"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).
sábado, 13 de março de 2010
PARÁBOLAS DE JESUS
19 - O Amigo Importuno - Lucas 11.5-8
Disse-lhes também: Se um de vós tiver um amigo, e se for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu, estando em viagem, chegou a minha casa, e não tenho o que lhe oferecer; e se ele, de dentro, responder: Não me incomodes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para te atender; digo-vos que, ainda que se levante para lhos dar por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, se levantará e lhe dará quantos pães ele precisar.
As portas das casas naquele tempo eram muito pesadas e difíceis de fechar e abrir.
As pessoas geralmente mantinham suas portas constantemente abertas. Quando alguém fechavaa porta, isso era facilmente compreendido como um recado de “não quero ser
importunado”. Assim, era muito deselegante bater a uma porta fechada, a não ser que se tratasse de uma emergência.
O vizinho egoísta não representa Deus, isso deve ficar bem claro. A lição é tirada por contraste e não por comparação. Não esqueça jamais:
Cristo não quis de maneira alguma que os discípulos pensassem que teriam que “importunar” a Deus para conseguir uma bênção. Jesus mostrou o contraste entre a atitude do vizinho egoísta e a de Deus, pois este tem enorme prazer em nos atender, deseja sempre nos abençoar.
Com efeito, a lição que Jesus deu aos discípulos, o tema central da parábola foi o da perseverança na oração. A chegada do amigo à meia-noite era um imprevisto e Jesus sabia que os discípulos, no ministério cristão, enfrentariam muitos desafios, dificuldades e imprevistos. Muitas vezes sua fé seria provada e seriam tentados a desanimar.
Ainda, muitas pessoas chegariam a eles, com muita fome do Pão da Vida (Jesus) e eles se sentiriam como pegos desprevenidos, sem recursos a oferecer e teriam obrigação de
receber essas pessoas sem escusas.
O homem nada tinha a oferecer ao amigo viajante que chegou à meia-noite, mas recorreu a alguém que tinha alimento e insistiu com ele.
Ele garantiu que o Espírito Santo seria dado a quem pedisse. É uma certeza, podemos
reivindicar. Podemos reivindicar o fruto do espírito?
Sim, podemos. Só temos que entender que não é possível reivindicar bênçãos que somente beneficiem a nós mesmos, isolada e egoisticamente.
“Nossa missão no mundo não é servir ou agradar a nós mesmos; devemos glorificar a Deus, com Ele cooperando para salvar pecadores.”
Tentar reivindicar algo que não seja fruto do Espírito é um erro. Pela oração não podemos ambicionar mudar a Deus. Não podemos mudá-Lo, mas oramos para nos identificar com Ele.
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