"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A importância do namoro




Sem dúvidas a busca pela paz e felicidade familiar começa no namoro. Deus quer que desfrutemos a vida e contemplemos dias felizes, mas nossas escolhas nos levam a momentos tristes. Não devemos apenas desejar ter relacionamentos felizes, mas devemos perseguir este objetivo e buscar a vontade de Deus para nossas vidas.

Como encontrar a pessoa certa para viver uma vida feliz? Como encontrar a vontade de Deus no meu namoro? Como posso ter certeza de que Deus está abençoando o meu relacionamento? Como saber se esta ou aquela pessoa é a que Deus separou para mim? Como namorar, noivar e casar e saber que é a coisa certa a se fazer? As perguntas são feitas por rapazes e moças que desejam encontrar aquele ou aquela que será parte integral na formação de uma família.

O desejo de ter um amor romântico e um relacionamento saudável nos leva a buscar uma pessoa que preencha nossos próprios anseios. Afinal, o namoro é apenas a primeira etapa rumo a uma relação que perdurará pelo resto da vida, ou ao menos, este deveria ser o objetivo. Entretanto, as diferenças de caráter e, as vezes, os próprios desejos pessoais, podem atrapalhar neste inicio de relacionamento.

É a formação psicológica, única de cada indivíduo, que pode influenciar potencialmente no namoro. Cada etapa da vida formará uma pessoa capaz, ou não, de se relacionar. Se na infância uma criança foi mal-amada, sofreu com algum trauma ou mesmo não recebeu o carinho de seus pais, a busca por este vazio será drasticamente explorada durante a fase de namoro. No âmago da existência do ser humano encontra-se o desejo de ser amado e isso influenciará na formação da autoestima do indivíduo.

Costumo dizer que quanto mais tempo durar o namoro maiores serão a probabilidade de alcançar satisfação pessoal. Para isso não importa se o relacionamento já alcançou o caráter conjugal. Se o casal conseguir manter uma relação de carinho e afeto com a mesma intensidade do iniciou do relacionamento estará predestinado a viver o resto da vida em felicidade e satisfação mutua.

Esta fase do relacionamento servirá para o conhecimento que o casal deve ter um do outro. Além disso, ao contrário do que muitos pensam, o namoro permite erros que o casamento não admite, assim a fase de conhecimento tornará o casal preparado, ou não, para a segunda fase, a que deve simplesmente reunir esforços para o preparo da formação conjugal, o noivado.

O medo de rejeição impede que a sinceridade, a honestidade e a lealdade façam parte do relacionamento. O amor existe quando a satisfação e o crescimento individual da outra pessoa são tão significativos quanto sua própria satisfação. Quando você aceita a pessoa como ela é, apesar de não ser uma virtude facilmente adquirida, você estará pronto a formar um relacionamento duradouro.

Há uma infinidade de títulos que abordam o tema do relacionamento conjugal, mas pouco se lê sobre a primeira relação do casal, o namoro. Parece que a tentativa de manter o amor vivo durante o casamento é a principal preocupação de analistas. Mesmo com tantos livros, revistas e ajuda disponíveis, por que tão poucos casais parecem ter descoberto o segredo de manter o amor vivo durante o casamento? A maioria deles escondeu ou simplesmente, no êxtase da paixão não expôs sua verdadeira identidade.

A maioria das pessoas que desejam ver mudanças no cônjuge começaram da maneira errada. “Você é igualzinha a sua mãe”. “Você realmente não nega ser filho de quem é”. São declarações que transmitem a seriedade do mutuo conhecimento durante a primeira fase do relacionamento. Onde essas características se esconderam durante a primeira fase da relação? Quanto mais vocês se conhecem, mais chances tem de formar um relacionamento conjugal feliz e duradouro.

Todos nós somos frutos do nosso ambiente familiar, mas é justamente o “conhecer” e “aceitar” que produzirá no relacionamento o combustível suficiente para o “até que a morte os separe”.
Onde esteve o odor nos sapatos? O temperamento negativo? Como não percebi que nós éramos tão diferentes? Como não vi que ela era tão desdeixada com os afazeres? Por que não me dei conta que ele era tão mal educado? São perguntas que você provavelmente nunca fará durante o namoro, mas com toda certeza poderá fazer durante o casamento.

A paixão da primeira fase não permitirá que você perceba ou procure por características essenciais para que seu relacionamento perdure para sempre. O namoro não é uma fase descompromissada e sem objetivo para o casal. O namoro definirá como será o resto do relacionamento.


Michael Caceres

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