"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sexta-feira, 5 de março de 2010

PARÁBOLAS DE JESUS



14 - As Dez Virgens - Mateus 25.1-13

“Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes. Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo. As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas. E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram. Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro! Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço. Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.”

Esta parábola ressalta o fato que todos os cristãos devem constantemente examinar sua vida espiritual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado .

Devem perseverar na fé , para que uma vez chegados o dia e a hora , sejam levados pelo Senhor na sua volta . Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele voltar , significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino.

1) O que faz a diferença entre o néscio e o sábio é aquele néscio não reconhecer que o Senhor, ao voltar, virá num tempo em que não é aguardado, nem precedido de sinais visíveis específicos .

2) Cristo mostra aqui que uma grande parte dos cristãos estará despreparado no momento da sua volta . Cristo, deixa , pois , claro que Ele não vai esperar até que todas as igrejas locais estejam preparadas para a sua vinda .

3) Note-se que todas as dez virgens (tanto as prudentes como as néscias) foram surpreendidas ao vir o noivo . Isto indica que a parábola das dez virgens refere-se aos cristãos vivos antes da tribulação e não àqueles durante a tribulação , os quais terão sinais específicos precedendo a volta de Cristo no final da tribulação .

Jesus numa série de ilustrações ressalta a necessidade de fidelidade e vigilância do cristão até que Ele volte .

O azeite nesta parábola representa no cristão a presença permanente do Espírito Santo aliada à fé verdadeira e à santidade .

Se Eu Soubesse



Vitória, a rainha da Inglaterra (1837-1901), conta-se que, durante uma permanência em sua residência de verão, gostava de passear pelos bosques de roupas simples, ficando satisfeita em permanecer desconhecida.

Um dia, durante um desses passeios, ela foi surpreendida por uma violenta tempestade. Quando viu uma choupana, apressou-se em sua direção.

Uma camponesa idosa, que raramente deixava sua casa, vivia ali completamente sozinha. A rainha a saudou e perguntou se poderia emprestar-lhe um guarda-chuva; ele seria devolvido o mais rapidamente possível.

A idosa mulher não imaginava quem estava procurando abrigo junto a ela. “Bem”, respondeu ela com mau humor, “tenho dois guarda-chuvas. Um deles é quase novo. Você pode levar o velho, o novo não empresto a ninguém”.

Com essas palavras, ela deu à rainha o velho e gasto guarda-chuva, cujas hastes apontavam para todos os lados. A rainha pensou que com tal tempo, um guarda chuva ruim era melhor do que nada e aceitou-o educadamente. Ela agradeceu à mulher e saiu com um sorriso.

Como foi grande o susto da pobre velha camponesa, quando na manhã seguinte chegou um servo em vestimentas reais e lhe devolveu o velho guarda-chuva em nome da rainha Vitória!!

-Sua majestade manda agradecer e assegura que lhe prestou bons serviços - disse o mensageiro.

Como a mulher ficou triste por não ter oferecido à rainha o melhor que possuía! Ela lamentava continuamente: “Se eu tivesse sabido! Se eu tivesse sabido...”.

Estaremos um dia diante do Senhor e nos arrependeremos muito se não lhe tivermos dado o que temos de melhor,
nossa vida, nosso coração...

silvio-araujo.blogspot.com

Salvos do Titanic



O filme "Titanic" tem atraído e emocionado multidões em todo o mundo. Outras tragédias mais recentes foram logo esquecidas, mas o caso "Titanic" continua causando impacto ainda hoje.

Ele realmente tem aspectos únicos, pois representou uma exarcebação de arrogância, vaidade, orgulho, pretensão e auto-suficiência humanas cuja inconsistência foi abruptamente revelada pela ação de Deus. O "Colosso dos Mares", de que se dizia "nem Deus poderá afundar esse navio", naufragou na primeira viagem causando a morte de 1522 pessoas.

Mesmo medindo 260 metros de comprimento (equivalente a um prédio de 100 andares) e sendo um prodígio de engenharia, tendo sido projetado para ser "insubmergível", bastou ser roçado num iceberg para ser cortado como uma lata de sardinha e ir a pique. Deus realmente falou e continua falando através desse desastre monumental, lembrando aos homens que a vida, por mais bem planejada, garantida, pujante, moderna e gloriosa, está inteiramente em Suas mãos.

Parece que o diretor James Cameron captou, ao menos parcialmente, esse significado ao afirmar “... [O Titanic] é um drama sobre a fé na tecnologia e a falência de tudo que a tecnologia prometia como avanço. Por tudo isso, considero essa história um perfeito microcosmo do século XX.

Nós todos estamos vivendo numa espécie de 'Titanic'." Esse é realmente o ponto - a vida humana e o avanço do mundo podem ser claramente comparados com o maravilhoso navio: as expectativas são excelentes, o progresso é impressionante e inegável, nada parece poder interromper a veloz aproximação de dias cada vez melhores.

Mas logo adiante há algo que ninguém contava algo completamente fora do controle e do domínio mesmo dos mais hábeis e preparados. Pensa-se em tudo, menos na única coisa certa na vida: a morte!

E aqui é preciso alertar que o filme - apesar do aspecto positivo de sacudir as consciências ao relembrar com realismo a impressionante tragédia ocorrida há 85 anos -, além da ficção da história de "amor" e da exaltação de padrões morais anti-bíblicos típicos de Hollywood para aumentar a bilheteria, transmite, no final, uma idéia completamente falsa e muito perigosa: como se após a morte todos se e encontrassem felizes e tudo terminasse bem.

A Bíblia é muito clara ao afirmar que não acontecerá dessa forma: “... aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo." (Hebreus 9:27); "E se alguém não for achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." (Apocalipse 20:15).

Isso mostra que nem todos acabam bem após a morte. O destino eterno de qualquer pessoa depende dela ter aceitado ou não o Cristo durante sua vida: "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida." (1 João 5:12). E Jesus diz: "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida." (João 5:24).

Todos os passageiros do Titanic poderiam ter sido salvos se não faltassem botes salva-vidas. Diferentemente do que aconteceu no navio, para este mundo existe só um barco, só um caminho de salvação. Nele, entretanto, há bastante lugar para todos que quiserem, mas o acesso a ele é único -

Pois o próprio Jesus afirmou:
"Eu sou a porta, se alguém entrar por mim será salvo" (João 10:9a). E em Atos 4:12 está escrito: "E não há salvação em nenhum outro [a não ser Jesus]; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual possamos ser salvos.”.

Você já entrou por essa porta? Você já foi salvo? Já tem certeza do que o espera depois da morte? Pois seria uma tragédia ter apenas se emocionado quando assistiu ao filme, sem perceber que você está exatamente na mesma situação dos passageiros do Titanic. Aceite agora mesmo o alerta de salvação gratuita e amorosa de Jesus. Não deixe a decisão para depois, pois então poderá ser muito tarde!

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. Mateus 7:24.

PARÁBOLAS DE JESUS




13 - As Bodas - Mateus 22.1-14

“Então Jesus tornou a falar-lhes por parábolas, dizendo:
O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir.
Depois enviou outros servos, ordenando: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas.

Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;
e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.

Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encontrardes, convidai-os para as bodas. E saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e encheu-se de convivas a sala nupcial. Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial; e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”


Esta afirmação de Cristo deve ser verificada dentro do contexto da parábola. O rei chamou muita gente, mas aqueles que atenderam ao seu convite e participaram efetivamente da festa foram poucos, em relação à população convidada.

Havia muita gente no banquete, mas esta muita gente era pouca em relação aos que haviam sido convidados. Do mesmo modo, os salvos são poucos em relação a toda a humanidade, que foi convidada para a salvação.

O chamado é para todos, mas os escolhidos, ou seja, aqueles que atenderam ao chamado e se trajaram convenientemente, são poucos. Vemos, pois, que, ao contrário do que dizem alguns, este texto, ao em vez de ser base para a doutrina da predestinação, confirma que a escolha é resultado do exercício do livre-arbítrio dos salvos.

A Festa das Bodas do Cordeiro não deixará de ser realizada se eu, ou você, recusarmos o convite para fazer a Obra de Deus. Na Igreja, ninguém, mas ninguém mesmo é insubstituível. Nem Moisés foi considerado insubstituível, até mesmo no momento em que mais Israel precisava dele, que era a conquista de Canaã.

Os propósitos de Deus não são frustrados - Pela Bíblia sabemos que Deus tem um plano, elaborado. E Ele trabalha de acordo com esse plano, zelando pelo seu fiel cumprimento; sabemos que Deus remove todo e qualquer obstáculo que tentar impedir a realização do seu plano, bem como substitui toda e qualquer pessoa, grupos, povos, nações, denominações evangélicas, que se recusarem a colaborar para a realização de seu Plano.

Na Parábola das Bodas, o rei não adiou, e não cancelou a festa das Bodas de seu filho, devido a recusa de seus convidados, os quais, segundo ele, não eram dignos. No dia determinado … a festa nupcial ficou cheia de convidados. Os que rejeitaram o convite ficaram de fora, perderam a oportunidade que lhes fora oferecida; outros convidados ocuparam seus lugares, e a festa se realizou.

Eu e você, meu irmão, não somos insubstituíveis, seja qual for o trabalho que estamos fazendo. Se nós recusarmos, Deus levantará outros, porque nada e nem ninguém poderá impedir a realização do seu Plano.

A Festa das Bodas do Cordeiro não deixará de ser realizada se eu, ou você, recusarmos o convite para fazer a obra de Deus. Na Igreja, ninguém, mas ninguém mesmo, é insubstituível.

O Indeciso




Havia um grande muro separando dois grandes grupos.
De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os
humanos que não servem a Deus.

E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num
lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a
Deus ou se ele deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e
gritava sem parar para ele:
- Hei!!! Desce do muro agora... Vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação
continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar à
Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e
ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem
dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?

Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:

- É porque o muro é MEU.

Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono.

A Enchente



Em um ano de muitas tempestades, o nível do rio da cidade subiu tanto que a água chegou a cobrir diversas casas. Nesse cenário, os bombeiros iam, de lancha, retirando pessoas das casas alagadas.

Um rapaz estava em cima do telhado de uma das casas, observando a água subir cada vez mais. Ao ver a situação em que ele se encontrava, os bombeiros se aproximaram com a lancha e pediram-lhe que saltasse:

- Venha, rapaz, entre na lancha! A sua casa em breve vai ser levada pela correnteza! Venha logo!

E o rapaz, que estava ajoelhado, orando, disse:
- Não, eu não vou. O Senhor vai me salvar... estou orando para isso!

Como havia muitas pessoas em perigo, os bombeiros foram resgatar outras vítimas. Então, um helicóptero, também do corpo de bombeiros, avistou o mesmo rapaz orando no telhado. Vendo que ele corria perigo, a equipe de resgate jogou a escada para que ele subisse e se livrasse do perigo. Mas, mais uma vez, o rapaz gritou:

- Não, eu não vou. O Senhor já vai me salvar...
Diante dessa resposta, esses bombeiros também foram resgatar outras vítimas, já que o rapaz continuava resistindo à ajuda.

De repente, a enxurrada levou a casa e, junto, o rapaz que se encontrava no telhado; ele morreu.

No céu, vendo que estava morto, o rapaz pediu para falar com Deus.

Levado à presença do Senhor, o rapaz perguntou-lhe, irritado:
- Senhor, me disseste que se eu tivesse uma fé do tamanho de um grão de mostarda eu poderia mover uma montanha... Minha fé era muito maior do que isso, Senhor, e me deixaste morrer! Mentiste para mim, Senhor!

E Deus lhe respondeu:
- Meu filho, eu é que estou aborrecido com você. Como é que pode?! Eu fiz a minha parte: mandei uma lancha, mandei até um helicóptero, mas você não fez a sua parte!
Deveria ter aceitado a ajuda de um dos dois! Afinal, você queria o quê? Que eu

tivesse descido lá pessoalmente para te salvar?
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. Salmos 37.5”

quinta-feira, 4 de março de 2010

DESAPARECIDO



A senhora Iracema Belcamino Lourenço, ela hoje com 72 anos
e moradora em Matogrosso do sul está a procura do seu
filho Natalino Lourival Lourenço (foto), segundo informações ele fez o recadastramento do Seu CPF em Vilhena.

Natalino, sumiu do convívio familiar a dez anos e os familiares pedem que quem tiver informação em relação a essa pessoa entre em contato através do telefone (066)3541-2406.

PARÁBOLAS DE JESUS


12 - Os Lavradores Maus - Mateus 21.33-46

Ouvi ainda outra parábola: Havia um homem, proprietário, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. E quando chegou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram. Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os primeiros; e fizeram-lhes o mesmo. Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho terão respeito.

Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe eles: Fará perecer miseravelmente a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe entreguem os frutos. Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras:
A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos. E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó. Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus falava. E procuravam prendê-lo, mas temeram o povo, porquanto este o tinha por profeta.


Nesta parábola, Jesus está mostrando o caráter dos líderes judeus, que tinham rejeitado os profetas de Deus e estavam se preparando para rejeitar e matar seu Filho amado.

Na aplicação da parábola, apesar da prepotência e violência nela contida, Deus pode ser entendido como o proprietário da vinha. A vinha, conforme a tradição profética é o povo amado por Deus. Os agricultores violentos são os chefes religiosos, que oprimem, exploram o povo e procuram eliminar quem busca libertação. Eles entenderam que Jesus falava deles. Irritam-se e procuram prendê-lo.

Jesus é o herdeiro de Deus e nós, “feitos filhos de Deus”, ganhamos o privilégio de também sermos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo Jesus. Que bênção, que privilégio Ele nos concede!

No texto de hoje, Jesus dá a conhecer a todos o que os religiosos do tempo tinham escondido nas entranhas do coração - tinham-se apoderado da vinha, consideravam-na sua e não administradores dela! Quantos de nós, hoje, temos “subidos acima da chinela” e nos temos por donos do que é de Deus, e não mais mordomos.

