"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
sábado, 17 de dezembro de 2011
Reflexão de Sábado
“Ai de vocês, peritos na lei, porque se apoderaram da chave do
conhecimento. Vocês mesmos não entraram e impediram os que estavam
prestes a entrar!” Quando Jesus saiu dali, os fariseus e os mestres
da lei começaram a opor-se fortemente a ele e a interrogá-lo com
muitas perguntas, esperando apanhá-lo em algo que dissesse.”
Lucas 11:52-54
Os fariseus, que se orgulhavam de ser os mais puros, de fato
contaminavam todos que entravam em contato com eles (11:44). Os
peritos na lei se orgulhavam do seu conhecimento, que supostamente
abria o entendimento do povo para a vontade de Deus. Na verdade, os
pormenores de interpretação deles tornavam a Palavra de Deus
difícil de entender e impossível de obedecer. Assim, eles nem
entravam e fechavam o Reino para quem queria entrar. A mesma coisa
acontece hoje quando tradições humanas ou "linhas" denominacionais
tomam o lugar da pura Palavra de Deus. O conhecimento de Deus vira
um mistério acessível apenas para peritos em exegese – e a vontade
do Senhor fica cada vez mais distante do homem comum. Graças a
Deus, a nossa entrada no Reino dos Céus não depende de conhecimento
de profundos mistérios ou malabarismos de interpretação. Basta uma
fé simples na pessoa de Jesus Cristo. A do tamanho de um grão de
mostarda serve. O importante não é o que você sabe, e sim, Quem
você conhece. Siga Ele. Isso te basta.
Homem é preso ao tentar trocar cheques roubados em igrejas evangélicas
A polícia de Santa Catarina prendeu um homem acusado de crimes de estelionato depois de várias tentativas de trocar cheques roubados em igrejas evangélicas.
O homem que não foi identificado entrava nas igrejas querendo “ofertar” com cheques, mas pedia troco. De acordo com a Polícia Civil em uma delas ele apresentou um cheque de R$9.300,00 dizendo que faria uma doação no valor de R$8 mil, mas queria o troco em dinheiro, para fazer “uma viagem”.
Como as igrejas não tinham dinheiro disponível, algumas procuraram uma agência bancária e assim ficou comprovado que se tratava de um estelionatário. A polícia passou então a investigar o caso e conseguiu prender o suspeito.
No momento da prisão o acusado ainda apresentou um título de eleitor de um homem com mais de 70 anos que já faleceu, sendo que ele aparenta ter cerca de 40 anos. Junto com ele foram apreendidos outros cheques roubados que seriam trocados em igrejas evangélicas, segundo a polícia.
O suspeito será transferido para o estado do Paraná, onde a justiça já havia expedido o mandato de prisão. Naquela região ele já havia cometidos outros crimes semelhantes.
Com informações G1
"Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?”– João 6.7-9
Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.
André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.
Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.
Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade.
O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.
André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.
A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.
Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.
Pr. Marcello de Oliveira
Extraido: A-BD
Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.
André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.
Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.
Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade.
O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.
André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.
A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.
Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.
Pr. Marcello de Oliveira
Extraido: A-BD
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Reflexão de Quinta Feira
Ai de vocês, porque edificam os túmulos dos profetas, sendo que
foram os seus próprios antepassados que os mataram. Assim vocês dão
testemunho de que aprovam o que os seus antepassados fizeram. Eles
mataram os profetas, e vocês lhes edificam os túmulos. Por isso,
Deus disse em sua sabedoria: ‘Eu lhes mandarei profetas e
apóstolos, dos quais eles matarão alguns, e a outros perseguirão’.
Pelo que, esta geração será considerada responsável pelo sangue de
todos os profetas, derramado desde o princípio do mundo: desde o
sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o
altar e o santuário. Sim, eu lhes digo, esta geração será
considerada responsável por tudo isso.” Lucas 11:47-51
As obras destes líderes eram testemunha de quão longe de Deus
eles chegaram. Enquanto edificavam e enfeitavam túmulos para os
profetas, eles desprezavam a mensagem do próprio Espírito que falou
por meio dos profetas. Rejeitaram João Batista, maior de todos os
profetas, e perseguiram Jesus, aquele para quem todos os profetas
apontaram. Como T.W. Manson observou, "o único profeta que eles
honravam era um profeta morto". Ninguém mais edifica túmulos para
profetas. Mas, muitos ainda insistem em "honrar" Deus de outras
formas, construindo grandes templos ou multiplicando ministérios
por rádio e televisão. Mas, quem está sendo honrado? Será que é
Deus? Quem quer levantar Jesus não precisa subir mais alto. Ao
contrário, para elevar Jesus, nós temos que descer - até a
enfermaria, até a periferia, até os lugares onde Jesus andou e quer
andar hoje. Quer honrar Jesus hoje? É só fazer o que ele fazia,
andar onde ele andou. Não se preocupe, Jesus vai estar lá, bem
junto ao seu lado.
