"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ESTUDOS SOBRE OS 12APOSTOLOS - MATEUS


Mateus – de publicano a evangelista

“Por que vocês comem com cobradores de impostos e pecadores? Jesus Respondeu: Eu não vim para chamar justos, mas pecadores ao arrependimento.” Lc 5:32.

Apóstolo de Cristo escritor do primeiro dos três evangelhos sinóticos (os outros são os de Marcos e Lucas). Em hebraico seu nome é o mesmo que Matias ou Matatias, significando “presente (mathath) de Javé (Iah)” ou “dom de Deus”. Embora não fizesse parte do circulo mais íntimo de Jesus, Mateus marcou por imprimir seu nome no primeiro dos quatro evangelhos da Bíblia.

De acordo com o seu próprio Evangelho (9:9-13), seu nome original era Levi, filho de Alfeu, e foi chamado por Jesus junto ao mar da Galiléia, em Cafarnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas. Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas.

Após aceitar o convite de Jesus para segui-lo, Mateus oferece um grande banquete para um bom número de pessoas (Lc 5: 27-30), o que mostra que era um homem abastado e que diferentemente do jovem rico (Mc 10: 17-22), não se apegou as riquezas e seguiu Jesus.

Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de tesoureiro dos apóstolos. Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de Tomé, o Novo Testamento oferece informação escassa e incerta sobre ele.

Da sua atividade após o Pentecostes, conhecem-se somente as admiráveis páginas do seu evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de primeiro evangelho, nele há mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio: apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia.

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