Ela já foi uma das mulheres mais desejadas do Brasil encarnando a personagem Feiticeira. Joana Prado, que fez um ensaio para a revista Playboy até hoje é recorde absoluto de vendas: 1,247 milhão de exemplares da revista já foram comercializadas.
Mas a Joana de hoje possui uma vida bem diferente de outrora, longe dos holofotes e da mídia. Mãe de família, dedicada ao lar e ao marido, o lutador de MMA Vitor Belfort, ela não sente falta de sua antiga fama e garante que está em uma nova fase. “Vivi intensamente aquela fase e hoje vivo outra feliz e realizada com o maior presente que Deus meu deu, minha família”, pontua.
Cuidando pessoalmente dos filhos e dos trabalhos domésticos, ela ainda administra os negócios do casal que possui uma rede de academias e também atua no agenciamento de lutadores, além de ter participação em negócios nas áreas de alimentação natural, material esportivo e eventos.
O casal hoje vive em Las Vegas e compartilha a convivência em família e no trabalho. Na convivência diária, Joana enfatiza que o mais importante é existir respeito e humildade, além de disposição para mudar.
Ela conta que um dia orou a Deus para que Ele mudasse alguns comportamentos de Vitor. “Deus me falou: “Ele (Vitor) vai mudar se você mudar”. Isso foi tão profundo pra mim (…). Batalho todos os dias para ser sábia, edificadora e adjuntora”
Nesta entrevista ao Gospel Prime, Joana fala de sua atual fase, do personagem Feiticeira, e de como cuida da família e da casamento.
Acompanhe:
GV: Hoje você disse que é uma mulher realizada e se dedica à família e apoiar o marido. Sua mudança de vida foi um processo? Em que momento foi sua conversão e como foi se dando a mudança
de Joana – artista e “Feiticeira” para Joana, mãe de família?
JP: Minha conversão foi linda. Quando decidi ter Jesus Cristo como meu Mestre, decidi mudar para Ele. Abrir mão do nosso ‘eu’ não é fácil e hoje o que mais vejo nas igrejas são milhares de pessoas que se dizem cristãs, mas não mudam seus hábitos, suas atitudes e sim as suas vestes. Temos que ter mudança interna, e a externa será uma consequência. Minha conversão tem sido um processo, porque continuo mudando e quero mudar e amadurecer ainda mais.
GV: Hoje você não sente nenhuma falta da fama, do assédio dos fãs e mesmo de ser reconhecida como símbolo sexual? Como lida com essas fases que ficaram no passado e com a constante “lembrança” do público sobre essa época?
JP: Sou muito bem resolvida, graças a Deus. Primeiro que nunca almejei trabalhar na televisão, muito menos ser um símbolo sexual. Simplesmente aconteceu em uma fase da minha vida. Sofri no início da personagem, tive que trancar minha faculdade de Comércio Exterior e fazer teatro para entender e construir a Feiticeira. Depois do sucesso da personagem ainda trabalhei por 5 anos fazendo reportagem para Record e TV Bandeirantes. Não sinto saudade, passou. Vivi intensamente aquela fase e hoje vivo outra feliz e realizada com o maior presente que Deus meu deu, minha família.
GV: Seu tempo hoje é ocupado com a administração dos negócios do casal? Quais são os negócios e empresas em que estão envolvidos?
JP: Sempre trabalhei desde meus 13 anos e nunca consegui ficar sem produzir algo. Hoje cuido de diversos negócios, contratos e a sociedade que temos em algumas empresas.
GV: Você e o Vitor hoje tem uma família bem constituída, mas já houveram atritos entre o casal. Como fizeram para superar essa fase e como conseguem manter acesa a chama do amor e da harmonia no lar?
JP: Que casal nunca teve atrito? Pensamos às vezes diferente, mas o importante é sempre existir o respeito e humildade para mudar. Estamos sempre juntos e não somos só pai e mãe, mas também marido e mulher, acho que esse é o segredo de manter a chama acesa.
GV: Agora, sobre a vida em família. E quanto à criação dos filhos? Eles vão à igreja? Vocês oram em família? Você possui ajuda (empregadas, babá) para auxiliar nos trabalhos domésticos? Como é ser uma “dona de casa”?
JP: Meus filhos são maravilhosos. São educados, sinceros, e verdadeiras crianças de Deus. Eles têm eu e o Vitor muito presente na vida deles e isso com certeza faz a diferença. Em Las Vegas optamos em colocá-los em uma escola cristã, para dar continuidade à nossa educação. Mas sabemos que é nossa responsabilidade educar e mostrar, com nossas atitudes, o que é ser uma pessoa de princípios e valores cristãos. Nos EUA não tenho babá, cozinheira, faço tudo sozinha, com a ajuda do Espírito Santo (risos). Aqui no Brasil tenho minhas babás, fieis escudeiras, que trabalham comigo há um longo tempo. Portanto, eu brinco que La (EUA) sou gata borralheira e aqui (Brasil) sou princesa. Mas sempre, feliz!!!
GV: Na época em que namoravam, o Vitor a levou à igreja. Isso fez com que o relacionamento de vocês mudasse? Como foi o período de abstinência sexual? Você acha que esse gesto de obediência gerou frutos positivos em sua vida conjugal?
JP: Nosso relacionamento mudou muito. Lembro em um período da minha vida orando para Deus e pedindo que Ele mudasse alguns comportamentos do Vitor, e então Deus me falou: “Ele (Vitor) vai mudar se você mudar”. Isso foi tão profundo pra mim, que vi o quanto eu estava errada em relação à mulher virtuosa. Batalho todos os dias para ser sábia, edificadora e adjuntora.
GV: Vocês se encontraram na Casa dos Artistas, do SBT. O que mais chamou sua atenção no Vitor e que a fez se sentir atraída por ele?
JP: A gente já havia namorado antes durante 7 meses e reatamos na Casa. O que eu gosto nele é da sinceridade, do coração, honestidade, determinação, valores cristãos, que o Vitor tem.
GV: Você vive hoje em Las Vegas. Como é morar nos EUA, já se adaptou à cultura do país?
JP: Sou feliz em qualquer lugar. Se precisar mora na China, Japão, Europa, vou feliz da vida.
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