"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Reflexão Sexta feira
O sumo sacerdote lhe disse: “Exijo que você jure pelo Deus vivo:
se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos”.“Tu mesmo o
disseste”, respondeu Jesus. Mateus 26:63a-64a
A resposta de Jesus ao sumo sacerdote tem deixado muitas pessoas
perplexas. Por que ele não simplesmente disse “Sim, eu sou o
Cristo, o Filho de Deus”? Talvez porque o sumo sacerdote exigiu um
juramento de Jesus. Jesus já ensinara a seus discípulos para não
jurarem, pois o juramento é um reconhecimento implícito da
disposição de mentir (5:33-37).
Quem tiver firme compromisso com a verdade não precisa recorrer ao juramento.
Também, ao dar sua resposta ambígua, Jesus devolve a provocação para seu adversário.
É o próprio sumo sacerdote que está afirmando quem Jesus é. Como
Raymond Brown observou no seu famoso “A Morte do Messias”, “Há
verdade naquilo que o sumo sacerdote disse, mas, ele terá que
assumir responsabilidade pela maneira que ele a interpreta.
” Três vezes neste Evangelho, Jesus repete a mesma frase intrigante –
“tu disseste” (26:25; 26:64 e 27:11 veja na ARA). Em cada situação,
homens que são confrontados com a verdade, escolhem a mentira.
Na ocasião deu para fingir, mas chegará o dia em que Judas, o sumo
sacerdote e Pilatos não poderão negar que a verdade estava diante
deles. E isso vale para cada um de nós. Não é que cada um pode ter
sua versão de Jesus ou sua interpretação particular de quem Jesus
é.
Jesus já revelou o suficiente sobre quem ele é. Quem Jesus é, e
as implicações para nossas vidas, sempre vão incomodar, complicar e
confrontar o que nós queríamos. Mas nós já sabemos o bastante. Se o
negamos, ou se escolhemos uma mentira no lugar dEle, ou apenas o
que é cômodo ou confortável, isso terá conseqüências eternas. Mas,
a verdade, já sabemos.
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