É preciso deixar o lugar que não nos pertence e retomarmos o lugar de servos e despenseiros de Deus, trabalhando de alma e coração. Como é que te consideras em relação às coisas de Deus? Dono, senhor ou despenseiro? Convém que sejamos bons despenseiros da graça de Deus.

Quantos conflitos evitaríamos na causa de Deus se, em vez de nos “armarmos” em donos da vinha de Deus, assumíssemos, com submissão e gratidão, o privilégio de mordomos fiéis do nosso Pai do Céu.

Reler Mt 21:44. O que podemos aprender com este versículo?

a) “Todo o que cair sobre esta pedra (que é Cristo) ficará em pedaços” => Melhor é cairmos sobre a pedra, pois isto significa que seremos quebrantados.
O orgulho é quebrado, a dura cerviz é retirada e nos dobraremos diante do Senhor, sendo obedientes à sua voz. É esta humilhação que leva a pessoa a crer e a receber a salvação para estar com Cristo em Seu reino.

b) “E aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó” => Isto fala de julgamento e o resultado será desastroso, irremediável. Quem não crê em Jesus, conforme a Palavra de Deus, já está condenado (Jo 3:16-18).

Você tem frutificado para o Senhor? Saiba que nós somos os lavradores da vinha do Senhor e como tais devemos remeter os frutos ao Senhor; devemos produzir frutos para a vida

Sem Sinais




“E iam muitos ter com ele e diziam: Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade.” (João 10:41 ARA)

O ser humano me surpreende. Costumo dizer que quando morrer não terei visto de tudo ainda, porque é muita novidade. Que raio de sinal este povo poderia esperar que João Batista fizesse? Nem dava crédito direito ao que ele dizia, embora isso seja bem típico para os profetas de então. Ainda se a frase fosse ao contrário e enfatizasse a preparação do caminho do Messias, seria melhor.

Mas o ser humano é assim, precisa de algo para agradar seus olhos, sua mente, seu coração – sua alma. Mesmo tendo Deus dado todas as provas da autenticidade do ministério de João Batista, estava dito e escrito, mas não bastava.

Hoje muitos correm atrás de profetadas e milagreiros, pouco se importando se o que eles estão pregando é bíblico ou não. Outros tantos desistem porque tudo que queriam do Senhor era um favorzinho, fosse uma cura ou um reconciliação, por exemplo. E ainda uns há que viciaram no “fogo”. O que há de comum em todos eles é que se não conseguem ver alguma coisa espetacular, recuam ou desistem. Querem ver para crer, mas o evangelho é feito de crer para ver.

A Bíblia define fé como ver o invisível, portanto se sempre precisarmos de alguma coisa pra ver, a fé perde o sentido. Se não temos confiança na mão de Deus mesmo quando não podemos ver nada, estamos mal. Eu não sou contra os sinais do mover de Deus e inclusive tenho participado muito nisso. Me emociono ao ver gente sendo curada, sendo alcalçada pelo evangelho, entregando vida a Cristo, enfim, vários milagres. MAS, não posso depender disso para crer no Deus a quem eu pertenço porque Ele é soberano e se Ele quiser se manifestará no silêncio.

Minha bênção e meu agradecimento a todos os que silenciosamente tem anunciado a Jesus Cristo para este mundo perdido, ainda que como João Batista, sem sinais. Grande é seu galardão.

“Senhor, quero aprender de Ti como depositar a totalidade da minha fé em Ti, sem esperar por sinais, apenas me alegrando e sendo edificado quando eles vêm. Obrigado por ouvir minha oração e me fortalecer.”

Mário Fernandez

Como Era a Cidade de Jericó



Heb. Yerichô, “cidade do (deus) lua”, ou “lugar da fragrância”; Gr. Iericho.
Uma cidade importante no vale do Jordão, por vezes apelidada de “a cidade das palmeiras” (Dt 34:3; Jz 1:16; Jz 3:13; 2Cr 28:15). Localiza-se cerca de 8 km a oeste do rio, cerca de 13 km a norte do Mar Morto e 24 km a nordeste de Jerusalém em linha recta, na base das montanhas da Judeia, na zona mais alta do Vale do Jordão. Situa-se 250 metros abaixo do nível do mar mas a 140 metros acima do leito do rio. Possui um clima quase tropical. Por isso crescem ali palmeiras e actualmente também bananeiras.

Embora as escavações efectuadas mostrem que Jericó é uma das mais antigas cidades do mundo, não é mencionada em nenhum registo antigo, para além da Bíblia. Quando os israelitas invadiram Canaan, Jericó, que se situava na principal estrada que ligava o Este ao Oeste, foi o seu primeiro obstáculo na invasão da Palestina Ocidental.

Uma vez que foi a primeira cidade a ser conquistada na Terra Prometida, Josué declarou que os seus tesouros seriam dedicados a Deus como oferta (Js 6:17-19). A história da sua queda é bem conhecida. Foram enviados homens para espiar a terra.

Raabe mostrou-se hospitaleira para com eles, protegendo-os e ajudando-os a escapar quando foram perseguidos pelos habitantes de Jericó. Como recompensa por tê-los ajudado e também pela sua fé no Deus dos israelitas, os espiões prometeram salvar-lhe a vida e os bens, uma promessa que foi fielmente cumprida (Js 2:1-22, Js 6:22, 23, 25). Depois que os israelitas atravessaram o Jordão, acamparam em Gilgal, perto de Jericó (Js 5:10) e marcharam à volta da cidade uma vez por dia durante seis dias.

No sétimo dia marcharam à volta da cidade sete vezes e depois, ao sinal das trombetas, gritaram. Nesse momento, os muros da fronteira ruíram (Js 6:8-21). Os israelitas entraram na cidade, destruíram os seus habitantes, com excepção de Raabe e da sua família e queimaram tudo, excepto determinados objectos que seriam usados no santuário (Js 6:1-21, 24). Josué, então, pronunciou uma maldição sobre todo aquele que tentasse reconstruir Jericó no futuro (Js 6:26).

Embora a cidade, como tal, não fosse reconstruída até aos dias de Acabe, houve quem morasse nas suas proximidades, pois o nome continuou a ser usado (ver 2Sm 10:5). Na divisão do país, Jericó encontrava-se na fronteira entre Efraim e Benjamim, tendo sido atribuída a Benjamim (Js 16:1, 7; Js 18:12, 21). Eglom, o rei de Moabe, oprimiu os israelitas no início do período dos juizes e tomou Jericó para si (Jz 3:13).

Os mensageiros de David, ao voltarem do encontro com o rei amonita, que os insultou, rapando-lhes metade das suas barbas, permaneceram em Jericó até estas voltarem a crescer (2Sm 10:5; 1Cr 19:5). No tempo de Elias, Hiel reconstruiu a cidade e, de acordo com a maldição pronunciada por Josué, perdeu dois dos seus filhos (1Rs 16:34).