Mulher mata os pais por causa de dívida de dízimos atrasados
A estudante Lineusa Rodrigues da Silva, de 24 anos, foi acusada de assassinar os pais adotivos com golpes de machado, serrote e pauladas, por causa de uma dívida relativa a dízimos atrasados.
Os pais, Lourival Rodrigues da Silva, de 85 anos e a mãe, Joana Borges da Silva, de 104, que vivia imobilizada numa cadeira de rodas, foram assassinados com requintes de crueldade por se recusarem a dar dinheiro para que Lineusa pagasse a dívida dos dízimos. Seus corpos estavam irreconhecíveis na cena do crime.
A delegada da cidade de Timon, no Maranhão, responsável pelo caso, Wládia Holanda da Silva, afirmou o assassinato foi planejado, e a indiciou a acusada por assassinato qualificado: “Em toda a minha experiência como delegada nunca tinha visto nada parecido. Foi um crime provocado por fanatismo religioso” afirmou a delegada, que quase foi agredida por Lineusa a cabeçadas.
A filha biológica do casal assassinado, Francisca Oliveira da Cruz, seus pais haviam adotado Lineusa quando ela tinha apenas cinco meses. Segundo o jornal Meio Norte, Francisca temia que uma tragédia acontecesse devido ao fanatismo religioso da acusada: “Nós últimos meses essas discussões com ela exigindo dinheiro deles aumentaram e eu temia que isso terminasse acontecendo”. Francisca afirmou que a irmã adotiva tinha problemas mentais. Em depoimento, Lineusa assumiu a responsabilidade pelos crimes e justificou: “Eu fiz por Deus”.
Fonte: Gospel+
“Pare de pregar esta sua prosperidade burra”, diz pastor assembleiano ao Bispo Edir Macedo
Durante a comemoração do Centenário das Assembleias de Deus na cidade de Barueri (15 de novembro) o pastor Abner Ferreira, da AD Madureira do Rio de Janeiro, criticou o bispo Edir Macedo que tem atacado as igrejas pentecostais afirmando que a manifestação do Espírito Santo não existe.
Para o assembleiano o líder da Igreja Universal do Reino de Deus está assustado com a quantidade de ex-membros que estão partindo para a Assembleia. “”Nós não temos culpa se o povo da sua igreja estão vindo para a AD. Pare de apelar e de pregar esta sua prosperidade burra. Antes do senhor chegar aqui, nós já estávamos fazendo nossa obra há muito tempo”, afirmou Abner ao lado do seu irmão, Samuel Ferreira.
“Eu quero dizer para o senhor bispo Edir Macedo, respeite a igreja evangélica pentecostal dessa nação”, disse ele arrancando gritos e aplausos das milhares de pessoas que estavam na Arena Barueri.
O pastor ainda continuou dizendo: ” Quanto mais o senhor nos ataca, mais nos motiva a lembrar do povo da IURD, que são sim pessoas de Deus, mas ofuscadas por sua membresia. Nossa palavra é contra o senhor e não contra sua igreja. Nós sempre estendemos nossa mão ao senhor, então é seu dever nos respeitar. Não faça covardia, não faça baixaria. ”
gospelprime.com.br
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Reflexão Terça Feira
Um dos peritos na lei lhe respondeu: “Mestre, quando dizes essas
coisas, insultas também a nós”. “Quanto a vocês, peritos na lei”,
disse Jesus, “ai de vocês também!, porque sobrecarregam os homens
com fardos que dificilmente eles podem carregar, e vocês mesmos não
levantam nem um dedo para ajudá-los.”Lucas 11:45-46
Proclamar ou ensinar o que está nas Escrituras é uma das formas
mais privilegiadas de servir a Deus. É uma honra corrigir as ações
e atitudes e até palavras e pensamentos dos outros através do
ensino. Deus quer que todos ouçam sua Palavra. Mas, se não descemos
do púlpito, se não fechamos os comentários e livros de gramática e
sentamos ao lado do irmão fraco, afastado, ou em pecado, estamos
apenas contribuindo para a derrota dele. Dizer a ele tudo que está
errado com sua vida, sem ajudá-lo, é fazer nada mais que o próprio
acusador. Fomos chamados para mais do que isso. Fomos chamados não
só para o diagnóstico do doente, mas também para limpar a infecção,
costurar a ferida e ajudar o doente em tudo que podemos para que
ele possa se recuperar pela graça de Deus. Vamos fazer o trabalho
todo que Deus nos deu, ministrando a Palavra e somente a Palavra, e
ajudando pessoas a vivê-la como Deus quer.
