"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Ele Deixou o Filho Ir
A história de nosso Senhor sobre um filho pródigo ilustra o amor e a graça de Deus para as pessoas desobedientes. A história é sobre a salvação. É o ponto principal da parábola. Mas não podemos evitar ver outras lições grandes e poderosas. Uma lição aqui é de um pai que deixou seu filho ir. Todo pai luta com isso. Chegará uma hora quando nossos filhos farão decisões e escolhas com as quais nós não concordamos. Pais amorosos tentarão convencer seus filhos a fazer de outra maneira. Às vezes, os filhos já decidiram e simplesmente não serão convencidos do contrário. Os pais podem implorar, repetir, pregar, ameaçar, chorar e orar. O pai na história de Jesus, que representa Deus, deixou o filho ir.
“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lucas 15:11-13)
Frequentemente os pais se culpam pelas escolhas insensatas que seus filhos fizeram. Eles se perguntam, “Talvez fomos rígidos demais?” ou “Talvez lhes demos liberdade demais?” O filho mais novo de Lucas 15 cometeu alguns erros grandes. Alguém ousaria culpar Deus pelas escolhas que este filho fez? Deus foi um pai ruim? Deus foi rígido demais? Uma das coisas mais difíceis a fazer é deixar um ente querido arcar com as consequências das escolhas que fez.
É preciso aprender a responsabilidade. Há consequências pelas escolhas. Pode observar que o Pai não correu atrás do seu filho em Lucas 15. Nem mandou dinheiro para ele quando estava humilhado e acabado. O rapaz aprendeu uma lição. Ele percebeu que a vida em casa era melhor do que a aventura no pecado e aprendeu que seu pai era um amigo gracioso e benevolente, isso porque seu pai o deixou ir.
Deixar ir
● Deixar ir não significa parar de se preocupar, significa que não posso fazer pela outra pessoa.
● Deixar ir não significa me isolar da pessoa, é o reconhecimento de que eu não posso controlá-la.
● Deixar ir não é capacitar, mas é permitir que aprenda com as consequências.
● Deixar ir é admitir a impotência, que significa que o resultado não está nas minhas mãos.
● Deixar ir não é cuidar de, mas se preocupar com.
● Deixar ir não é consertar, mas é dar apoio.
● Deixar ir não é estar no meio organizando todos os resultados, mas é permitir que os outros causem seus próprios resultados.
● Deixar ir não é ser protetor, é permitir que o outro enfrente a realidade.
● Deixar ir não é negar, é aceitar.
● Deixar ir é temer menos e viver mais
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