Ainda no tempo do profeta Elias, viveu em Jericó uma comunidade de profetas (2Rs 2:4, 5, 15, 18) e mais tarde, Eliseu sarou a fonte das águas ali existente (2Rs 2:19-22). Um século mais tarde, Jericó foi o cenário da libertação de cativos de Judá, capturados pelo exército do rei Peca, de Israel (2Cr 28:15). Nos últimos dias do reino de Judá, o exército babilónico capturou Zedequias nas proximidades de Jericó (2Rs 25:5; Jr 39:5; Jr 52:8).

A população de Judá deve também ter sido levada cativa porque 345 descendentes dos seus antigos habitantes voltaram do exílio babilónico com Zorobabel (Ed 2:34; Ne 7:36). Algumas pessoas de Jericó ajudaram Neemias a reconstruir o muro de Jerusalém (Ne 3:2).

Jericó volta a ser mencionada no período dos macabeus, quando Baquides, o general sírio, recuperou as suas fortificações (I Mac 9:49, 50). António deu a cidade a Cleópatra como estância de Verão. Quando Herodes, o Grande, mais tarde a recebeu
como presente de Augusto, embelezou-a, construiu lá um palácio e erigiu uma fortaleza por trás da cidade chamada Cypros.
Herodes, o Grande, morreu em Jericó.

Jesus passou pela Jericó do NT (Lc 19:1), que se situava a Sul e a Este da cidade do VT, à entrada do Wâdi Qelt, pelo qual passava a estrada que se dirigia a Jerusalém. Jericó era a cidade natal de Zaqueu, de cuja hospitalidade Jesus gozou e cuja conversa se encontra registada nos vers. 1-10. Foi perto da Jericó do NT que Jesus curou o cego Bartimeu e o seu companheiro (Mt 20:29-34; Mc 10:46-52; Lc 18:35-43).

A actual cidade de Jericó, chamada Erîkha, foi fundada no tempo das cruzadas e situa-se a este da Jericó do NT e a sudeste da Jericó do VT.

Por causa da sua grande importância bíblica e histórica, Jericó tem recebido a atenção de várias expedições arqueológicas. A cidade do VT tem sido identificada com Tell es-Sultân, na extremidade norte da actual Jericó. Em 1868, Charles Warren realizou algumas explorações preliminares que não aumentaram materialmente o nosso conhecimento sobre a história antiga da cidade. Entre 1907 e 1909, Ernest Sellin e Carl Watzinger escavaram partes do monte mas viram as suas ruínas confundidas e perturbadas por construções posteriores e pela erosão.

Uma vez que a arqueologia palestiniana ainda se encontrava no seu início, as conclusões destes eruditos foram insatisfatórias e mais tarde tiveram que ser revistas, quando algumas explorações levadas a cabo noutros locais mostraram que as suas interpretações de determinadas provas não poderiam ser mantidas.

John Garstang que realizou algumas escavações em Jericó durante seis épocas, entre 1930 e 1936, descobriu um cemitério do final da Idade do Bronze, o local onde eram sepultados os habitantes de Jericó até 1350 AC, tal como indicam as inscrições de determinados selos egípcios. O que restou das fortificações da cidade era tão confuso, que algumas muralhas foram mal identificadas, tal como mostram escavações posteriores.

A interpretação que Garstang faz da história arqueológica da cidade está agora desactualizada e não necessita de ser repetida aqui. Entre 1952 e 1957, Kathleen M. Kenyon realizou escavações em Jericó, usando os últimos métodos científicos.

Descobriu outro cemitério, túmulos de meados da Idade do Bronze, incluindo equipamento funerário, tais como mesas de madeira, bancos e pratos, víveres em vasilhas, roupas, cestos, etc., tudo espantosamente preservado, devido à infiltração de gases letais que mataram os germes, evitando, assim, a desintegração daquele material antigo que, de outro modo, nunca se preservaria na Palestina.

As escavações realizadas no próprio local puseram a descoberto níveis de ocupação de tempos primordiais. Mostraram que Jericó já era uma cidade muito antes de existir qualquer tipo de cerâmica. Na realidade, parece que as muralhas da cidade e as suas torres são as mais antigas alguma vez descobertas no Próximo Oriente.

A cidade foi destruída várias vezes, tendo sido posto a descoberto o que restou de sete muralhas sucessivas do início da Idade do Bronze (3º milénio AC). A última destas muralhas foi destruída por um tremor de terra. Nessa altura, a “cidade” tinha cerca de 230 metros de extensão e não mais de 76 metros de largura.

Em meados da Idade do Bronze, o período Hiksos, foi alargada para uma extensão de cerca de 260 metros e uma largura de cerca de 130 metros, sendo rodeada por uma grande muralha de pedra com uma ribanceira levemente escarpada. Esta cidade foi destruída por um dos reis egípcios da 18ª dinastia no século XV AC.

Nada foi encontrado das muralhas do final da Idade do Bronze. Estas muralhas terão sido as que foram destruídas no tempo de Josué. Infelizmente, as forças do homem e da natureza parecem ter desnudado os níveis superiores do monte numa tal extensão, que praticamente nada restou deles. As escavações de Kenyon puseram a descoberto somente uma pequena parte da cidade, uma porção superficial que datava da Jericó de Josué. No sopé da encosta, algumas das últimas estruturas construídas em Jericó (na Idade do Ferro, por volta de 1200 AC) foram postas a descoberto.

Embora os resultados das escavações tenham tido bastante interesse para os arqueólogos e tenham lançado alguma luz sobre a história e sobre os primórdios desta importante cidade, pouco contribuíram com algo de interessante para o estudante da Bíblia.

Contudo, os cemitérios de Jericó mostraram que, como locais de sepultamento, deixaram de ser usados no século XIV, o que poderá ser considerado como prova de que a cidade não poderia ter sido destruída muito depois desse período.

Uma porção da Jericó do NT, nomeadamente Tulûl Abu el-‘Alâyiq, foi escavada entre 1951 e 1952 pela Escola Americana de Investigação Oriental de Jerusalém, sob a direcção de J. L. Kelso e J. B. Pritchard e novamente por E. Netzer da Universidade Hebraica de Jerusalém, entre 1972 e 1974. As escavações puseram a descoberto partes do magnífico palácio de inverno de Herodes, que tinha uma fachada de 100 metros de extensão e uma piscina, provavelmente a mesma em que Herodes mandou que afogassem o seu cunhado Aristóbulo III, o sumo sacerdote.
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quarta-feira, 3 de março de 2010

PARÁBOLAS DE JESUS


11 - Os Dois Filhos - Mateus 21.28-32

“as que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; mas não foi. Chegando-se, então, ao segundo, falou-lhe de igual modo; respondeu-lhe este: Não quero; mas depois, arrependendo-se, foi.

Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram eles: O segundo. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele.”


Segundo a parábola de Jesus, existem dois tipos de filhos. Aquele que quer fazer a vontade do Pai, mas acaba não cumprindo. E aquele que, apesar de dizer não, é transformado para fazer. Que tipo de filhos somos? Pela graça divina somos o segundo filho.

Como esta transformação está sendo vivida em nossos corações, vida diária, educação de filhos, relacionamento marido e esposa, patrão e empregados, membro e igreja? Estamos incluídos naquela turma que tinha má fama. Ou isto nos incomoda? Ou preferimos ensaiar uma vida aparentemente religiosa, mas sem fé e arrependimento verdadeiros?

