"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
sábado, 30 de janeiro de 2010
ESTUDOS SOBRE OS 12 APOSTOLOS - TOMÉ
Tomé, chamado Dídimo
“Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei.” Jo 20:25b
Tomé era o oitavo apóstolo, e foi escolhido por Filipe. Mais tarde ele tornou-se conhecido como “o incrédulo Tomé”, mas os seus companheiros apóstolos não o consideravam um incrédulo crônico. É bem verdade que a sua mente era do tipo lógico, cético, mas ele tinha uma forma de lealdade corajosa que proibia aos seus conhecidos mais próximos considerá-lo como um cético por leviandade.
Quando se juntou aos apóstolos Tomé estava com vinte e nove anos, era casado, e possuía quatro filhos. Anteriormente ele havia sido carpinteiro e pedreiro, mas ultimamente sendo pescador residia na Tariquéia, situada na margem oeste do Jordão, onde o rio flui do mar da Galiléia; e era considerado como o cidadão líder dessa pequena aldeia. Apesar da pouca instrução, possuía uma mente perspicaz e de bom raciocínio; era filho de pais excelentes, que viviam em Tiberíades. Possuidor da única mente de fato analítica dos doze, Tomé era realmente o cientista do grupo apostólico.
A vivência inicial de Tomé no lar havia sido pouco ditosa; os seus pais não eram de todo felizes na vida de casados, e isso teve reflexo na experiência adulta de Tomé. Ele cresceu com uma disposição, bastante desagradável, para a discussão. Até mesmo a sua esposa ficou contente quando o viu juntar-se aos apóstolos; ela sentiu-se aliviada com o pensamento de que o seu marido pessimista estaria longe de casa a maior parte do tempo.
Tomé também nutria um vestígio de suspeita, que tornava muito difícil relacionar-se pacificamente com ele. Pedro havia ficado bastante perturbado por causa de Tomé, a princípio, queixando-se a André, seu irmão, do fato de que Tomé era “mesquinho, desagradável e sempre suspeitando de tudo”.
Entretanto, quanto mais os seus companheiros conheciam Tomé, mais gostavam dele. Descobriram que ele era estupendamente honesto e inflexivelmente leal. Era perfeitamente sincero e inquestionavelmente verdadeiro, mas tinha um pendor natural para encontrar erros em tudo e havia crescido como um pessimista de verdade. A sua mente analítica padecia de uma suspeita aflitiva.
Ele estava rapidamente perdendo a fé no seu semelhante quando ele ligou-se aos doze e, assim, entrou em contato com o caráter nobre de Jesus. Essa associação com o Mestre começou imediatamente a transformar toda a disposição de Tomé, causando grandes mudanças nas suas reações mentais para com os seus semelhantes.
A grande força de Tomé era a sua excelente mente analítica, acompanhada por uma coragem inflexível – depois de ter tomado a sua decisão. A sua grande fraqueza era o seu duvidar suspeitoso, coisa que ele nunca venceu totalmente em toda a sua vida na carne.
Na organização dos doze, Tomé ficou encarregado de estabelecer e ordenar o itinerário; e ele foi um dirigente à altura do trabalho e dos movimentos do corpo apostólico. Era um bom executivo, um excelente homem de negócios, mas limitado pelos seus múltiplos humores; era um homem em um dia e no próximo já se tornava outro.
Quando se uniu ao grupo. Tinha inclinação para a melancolia meditativa, mas o contato com Jesus e os apóstolos curaram-no amplamente dessa introspecção mórbida.
Jesus experimentava bastante satisfação com a companhia de Tomé e mantinha muitas e longas conversas pessoais com ele. A presença de Tomé, entre os apóstolos, foi um grande conforto para todos os céticos honestos e encorajou muitas mentes perturbadas a virem para o Reino, mesmo que não pudessem compreender completamente tudo sobre os aspectos espirituais e filosóficos dos ensinamentos de Jesus. A admissão de Tomé no grupo dos doze era uma proclamação permanente de que Jesus ama até mesmo àqueles que duvidam sinceramente.
Segundo a tradição, Tomé foi morto a golpes de machado, a mando do rei Mesdeu, da Índia, onde teria pregado e realizado muitos milagres.
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Gostaria de saber quais as bases históricas e bíblicas deste testo.
ResponderExcluirObrigado
muito.. mais ja ouvir dizer que sua morte foi por barras de ferros incadescentes tranpassados ao seu corpo
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