"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
segunda-feira, 19 de março de 2012
Não se engane: humildade não é andar, falar ou fazer cara de coitadinho
"- Fulano é uma bênção!"; "- Aquela irmã é muito humilde!"; "- Aquele irmão é muito honesto"; "- Aquele pastor é um homem de Deus"; "- Aquela irmã é tão espiritual!". Será?
Frequentemente, julgamos as pessoas da maneira como achamos que elas são. Mas um comportamento isolado que ela teve conosco não pode moldar ou pautar como é a sua vida em geral. Existe um ditado que diz: "Quem anda com Pedro, come com Pedro e dorme com Pedro é quem sabe quem é Pedro". De fato, as Escrituras nos orientam: “O meio de identificar uma árvore, ou uma pessoa é pela qualidade do fruto que dá” (Palavras de Jesus em Mateus 7.20, Bíblia Viva).
Precipitar-se ao julgar se uma pessoa é humilde, honesta, boa, sincera não é bom. Na verdade, estes julgamentos são muito subjetivos, quando feitos à luz de nossos achismos. Igualmente, muitos julgam uma pessoa com base em algo que não serve como diretriz para um julgamento correto, como a humildade. Sei que você já ouviu isso: "Olha a roupa dela... ela é tão humilde!". Ora, o modo como alguém se veste não quer dizer que a pessoa é, de fato, humilde. Vários são os fatores que podem dizer o porquê daquela pessoa se vestir daquele jeito: baixa renda, por opção, desleixo, gosto, etc., mas não humildade. Somos instados a não julgar pela aparência, e sim, de acordo com a reta justiça (Jo. 7.24).
Conheço pessoas frustradas na igreja porque acreditavam que uma pessoa era boa, correta e "de Deus", mas que na verdade não era o que aparentava ser. Muitos têm sido consagrados ao santo ministério sem uma avaliação criteriosa de como é a vida daquele obreiro fora das delimitações da igreja. Na verdade, temos muitos chamados ministros, mas poucos ministros chamados. Igrejas estão morrendo porque obreiros foram consagrados por emoção e outras motivações tendenciosas. Sabemos de pastores e cantores que, em cima do altar, fazem o escarcéu e trazem o céu à terra, mas que, descendo dali, são pessoas arrogantes, soberbas, metidas, orgulhosas e anticristãs. Essa contradição não pode ser tolerada! O esboço do pregador deve ser a sua vida.
Discernimento é o que precisamos. Não podemos abrir a nossa casa e o nosso coração para qualquer pessoa. Não podemos receber qualquer mensagem, qualquer palavra e sermos levados pela emoção, "porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (I Jo. 4.1). As Escrituras nos orientam: "Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor" (Jr. 17.5), contudo, "Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor" (Jr. 17.7). Somente no Senhor devemos confiar, pois somente Ele conhece a mim, a você, aos outros e também nos permite que O conheçamos (Jr. 29.13).
ad-b
Cleison Brugger
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