Deus nos fala aos corações. Fala através desta pregação e pregador. “Falo com vocês como se fossem meus filhos - diz o apóstolo Paulo aos membros da cidade de Corinto. Não fechem seus corações a Deus e a pregação... Mostrem os mesmos sentimentos que temos para com vocês e abram seus corações” (2Co 6.13).

Com o coração aberto e transformado pela palavra de Deus, ajudemos o primeiro filho da parábola. Ele pode estar em nossa casa, trabalho, escola, parentes... ou pode ser hoje a nossa situação pessoal! “Nos céus há júbilo por um pecador que se arrepende”.

Ajude ao seu irmão na fé. Ele pede: “Ajude-me”. Ajude-o a trilhar o caminho da justiça e do reino de Deus. Incentive-o a crer na misericórdia de Deus que produz arrependimento para a vida. Hoje pode ser ele; amanhã, você! E quando Cristo vier no Juízo, que ele nos encontre todos fiéis.

Para nossa surpresa, Ele dirá: “Tive fome, sede; era estrangeiro; estava sem roupa, doente, preso...e vocês me deram de comer, beber, me receberam, me vestiram, me visitaram e cuidaram...” “como e quando fizemos isto ao Senhor?”. “A fé e o arrependimento que lhes dei, são obra minha.

Suas obras foram purificadas no meu sangue redentor. Elas foram realizadas espontaneamente, sem nenhuma necessidade de contagem ou registro.

Passagem da juventude dos índios Cherokees



O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.

Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.

Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.

Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.

O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.

Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, “sentado ao nosso lado”.

Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

“E Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Mateus 28:20.

Cristo mostrou que estaria conosco mesmo nas situações mais difíceis e tenebrosas, quando o amor parece acabar e a vida estar por um fio, Cristo nos diz: Eis que estou convosco, não temas que Eu sou contigo, Eu te seguro pela tua mão.

Creia hoje na promessa de cristo, deixando de lado o antigo EU, trazendo uma nova perspectiva para a sua vida. Deixe Jesus tomar conta de seu ser, e maravilhosas mudanças ocorrerão.

Como era a Cidade de Corinto?




A Cidade de Corinto, situava-se numa estreita faixa de terra entre o golfo de Corinto e o Golfo Sarônico, essa localização lhe trazia grande prosperidade comercial, pois os comerciantes e navegantes preferiam enviar suas mercadorias por essa região por ser menos perigoso. A cidade era habitada por pessoas de várias raças, havendo ali uma comunidade judia numerosa. Estima-se que nos dias de Paulo, Corinto teria uma população de cerca de 250 mil cidadãos livres e não mais de uns 400 mil escravos. Sob vários aspectos, era a cidade principal da Grécia.

Seus habitantes interessavam-se pela filosofia grega e tinham a sabedoria na mais alta estima.
Corinto possuía pelo menos 12 templos. Um dos mais infames era dedicado a Afrodite, a deusa do amor, cujos adoradores praticavam a prostituição religiosa. Havia o templo de Asclépio, o deus cura, e no meio da cidade estava localizado o templo de Apolo (o deus grego da beleza, da juventude e da luz).

Contudo, o aspecto mais marcante daquela cidade era a imoralidade e licenciosidade que campeavam naquela cidade, de tal maneira que usava o verbo corintianizar para falar da prática de atos imorais. Na cidade de Corinto numa colina chamada Acrópoles, havia o templo de Afrodite, de onde mil sacerdotisas, ao cair da tarde, desciam para se prostituir na cidade de Corinto. Além disso, a influência da cultura grega fez daquela cidade, uma cidade cultural. Em resumo, Corinto, era uma cidade como São Paulo, com pessoas de várias nações, intelectualmente rica, próspera, mas extremamente imoral.

Como foi a fundação da Igreja de Corinto? Em Atos capítulo 18, nós encontramos a fundação da Igreja de Corinto. Paulo havia chegado a Corinto, após a sua passagem em Atenas, que de certa forma lhe trouxe certa frustração, pelo pouco sucesso que tivera na pregação do Evangelho. Ao chegar a Corinto, ele se hospeda com o casal Priscila e Áquila, como ele, fabricantes de tendas. Como sempre fazia Paulo procura uma Sinagoga para pregar, contudo, a não aceitação dos judeus o levou a pregar na casa de Justo que ficava ao lado da Sinagoga, na qual ele desenvolveu uma base para pregação do Evangelho. Ali, ele ficou por um período de dezoito meses, onde houve muitas conversões, sendo a maioria de origem pagã, muitos deles trazendo para a igreja muitas de suas práticas.

Como era a igreja de Corinto? Quais os seus problemas? Após a saída de Paulo, Apolo deu continuidade ao trabalho de Paulo, porém, Paulo precisa escrever àquela igreja para tratar de uma série de problemas naquela igreja tais como, divisões, relaxamento moral, provavelmente um caso de incesto, conflitos doutrinários, desordens no culto público, principalmente no que diz respeito à Ceia, onde o individualismo, glutonaria e até mesmo embriaguez, aconteciam, sem falar no problema do conflito com relação aos dons espirituais, em que a manifestação dos dons era motivo de contendas e de orgulho espiritual e não de bênçãos. De sorte, que a Igreja de Corinto, foi aquela que requereu de Paulo, mais atenção e exortações.

Vimos acima, que a Igreja de Corinto era uma Igreja extremamente problemática, porém, o que nos chama a atenção é que ao escrever à Igreja de Corinto, Paulo diz algumas coisas a respeito daquela igreja dignas de destaque, pois apesar daqueles problemas:

Em atos 18,9, em uma visão, Deus dissera a Paulo: Não temas, eu tenho muitas pessoas nesta cidade Certamente, embora muito triste com tantas coisas acontecendo naquela igreja, talvez fosse o caso do apóstolo Paulo se esquecer dela por considerar que a mesma não merecesse ser chamada por esse nome, mas, lembrando-se da visão que tivera ele entende que apesar de tudo ali havia uma Igreja de Deus.

Este texto nos revela algumas lições importantes: em primeiro lugar, o grande amor de Deus por sua Igreja, pois apesar de todos os seus erros ao longo de sua existência, ela permaneceu sempre amparada nesse imenso e maravilhoso amor. Além disso, não devemos esquecer que Cristo permanece no meio de sua Igreja, como nos relata a visão de João no livro de Apocalipse (1.12,13 e 20), pois Ele mesmo disse: Eis que estou com vocês todos os dias... Finalmente, este texto uma igreja que triunfa através do seu Senhor, pois as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

terça-feira, 2 de março de 2010

Escola Biblica Quadrangular - E.B.Q.



Compram-se remédios nas farmácias; carnes nos açougues; pão nas padarias, e jóias nas relojoarias (que pode ser na Topázio). Cada coisa tem o seu ponto de origem, e a Palavra de Deus não é diferente.

Nós tomamos posse dos mandamentos e ensinos de Deus na Bíblia Sagrada, nos cultos, nas reuniões de células e especialmente nós aprendemos na Escola Bíblica...

