Um pastor acusado de desviar aproximadamente US$ 1 milhão dos dízimos e ofertas recolhidos por sua igreja recebeu uma segunda chance dos membros de sua denominação, e continuará à frente da congregação.
O caso do reverendo Williard Jones, dirigente da Greater Cornerstone Baptist Church, em Oklahoma, foi noticiado pela imprensa norte-americana após as autoridades o investigarem por fraude eletrônica e apresentação de uma declaração falsa de imposto.
Os desvios foram feitos a partir de um projeto social apoiado pela igreja, e segundo o Christian Post, os valores teriam sido destinados à manutenção de seu estilo de vida luxuoso. Somente de salários, Jones recebe mais de US$ 400 mil anualmente.
Jones não se declarou culpado das acusações e neste momento ainda não teve sua prisão decretada pela Justiça. Numa assembleia com os membros, a igreja decidiu manter o pastor no cargo e dar a ele uma segunda chance.
Agora, o pastor pretende tirar um período sabático de quatro meses, antes de voltar a dirigir a denominação e pregar nos cultos.
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Caso seja condenado, o pastor pode pegar até 20 anos de cadeia por cada acusação de fraude, além de um período adicional de três anos para as declarações falsas do Imposto de Renda.
O agente do FBI que comandou as investigações, James Finch, afirmou que a maior punição para os crimes cometidos pelo pastor em vida, virá após a morte: “Eu realmente acredito que a dor espiritual causada pelo reverendo Jones irá resultar em uma pena muito mais severa da justiça espiritual de um juiz que não seja desta terra”, disse ele.
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