvador de toda a humanidade. Por isso a lista dos antepassados de Jesus vai até Adão, "filho de Deus" (3.23-38).
Logo no começo o autor diz por que motivo escreveu "a história das coisas que aconteceram entre nós" (1.1-4). Por essa razão ele dá importância ao nascimento e infância não só de Jesus como também de João Batista, aquele que veio antes de Jesus para anunciar a sua chegada.

Seguindo a mesma ordem em que os fatos aparecem no Evangelho de Marcos, o autor conta o trabalho de João Batista e o batismo e a tentação de Jesus. Em seguida, vem o trabalho de Jesus na Galiléia, onde ele ensina multidões, faz milagres, cura doentes e expulsa demônios. Este Evangelho salienta o amor de Jesus pelos pobres e
oprimidos, a gente humilde e desprezada.

Na casa de oração de Nazaré, no começo do seu trabalho na Galiléia, Jesus lê o texto de Isaías 61.1-2, que fala do Servo que Deus enviou para cuidar dos pobres, dos presos, dos cegos, dos maltratados. Por isso neste Evangelho aparecem os samaritanos, que eram desprezados pelos judeus; aparecem também cobradores de impostos, mulheres, crianças, viúvas, prostitutas. Aqui se encontram também algumas comparações feitas por Jesus que não aparecem nos outros Evangelhos, como, por exemplo, a do filho perdido, a do bom samaritano, a do rico tolo, a do rico e Lázaro. E há belas canções e orações de louvor, como as de Maria (1.46-55), de Zacarias (1.67-79) e de Simeão (2.28-32), que enfeitam este Evangelho e lhe dão uma beleza fora do comum.

O Evangelho de Lucas começa no Templo de Jerusalém, onde o anjo de Deus anuncia ao sacerdote Zacarias que ele e Isabel, a sua mulher, vão ter um filho (1.5-22), e termina também no Templo, onde os seguidores de Jesus passam o tempo todo louvando a Deus (24.53).

Esboço:

Apresentação - 1.1-4
Nascimento e infância de João Batista e de Jesus - 1.5-2.52
O trabalho de João Batista - 3.1-20
O batismo e a tentação de Jesus - 3.21-4.13
O trabalho de Jesus na Galiléia - 4.14-9.50
Da Galiléia até Jerusalém - 9.51-19.27
A última semana de Jesus em Jerusalém - 19.28-23.56

O EVANGELHO DE JOÃO


O Evangelho de João é diferente dos outros. Neste Evangelho Jesus é apresentado como a Palavra de Deus, o Verbo divino, que existiu desde a eternidade com Deus e que se fez um ser humano, mostrando assim o amor e a verdade de Deus. O autor diz que o propósito deste Evangelho é fazer que os leitores creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e que, por meio desta fé, tenham vida (20.31).

Na primeira parte do livro o autor trata principalmente dos milagres que fez. Esses milagres são sinais, isto é, eles mostram quem Jesus é e a razão por que ele veio ao mundo. O maior desses milagres é a ressurreição de Lázaro, pela qual Jesus mostra que ele é a ressurreição e a vida. Outros milagres demonstram que Jesus é o pão da vida, é a luz do mundo, é aquele que dá vida às pessoas e provam que ele recebeu autoridade de Deus para julgar todos os seres humanos.

A segunda parte deste Evangelho fala da ligação que existe entre Jesus e seus seguidores. Fala também dos ensinamentos que ele lhes deu e da promessa de que, depois que ele fosse embora, viria o Espírito Santo para ensinar-lhes toda a verdade a respeito de Jesus.

Esboço:

Introdução - 1.1-18

João Batista e os primeiros discípulos de Jesus - 1.19-51
O trabalho de Jesus na Galiléia e na Judéia - caps. 2-12
A última semana de Jesus em Jerusalém - caps. 13-19

ATOS DOS APÓSTOLOS

Atos dos Apóstolos é o livro que continua a história de Jesus e da Boa-Notícia do Evangelho, história esta que começa no Evangelho de Lucas. O autor conta como a mensagem de Cristo foi anunciada "em Jerusalém como em toda a região da Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra" (1.8).

Começando na terra dos judeus, o evangelho chega até Roma, a capital do império romano, tornando-se uma religião para o mundo inteiro, pois Jesus Cristo é o Salvador e Senhor de todos.

Neste livro destacam-se duas pessoas: os apóstolos Pedro e Paulo. Pedro o trabalho cristão em Jerusalém e na Samaria (1.12-8.25) e também em Lida, Jope e Cesaréia (9.32-11.18). Do capítulo 13 em diante o livro fala especialmente de Paulo e das suas muitas viagens pelo império romano. Outros líderes são Estêvão, o primeiro mártir cristão; Filipe, que anunciou a Boa-Notícia ao oficial etíope; Barnabé, Timóteo e Silas, companheiros de Paulo; e Lídia, da cidade de Filipos.

Mas o papel principal é do Espírito Santo, pois é ele quem guia e os seguidores de Cristo nos trabalhos das igrejas e no serviço de anunciar a Boa-Notícia do Evangelho pelo mundo inteiro.

Esboço:

O começo da Igreja cristã - 1.1-2.42
1. A última aparição de Jesus e a sua ascensão - 1.1-11
2. A escolha do substituto de Judas - 1.12-26
3. A vinda do Espírito Santo - 2.1-42
O evangelho anunciado em Jerusalém - 2.43-8.3
O evangelho anunciado no resto do país e na Síria - 8.4-12.25
O trabalho missionário de Paulo - caps. 13-28
1. A primeira viagem missionária - caps. 13-14
2. A reunião em Jerusalém - 15.1-35
3. A segunda viagem missionária - 15.36-18.22
4. A terceira viagem missionária - 18.23-21.16

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