"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Necessidade da Confissão



“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16)

Todos conhecem o valor inegável da água. Água é vida. Podemos inclusive ficar longo tempo sem alimentação, mas não podemos prescindir da água. A água mata a sede, purifica o organismo, propicia uma grata sensação de frescor. Mas é necessário que a água seja de boa qualidade, do contrário, ela pode tornar-se veículo de todo tipo de contaminação.

A importância da água é tão grande, que ela se constitui numa figura de realidades espirituais igualmente vitais. Assim como temos a água que mata a sede física, temos, também, a água espiritual. É necessário que esta água seja de boa qualidade.

“Se conheceras o dom de Deus e quem o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (João 4.10). Jesus não mediu palavras para fazer propaganda de sua água espiritual. Afirmou com toda a segurança que quem provasse de sua água não mais teria sede, e chamou- a de água viva.

Há no mercado da fé e das filosofias que nos cercam muitas águas de ordem espiritual, mas nem todas são de boa qualidade. Só Jesus tem a água viva.

O salmista declara sua sede, quando afirma: “a minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmo 42.2). A água viva de Jesus vem para sanar a sequidão espiritual, a sede de Deus. Há um vazio no coração do homem que não pode ser preenchido com quinquilharias infindáveis. Este é o lugar exclusivamente de Deus em nós.

Tal vazio decorre do distanciamento da comunhão com Deus e acarreta profunda angústia e ansiedade. Muitos fogem de si mesmos e buscam matar a sede espiritual com distrações, diversões, muito trabalho, corrida aos analistas de plantão. Mas ao final, se apresentam completamente desiludidos, e permanecem absolutamente sedentos.

A palavra de Deus é água viva. Jesus nos santifica, “purificando-nos por meio da lavagem de água pela palavra” (Efésios 5.26). Tal purificação promove refrigério para a alma humana, porque “tudo que, outrora, foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que pela paciência e pela consolação da Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15.4). A água viva é tremendamente medicinal, propiciando o verdadeiro tratamento espiritual ao paciente.

Nas Escrituras Sagradas encontramos a água viva que mata nossa sede espiritual. Mas, encontrando a Cristo, palavra encarnada de Deus, nas próprias Escrituras, descobrimos a fonte da água viva.

Há um convite maravilhoso para estar na presença do Senhor, “por meio do sangue de Cristo, aproximando-nos com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hebreus 10.19-22).

Que garantia temos de que, tendo provado da água viva, não mais teremos sede? Jesus declarou que esta água seria uma fonte a jorrar para a vida eterna. A água viva vem para formar um reservatório espiritual. Quando desprezamos a água viva corremos o risco de ver nossas reservas espirituais se esgotarem irremediavelmente.

Quem dispõe da água viva terá “sua alma fartada até em lugares áridos; será como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam” (Isaías 58.11).

É, pois, indispensável confessar a Cristo como nosso único e suficiente Salvador, água viva que jorra para a vida eterna.

Juarez Marcondes Filho
www.sermao.com.br

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