"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A prosperidade no Antigo Testamento



Certos teólogos definem a palavra prosperidade como sendo algo intimamente relacionado com a posse de bens e com a definição entre a bondade e a maldade do ser humano.

Não que este conceito não transpareça um fundo de verdade, mas como tudo no conceito herege transparece um fundo de verdade é necessário entender que a prosperidade no Antigo Testamento está relacionada ao favor Divino e, na capacidade do ser humano reconhecer a obra de Deus em todos os seus trabalhos (Deuteronômio 8.11-18; Gênesis 39.3).

Observasse que o real sentimento da obra Divina está no serviço e propósito pelo qual servimos sempre atribuindo o resultado do trabalho, que é fator indispensável para a verdadeira prosperidade desde que deu ao primeiro homem a tarefa de cuidar do jardim (Gênesis 2.15), ao favor de Deus para o homem, reconhecendo que o Senhor fará prosperar através do trabalho e da observância de que Ele é Senhor em nossas obras (Deuteronômio 8.18).

E logo temos o sentido de que a prosperidade esta ligada ao espiritual e só secundariamente o resultado da obediência e temor a Deus, haveria uma proporção material (Salmos 73).

Percebe-se que desde a primeira dispensação, a dispensação da inocência, que começou com a criação do homem (Gênesis 2.7), o resultado da obediência faria o trabalho do homem no jardim prosperar. Mas a desobediência o lançou para fora do jardim (Gênesis 1.26; 2.16,17; 3.6; 3.22-24), tendo como resultado a maldição em seu trabalho e o afastamento do homem diante de seu Criador, e esses reveses, como as maldições e perdas, tirariam o homem de um estado de prosperidade, colocando-o em um estado de pobreza e morte espiritual.

Com o fracasso e desobediência humana, Deus teve de iniciar uma obra redentora, movendo-se a favor dos obedientes, dos que estariam dispostos a viver uma vida de separação e comunhão com o Criador. Em consequência os obedientes seriam prósperos em seu trabalho (Gênesis 39.2), receberiam o testemunho do próprio Deus (Jó 1.8), não sentiriam falta de nada (Deuteronômio 8.9) e não só a prata e o ouro seriam abundantes, mas receberiam valores inestimáveis, como o conhecimento (Provérbios 3.13; 20.15).

A concepção de que a prosperidade humana está relacionada ao tratamento divino exerce o entendimento de que a benção de Deus é um favor, mas indistintamente os bons e os maus estão propensos a riquezas e posses, mas nem todos têm a comunhão e o favor de Deus em seu trabalho, salvo em virtude da obediência da Palavra de Deus.

Desta forma subtendesse que a retribuição de Deus diante da obediência divina não é um atributo essencialmente físico ou material, mas algo muito ligado com a relação que Ele tem com o homem obediente (Jó 4.8; 42.3).

Michael Caceres - + Artigos
gospelprime.com.br

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