De acordo com o jornal Extra, o pastor Dijanio Aires Diniz da Igreja Pentecostal Deus é a Luz, localizada na zona Oeste do Rio de Janeiro, está sendo acusado pela polícia de ser o chefe de um bando que cometia diversos crimes usando o templo da igreja como escritório.
Para conseguir chegar até a quadrilha e prender dez suspeitos foi preciso somar os trabalhos de agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP).
O MP descobriu que dentro do templo havia um escritório de onde eram feitos empréstimos e cobranças com taxas de juros que chegavam a 30% ao mês.
Os crimes que os suspeitos estão sendo acusados envolve extorsões, ameaças, comércio ilegal de combustíveis, agiotagem, exploração de transporte alternativo, cobrança irregular de uma “taxa de segurança” e até mesmo máquinas de caça-níqueis.
Mas o pastor não é o único que estaria encabeçando a quadrilha, o jornal carioca cita também um ex-policial que foi preso em maio deste ano em flagrante por estar extorquindo R$ 120 mil de uma vítima.
Uma denúncia feita pelo Gaeco é que ligou os dois acusados que usavam da violência para conseguir fazer vítimas e arrancar dinheiro delas. Entre os métodos usados pela polícia para chegar até os criminosos estavam escutas telefônicas que gravaram conversas que partiram do telefone da própria igreja.
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