É nestas ocasiões que Deus nos revela sua vontade através de seus pastores e lideres. E se nós desprezarmos estas oportunidades ou até mesmos renegá-las, a um plano inferior em nosso sistema de valores, não teremos conhecimento das preferências de Jesus para que nós possamos amá-lo.

Sete razões para participar de uma Escola Bíblica

1 - POR AMARMOS A JESUS. Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama." (Jo 14.21).

2 - PARA NÃO ERRARMOS. Jesus disse: "Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus." (Mt 22.29).

3 - PARA SERMOS LIMPOS. Jesus disse: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado." (Jo 15.3).

4 - PARA APRENDERMOS. Jesus disse: "Aprendei de mim." (Mt 11.29).

5 - PARA SERMOS SANTOS. Jesus orou: "Santifica-os na verdade. A tua palavra é a verdade." (Jo 17.17).

6 - PARA SERMOS AMIGOS DE JESUS. Jesus disse: "Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando." (Jo 15.14).

7 - PARA SERMOS BEM AVENTURADOS. Jesus garantiu: "Bem aventurados os que lêem, ouvem e guardam a sua palavra." (Ap 1.3).

Se depois destas sete razões apresentadas, ainda assim nós permanecermos insensíveis ao chamado de Jesus para o aprendizado, nós estaremos diante de sete conclusões sérias e preocupantes:

1 - Nós não teremos os mandamentos de Jesus e não poderemos guardá-los porque não os teremos buscado, e conseqüentemente não poderemos saber como amar a Jesus.

2 - Continuaremos errando como os Saduceus não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.

3 - Continuaremos sujos porque não estaremos nos deixando limpar pelo poder alvejante da palavra de Deus.

4 - Estaremos buscando várias formas de conhecimentos mas estaremos desprezando a verdadeira fonte de conhecimento, que é Jesus.

5 - Poderemos estar incorrendo no erro de buscarmos meios errados de santificação, desconhecendo que somos santificados pela palavra de Deus.

6 - Não poderemos dizer que somos amigos de Jesus porque não estaremos buscando saber o que Jesus quer que nós façamos, e assim não poderemos fazer o que Ele manda. Quem não faz o que Jesus manda não pode ser amigo de Jesus.

7 - Nós não seremos bem aventurados porque não buscamos ouvir, nem ler, nem guardar a palavra de Deus. E também não poderemos esconder a palavra de Deus em nosso coração (Sl 119.11), porque ninguém pode guardar ou conservar em si mesmo aquilo que não possui.

Participe da Escola Biblica Quadrangular - E.B.Q.
Todos os domingos 8:30 hs da manhã na Escola Lairce santiago

PARÁBOLAS DE JESUS


10 - Os Trabalhadores da Vinha - Mateus 20.1-16

“Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e mandou-os para a sua vinha. Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na praça, e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Igualmente, cerca da hora undécima, saiu e achou outros que lá estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele: Ide também vós para a vinha. Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros. Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécima, receberam um denário cada um. Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um denário cada um. E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te; eu quero dar a este último tanto como a ti.Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”

Os primeiros trabalhadores da parábola representam os que, por causa de seus serviços, reclamam preferência sobre os demais. Empreendem sua obra com o espírito de engrandecimento e não empregam nela abnegação e sacrifício.

Ao servirem a Deus há mais tempo, pensam, por isso, terem direito a maior remuneração. Pensam mais na recompensa do que no privilégio de serem servos de Cristo.

A seu ver, o tempo de serviço lhes confere o direito de receber mais honras que os outros, e por não ser reconhecido esse direito, ficam ofendidos. Revelam desejo de exaltação própria, desconfiança de Deus e inveja dos irmãos. Para estes, a bondade e a liberalidade de Deus é motivo de murmuração.

Os judeus foram os primeiros a serem chamados para a vinha do Senhor; e por isso eram altivos e cheios de justiça própria. Imaginavam que seus longos anos de trabalho os credenciavam a receber maiores honras do que os outros.

Nada lhes era mais absurdo do que a insinuação de que os gentios poderiam obter os mesmos privilégios nas coisas de Deus. Jesus advertiu os apóstolos para que não acariciassem o mesmo mal.

O primeiro e o último devem ser participantes das eternas bênçãos de Deus. O primeiro deve dar alegremente as boas-vindas ao último. Aquele que inveja a graça de Deus conferida ao irmão esquece que ele mesmo é salvo unicamente pela graça.

A parábola dos trabalhadores reprova toda ambição e suspeita. O amor regozija-se na verdade, e não estabelece comparações invejosas. Quem possui amor, compara somente seu próprio caráter imperfeito com a amabilidade de Cristo.

Como são diferentes os padrões pelos quais Deus e o homem medem o caráter! Deus vê todas as tentações resistidas que os outros e até os amigos mais íntimos nunca sabem. Vê a humildade da alma em vista de sua própria fraqueza; o arrependimento sincero, até de um pensamento que é mau. Vê a inteira devoção a Seu serviço.

Deus anotou as horas de duros combates com o próprio eu; combates que trouxeram vitória. Tudo isto os anjos e Deus sabem. Há um memorial diante de Deus para os que temem e se lembram do Seu nome.
1) De acordo com o pensamento humano racional a compensação deve ser dada de acordo com o trabalho executado. O pensamento de Deus é diferente. Os últimos confiaram na promessa. Foram recompensados não pelo que trabalharam (mérito próprio), mas pela misericórdia do pai.

2) Os últimos manifestaram gratidão pela oportunidade que receberam. Tinham consciência de que não eram merecedores de igual recompensa.
3) Os últimos não recusaram o chamado.
4) Os primeiros representam os que, por causa de suas obras, reclamam preferência sobre os demais. Revelam seu desejo de exaltação própria e reclamam da bondade de Deus.
5) Os primeiros devem dar alegremente boas-vindas aos últimos, sem se esquecer de que são ambos igualmente salvos pela mesma graça.

Sinal



“Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele.” (Mateus 27:42 ARA)

O tal do ser humano é espantoso, mas nem sempre no sentido elogioso. Depois de pelo menos 3 anos pregando e operando maravilhas, fazendo milagres, curas, libertações, até mortos ressuscitaram… Que sinal ainda era este necessário para que cressem. Faz-me pensar que se realmente Jesus descesse da cruz ali na frente deles (aleluia, Ele não o fez!) ainda assim não creriam. Dar-lhe-iam uma surra e o pregariam de volta onde estava dizendo ‘aí é teu lugar’. Não, meus irmãos, ali não é Seu lugar.

Nós não somos tão diferentes dos religiosos da época. Nossa memória é igualmente curta e comprometida, se não comprometedora. Nem sempre nos lembramos do que o Senhor já fez por nós e acabamos pedindo mais e mais e mais sinais. Somos falhos, somos humanos. Somos, naturalmente falando, incuráveis das nossas falhas. O que nos sara e nos transforma é o sangue do Cordeiro Perfeito de Deus, que nos regenera (gera de novo) e isso é 100% sobrenatural. Que bom.