hermeneutica.com
Os bastidores da votação da PLC 122: Marta Suplicy e Jean Wyllys brigam em público, Marco Feliciano e Magno Malta reclamam e mais
Após retirar a PL 122/2006 de votação para reexaminá-lo, a Senadora Marta Suplicy, relatora do projeto, foi severamente criticada por ativistas gays que não concordaram com as alterações feitas por ela.
Uma das críticas mais pesadas partiu do Deputado Federal Jean Wyllys, que afirmou que as alterações de Marta Suplicy tornaram o projeto inócuo, e que da forma como estava, a PL 122 “não atendia as necessidades da comunidade gay”.
A senadora, ao saber das críticas, disparou contra Jean Wyllys, afirmando em entrevista ao Portal Terra, que o deputado tinha “má fé”. “Tive que ceder aos acertos. Os acertos criaram coisas que não existem. Hoje, se você for discriminado no trabalho, vai reclamar para o bispo, porque não tem para quem. Se você for chutado na rua e xingado numa fala homofóbica, você não tem como dar queixa, porque não configura em nada e o projeto faz ser apenado. Então, dizer que o projeto é inócuo é de uma má-fé extraordinária. Ele vai acrescentar várias conquistas. Não é o 122 que eu queria, mas é o que é possível”, defendeu-se Marta.
Ainda criticando o colega parlamentar, a senadora afirmou que a postura de Jean Wyllys mostra que ele não tem outras propostas: “Toda a fala dele é em relação ao casamento (entre pessoas do mesmo sexo). Com a união estável aprovada pelo Supremo (STF), ele perdeu um pouco a fala e não consegue coletar as assinaturas da PEC. Então, fica bombardeando o projeto da homofobia que estou fazendo. Isso mostra uma imaturidade enorme, porque o projeto pode passar na Comissão de Direitos Humanos (do Senado), na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), no plenário e ir para a Câmara. Aí, ele pode ser o relator e usar a grande competência dele para acrescentar tudo que o quiser”.
Jean Wyllys rebateu as críticas afirmando que “apesar de a senadora Marta ter me atacado com deselegância, em entrevista, por eu ter criticado suas concessões, o tempo me deu razão. A senadora – e certos militantes do PT – não conseguem conviver bem com a crítica às vezes, infelizmente, daí o ataque deselegante”.
O ativista gay ressaltou que as ideias a respeito do projeto são diferentes porque a vivência que ambos tiveram com os ataques de homofobia, foram diferentes: “É difícil para a senadora compreender que, se ela é uma aliada histórica, eu sou um homossexual que conhece no corpo o peso da homofobia. O que para ela pode ser negociável por orientação partidária não o é para mim, porque minha dignidade está acima de partido e de vaidade”.
O Senador Magno Malta, que é membro da Comissão de Direitos Humanos do Senado, e participou da reunião em que o projeto foi retirado de votação, foi destaque no Twitter e ficou entre os assuntos mais falados, por ter dito durante as discussões que “os assassinatos dos homossexuais não são problema dos senadores” e que a maioria da população brasileira não é homofóbica.
Defendendo-se das acusações de ser homofóbico, por causa de suas declarações, o senador pontuou o assunto: “Não sou contra homossexuais, respeito todos os cidadãos, mas é meu dever evitar os exageros. É o melhor momento para acabar com o preconceito contra os negros, contra os índios e outras minorias, não só defender interesses de um único segmento que busca privilégios que outros não tem, mas a luta continua e vamos buscar um acordo sempre com tolerância e respeito. Marta percebeu que seria o fim do PL 122 e estrategicamente pediu reexame da matéria. Perdemos uma boa oportunidade de avançarmos para outro texto mais importante e abrangente”.
