"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ESTUDOS SOBRE OS 12 APOSTOLOS - FILIPE




Filipe, o curioso

Disse Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse Jesus: você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês depois de tanto tempo? Quem me vê, vê o pai. Como você pode dizer: mostra-nos o pai?” (Jo 14: 8-9).

Filipe foi o quinto apóstolo escolhido, tendo sido chamado quando Jesus e os seus quatro primeiros apóstolos estavam no caminho de volta, vindos do local em que João batizava no Jordão, para Caná da Galiléia. Já que vivia em Betsaida, Filipe conhecia Jesus há algum tempo, mas não lhe tinha ocorrido que Jesus era realmente um grande homem, até aquele dia no Vale do Jordão em que ele disse: “Siga-me”. Filipe foi também, de certo modo, influenciado pelo fato de André, Pedro, Tiago e João haverem aceitado Jesus como o Salvador.

Filipe estava com vinte e sete anos quando se juntou aos apóstolos; ele havia se casado recentemente, mas não tinha filhos até então. O apelido que os apóstolos deram a ele significava “curiosidade”.

Filipe estava sempre querendo que tudo se lhe fosse mostrado. Ele nunca parecia ver longe, diante de qualquer questão. Ele não era necessariamente obtuso, mas faltava-lhe imaginação. Essa falta de imaginação era a grande fraqueza do seu caráter. No evangelho de João vemos a seguinte passagem quando Jesus lhes manda dar de comer a uma multidão: “Filipe lhe respondeu: Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço.” (Jo 6:7). Jesus fez aquilo para testá-los e Filipe não passou nesse teste.

Quando os apóstolos estavam organizados para o serviço, Filipe foi feito intendente; o seu dever era zelar para que nunca lhes faltassem suprimentos. E ele cuidou bem do almoxarifado. A sua característica mais forte era a minuciosidade metódica; era tanto matemático quanto sistemático.

Filipe vinha de uma família de sete filhos, três meninos e quatro meninas. Ele era o segundo, e depois da ressurreição ele batizou a sua família inteira no Reino. Toda a família de Filipe era de pescadores. O seu pai era um homem muito capaz, um pensador profundo, mas a sua mãe era de uma família bastante medíocre.

Filipe não era um homem de quem se podia esperar que fizesse grandes coisas, mas ele era um homem que podia fazer coisas pequenas de um modo grande, fazia-as bem e aceitavelmente. Apenas umas poucas vezes, em quatro anos, ele deixou de ter comida à mão para satisfazer as necessidades de todos. Mesmo as muitas demandas de emergência que resultavam da vida que viviam, raramente o pegaram desprevenido. O serviço de intendência da família dos apóstolos foi administrado inteligente e eficientemente.

Filipe teve um papel importantíssimo entre os apóstolos: o de levar o Evangelho para além dos judeus. Falava grego fluentemente e tinha contato freqüente com os pagãos, como os episódios narrados em Atos 8.

Segundo a tradição teria pregado ainda na região da Frigia, na Ásia Menor. Conta-se que Felipe foi condenado á morte por um líder romano por combater o culto à serpente, comum entre os habitantes daquela região. Teria sido crucificado de cabeça para baixo.

Um comentário:

  1. Muito bom estes trabalhos, mas acho que deveria ter as citações tipo onde onde nasceu, nome de pai e mãe, etc

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