"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 23 de janeiro de 2010

ESTUDOS SOBRE OS 13 APOSTOLOS - HOJE


ANDRÉ O MENSSAGEIRO

Referências gerais na Bíblia: Mt 4:18; Mc 1:29; 13:3; Jo 1:40; 6:8; 12:22 e At 1:13

Filho de Jonas e Maria era irmão de Pedro, também um pescador. Antes de conhecer o Mestre, era discípulo de João Batista.

Natural de Betsaida, na Galiléia, foi o discípulo que ao ouvir João Batista dizer “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, decide seguir a Jesus e perguntar onde estava hospedado (Jo 1: 38 - 40).
Após a dispersão dos Apóstolos, evangelizou na Ásia Menor, na Capadócia e possivelmente na Rússia.

É sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso escatológico de Jesus (Mc 13:3), na primeira multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6:8) e quando, juntamente com Filipe, apresentou a Jesus alguns gentios (Jo 12:22). Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro junto com Pedro a receber de Cristo o título de “Pescador de Homens” e tornou-se o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Desde aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos de Cristo e deixaram tudo para seguir a Jesus.

No começo da vida pública do Senhor ocuparam a mesma casa em Cafarnaum. Segundo as Escrituras esteve sempre próximo a Jesus durante sua vida pública. Estava presente na última ceia, viu o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu dons no Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a estabelecer a fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade.

Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e, segundo a tradição, apontou Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia.

Também segundo a tradição foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, durante o reinado de Trajano, por ordem do procônsul romano Egéias que era pagão e se sentia ameaçado pela série de conversões a Cristo que eram realizadas através de André.

Foi crucificado atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, ainda que a evidência disso não seja anterior ao século catorze.

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