Mas, no meio de tudo isso, estamos em processo de aperfeiçoamento. O que devemos atentar ao extremo é justamente para que não pequemos por ficar pedindo para Deus algo que Ele já nos deu. Podemos pedir que sejamos curados fisicamente, mas já não podemos mais pedi-lo como um sinal. Podemos pedir convicção e discernimento, mas não podemos pedir como sinais. Podemos clamar por socorro, mas não para que Deus se mostre para que creiamos. Isso tudo já ficou para trás.

Devemos trocar estes pedidos de sinais por agradecimentos, repletos de gratidão. Anunciar os feitos do Senhor para que os outros creiam, não pedir mais sinais. Ou isso, ou vamos acabar incorrendo no erro de tentar tirá-lo da cruz, e isso, para nós, seria anular o sacrifício que nos salvou.

“Senhor, é tão bom lembrar todas as maravilhas que o Senhor já fez. Ensina-me a valorizar isso de maneira apropriada. Ajuda-me a ter na memória Teus feitos para que outros possam crer.”

Mário Fernandez

segunda-feira, 1 de março de 2010

PARÁBOLAS DE JESUS



09 - O Credor Incompassivo - Mateus 18.23-35

“Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos;
e, tendo começado a tomá-las, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que se pagasse a dívida.

Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei. O senhor daquele servo, pois, movido de compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida.

Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo: Paga o que me deves.
Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei. Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.

Vendo, pois, os seus conservos o que acontecera, contristaram-se grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor. Então o seu senhor, chamando-o á sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão.”


Esta parábola é uma apologia ao perdão, e se insere num contexto muito interessante do diálogo de Pedro com Jesus. Estranhamente, não se observa esta parábola nos demais evangelhos, embora o diálogo citado esteja presente nas versões de Lucas e Marcos.

Ela deixa bem claro que o perdão deve ser incondicional, sendo a ausência deste, um obstáculo ao nosso crescimento espiritual, a nossa libertação deste mundo de provas e expiações. Jesus ressalta em várias ocasiões que é fundamental nos desprendermos de tudo o que nos prenda aos valores materiais enquanto estamos a “caminho”, ou seja, no decorrer de nossa encarnação. Quando se perdoa, desvincula-se da dívida, liberta-se da “cobrança”.

O primeiro ponto a ser ressaltado é a dimensão da dívida nos dois casos. O Senhor, que é Deus, perdoa dez mil talentos (muito dinheiro), enquanto o servo, que é a humanidade, foi incapaz de perdoar 100 denários (pouco dinheiro).

É importante ainda destacar que, na parábola, Jesus nos chama, humanidade endividada, de companheiros de servidão, para nos lembrar de que estamos todos juntos neste “barco”. Fica patente, também, a grande contradição: queremos perdão para nossos grandes pecados, mas nunca estamos dispostos a perdoar sequer as pequenas ofensas.

Na verdade, nós sempre devemos à Vida mais que a Vida nos deve.

A expressão lançá-lo na prisão até que pagasse o que devia, mostra a incoerência daqueles que não perdoam. Como esperar que alguém consiga acumular bens para pagar suas dívidas, se é mantido preso? Assim fazemos quando não perdoamos. A vingança nos cega, e não consegue preencher o vazio que nos aflige. Ela não sacia. Além disso, é importante lembrarmos que nós nos tornamos, mesmo inconscientemente, verdugos uns dos outros.

A recusa em perdoar pode estar associada a diversos fatores. Os principais estão, certamente, associados ao egoísmo (queremos tudo para nós e não aceitamos quaisquer barreiras no nosso caminho) e ao orgulho (nos consideramos superiores aos outros).

Como sempre, nós criamos problemas para nós mesmos. Jesus simplificava as coisas nos alertando para que fizéssemos aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco.

A expressão até que pagasse toda a sua dívida, refere-se ao fato de que não existem dívidas eternas, sempre há um limite.

A questão do perdão nos remete, realmente, a profundas reflexões. Ela é tão importante que Jesus, em Sua prece O Pai Nosso, já dizia: “...Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores...”

E como estamos nós? Perdoando?

O Quadro



Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte. Tinham de
tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos
para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra.Foi muito valente,e
morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a noticia
e sofreu profundamente a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, justo antes do Natal, alguém bateu na porta... Um jovem
com uma grande tela em suas mãos disse ao pai:

"- Senhor você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu
a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia, e estava me levando a um lugar
seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo assim,
instantaneamente.

Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte".

E o rapaz estendeu os braços para entregar a tela:
"- Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei
também que seu filho gostaria que você recebesse isto".

O pai abriu a tela, era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem
soldado. Ele olhou com profunda admiração a maneira em que o soldado havia
capturado a personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lagrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu pagar-lhe pela pintura.

"- Não, senhor, eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim.
Essa pintura é um presente".

O pai colocou a tela a frente de suas grandes obras de arte, cada vez que
alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua
famosa galeria.

O homem morreu alguns meses mais tarde, e se anunciou um leilão de todas as
suas obras de arte. Muita gente importante e influente , com grandes
expectativas de comprar verdadeiras obras de arte.

Em exposição estava o retrato do filho. O leiloeiro bateu seu martelo para
dar inicio ao leilão.

* Começaremos o leilão com o retrato"O FILHO".Quem oferece por este quadro?
Um grande silencio... Então um grito do fundo da sala:

"- Queremos ver as pinturas famosas!!! Esqueça- se desta!!!!.
O leiloeiro insistiu...

"- Alguém oferece algo por essa pintura?? R$100? R$200? " Mais uma vez outra voz:

"-Não viemos por esta pintura ! Viemos por Van Goghs, Picasso,.. Vamos as
ofertas de verdade..." Mesmo assim o leiloeiro continuou...

"- O FILHO!!! O FILHO!!! Quem leva o filho?" Finalmente, uma voz :
"- Eu dou R$10 pela pintura..."

Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o
único dinheiro que podia oferecer.

"- Temos R$10! quem da R$20? ",gritou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam
as que realmente eram valiosas, para completarem sua coleção. Então o leiloeiro
bateu o martelo. "- Dou-lhe uma, dou-lhe duas , vendida por R$10!!!"

"- Agora vamos começar com a coleção!!", gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse:

"- Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao seu final."

"- Mas, e as pinturas? ", disse os interessados. "- Eu sinto muito.",
disse o leiloeiro, "Quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo
estipulado no testamento do dono.

Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.

Somente a pintura o filho seria leiloada; aquele que a comprasse
herdaria absolutamente todas as posses deste homem inclusive as famosas
pinturas.

O homem que comprou "O FILHO" fica com tudo !..."

"Deus nos entregou seu filho, que morreu numa cruz a mais de 2000 anos.

Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é sobre "O FILHO", quem ama o filho
tem tudo...

Sofrimento Por Antecipação...Essa Não


"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo
fará" (Salmos 37:5).


Uma criança não se preocupa o tempo todo se sua casa estará
lá quando retornar da escola ou se seus pais prepararão uma
refeição para ela no jantar. As crianças não se preocupam
com tais coisas porque confiam em seus pais. Da mesma
maneira, nós, como cristãos, devemos confiar plenamente em
nosso Pai divino para nos fornecer tudo o que é melhor para
nossas vidas.

