"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

terça-feira, 13 de abril de 2010

Fé Na Biblia...



A bíblia é um livro incomparável, o mais vendido do mundo, o maior best-seller de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 2000 idiomas e dialetos. Isto se justifica pelo valor que a humanidade lhe atribui e pela fé que nele deposita. A bíblia é tão reconhecida como sagrada que, quando não havia imprensa, milhares de cópias desse livro eram feitas manualmente. Só do Novo Testamento os arqueólogos já encontraram mais de 5000 cópias, entre pergaminhos e papiros. Para termos um elemento comparativo, da obra de Platão foram encontradas apenas 7 cópias manuscritas.

Grande parte da humanidade acredita na bíblia. Entretanto, como podemos afirmar que é verdade o seu conteúdo?

Nós, cristãos evangélicos, a temos como base principal das nossas convicções e fonte dos nossos argumentos referentes à espiritualidade. Contudo, o que podemos responder quando alguém questiona a veracidade das Sagradas Escrituras? Usar um versículo bíblico não vai resolver o problema. O testemunho interno só tem valor para os crentes. Os incrédulos dizem que a bíblia é um livro como outro qualquer, foi escrita por homens e, afinal, “papel aceita tudo”.

Precisamos de evidências extra-bíblicas para demonstrar sua credibilidade. Por quê acreditamos na bíblia? Apenas porque nos foi ensinado dessa forma? É assim que tudo começa, mas, se for só por isso, poderíamos crer também no Alcorão, no Livro do Mórmon, no Evangelho Segundo Allan Kardec e outros. O que a bíblia tem de especial?

Fato é que os referidos livros e outros tidos como sagrados, citam a bíblia ou a tomam como base para elaboração de doutrinas e dogmas, mesmo que muitos deles se distanciem da essência bíblica. Se a Bíblia é tão importante, a ponto de ser usada por religiões fora do cristianismo e do judaísmo, este é um elemento a favor da sua veracidade e superioridade. Mas, ainda assim, a pergunta persiste: por quê acreditamos na bíblia?

Um aspecto importante a se observar é a validade permanente das Sagradas Escrituras. Os livros didáticos perdem sua utilidade de um ano para o outro, mas a bíblia é sempre atual, embora já tenha mais de 2000 anos. Lendo-a hoje, aprendemos lições tão específicas e diretas como se aquele texto tivesse sido escrito para nós agora. Esta característica parece testificar a favor da origem divina da Bíblia. Contudo, tal argumento ainda não tem poder de prova. Por quê cremos na bíblia?

A fé cristã tem seus aspectos misteriosos e inexplicáveis (ITm.3.9), mas ela não é cega nem ingênua. Pedro disse que deveríamos estar preparados para expor as razões da nossa esperança (IPd.3.15). A nossa crença tem fundamento racional e lógico, embora não se limite a esses parâmetros.

Para quem não crê como nós, podem ser úteis os achados arqueológicos que vêm confirmando relatos bíblicos.

Por exemplo:

- Os desenhos e escritas no templo de Carnac, Egito, contam a vitória do Faraó Sisa contra o reino de Judá há 3000 anos, mencionado em 1 Reis 14:25,26.

- A Pedra Moabita, exposta no Museu do Louvre, em Paris, fala sobre a rebelião do Rei Mesa, de Moabe, contra Israel, relatado em 2 Reis 1:1; 3:4-27.

- A Crônica de Nabonido, exposta no Museu Britânico, descreve a queda da antiga Babilônia, da mesma forma que ocorre em Daniel 5:30,31.

Existem muitas outras descobertas científicas que correspondem ao relato bíblico. No que tange ao Novo Testamento, os livros de história geral trazem diversas confirmações, principalmente relacionadas ao Império Romano. Portanto, o pesquisador sincero e imparcial deverá admitir que o aspecto histórico da bíblia tem sido confirmado, embora ainda não se tenha provado, cientificamente, a sua totalidade. Porém, vejamos outros argumentos.

O propósito dos escritores bíblicos não era acadêmico. Por isso, utilizaram linguagem popular. Não obstante, algumas afirmações científicas que a bíblia traz são exatas e extremamente avançadas para a época em que foram escritas (Por exemplo: Jó 26.7; Is.40.22). Tais elementos parecem indicar uma origem sobrenatural para as Sagradas Escrituras, demonstrando que seus escritores, embora humanos, foram inspirados por Deus.

Talvez a maior prova da veracidade bíblica para o incrédulo seja aquela que se refere ao povo de Israel. Sua existência hoje, depois de ter sido perseguido com fúria, é um milagre. Seu retorno à Palestina depois de quase 2000 anos, é outro prodígio divino.

Israel ficou fora do mapa durante muito tempo, mas, sendo citado no livro de Apocalipse (7.4; 11.2; 20.9), em conexão com os fatos do fim do mundo, era imperioso que aquele povo voltasse a ser um Estado. Isto aconteceu em 1948.

Afinal de contas, muitas profecias mostravam que o povo judeu voltaria para a sua terra. (Dt.30.1-10; IRs.8.46-52; Jr.18.5-10; Jr.16.15-16; Jr.29.12-14; Ez.36.33; Os.11.10; Ez.6.8; 11.17; 20.34,41; 28.25. Nee.1.9; Is.43.5; 56.8; Mq.2.12; Zc.10.8). O cumprimento de tais promessas é uma prova contundente de que a bíblia é verdadeira.

Se é verídico o seu aspecto histórico e profético, somos levados a considerar com muita seriedade o restante de suas questões espirituais. Nesse âmbito, nada melhor que a experiência pessoal.

O que a bíblia diz funciona. Ela diz que, em nome de Jesus, enfermos seriam curados, demônios seriam expulsos, e pessoas seriam transformadas e salvas. Isso tem acontecido inúmeras vezes.

O que a bíblia diz funciona. Portanto, podemos concluir que ela é a Palavra de Deus. Nenhum homem poderia produzir os efeitos que ela produz ou prever os fatos que ali estão escritos.

Cabe, então, a cada um de nós, um posicionamento em relação à bíblia. Não é suficiente tê-la em nossas estantes ou bibliotecas. Precisamos nos dedicar à sua leitura e estudo, pois através dela conhecemos o Senhor Jesus Cristo e, por meio dele, chegamos ao Pai celestial.

A bíblia fala sobre o princípio do universo, como nenhum outro livro, mas ela fala também sobre o futuro, inclusive sobre a eternidade. O conhecimento bíblico não pretende satisfazer a curiosidade humana, mas nos conduzir a salvação, livrando nossas almas do inferno e garantindo nossa entrada no reino dos céus.


Fonte de dados arqueológicos:

http://www.geocities.com/companheiroscristaos/02Acreditar.html

http://www.suaescolha.com/features/bible.html#1

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