Porém, a senadora Marta Suplicy foi cumprimentada pela retirada do projeto. A Articulação brasileira de Gays – Artgay , associação que congrega 80 ONGs ligadas ao ativismo homossexual em todo Brasil, encaminhou um ofício à senadora parabenizando-a por não deixar que o projeto fosse votado naquela reunião. Segundo o site Mix Brasil, no ofício a Artgay solicitou que a senadora incluísse na discussão a proposta de entidades do movimento LGBT que representam também as pessoas negras, transgêneras e que professam algum tipo de fé religiosa. O ideal, no ponto de vista de Marta Suplicy, seria a elaboração de um projeto novo, que trate apenas do crime de homofobia, segundo informações da Agência Senado.
A repercussão em torno dos debates sobre a PL 122 fez com que uma entidade internacional se posicionasse contra o novo texto do projeto, proposto por Marta Suplicy. A “Allout” divulgou nota afirmando que “considera que a nova redação do PLC 122 não contempla a criminalização do discurso de ódio contra a população LGBT , um dos maiores “ ativadores de homofobia” no Brasil, tornando, portanto, a legislação proposta incompleta.
Em discurso no Senado Federal, Christovam Buarque afirmou que o “Estado não se mete no que é pecado e igreja não deve se meter no que é crime”, e pediu que o diálogo fosse retomado, para evitar “que a luta contra a intolerância não passe a idéia de que se está criando outra forma de intolerância”.
Como a reunião da Comissão dos Direitos Humanos terminou em tumulto, o Senador Aníbal Diniz fez um apelo para que o principal objetivo da Comissão fosse mantido: “As pessoas são iguais e merecem ter seus direitos respeitados. Temos que trabalhar para que não se estabeleça um clima de guerra. É preciso cultivar a paz e o entendimento entre os diferentes segmentos para fazer valer a igualdade contida no artigo 2º na Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
Ao saber do tumulto no Senado, o Deputado Pastor Marco Feliciano pediu a palavra ao presidente da Câmara dos Deputados e lamentou que a reunião tivesse terminado daquela forma. “É com profundo pesar que venho deixar uma palavra acerca do que aconteceu no Senado. O movimento religioso foi altamente atacado pelo PL 122 que criminalizava a homofobia de pessoas que tinham pensamentos contrários a esse respeito. De repente, a senadora traz à tona, mas recua do bom debate. Que o PL 122 seja votado o mais rápido possível e vamos sepultar esse lixo”, afirmou Marco Feliciano.
gospel+
Pedra e Coluna
"Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite." (Gênesis 28:18 ARA)
O sentido de um travesseiro é dar conforto para dormir, mas sendo de pedra acho que o conceito não se aplica muito bem aqui. Toda situação em torno da fuga de Jacó é desconfortável, mas esta virada merece ser analisada.
O travesseiro do desconforto não servia a seu propósito, mas como coluna e como memorial, traz à tona tudo que Deus nos ensina em meio aos desconfortos de nossa caminhada. Vivemos momentos para os quais somos chamados, que com certeza se pudéssemos escolher diretamente, evitaríamos. Digo escolher diretamente por que a escolha é indireta; nós escolhemos e decidimos agir de determinadas formas que nos levam para seus próprios caminhos, como foi com Jacó. Agiu mal com sua familia e teve de fugir, dormindo em cima de uma pedra. Ele escolheu agir mal, não escolheu a pedra, mas uma coisa levou à outra.
Muitas vezes ficamos nos perguntando por que motivo temos de enfrentar certas situações, mas talvez nos falte a percepção de qual foi a decisão anterior que nos levou a ela. Jacó sabia o que tinha aprontado e conseguiu tirar algum aprendizado disso tudo, ainda que tenha seguido em apuros por mais algum tempo. Se ele ergueu uma coluna, é por que tinha algo para ser lembrado, havia um memorial envolvido. O azeite derramado arremete à unção, consagração, santificação, o que sugere que o memorial era santo.
Se conseguirmos tornar nosso desconforto em memorial erraremos menos, aprenderemos com mais suavidade e nem por isso glorifcaremos menos ao nosso Deus. Algo precisa ser feito para mudar nossa vida de altos e baixos em algo de nível superior. Jacó fez um voto com Deus para prosseguir sua jornada e estabeleceu claramente seu voto naquele lugar. Talvez isso também mereça ser aprendido.
Eu estou disposto a repensar minha caminhada para aprender sem precisar dormir sobre pedras e te convido a fazer isso comigo.
Mário Fernandez
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