Por que temos nos preocupado tanto com as nossas coisas? Por
que tanta ansiedade e tanta aflição? Onde está a nossa fé?
Em que está firmada a nossa confiança?

Muitos temem ficar sozinhos mesmo quando estão rodeados de
amigos. Muitos temem ficar desempregados mesmo quando estão
trabalhando em um bom emprego. Muitos se sentem atemorizados
pelo fato de poder ficar doentes mesmo quando estão gozando
perfeita saúde. Mas a Palavra de nosso Deus nos orienta a
"descansar no Senhor" e a "entregar o nosso caminho ao Senhor".

Será que isso não é suficiente para que
aproveitemos a nossa vida para desfrutar da felicidade que
Deus tem para nos dar?

Quando sofremos por antecipação, acabamos atraindo as crises
e problemas. Quando nos deixamos guiar pela potente e
amorosa mão de Deus, as lutas e dificuldades aparecem e nem
mesmo percebemos. Os nossos olhos espirituais estão firmados
no Senhor e só conseguimos ver alegria, vitórias e bênçãos.

Temos sido cristãos autênticos? Temos confiado completamente
no Senhor? Temos colocado nossas vidas diante do altar de
Deus para que Ele nos dirija os passos e nos faça caminhar
no centro de Sua vontade? E se assim o fazemos, por que
tanta preocupação?

Deixemos de lado toda inquietude e sigamos em frente, na
força do Senhor.
Paulo Roberto Barbosa.
guilherme-caminhandocomcristo.blogspot.com

domingo, 28 de fevereiro de 2010

MILAGRES DE JESUS




Jesus fez muitos milagre em quanto esteve aqui na terra
mais aqui está alguns que foram registrados nos livros de
Mateus, Marcos, lucas e João

01- Transformação de Água em Vinho
João 2.1-11

02 - Cura do filho do Oficial
João 4.46-54

03 - Cura do paralítico de Betesda
João 5.1-9

04 - Primeira Pesca
Lucas 5.1-11

05 - Libertação do Endemoninhado
Marcos 1.23-28; Lucas 4.31-36

06 - Cura da sogra de Pedro
Mateus 8.14,15; Marcos 1.29-31; Lucas 4.38,39

07 - Purificação do leproso
Mateus 8.2-4; Marcos 1.40-45; Lucas 5.12-16

08 - Cura do paralítico
Mateus 9.2-8; Marcos 2.3-12; Lucas 5.18-26

09 - Cura da mão ressequida
Mateus 12.9-13; Marcos 3.1-5; Lucas 6.6-10

10 - Cura do criado do centurião
Mateus 8.5-13; Lucas 7.1-10

11 - Ressurreição do filho da viúva de Naim
Lucas 7.11-15

12 - Cura de um endemoninhado mudo
Mateus 12.22 e Lucas 11.14

13 - Acalma a tempestade
Mateus 8.18,23-27; Marcos 4.35-41; Lucas 8.22-25

14 - Cura do endemoninhado geraseno
Mateus 8.28-33; Marcos 5.1-14; Lucas 8.26-39

15 - Cura da mulher enferma
Mateus 9.20-22; Marcos 5.25-34; Lucas 8.43-48

16 - Ressurreição da filha de Jairo
Mateus 9.18, 23-26; Marcos 5.22-24, 35-43; Lucas 8.41,42,49-56

17 - Cura de dois cegos
Mateus 9.27-31

18 - Cura do mudo endemoninhado
Mateus 9.32,33

19 - Primeira multiplicação de pães
Mateus 14.14-21; Marcos 6.34-44; Lucas 9.12-17; João 6.5-13

20 - Anda sobre as águas
Mateus 14.24-33; Marcos 6.45-52; João 6.16-21

21 - Cura da filha da Cananéia
Mateus 15.21-28; Marcos 7.24-30

22 - Cura de um surdo e gago
Marcos 7.31-37

23 - Segunda multiplicação de pães
Mateus 15.32-39; Marcos 8.1-9

24 - Cura do cego de Betsaida
Marcos 8.22-26

25 - Cura do jovem possesso
Mateus 17.14-18; Marcos 9.14-29; Lucas 9.38-42

26 - Pagamento do Imposto
Mateus 17.24-27

27 - Cura de um cego
João 9.1-7

28 - Cura de uma mulher enferma
Lucas 13.10-17

29 - Cura de um hidrópico (Acumulação anormal de líquido seroso em tecidos ou em
cavidade do corpo)
Lucas 14.1-6

30 - Ressurreição de Lázaro
João 11.17-44

31 - Cura dos leprosos
Lucas 17.11-19

32 - Cura do cego Bartimeu
Mateus 20.29-34; Marcos 10.46-52; Lucas 18.35-43

33 - A figueira é amaldiçoada
Mateus 21.18,19; Marcos 11.12-14

34 - Restauração da orelha de Malco
Lucas 22.49-51; João 18.10

35 - Segunda grande pesca
João 21.1-11

INSTRUMENTOS MUSICAIS NA BIBLIA



Os instrumentos musicais têm acompanhado a humanidade desde os tempos antigos. O
primeiro relato bíblico confirmando isto encontra-se no livro de Gênesis 4.21: "O nome
de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos que tocam harpa e flauta". Baseado
neste verso, acreditamos que Jubal, o sexto descendente de Caim, foi o criador da
música instrumental...

Os Instrumentos Musicais na Bíblia (comuns):

SALTÉRIO - Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2; 144.9). Era uma
espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal;

CÍMBALOS - Instrumentos de percussão formados por dois pratos;

ALAÚDE - Instrumento de corda, semelhante à viola. É a tradução da vulgar palavra
hebraica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As
cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5);

TAMBORINS - Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente dançam ao som do
tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12);

HARPA - É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do
dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa,
significa provavelmente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas
devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido
feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua
construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como
também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10). Não era usada em ocasiões de
tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2).

Instrumentos menos comuns:

GAITA DE FOLES - Daniel 3.5, 15

PÍFARO - Jó 21.12; Daniel 3.5

BUZINA - Jó 21.12; 30.31

TROMBETAS - Números 10.9,10; 2Cr 5.12; Isaías 27.13

CÍTARA - Daniel 3.5

PANDEIRO - 2 Samuel 6.5

TAMBOR - Gênesis 31.27; 1 Samuel 10.5

Técnica Musical é bem vista na Bíblia:

1 - Cantar harmoniosamente (Salmo 47.7): "Deus é o rei de toda a terra; salmodiai com
harmonioso cântico."

2 - Pessoas que tocam bem são sempre prioridade, primeiros da lista (1 Samuel
17.18): "Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e
trazei-mo. Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o
belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de
boa aparência; e o Senhor é com ele".

3 - Haviam pessoas treinadas em música (I Crônicas 15.22: "Quenanias, chefe dos levitas
músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso".

4 - Tocar bem ao Senhor (Salmo 33.3): "Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com
júbilo"; na edição Almeida diz: "Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo".

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