"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 5 de dezembro de 2009

O COELHO E O CACHORRO



Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelho para os filhos.
Então, os filhos do outro vizinho pediram um bichinho de estimação para o pai.

O homem então comprou um filhote de pastor alemão. Após a compra, os dois vizinhos se encontraram e iniciaram uma discussão:

- Mas seu cachorro vai comer o meu coelho! - De jeito nenhum. Imagina. O meu cachorro é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Não vai haver problemas.

E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos se tornaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.

As crianças, então, ficaram felizes com a harmonia entre os dois animais.
Eis que o dono do coelho foi passar um final de semana na praia com a família e o
coelho ficou sozinho.

Dois dias depois, o dono do cachorro e a família tomavam um
lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de sangue e terra, morto.

Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora?

A primeira reação foi agredir o cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade. - Só podia dar nisso!

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora? - todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas parecia infalível!
- Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o
secador e o colocamos na casinha no seu quintal.

Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim o fizeram.
Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo.

E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho dormindo.
Logo depois ouvem a os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças. Descobriram!
Não se passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco,
assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.

- O que foi? Que cara é essa? - O coelho.. o coelho..- O coelho o quê? O que tem o coelho?
- Morreu! - Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem! - Morreu na sexta-feira! - Na sexta?

- Foi, antes de a gente viajar, as crianças o enterraram no fundo do quintal. No
entanto, reapareceu hoje em sua casinha!

O dono do cachorro ficou muito sem graça e acabou contanto o ocorrido, que tinha
pensado ser seu cachorro o culpado. Mas não, o cachorro apenas havia encontrado o amigo enterrado e pensou que poderia ajudá-lo.

A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o grande personagem desta história é o cachorro. Imagine o pobrezinho, há dois dias, procurando em vão pelo seu amigo de infância. E, quando o encontra e pensa em ajudar, é mal tratado pelos donos.

Uma lição esta história nos deixa: o ser humano tem a tendência de julgar
antecipadamente os acontecimentos sem antes verificar o que ocorreu realmente.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

Evite ser assim. Pense duas vezes antes de brigar por algo que ainda não foi
comprovado!

Um comentário:

  1. ameeeeei essa históriaa muito emocionantee, isso é uma belaa lição mesmo inclusivee quando agentee batee no Snif e na Pitty ou na Penéloop, seem sabeer realmentee o acontecimento e see foi eles mesmoo, rsrs .
    Mais é verdadee gosteei muitoo paii.
    beeijoo e continuaa nessa benção que tu és .
    Gabii

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